Helo... its me, Eu estava imaginando se após todos esses anos Você gostaria que nos encontrássemos?
Oi galerinha, voltei, precisei mais de algumas semaninhas pra me organizar, e mais alguns dias pra me recuperar do ultimo capitulo da primeira temporada do conto "Me apaixonei por Caio! Meu Brother do Orkut", mas estou de volta, era pra eu ter voltado ontem, mas faltou energia de noite e só voltou de madrugada, muito feliz que vcs me querem de volta, só pra avisar que não irei postar todo dia, mas sempre que eu postar farei o máximo possível pro conto ser grande, então, sem mais delongas dai vai o capitulo 16,espero que gostem.
Acordei na cama do Nick, escutava música ao fundo, era “make you feel my love” da Adele, sentei na cama tentando me acostumar com a luz, olhei em volta mas ele não estava ali, minha barriga doía de fome, me levantei e peguei qualquer cueca pra vestir e fui em direção a cozinha, quando cheguei vi ele preparando o café e escutando essa música.
-bom dia. – falei dando um beijo na bochecha dele.
-bom dia. –ele respondeu sorrindo
“Eu poderia fazer você feliz
Fazer os seus sonhos se tornarem realidade
Não há nada que eu não faria
Iria até o fim
Da Terra por você
Para fazer você sentir o meu amor”- falei essa parte da música no ouvido dele.
-é uma bela declaração para se fazer depois de uma noite de amor. Ele falou sorrindo
-se eu soubesse que era tão bom teria feito antes. –falei pegando ele pela cintura.
-não se iluda, só comigo que é tão bom assim.
-nossa mas que menino mais humilde que eu fui arrumar. – falei sorrindo.
Depois do café, nos arrumamos e fomos em direção a faculdade.
-ah, eu pensei uma coisa, uma surpresa pro seu irmão que vai dar uma melhorada na cafeteria e vai manter a Jaqueline longe. – ele falou
-e o que seria? –perguntei olhando pra ele.
-a gente podia fazer uma pequena reforma, o espaço é grande mas muito mal aproveitado, a gente podia dar uma repaginada lá, o que acha? Ele falou.
-hmm não sei... –falei pensativo.
-por favor vai, deixa eu treinar meus talentos pra arquitetura. –ele pediu com a cara mais fofa do mundo.
-ta bom vai, eu dou carta branca, pode fazer. –falei sorrindo.
-obaa, vou trabalhar nisso o dia todo, agora deixa eu ir que tô atrasado, tchau amor. – ele falou todo animado, e me deu um selinho e saiu correndo pra ala dele. Acho que nem percebeu que acabou me dando um selinho na frente de um monte e gente da faculdade, doido kkkk
Vi que o Artur viu a cena e apenas sorri acenando pra ele, mas por dentro estava soltando fogos de artificio, quem sabe aquele mané não se toca e para de dar em cima do nick, fui em direção a minha sala e encontrei meus amigos, (acho que é a primeira vez que falo deles), eram Caio, Alef, e Felipe.
Caio é negro, olhos castanhos, careca, nessa época ele botou na cabeça que queria ficar “monstro”, então ele malhava e já estava começando a crescer músculos, ele é meio lerdinho, mas é super companheiro, e fazia amizade fácil.
Alef é branco, baixinho, tinha 1,65 então sempre sofria zoação da nossa parte, sempre dizem que os baixinhos eram os mais esquentados né? Pois é, arranjava brica por qualquer coisa, já até perdi as contas de quantas vezes eu e os meninos tivemos que salvar ele de brigas, tbm era o mais palhaço de todos.
E Felipe, moreno, estatura mediana, cabelos pretos, barba de dar inveja, era o único que não fazia educação física, cursava direito, então já viram né? Todo certinho, centrado, mas era só colocar um copo de bebida na frente que se transformava todo.
-ah edu, a gente estava aqui combinando a sua comemoração. O Alef falou quando me viu
-comemoração? Perguntei sem entender.
-é.. Tu se livrou da doida da Ana clara, tem que comemorar maninho. Caio falou.
-nós estávamos pensando em ir pra balda, se anima? - Felipe perguntou.
-aata, ih gente, não tô afim não, prefiro ficar em casa. – falei.
-e chorar igual uma menininha pensando nela, deixa de ser viado mano, bora? – Alef me zoando
-ah vá chupar um canavial de rola. – falei rindo e entrando na sala pra colocar meu material, e eles vieram atrás.
-mas sério? Tu não ta afim mesmo não? –Alef perguntou.
-sério cara, não tô me animando pra ir não. Falei.
Na verdade eu não queria ir por causa do Nicolas, se eu fosse com certeza eles iam botar pilha pra eu ficar com alguma guria, e claro que eu não ia fazer isso, as aulas transcorreram normalmente e quando acabou fui na cantina, meus amigos já tinham ido em bora porque todos fazem estágio, sentei na mesa e fiquei esperando meu pedido ficar pronto, pego uns papeis pra dar uma revisada no que não tinha entendido na aula, estava distraído quando vejo o Nicolas vindo com um grupo de pessoas, eles pareciam estar se divertindo, porque todos riam alto, ele puxa uma cadeira e senta, com certeza vocês já viram algum filme onde o nerd todo atrapalhado vê a garota mais bonita da escola passando pelo corredor em câmera lenta, e ele acaba derrubando todo o material, né? Pois é, foi mais ou menos o que aconteceu comigo, ele se sentou e olhou em volta e me viu, ele não disse nada, só deu uma piscada pra mim, fiquei tão bobo com a cena que o vento deu e levou a maioria das minhas folhas.
E lá vai eu igual um retardado atrás de todas, quando olhei pra ele, ele ria de mim, me sentei na mesa, e meu pedido chegou, a todo momento a gente trocava olhares, e sorria, terminei meu lanche, guardei material e fui ao encontro do meu calvário; encarar a Jaqueline na cafeteria.
Tudo transcorreu “”normal”” além dela ficar dando em cima de mim a única coisa de diferente que ocorreu que eu tentei fazer um café, e acabou dando merda, definitivamente culinária não era minha área. Quando acabou eu não queria ir pro treino, então fui pra casa, cheguei no elevador e escutei uma música alta, era Kid Abelha se não me engano, quando chegou no meu andar eu vi que vinha do meu apartamento.
Quando cheguei em casa vi Nicolas de regata, e uma cueca box mexendo uma panela no fugão, rebolando e gritando; “UUUHH EU QUERO VOCÊ COMO EU QUERO”, comecei a ir e fui dar um beijo nele.
-oi edu, chegou cedo. – ele falou me dando um selinho e voltando a mexer a panela.
-pois é, não quis ir pro treino, o que você ta preparando ai? Perguntei sentindo um cheiro bom.
-macarrão com carne moída, tem coisa melhor nesse mundo? –ele me respondeu, detalhe; nós estávamos tendo essa conversa praticamente gritando por causa do som alto.
-só posso imaginar uma coisa. –falei
-o que? Pele perguntou curioso.
-isso. Dei um tapa na bunda dele e fui tomar banho, só escutei ele me chamando de safado.
Durante o jantar Nicolas falou todo animado do projeto que ele mais os amigos estavam criando para a cafeteria, para falar a verdade nem prestava muita atenção no que ele dizia, só reparava nas expressões que ele fazia, no olho brilhando por causa do projeto, as covinhas na bochecha, a pinta discreta que ele tinha em baixo do lábio...
-ei... Edu? Eduardo? Acorda caralho. Nick falou me beliscando
-AAI, vai beliscar a mãe porra. Falei passando a mão no meu braço, onde ele beliscou.
-eu não estava prestando atenção em mim, parece até que estava em outro planeta.
-estava mais perto que imagina, mas fala ai o que você estava falando.
-eu disse que precisamos de mais gente pra pintar as paredes, será que o Alef, Felipe, e o caio podem ajudar? Acho que o Artur também topa ajudar.
-não, eu o os meninos damos conta. –falei, não queria ficar devendo nada para aquele carrapato.
-você que sabe.
Durante o resto da semana o café não abriu, a grana da reforma saiu do que eu tinha guardado no banco, e também era coisa rápida, Nicolas saia direto da facul pra lá, para supervisionar tudo, era muito bom ver ele todo animado dando uma de Arquiteto, mesmo faltando ainda muitos semestres pra ele concluir o curso, eu ia e ajudava como podia, ate porque não sei fazer muita coisa nesses assuntos, no dia da pintura apresentei meus amigos pra eles, e o único que o Nicolas realmente se enturmou foi o foi com o Felipe, conversaram bastante, quando o serviço acabou meus amigos se despediram e foram embora, tinha mais alguns acabamentos, mas Nicolas disse que fazia por que a gente não tinha o menor jeito pra essas coisas, ele realmente estava empenhado em deixar tudo perfeito pro Bernardo.
Quando ele acabou fomos pra casa, estava morto, tudo que eu queria era tomar banho, comer e dormir, quando nós chegamos fomos tomar banho juntos.
-o Artur veio me perguntar sobre a gente. – Nick falou esfregando minhas costas que estavam sujas de tinta.
-o que ele queria? – perguntei
-queria saber se a gente ta namorando. - Ele falou
-e você disse que sim né? Perguntei
-falei que não.
-como assim você falou que não? – perguntei me virando.
-Edu, a gente não tem nada oficial. – Nick falou
-é claro que a gente tem alguma coisa oficial, a nós estamos namorando. –falei com um tom de voz um pouco mais alto.
-não temos não, não lembro de você chegando e me pedindo em namoro ou algo do tipo. - Nicolas disse, também aumentando a voz
-e precisa pedir? Eu acho que a essa altura do campeonato já estava bem claro. – falei
-claro que não ta claro, só está claro quando você chegar e me pedir em namoro. – ele falou zangado.
Abracei ele e perguntei no ouvindo dele “quer namorar comigo?”
Ele desfez o abraço e olhou pra mim.
-não. Falou jogando a esponja na minha cara e saindo do box.
-pera ai que não tô entendendo mais nada. Falei com cara de paisagem.
-você é um idiota Eduardo. Nick falou se enrolando na toalha e saindo.
- pode me explicar o que ta acontecendo por favor? – falei entrando no quarto.
-você só me pediu pra namorar comigo depois que eu falei que você precisava fazer isso pra oficializar alguma coisa entre a gente, aposto que tu nunca tinha se quer pensado nisso. Nicolas falou zangado colocando uma cueca
-é claro que não, eu já tinha pensado nisso sim, mas você nunca tinha dado sinal que precisa disso então deixei quieto. - falei tentando me explicar
-aah desculpa se transar com você e dizer que te amo não são indícios o suficiente que eu quero namorar com você. Ele falou sarcasticamente colocando uma regata e saindo do quarto.
-espera ai. –falei pegando no braço dele.
-me solta Eduardo. Ele falou zangado.
Fechei a porta atrás dele e prensei ele contra ela segurando os braços dele acima da cabeça.
-é claro que eu quero ficar com você, eu também dei provas mais que o suficiente pra você disso, mas eu só peço um pouco de paciência, eu ainda sou novo nisso, mas uma coisa é certa, eu quero você. –falei dando um selinho nele. – quero sentir seu cheiro todos os dias. - falei feirando seu pescoço. – quero ter você pra mim todos os dias. Falei pegando ele no colo e levantando ele. –e se você precisa de um anel pra ter certeza disso, por mim tudo bem.
Ele entrelaçou as pernas na minha cintura e os braços no meu pescoço e me beijou.
-desculpa, é que eu tô inseguro. – ele falou
-inseguro por quê? Perguntei.
-ah edu, olha só pra você, um homem desses, “solto por ai”, se você namorando com aquela louca já davam em cima de você. Imagine agora, que pra elas você está solteiro. -Ele falou meio envergonhado
-então o anel era mais pra deixar claro que eu tinha alguém, do que pra oficializar alguma coisa? Perguntei sorrindo.
-quase isso... – ele falou não querendo dar o braço a torcer.
-ah para amor, você sabe que não sou assim, mas você vai se sentir mais seguro assim? –perguntei.
-vou sim. –ele falou sorrindo.
-bom, por um lado vai ser bom, aquele carrapato vai saber que vc tem dono. Falei
-quem? Nick perguntou levantando a sobrancelha.
-ninguém não. – respondi sorrindo.
-hm ai ai, e não sou nenhuma propriedade pra ter dono não, palhaço. Ele falou descendo de cima de mim.
-tem certeza? Essa bunda é tão grande que tu deveria pagar IPTU, falei batendo na bunda dele.
-palhaço. - ele sorriu e foi pra sala.
até mais povo lindo.
