Para Sempre Você - CAPITULO 2 - EU NÃO VOU FAZER NADA QUE VOCÊ NÃO QUEIRA

Um conto erótico de Jota
Categoria: Homossexual
Contém 2988 palavras
Data: 02/01/2016 13:11:27

Marco estava deitando na sua cama olhando o teto. Seu olhar era vazio, mas a sua mente estava completamente cheia. Tão cheia que não consegui definir exatamente o que pensava. O fio principal passava por uma tentativa de tirar uma lógica do que tinha acontecido naquela tarde. Ele queria tirar uma onda com a minha cara. Tipo, fazer aquilo e depois contar para todos que eu quis beijar ele. Me chamar de viadinho ou coisa assim! Não, quem faz isso? Um cara com o Rodrigo beijar outro cara para tirar um sarro. Ele também iria cair nas brincadeiras dos outros, mesmo falando que fui eu que tentei! Se eu fosse uma menina, talvez, esse tipo de idiotice era bem a cara daqueles amigos estúpidos e machistas dele. Não, não era isso! Uma outra voz na cabeça de Marco começou a falar. Uma voz que ele não queria ouvir, pois tinha medo de concordar. Ele queria te beijar! Ele gosta de você!

Não! Tinha que haver outra resposta! Marco tentava levantar outras hipóteses, mas sempre a outra voz aparecia para derrubá-las. Drogas? Não, o Rodrigo não parece o cara que se droga na escola. Maconha? Talvez, mas isso não faz um garoto beijar outro garoto. Não daquele jeito. Bebida? Certamente que não! O hálito dele estava normal. Tinha uma sensação de alguma fruta doce. Era bom. Era muito bom! NÃO! TEM QUE HAVER UMA RESPOSTA! Sim, há uma resposta, meu caro: ele gosta de você! Marco se revirou na cama cobrindo o rosto com um travesseiro. Ele deu um rosnando abafado e se revirou mais. Sim, há uma resposta: ele gosta de você!

Marco ouviu barulhos vindos da cozinha. Panelas sendo guardadas. Era Claudete, a moça que trabalhava na sua casa. Ela estava terminando de arrumar a cozinha depois do almoço. Logo depois iria para casa. Nas sextas-feiras, Clau - como gostava de ser chamada - ia para a casa mais cedo. E aquela não era diferente, mesmo com a mãe de Marco viajando a negócios. O jovem estava satisfeito por isso, pois era disso que ele precisava: ficar sozinho. Um final de semana inteiro só para poder pensar. Era disso que precisava e iria ter. Pensar. Então, veio o pensamento que Marco tanto queria: Claro, ele estava se vingando pelo o que tinha acontecido antes! Ele queria brincar com você! Com a sua mente, Marco! Era isso! A outra voz riu, mas ficou quieta para deixar Marco calmo.

Marco ouviu passos e depois leves batidas na porta.

-Tá aberta. - respondeu.

Claudete apareceu. A senhora já estava trabalhando na casa de Marco tinha quase a mesma idade dele: dezesseis anos. O jovem sentia um enorme carinho pela senhora robusta, de cabelos pretos sempre presos em coque e a voz mansa. Clau ajudou a cuidar de Marco quando criança para que sua mãe pudesse trabalhar. Ajudou não. Ainda ajuda. Clau o olhou com calma para Marco.

-Binho, você está bem? - Binho era apelido que apenas Clau chamava o jovem. Era apenas ela que se referia a ele assim. Marco gostava.

-Sim.

-Você comeu quase nada no almoço e se enfiou aqui sem dizer nada. Eu te conheço menino! O que foi?

-Nada, não! É verdade, Clau! Só estou cansado... - Marco levantou a cabeça e viu que a senhora não estava acreditando. - E também com do de cabeça.

-Verdade?

-Juro jurando! - Marco deu um sorriso leve para mostrar que estava realmente bem.

Clau pensou um pouco.

-Então, tá então, né? - disse ela. - Olha, Binho, eu já vou indo! Deixei comida na geladeira para amanhã no almoço e no jantar. E o dinheiro que a sua mãe deixou para comprar a comida no domingo está na gaveta do meio do criado da sala. Tá?

-Ok.

-E não vai pedir só pizza? Pede comida, mas não aquela estranha lá dos chineses!

-Não é chinês! É japonês!- respondeu Marco com um sincero sorriso.

-Não importa, coisa crua é perigo demais! Então, eu estou indo. Qualquer coisa você me liga, tá? - o jovem acenou com a cabeça. - Fica com Deus! Até segunda.

-Tchau, Clau! Até segunda.

Marco ouviu o barulho dos passos da senhora. O balançar das chaves. A porta da frente sendo aberta e depois fechada. Silêncio. Marco se virou na cama. Felizmente, a sua mente foi tomada pela deliciosa maresia do sono depois do almoço. As ondas foram chegando cada vez mais fortes. Marco cochilou.

Marco não percebeu, mas o cochilo durou um bom tempo. Ele foi acordado com a campainha da porta. Assustado, ele se levantou e foi atender pensando que Clau tinha esquecido a chave.

-Clau, você não está com a... - Marco parou assim que abriu a porta e viu Rodrigo na soleira da porta.

O rosto de Marco não escondia a surpresa. Olhos bem abertos e boca levemente caída. Enquanto Rodrigo estava simplesmente lá olhando de volta com o mesmo olhar sereno e, claro, aquele sorriso. Desta vez, ele estava sem o uniforme da escola. Vestia uma camisa preta e calça jeans, mas com a mesma mochila azul clara com o bottom “I coração Music”. Tinha uma pequena corrente e um pingente em forma de cruz que cai sobre o peito. A outra voz dizia baixinho: Ele gosta de você!

Rodrigo era moreno claro, mas estava sempre bronzeado do sol. A camisa preta combinava com tom de pele dele deixando o jovem ainda mais atraente. Os cabelos caíram descuidadamente sobre o olho esquerdo. A postura dele lembrava o de James Dean, mas com um toque latino misturando safadeza e sensualidade. Como era capoeirista, Rodrigo tinha um corpo muito bem definido e as mangas da camiseta apertadas contra os músculos dos braços denunciavam bem isso. E, claro, ele tinha aquele sorriso. Uma vez, sem querer, Marco tinha ouvido de uma professora na escola que “como poderia um adolescente, que nem virou homem ainda, ser tão charmoso?”. Marco achava que aquele comentário era extremamente impróprio para uma professora fazer sobre um aluno, mas ele não poderia negar o fato daquilo ser verdade. Ali, na sua frente, Marco poderia confirmar que Rodrigo era charmoso até demais. A outra voz dizia baixinho: Ele gosta de você!

A voz principal começou a protestar depois que percebeu que já tinha passado um bom tempo daquela cena constrangedora: Fala algo! Marco tentou:

-Hummmmm.....

Seu idiota! Você está pagando o mico da sua vida! Daqui a pouco algum vizinho bisbilhoteiro vai ver vocês aí e o que vão pensar? Fala alguma coisa! Agora, por favor!

-Ahã.....

POR DEUS, MARCO! É SÓ REUNIR AS PALAVRAS E DIZER ALGUMA COISA QUE PRESTE! NÃO É DIFÍCIL, SEU IMBECIL! OU VOU VAI QUERER CONTINUAR ESSA CENA PATETICA QUE VAI ENTRAR PARA AS LEMBRANÇAS “HALL DO DIA MAIS ESTRANHO DA SUA VIDA”! FALA ALGUMA COISA! JÁ!

-O-O-O que v-v-ocê está faze-e-endo aqu-i-i-i? - finalmente Marco conseguiu dizer.

-A gente marcou ontem. - disse Rodrigo com uma falsa expressão de surpresa no rosto.

-Como as-s-im-m? - respondeu Marco com uma legitima expressão de surpresa. E mais: confusão, espanto e um pouco de medo.

-O trabalho de sociologia. - vendo a mesma expressão de Marco, ele continuou - Na quarta, a gente marcou hoje para terminar o trabalho em duplas do Sérgio de sociologia. As três da tarde. Sexta. Hoje. Então, eu estou aqui.

Marco continuou a não entender o que estava acontecendo por um momento. Depois, a ficha caiu. A outra voz disse mais alto: Ele gosta de você! NÃO! ELE QUER SE VINGAR DE VOCÊ! Só que ele está certo: a gente tinha combinado de terminar o trabalho hoje! Então, o que fazer Marco? Decida-se! Toma uma atitude! Qualquer coisa, mas não se esqueça ELE QUER SE VIN....

-Claro! Aham, entra, por favor, entra aí!

Sério, você manda ele entrar? Marco, o que você está fazendo? A outra voz falou: ele gosta de você! Eu avisei! Não, você vai se ferrar, apenas isso! Idiota!

Rodrigo passou por Marco e seguiu pelo até certo ponto no corredor que dava para o resto do apartamento. Parou e ficou esperando. Marco finalmente entendeu o que era para ser feito.

-Na sala. - ele apontou para o final do corredor - Eu vou pegar os livros que eu achei na biblioteca e levo. Me espera lá.

-Ok.

Rodrigo se encaminhou para a sala enquanto Marco se dirigiu para o seu quarto. Ao passar pelo mesmo caminho, ele viu o outro jovem se sentando no largo sofá e colocando a sua mochila no chão. Só quando percorreu o longo corredor e chegou no quarto é que Marco percebeu que estava apenas de shorts e com uma camisa regata com um baita furo na frente. Como poderia imaginar que o Rodrigo iria aparecer assim do nada? E mais: sem ser anunciado pelo porteiro. Como isso aconteceu? Marco não tinha tempo para pensar nisso - ou não queria?!? -. Tinha que trocar de roupa e achar os livros que tinha pegado rápido. Não queria mais prolongar aquela situação embaraçosa.

Enquanto colocava o jeans que tinha sido recém passado por Clau e guardado no seu armário, Marco gritou para Rodrigo:

-Você quer beber algo?

-Como? - respondeu Rodrigo. Sua voz abafada pela distancia.

-Beber! Algo? Você quer?

-Ah, sim! Quero!

-Tem refri na geladeira! Pode pegar! - Marco experimentava uma camiseta na frente do espelho - Também tem suco! E água! Você que sabe! Fica à vontade!

-Ok. Obrigado.

Um pouco depois, enquanto experimentava a terceira camiseta, Marco ouviu o abrir e fechar da geladeira. A estampa com Star Wars não agradou Marco e ele resolveu experimentar a quarta camiseta. O que você está fazendo Marco? Querendo achar uma camiseta que fica melhor em você para que? Eu sei! Posso falar? A outra voz parecia entusiasmada em responder: Porque ele gosta de você!

-Quer saber? Vai qualquer uma! - Marco se decidiu pela azul marinho. Sem não antes dar uma conferida no espelho. Ele pegou os livros que tinham falado que estavam em cima da sua escrivaninha e se dirigiu para a sala.

Caminhando mais lento que o normal, Marco começou a sentir o coração disparar e parou. BOOM. BOOM. BOOM. Não, Marco! Você vai se acalmar! Respira fundo e vamos encarar como se nada tivesse acontecido! Essa é a melhor maneira de passar por isso! A outra voz tentou falar algo, mas foi silenciada. Marco já tinha se decido. Só não se lembrou de contar o seu plano para o Rodrigo.

Ao chegar à sala, Marco viu Rodrigo sentado no sofá de maneira “despachada” com as pernas levemente abertas, a postura caída e a cabeça encostada no sofá. Ele tinha pegado uma lata de Coca-Cola. Bebia diretamente da lata. O jovem olhava diretamente para uma mesinha do outro lado da sala. Parado na entrada, Marco acompanhou o olhar de Rodrigo até a mesinha e viu que ele olhava as fotos dos porta-retratos. Aqueles que tinham várias fotos dele em várias fases da vida. Claro, não eram exatamente os momentos que ele mais se orgulhava, mas quem iria persuadir a sua mãe de não fazer aquilo? Marco ficou com o rosto levemente vermelho. Deu umas tossidas baixas para chamar a atenção do outro jovem. Rodrigo percebeu, virou a cabeça para ele e disse:

-Oi. - Aquele sorriso apareceu.

Marco desejou de não ter chamado a atenção dele, mas, dessa vez, ele se recompôs rápido:

-Aham, aqui estão os livros que achei. São alguns de história, outros são ensaios e tem um sobre os direitos das mulheres especificamente. Acho que eles vão ser suficientes. - Marco colocou os livros em cima da mesa de centro. Por um instante, ali de pé, na frente do sofá e ao lado de Rodrigo sentado, Marco ficou na dúvida: sentar no sofá ou não? Ele tinha que sentar. Seria ridículo se não fizesse. Marco sentou.

Sentado ao lado de Rodrigo, ele se posicionou de maneira que evitasse o máximo de contato visual e nenhum contato corporal entre os dois. Levemente inclinado para frente para pode ver e mexer nos livros e tentando não mexer a cabeça para nenhum lado, Marco sentiu o sofá se mexer: Rodrigo endireitou o corpo para a mesma posição para ver os livros. Nesse momento Marco sentiu parte do seu braço direito ser tocado pelo braço esquerdo de Rodrigo. Pele com pele. Marco se esticou para pegar um dos livros e acabar com aquela sensação.

-Esse livro sobre os direito civis nos anos sessenta e setenta é bem legal. A gente pode usar esse para dar um embasamento sobre a história. Mesmo não falando sobre os direitos das mulheres exatamente, mas podemos mostrar uma visão geral. Que você acha? - perguntou Marco mexendo no livro sem olhar para Rodrigo.

-Legal.

O desinteresse na voz de Rodrigo deixaria Marco extremamente irritado com a falta de comprometimento de um parceiro em um trabalho escolar, mas naquela situação Marco ficou preocupado e ainda mais desconfortável. Agora, ele começava a suar.

-Você pegou aquelas coisas que você tinha falado... er .. na internet? - Marco ainda mexia nos livros, mas não procurava nada em especial. Queria encontrar uma saída para aquela situação.

-Sim. - respondeu Rodrigo - Estão na minha mochila!

Então, ele se curvou sobre Marco para alcançar a mochila que estava no chão do lado oposto ao seu. Marco ficou paralisado sentindo o corpo do outro jovem em cima do seu. Sentiu o frio da corrente encostando-se à sua pele, mas foi o calor do corpo do jovem que fez o seu estremecer. Ele rezou para que Rodrigo não percebesse. E achou que mesmo que ele não notou, pois o momento foi muito. Rodrigo pegou a mochila e voltou para a sua posição inicial.

-Tirei algumas copias. Espero que ajude. - Rodrigo entregou um calhamaço considerável de folhas. - São muitas folhas, mas eu marquei o de mais importante.

Agora Marco estava preocupado, desconfortável e envergonhado olhando para as folhas e percebendo que o Rodrigo tinha feito o seu “dever de casa”. Ou seja: ele estava comprometido e Marco o tinha julgado mal. Aquilo o deixava com um novo sentimento: raiva de sim mesmo. Ele queria dizer algo, mas apenas um “Legal” saiu.

Marco lia os trechos marcados nas folhas. Por um momento, aquilo o absorveu tanto que ele esqueceu tudo a sua volta. Até que sentiu uma pressão sob a sua coxa direita. Olhou para baixo e viu a mão de Rodrigo. BOOM. BOOM. BOOM. BOOM. BOOM.

Rodrigo apertava gentilmente. Marco ficou sem nenhuma reação. Apenas ficou olhando por alguns segundos para baixo. Finalmente, virou a cabeça e viu o rosto do outro bem próximo ao seu. Porém, Rodrigo olhava para onde estavam os papeis demonstrando interesse. Quando notou que Marco o observava, ele desviou o olhar. Os dois agora se encaravam e cada um podia perceber quais eram os sentimentos do outro. Marco estremeceu levemente. Tem alguém em casa que pode me ajudar? Marco apenas ouviu o eco dos seus pensamentos.

Rodrigo sorriu docilmente. O olhar dele transmitia uma calma e ao mesmo tempo uma áurea de desejo que Marco não se acostumaria nunca: como o anuncio de uma tempestade pode trazer uma paz tão grande? Marco, por sua vez, tinha no olhar a mais legitima expressão de surpresa que alguém poderia ter. A mesma de uma presa quando atacado do nada por seu predador. Só que esse olhar em Marco tinha, lá no fundo e surgindo cada vez mais rápido, o sentimento de excitação que tornaria o que ele iria fazer um ato de urgência desesperada. Marco beijou Rodrigo. Profundo. Agressivo. Quente. Molhado. Rodrigo correspondeu logo de cara com a mesma intensidade.

Todos os papeis voaram das mãos de Marco que se inclinou sobre Rodrigo fazendo os dois deitarem no sofá. Todas as quatros mãos se ocupavam em procurar, agarrar e acariciar o corpo pertencente as outras mãos. Marco gemia bem baixo enquanto beijava Rodrigo. Esse, por sua vez, estava sendo dominado de propósito pelos comandos silenciosos de Marco. Por pouco tempo. Então, Rodrigo resolveu mudar a situação: segurou o corpo de Marco e virou os dois. Agora, ele estava por cima controlando a situação. Marco estremeceu e gemeu alto. Dessa vez, Rodrigo sentiu e essa foi a deixa de ir em frente. E foi. Com a força do seu quadril, ele fez Marco afastar as pernas a ponto que Rodrigo se encaixasse entre as duas. Marco sentiu o peso do corpo de Rodrigo sob o seu. O QUE ESTÁ ACONTECENDO? A GENTE SAI POR UNS SEGUNDOS E ISSO ACONTECE? Marco empurrou Rodrigo de cima dele. Agora se vira, idiota! A outra voz disse: Você sabe o que fazer, né?

Os dois ficaram se olhando por um tempo. Rodrigo, sentado do outro lado do sofá, parecia sinceramente confuso e um pouco atordoado com a atitude. Marco estava muito ofegante. Apoiado sobre os seus cotovelos, Marco olhava encarava o outro jovem com intensidade.

-Marco, tá tudo bem? - o tom da voz de Rodrigo era calmo e reconfortante - Olha, eu não vou fazer nada que você não queira. - nesse momento Rodrigo hesitou e Marco viu, pela primeira vez, timidez naquela fachada de auto-estima inabalável - Eu quero fazer o que você quiser fazer.

Marco sabia o que queria fazer. Ele levantou rapidamente.

-Marco, o q... - disse Rodrigo.

-Espera, aí!- Marco respondeu se dirigindo para a porta

Rodrigo se endireitou no sofá. Ao ouvir o barulho das chaves na porta da frente, ele ficou um pouco alvoroçado. Não dura muito, pois Marco rapidamente aparece na sala. Ainda ofegante, ele diz:

-Esqueci de fechar a porta. - ele se direciona rapidamente na direção ao sofá.

Em um movimento inesperado, Marco apóia os dois joelhos no sofá, colocando cada um de um lado de Rodrigo se sentando no colo do mesmo. Ali, frente a frente, Marco olha para o outro e diz:

-Eu quero isso!

Marco beija Rodrigo com a mesma intensidade. Rodrigo retribuiu o beijo igualmente. Ele abraça o corpo de Marco com força. Os dois ficam ali se beijando por um bom tempo, até que Marco leva Rodrigo para o seu quarto. A outra voz, com tom de triunfo, diz: Eu falei que ele gostava de você!

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