[Victor]
- Ele tá passando por algo, Victor... Eu vejo... Indecisão... Ele não está no controle do que está acontecendo.
- E o que está acontecendo mãe?
- Não vejo... Não vejo...
- Como não vê? Esse tarot tá quebrado por acaso?
- Victor o tarot não é uma secretária!
- O que mais ele diz?
- ... Só isso. Que o Rômulo está muito confuso, muito indeciso... Eu senti isso ao falar com ele. A energia dele não é boa.
- A senhora voltou lá?
- Sim. Fui levar comida pra ele. Ele não tem saído muito de casa e parece não se alimentar direito.
- Cadê o pai dele?
- O doutor tá viajando.
- Desde quando?
- Não sei. Mas já não o vejo há um bom tempo... Ele sempre anda pelo restaurante e ultimamente sumiu.
- Mãe, você pode ir amanhã de novo ver o Rômulo?
- Claro que vou. Ele precisa de alguém. Vocês ainda não sabem quando voltam?
- Não... Eu sei que já estamos aqui há uma semana... Mas é que...
- O que foi?
- O César... Eu não sei como dizer pra ele que temos que ir procurar a mãe dele... Eu pensei que ele mesmo fosse atrás dela. Só que ele nem fala no assunto... Estamos aqui só perdendo tempo... Não temos mais dinheiro mas mesmo assim ele não fala em ir embora.
- Vocês precisam se decidir! Que tanta gente indecisa é essa? Olha... Eu não vejo mais nada no tarot. Tudo muito confuso, que nem a cabeça de vocês... Você cuide do César. Deixe que eu me viro com o Rômulo.
- Tudo bem...
- Cuidado com tudo aí. Resolvam e voltem logo.
- Ok. Até mais... – eu disse vendo o César entrar no quarto com uma pizza.
Após jantarmos, já tarde da noite estava passando os canais da TV vendo uns canais que eu não conhecia. Culinária, filmes, séries, documentários... Até que surgiu um canal pornô. Meus olhos se arregalaram ao ver aquilo. Era um pornô hétero. Um homem pra lá de bonito com uma mulher de estatura mediana transando na lateral de uma piscina. Não parecia ser nacional.
O ator penetrava a atriz com força na cadeira de sol do lado da piscina e o gemidos dois começaram a surgir no quarto. Minha ereção surgiu entre os lençóis e eu estava completamente hipnotizado pela cena da TV. Tão hipnotizado que não notei César na porta do banheiro me observando com um sorriso safado já com o volume avantajado na boxer preta.
- Que safadinho... Assistindo pornô no quarto... – ele disse se aproximando da cama.
- Surgiu do nada aí... Eu nem sabia que aqui tinha canal dessas coisas. – eu falei desconcertado procurando pelo controle que César pegou mais rápido enquanto subiu na cama de joelhos em minha direção.
- Talvez eu tenha pedido pra liberar só em nosso quarto... É opcional dos hóspedes.
Ele me beijou ao mesmo tempo em que lançava o peso do seu corpo sobre o meu pressionando sua ereção contra a minha.
- Você é muito atrevido pra fazer isso.
- Não disse nada porque queria ver você achando o canal assim... Do nada. – ele disse entre os beijos.
- Você não existe... – eu senti meu rosto ficando vermelho.
- Adoro ver você com vergonha assim. – ele riu enquanto eu colocava o rosto em seu pescoço.
- Para...
Ele chupou meu lóbulo enquanto puxava pro lado o lençol que nos separava. Esfregou mais sua ereção na minha e abriu mais minha pernas já puxando minha cueca. Nossas ereções finalmente se tocaram e a junção dos membros duros e quentes nos fez gemes juntos. Era como um choque que surgia alí e percorria todo o nosso corpo sendo externado pelo gemido.
- A gente só sabe transar... – eu falei.
- Então estamos sabendo fazer muito bem. – ele riu.
Colocou o dedo em minha boca e eu o chupei com cuidado. César observava com cuidado minha boca sugando seu dedo. Até que num movimento rápido subiu em mim e veio até meu peito.
Eu enchi minhas mãos com suas nádegas enquanto seu membro pendia sobre minha boca. Ele o direcionou pra minha boca e eu comecei a chupá-lo. César gemia mordendo o lábio de prazer. Eu o chupava enquanto apertava sua bunda carnuda e dura o vendo dar um leve sorriso.
- Chupa Victor! Chupa esse pau! – ele acariciava meus cabelos puxando minha cabeça contra seu membro.
Não demorou muito e logo ele já controlava os movimentos sozinhos literalmente fodendo minha boca me deixando por vezes sem ar.
O pornô ainda rolava na tv deixando todo o quarto completamente submergido naquela áurea de sexo.
Ele cuspiu uma vez na mão e já saindo de cima de mim fez sinal pra que eu erguesse as pernas. Ele me lubrificou e como na noite passada também tínhamos transado não seria difícil me penetrar de novo.
César me penetrou me olhando nos olhos como sempre pra ver cada reação minha. Assim que sentiu a ponta dos seus pequenos pelos encostarem na minha bunda me fazendo uma leve cócegas ele se debruçou não me dando muito tempo pra pensar.
No meio do seu beijo o movimento de vai e vem começou. Meu gemido aumentou e ficou mais alto que o da atriz do filme na TV. César foi cada vez mais rápido, até que diminuiu o ritmo me deixando respirar, recomeçando tudo de novo.
Eu só queria mais e mais. Sentir todo o membro dele dentro de mim da mesma forma que nas últimas duas noites. Só isso importava naquele momento. Eu nunca me vi tão louco por sexo como estava naqueles dias mas por mim permaneceríamos engatados naquele ato por horas a fio se fosse possível.
César segurava meu rosto pra que eu me mantivesse fixo nele e me penetrava fundo massageando aquele ponto novo dentro de mim que havia descoberto. Eu o puxei pra perto entrelaçando os braços em seu pescoço.
- Mais César! Mais!
Ele arfou quente em meu pescoço aumentando o ritmo me arrancando gemidos entrecortados. Suas pernas de dobraram e ele foi com toda a força que tinha. A cama já balançava com nós dois e eu quase gritava. Até que ele estocou fundo finalmente soltando um gemido desesperado e levantou o rosto procurando por ar denunciando o gozo.
Ainda se movimentando ele bombeou minha ereção por alguns instantes até que gozei.
Caímos cansados como sempre... Mas não pude evitar de pensar: mais um dia perdido sem ir procurar por sua mãe...
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[Victor]
As coisas não correram como eu pensava. Estávamos naquele paraíso que se alongava dia após dia chamado Fortaleza, o quarto da pousada era nosso aconchego, já havíamos feito vários passeios, visitados locais legais, feito compras no shopping... Eu nem sabia mais o que faltava.
Nosso dinheiro estava acabando muito rápido. Ir para o Beach Park não era uma opção considerável. Pesquisamos e só a entrada no parque custava mais de R$ 120,00. César ainda pensou em conseguir o dinheiro com o pai mas não obteve sucesso. Eu até imaginava o porquê. O pai dele deveria querer trazê-lo de volta o mais rápido, fazia sentido. Ele tentou conseguir emprestado com o Rômulo, mas também não deu. Eu até tinha uma grana mas não era suficiente pra nós dois. Ainda teria comida, transporte, bebida... Aff... Não. Beach Park não... Infelizmente.
- A gente pode ir em outra praia. – César disse vendo os panfletos de passeios vendo se conseguia algo que coubesse em nosso orçamento.
- Acho melhor não. Vamos ficar por aqui mesmo... Tem que pagar transporte pra ir até outra praia. Daqui a pouco não fica dinheiro nem pra passagem...
Com o dinheiro acabando a alegria de estar em Fortaleza foi começando a ir embora. Não podíamos mais usufruir de nada alí sem grana. Nossos programas se tornaram mais almoços em pequenos restaurantes, passar o dia na praia, caminhar no fim da tarde...
Fizemos isso na quinta-feira...
Fizemos isso na sexta-feira...
Íamos subindo as escadas da pausada em direção ao nosso quarto. César tinha o braço passado no meu pescoço. Eu precisava iniciar aquela conversa...
- César, cadê a pasta com documentos? – eu perguntei.
- Guardada...
- Guardada onde?
- Na minha mala...
- Você sabe que combinamos de ir procurar sua mãe há dois dias atrás, certo?
- É... Mas ainda temos diárias pagas... Calma. Temos tempo.
- Eu pensei que você estivesse mais... ansioso?
- Ansioso? Um pouco... Mas calma... Vamos procurar por ela.
- Nós estamos adiando... Nos últimos dois dias nós só...
- Nós só fizemos a melhor coisa do mundo. Sexo. Isso que importa por agora. Vai dizer que nem tem gostado? – ele me puxou pra mais perto e falou perto do meu ouvido.
- Só não quero que você esqueça o porquê de estarmos aqui.
- E eu não quero que você esqueça o quanto eu quero te comer toda hora!
Ele me beijou ainda no corredor me pressionando numa parede. Fomos pro quarto e lá já tiramos nossas roupas.
Ia recomeçar... Lá vamos nós...
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[Victor]
- Posso confiar mesmo nisso? – eu perguntei pra minha mãe.
- Claro! Ele está bem. Já conferi hoje. Ele já aparenta estar melhor, não tem mais olheiras mas o doutor ainda está viajando.
- Ele nunca chegou? Que estranho...
- Rômulo disse que ele chegava amanhã.
- Hum... Ele falou algo? Sobre César ou sobre mim?
- Não. Mas e aí? Alguma informação nova sobre a mãe do César?
- Não fomos procura-la.
- Victor! Não tem condição. Vocês precisam vir embora!
- Eu sei... Eu sei... Mas é que o César não fala nada, não demonstra nada... Eu não sei o que fazer...
- O que tanto vocês fazem aí?
- Nós? Nós... Passamos o dia na praia todo dia...
- Hum... Você precisa chamar a atenção dele.
- Eu vou chamar mas...
César vinha saindo do banheiro.
- Mas o que?
- Nada... Ta ok mãe. Tudo bem. Eu preciso desligar. Beijo.
- Victor... Por favor, eu sei que a viagem está sendo boa mas o dinheiro acabou meu filho. Acabou mesmo!
- Pode deixar...
César veio pra cama e já se deitou encima de mim aninhando o nariz no meu pescoço.
- Precisamos conversar César...
- Depois.
Ele desceu a mão pela minha perna a arranhando de leve.
- Não, depois não...
- Depois sim. Por favor... Eu quero você... – ele me beijou. A mão entrou entre minhas pernas e seu indicador tateou minha entrada já sensível pelos dias seguidos de sexo. Eu suspirei.
- César, só me escuta...
- Não Victor... Não corta o barato não... Vamo curtir...
Ele desceu beijos pela minha barriga até que abocanhou meu pau por inteiro de uma só vez me fazendo contorcer a coluna e gemer. Ele continuou a chupar por um tempo me arrancando gemidos curtos e baixos até que avisei que gozaria.
Ele então tirou a boca do meu pau e sugou meus testículos. Sua língua deslizou e aos poucos minhas pernas se erguiam automaticamente esperando por mais contato. Ele as acariciava a medida que sua língua explorava caminho em mim. O toque de sua língua na minha entrada me fez estremecer. César sabia como trabalhar. Me fez em menos de dois minutos ir duas vezes até quase o gozo.
Após me lubrificar, se posicionou e o sexo começou. Não tinha como lutar contra aquilo. Era a pior droga de todas. Eu cedi. Não havia outra opção. Se César quisesse poderia me foder o dia todo. Eu jamais diria não pra ele... E ele sabia que ganhava quando o assunto era ir pra cama. Bastava ele me olhar diferente e pronto. A transa perdurou por muito tempo nos deixando cansados ao extremo.
Após mais uma noite intensa de sexo, adormecemos. Mais uma noite em que adiávamos o inevitável.
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Oi oi pessoal!
Vamos por parte. Vou responder aos comentários dois dois últimos capítulos:
Monster: Sempre o sexo! Sempre!
isabela^^: Também quero esse tempo. Quero mesmo. Pra postar, pra ficar com meu namorado, prasair mais com meus amigos... Tempo pra tudo que não ando fazendo ultimamente.
Matt sousa: Rômulo tá um mistério...
Drica (Drikita): Acho que o Victor sente m carinho especial pelo Rômulo. Ele se apegou a ele no início do conto e por mais que tenha havido essa reviravolta, ele mesmo assim não desapegou pro completo.
Drica Telles(VCMEDS): Não gente! Não há romance entre os pais, mas sim, os sumiços deles serão respondidos.
Jardon: Claro que pode me mandar um email! Vamos nos programar e passar o reveillon juntos em Fortaleza! Ai que sonho!!! kkkkk ;p
Renan46a: Não tenho muito o que argumentar com você. Eu realmente sinto muito mesmo. :(
Rph_rj: Nosso carnaval foi ótimo!!
Drica (Drikita): Bernardo e Lucas ficaram com a gente por 48h e curtiram bastante mas foram terminar o carnaval deles na cidade mesmo. Sobre o conto, seria bom de um certo ângulo ver o Rômulo cair na real assim, mas tudo pode acontecer. Eu já tenho o final.
Pyetro_Weyneth: Quanto a isso o Victor não pode fazer muito. Mas a mãe dele está cuidando de tudo. ELe já parece estar melhorando, assim esperamos.
Matt sousa: É que eu só copiei e colei pelo celular então não sabia como tinha saído o resultado final do conto! kkk A mãe do Cesar é um enigma que vai se resolver logo logo.
Aos demais que comentaram meu mais sincero muito obrigado. Obrigado principalmente por sempre comentarem mesmo com todo o meu atraso. Eu não me canso de pedir desculpas. Obrigado por serem fieis, por sempre mandarem email todos os dias pra conversarmos sobre as mais diversas amenidades e por sempre comentarem mesmo com minha demora pra postar. Eu não vou abandonar o conto, não se preocupem.
Abraço pra todos vocês.
Igor.
kazevedocdc@gmail.com