Mario o olhou espantado e levantou rapidamente na cama do motel e após cobrir parcialmente a nudez com o lençol disse:
_ Claro que o conheço, eu sou chefe dele, molecão. Meu Deus que coisa mais louca.
_ Não entendo esse espanto todo, lindão. Qual o problema de você conhecer o meu irmão, me amar e ser o chefe dele? E Marcel esperou a resposta.
_ Sei lá... Ele pode ficar bravo. Ele pode até levar você pra longe de mim... Eu vou ter que falar com ele o quanto antes. Antes de você. Promete que não vai dizer nada da gente antes da minha conversa com ele.
Marcel levantou e não se importou com dua nudez. Mario parecia bem nervoso e seu rosto assustado estava hilário...
_ Vai desistir de mim, lindão? Tá com tanto medo assim do seu cunhado, é?
_ Ah, molecão não brinca comigo agora por favor. É sério... Eu sou muito mais velho que você e seu irmão pode muito bem ficar super zangado comigo por pensar que eu quero apenas me aproveitar de você... Tenho medo de não saber explicar o que eu tô sentindo por você, entende?
Nesse momento Marcel foi até o amado que estava sentado encostado na parede espelhada apoiado no travesseiro e disse já dando vários selinhosenquanto falava.
_ Eu... já sou bem grandinho... E tenho certeza... Que meu irmão vai saber entender... O que ta acontecendo entre nós dois... Eu amo você... E não precisa ficar assim... Eu não vou brigar com ele ou ele comigo... Eu só vou dizer ... Que estou amando um homem lindo e maravilhoso... E disso não abro mão.
Luiz Mario de acalmou um pouco e trouxe seu molecão para o seu peito e disse cheio de ternura...
_ Promete que não vai me deixar nunca? E afagou os cabelos do seu molecão.
_ Prometo e digo mais, nunca que vou me separar de você.
Os dois foram tomar banho e mais uma vez se amaram enquanto a água quente caia em cima dos seus corpos que voltaram a ter juntos mais um momento intenso de prazer. Marcel se entregava sem medo e convicto de que se dava ao homem que amava e Mario por sua vez sacramentava de vez o amor que sempre sentiria pelo sei molecão.
Os dois saíram do lugar por volta das 02:40 h da madrugada, mesmo momento em que Torquato já nos braços de Bernard dormiam juntos no tapete da sala do apartamento do Investigador.
No momento em que parou o carro ele mais uma vez colocou seu molecão no colo e lhe beijou cheio de desejo e paixão. Marcel por sua vez aceitou o carinho e se entregou sem medo. Luiz Mario só saiu da frente do prédio após deixar Marcel em segurança já no saguão que levava aos elevadores do lugar, ligou o carro e foi pra casa se sentindo o homem mais sortudo do mundo. Ligou o som do carro e ouviu Dione Warwick cantando de Cole Porter BEGIN THE BEGUINE e teve certeza que a noite foi sensacional.
Marcel entrou em casa e a luz do corredor estava acesa. Ouviu barulho na cozinha e lembrou de Fatima Dutra. Tirou a camisa e jogou em cima da cama em seguida ouviu passos no corredor e três batidas na porta do seu quarto...
_ Entra Fátima... Foi tudo o que Marcel disse.
Ela o viu e abriu um sorriso cheio de ternura. Aprendeu a amar aquele garoto como se fosse seu filho.
_ Olá meu querido. Só vim saber se você precisa de alguma coisa e se esta bem...
_ Vem cá vem D. Fátima Dutra... Olha só, não era preciso me esperar. Eu tô bem sim e a noite bem legal. Acho que perdi a hora e pelo visto não foi só eu, né mesmo? E Marcel beijou a mulher por quem ele tinha uma carinho enorme e uma tremenda consideração.
_ Desculpa a intromissão... É que fiquei com cuidado. Agora vá tomar um bom banho e dormir pois logo mais o senhor tem aulas. Ela imitou o gesto do garoto e logo em seguida saiu do quarto. Marcel tomou um rápido banho e deitou na cama só de cueca e dormiu o sono dos justos após ajustar o despertador para as 06:30 h.
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Por volta das 4:00 h da madrugada Torquato despertou com a frieza da madrugada e por estar nu assim como seu amado Bernard decidiu acordá-lo e levá-lo pra dormir no quarto. Bernard despertou com um meio sorriso após ver o rosto do amado e disse:
_ Já é hora de levantar? E antes do Investigador responder o beijou cheio de ternura.
_ A gente simplesmente ficou aqui na sala e com certeza apagamos. Vem meu lindo preguiçoso, vamos pro quarto. A gente precisa de um bom banho e de mais algumas horas de sono. E Bernard se deixou conduzir por Torquato sem fazer nenhuma resistência. A água quente do chuveiro os fez relaxar mais ainda e novamente um tomou conta do outro. Bernard mimou o amado durante o banho e por saber que ele estava bem dolorido não fez nada. Os dois se enrolaram em toalhas que Torquato pegou no armário do pequeno closet e saíram abraçados até o quarto.
Torquato fastou o edredom, deitou e convidou o amado para se juntar a ele sempre sorrindo e o olhando com os olhos brilhantes...
_ Dorme aqui em cima do meu peito, Justiceiro? Pediu cheio de ternura.
_ Claro... Acredito que não há melhor lugar do mundo pra dormir, com exceção do tapete da sua sala. Ambos sorriram e quando o Investigador sentiu o peso do amado outra vez em cima do seu peito o abraçou e sem falar mais nada esperou o sono chegar finalmente em paz e com a certeza de amar pela primeira vez na vida.
Ambos foram despertados pelo barulho do celular de Torquato que sempre ficava programada para o chamar as 07:00 h da manhã. Bernard foi o primeiro a levantar da cama e quando olhou o amado que ainda teimava em dormir viu o belo corpo do amado totalmente u e voltou pra cama rapidinho...
Pequenos beijos ele começou a dar no corpo firme e totalmente sarado de Torquato Neto. Sua língua foi subindo pela coxa direita do amado e rapidamente alcançou o seu membro que estava totalmente ereto. Leves lambidas e chupadas começaram a despertar o Investigador que já tratou de colocar a mão na cabeça do amado lhe encorajando cada vez mais a continuar a fazer o que ele tava fazendo. Bernard finalmente o engoliu e foi impossível Torquato não gemer com a carícia do amado...
_ O... Melhor despertar... Da... Minha... Vida... Não para amor, por nada nesse mundo...
Bernard o olhou fixamente e ao tirá-lo de sua boca sorriu e colou a língua de baixo e subiu lentamente enquanto Torquato dizia:
_ Meu Justiceiro safado... Isso meu amor... Aaaahhh delícia... caralho assim eu vou gozar... E Bernard respondeu cheio de tesão e antes de abocanhara o membro do amado de uma vez até fazê-lo gozar...
_ Esse é o plano, Investigador... Eu quero meu leite... E intensificou as chupadas até sentir o membro do amado praticamente dobrar de tamanho e grossura e com surpresa recebeu vários jatos de porra na boca.
Depois desse despertar, Torquato Neto o fez dividir o que ainda restava de seu farto gozo e os dois tomaram um delicioso banho juntos. Dessa vez o Investigador sorveu sozinho o gozo do amado e aós um café da manhã improvisado os dois saíram do apartamento de Torquato...
_ Não precisa você ir me deixar, amor. Acho que poderia muito bem pegar um táxi e chegaria em casa rapidinho. Não quero que você chegue atrasado na Delegacia ou que eu comece a atrapalhar você... Disse Bernard Bresson ao amado.
Calmamente Torquato ligou a seta e estacionou no meio fio. Tirou o sinto e olhou pro amado com a cara surpresa...
_ Você tem noção do que acabou de falar, Justiceiro? Diga que foi uma brincadeira...
_ Amor eu só não quero te atrapal...
O beijo que recebeu de Torquato o fez calar de vez. Longos segundos se passaram até que Bernard fosse liberto dos lábios do amado e assim que ele lhe olhou Torquato falou...
_ Quero cuidar de você, proteger você, levar você pra lá e pra cá, passar o resto da minha vida fazendo isso... Se tudo isso me fizer ter você sempre ao meu lado e na minha vida, eu não me importo com atraso ou seja lá o que for. Eu amo você, Justiceiro... Me deixa ter você pelo tempo que der, por favor?!!!
_ Desculpa meu Investigador lindo e amor da minha vida. Você tá certo... Eu faria e farei a mesmo coisa apor você.
Finalmente os dois saíram e pouco tempo depois estavam em frente ao prédio de Bernard...
_ Vou sentir falta de você durante o dia. Hoje eu tõ de plantão, então espere para receber várias chamadas durante o dia... Amo você, Justiceiro.
_ Vou aguardar suas chamadas e prometo atender a cada uma delas. Também te amo, Investigador.
Bernard entrou em casa e Fatima já o esperava na cozinha após o tomar banho e se aprontar para mais um dia de trabalho no prédio da Justiça Federal.
_ Bom dia meu querido. Como você esta?
_ Melhor impossível, Fatima. E o Marcel chegou que horas?
_ Ele chegou até cedo por volta das 02:00 h da manhã.
_ O quê? Duas da manhã? Acho que vou ter uma conversinha com ele. E como ele estava, Fatima? Você notou algo estranho nele?
_ Se você se refere a bebida ou algo mais fique tranquilo. Seu irmão voltou bem feliz dessa saída que deu ontem. Já estou aqui com você a um certo tempo, meu querido, e devo lhe dizer que nunca vi uma dupla de irmão tão feliz por estarem vivos e ouso dizer amando. Desculpa se tô vendo coisa demais, essa é só minha opinião e foi você quem me perguntou, certo?
Bernard levantou da cadeira e foi até a boa mulher que lhe olhava com um olhar divertido e disse apenas...
_ Se ele voltou feliz então não tem porque ficar zangado com isso, né? Fátima ganhou novo beijo e Bernard finalmente saiu de casa para enfrentar não apenas um dia de trabalho, ele iria ter uma conversa bem seria com o seu chefe o Senhor Luiz Mario Praxedes Ventura.
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Durante o intervalo longo entre as aulas, Marcel recebeu uma ligação do amado e atendeu com um riso na voz...
_ Olá meu lindão. Que bom poder falar com você. Tá tudo bem por aí? meu irmão já te chamou pras vias de fato? E seu riso contagiou o amado do outro lado da linga.
_ Que engraçadinho esse Molecão que eu fui arranjar. Tá tudo bem por aqui. Agora pela manhã ele me tratou com respeito e consideração que sempre tratou e por conta do nosso serviço, ele não teve uma brecha ou eu mesmo não tive pra que possamos conversar. Já disse a você que não abro mão da gente. E voc~e, quero saber se alguém já tentou levar o que é meu...
_ Não nego que sempre há quem tente fazer isso...
_ Tô já chegando aí pra resolver essa situação...
_ Ei Lindão, calma. Você sabe que não corre perigo nenhum. Amo somente você e pensei que você já soubesse disso.
_ É medo de perder o que demorei a ter, entende? Desculpa pela insegurança... Você parece não ter noção da sua beleza, do seu carisma... Você não percebe que tem o dom de atrair as pessoas e elas ficam querendo ter sempre você por perto...
_ Na verdade nunca me vi assim... E o seu medo é o meu também. Eu amo você... Na verdade eu amo muito você.
Marcel Bresson não tinha ideia de como ouvir tudo isso que ele acabara de dizer fazia com que Luiz Mario o desejasse e amasse cada vez mais.
_ Posso te pegar pra que possamos almoçar juntos, molecão?
_ Poxa meu lindão hoje não vai dá, sabe por quê? Meu irmão me quer em casa na hora do almoço pois deseja falar comigo já que ontem a gente não se viu mais e hoje de manhã houve novo desencontro. Ele chegou só hoje pela manhã da casa do namorado, ou como ele insiste em dizer, da casa do amigo dele e exige a minha presença na hora do almoço.
_ Sendo assim tudo bem vou comer aqui mesmo na sala... Não abro mão de jeito nenhum em te ver logo mais na Academia, beleza, molecão?
_ Tá combinado e a gente aproveita quando você vier me deixar subimos juntos e te apresento formalmente ao Bernard como meu namorado, que tal?
_ acho que não vou na academia hoje não... E os dois sorriram.
_ Te vejo lá meu molecão. Toma cuidado na volta pra casa, ok?
_ Pode deixar, Lindão. Amo você.
O sinal bateu no mesmo momento em que ambos desligaram os celulares e o resto do dia passou sem maiores contratempos. Bernard e Mario se viam quase sempre pelos corredores do andar em que trabalhavam só que a conversa que Bernard queria ter com o chefe não pôde ser realizada por falta de espaço na agenda dos dois.
Assim que o sinal bateu avisando do final das aulas naquele dia, Marcel pegou a mochila e calmamente despediu dos colegas e foi pro ponto de ônibus esperar a condução para ir pra casa. Geralmente o trajeto levava uns quarenta minutos por causa do trânsito e quando ele olhou a hora no celular soube que a condução já estava pra passar naquele ponto e olhou pro lado oposto da Avenida. Um par de olhos o olhava como se não acreditasse no que estava vendo. Ted sorriu pro garoto como se tivesse o visto na noite anterior e um novo encontro tivesse sido marcado por ambos naquele mesmo lugar. Ele correu ao atravessar a Avenida devido o trafego intenso e por pouco não foi pelo por um ciclista.
Marcel começou a tremer. Seu medo o estava paralisando e cada vez mais a figura de Ted ganhava forma, cor e nitidez ante seus olhos... Ele tentou gritar e nada saiu... O passado voltou com força total e ele num ato desesperado soltou a mochila pra poder ganhar mais agilidade pro quer ia fazer em instantes... E sem pensar em mais nada saiu correndo entre os carros enquanto rezava silenciosamente pra fugira cada vez mais rápido do cara que por pouco não destruíra sua vida...
_ Marcel espera, por favor. Não precisa você correr, moleque. Eu preciso falar com você... NÃO... MARCEL... CUIDADO, CARA... NÃOOOOOOOOOOO...
O carro que atropelou Marcel dobrou numa rua secundaria da Avenida e fugiu em disparada pela contramão enquanto o corpo do jovem ficou estendido próximo ao canteiro central da Avenida quase em frente ao seu colégio.
Ted foi na direção contraria do acontecido e também fugiu do local.
Nesse meio tempo Luiz Mario e Bernard estavam saindo do elevador quando o celular de Bernard tocou...
_ Alô... Sou eu sim... Quem fala por favor... O que aconteceu com meu irmão? E pela preocupação que tomou conta do rosto de Bernard, Luiz Mario soube que alguma coisa grave acabara de aconteceu ao seu Molecão.
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Meu querido POVO DO LADO ESQUERDO talvez vcs não tenham noção do que estão fazendo comigo enquanto posto mais esse conto em nossa página. Confesso que estou surpreso em ter sido aceito por cada um de vcs e de forma rápida. Obrigado por não questionarem a minha decisão em sair e voltar e mais ainda por me aceitarem de volta pelo simples vontade em compartilhar comigo esse momento que é tão nosso.
Sei que prometi um bate papo após o final da postagem como sempre faço, só que como escrever tantos agradecimento? Como dizer tantas vezes obrigado por vcs serem o que são e me aceitarem como sou? É reconfortante saber que nunca mais estarei sozinho nessa nossa estrada. Não pense que os esqueci, pois isso seria impossível. Não tenho como tirar mais nenhum de vocês de dentro do meu peito r fazer de conta que tudo isso nunca existiu ou mesmo que não me importo... Eu me importo E MUITO. Eu amo cada um de vcs e tenho certeza que amarei até o meu último dia nessa vida...
Que cada um saiba do meu agradecimento, do meu amor e por favor se sintam sempre acolhidos por mim. Cada palavra que ja foi dita faz parte do calçamento que fazemos questão de pavimentar nossa estrada por isso que nada conseguirá destruí-la. Volto a dizer que seus nomes estão gravados em meu coraçao e que cada um de vcs faz parte da minha história. O maior dos Beijos e o mais apertado dos Abraços em casa um. nando Mota.
