Cap.13
Fiquei curioso e ao mesmo tempo intrigado, a respeito do que ele ia dizer.
- Como assim ?
- Você não disse que não sabe direito o que é ?
- Disse, mas...
- Eu posso te ajudar a descobrir.
- Mas... Como ?
- Você pode visitar o meu novo apartamento hoje a noite ?
- Novo apartamento ? E agora está morando sozinho ?
- Sim... Comprei um apartamento e agora já não tenho mais que dar satisfações a ninguém. E então, você Vai lá ?
- Eu não sei Léo, eu não... - de repente então ele se aproximou de mim e tocou o meu rosto. Fez com que seus dedos encontrassem a minha boca e nela deslizassem.
- Você tem mesmo certeza que não quer descobrir ?
- Eu... - de repente então a minha voz sumiu, e fiquei pálido. Ele apenas sorriu.
- Espero você a noite no meu apartamento... - falou, voltando em direção ao seu carro. Logo eu abri o portão, e ele se foi novamente , me deixando num mar de confusão. E agora ? Eu realmente Não sentia nada por ele, mas fiquei curioso. O que será que ele iria querer fazer naquele apartamento ?
TEMPO DEPOIS
Jogamos mais uma partida do Brasileirão, dessa vez um empate, que não foi sentido pela nossa equipe, já que ela estava muito no topo da classificação. Havia acabado de tomar um banho e vestir uma bermuda, quando sinto alguém pegar no meu pescoço.
- Como vai a nossa promessa do esporte ? - quando me virei, era Rafael quem dizia aquilo, sorrindo
- Bem - falei, já ficando envergonhado ao lembrar do que tinha acontecido . Ele sorria, animado - porquê está tão animado ?
- Eu estou feliz - falou, terminando de arrumar as suas coisas na mala que usava para levar até o vestiário.
- Porquê ?
- Não sei direito... Só estou - saímos juntos do vestiário em direção ao ônibus do time. Como sempre, uma parada antes para uma entrevista, e logo estávamos no ônibus, voltando para o CT. Sentei-me no fundo, ele sentou ao meu lado - Ben ?
- O que foi ?
- Aquilo que aconteceu com a gente... Não sai da minha cabeça. O tempo todo... Eu estou pensando nisso - falou, fazendo eu olhar para ele.
- Eu também... Não paro de pensar naquilo... - falei. Logo senti uma mão se juntando com a minha.
- O que nós vamos fazer, então ?
- Deixar rolar ? - perguntei, o olhando. Ele sorriu - esquecer todo pensamento ruim e deixar rolar ?
- Tem certeza... - falou, sorrindo.
- Sim... - e então ele me abraçou. Como estávamos sozinhos, podíamos fazer aquilo. Aquilo iria acontecer. Iríamos deixar rolar...
TEMPO DEPOIS
Do CT, voltei para casa de carro. Assim que cheguei em casa e coloquei o carro na garagem, recebi uma mensagem no celular.
"Você vem ?" era de Leonardo. Junto com a mensagem, veio o endereço. Parei, ainda no volante e pensei. Será mesmo que eu devia ir ? O que será que ele iria aprontar ?
Continua
Desculpem o tamanho, mas eu estou sem tempo para escrever. De qualquer jeito aí está. Beijos :)