Assim que os garotos saíram no helicóptero SS e D. Margarida entraram em casa e a mãe de João Marco disse a amiga...
_ Foram os melhores dias que pude passar em minha vida. Estar ao lado do meu filho e ver que ele tava se recuperando e sendo amado por vocês foi algo que gravou pra sempre no meu coração. Só minha amiga que quando o dia nasce os sonhos vão embora e a vida real chama pra hora da verdade.
_ Por favor Margarida fica mais uns dias aqui comigo. No final do mês a gente vai juntas ao encontro dos meninos, que tal?
_ Não dá. Sinto muito. O Raimundo tá me deixando louca. Ele ainda tá meio atravessado com a história que o Guilermo contou pra gente. Ele não aceita e acho que jamais vai aceitar. Ele é um homem antigo e mudar pau que nasce torto de lugar só com muita pancada...
_ Você acha que ele pode fazer algo contra os dois? SS ligou o alerta nesse momento.
_ Nunca que ele faria algo contra o filho que ele mais ama. Ele tem o jeito dele e isso a gente vai ter que respeitar. Quem sabe se um dia ele não quebra o gelo e acorda pra realidade?
_ Então minha amiga vá e cuida da sua fera. Se puder Margarida, lembra sempre a ele o quanto que o seu filho já sofreu e que agora encontrou um igual a ele que será capaz de tudo para vê-lo feliz e seguro.
_ Isso eu pude verificar, Sandra. Obrigado por tudo. Agora deixa eu ir que os ônibus podem ficar mais cheios ainda daqui até aquele fim de mundo onde a gente mora.
_ Bem capaz de deixar você ir embora de ônibus. O Freitas ta te esperando e a sua bagagem já foi toda colocada no carro. Você é a sogra de um dos garotos mais ricos deste País, mulher.
_ Ah Sandra assim eu fico encabulada. Dá aqui um abraço e me põe nesse elevador direitinho pra que eu não fique presa antes dele chegar no chão.
Sandra ainda insistiu com a nova amiga para que ela ficasse, mas não teve jeito. Margarida foi embora e ela foi tratar do andamento da casa, afinal de contas Julieta Ferreira iria chegar no dia seguinte bem cedo e só Deus sabe o que ela seria capaz de fazer quando não encontrasse o filho a sua espera.
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Freitas deixou D. Margarida em frente a sua casa e ajudou a mulher com sua bagagem e outras coisas que João havia dado para a mãe. Raimundo Nonato vinha chegando do serviço e assim que viu a mulher se despedindo do motorista dos Cipriani disse:
_ Tá se achando agora né, mulher? Foi o moleque sem vergonha que te mandou deixar em casa, foi?
Ela na disse e entrou em casa. E ele a seguiu e continuou a arenga...
_ Tá surda, Margarida? Não tá mais me conhecendo, não? Ta que nem o teu filho, grã-fina? Vocês deviam era ter vergonha na cara e voltar a ser gente decente como sempre foram.
_ Olha Raimundo faz dias que espero a sua visita ao nosso filho e você não apareceu lá um vez sequer. Tu pensa que ele não sentiu a tua falta? Pois ele só falava em ti e em muitas coisas que vocês dois fizeram juntos. Tu já esqueceu mais ele lembrou direitinho do ano em que tu foi assaltado na cadeira daquele ônibus e levou umas pancadas na tua cabeça e ele teve que passar quase um mês dormindo contigo no Hospital, num chão imundo, porque não tinha quem fosse. Tu agora só se preocupa com o que os outros vão dizer, o que tua família vai dizer. Eles só sabem e falar mal de nós porque a gente nunca foi igual a eles, graças a Deus. Tu ta sendo muito injusto com ele, Raimundo. Ontem antes de dormir eu perguntei ao João Marco se ele tava precisando de alguma coisa, e sabe o que ele disse? Que ia sempre precisar do apoio do pai dele que infelizmente não tava tendo. Que pra ele conseguir ir em frente de cabeça erguida era necessário ter o pai dele junto dele. Sabe Raimundo, isso me encheu os olhos de lágrima. Teu filho te ama, homem de Deus. Pensa nas besteiras que tu ta fazendo e falando por aí. Ele pode ser o que for e nada vai fazer com que ele deixe de ser o teu filho, tanto de fato porque foi eu e tu que fizemos ele, como por direito, porque tem um papel de Cartório que prova isso. E digo mais homem, você me prometeu que nunca, nada e nem ninguém iam conseguir tirar a gente de você e olha só o que tu ta fazendo, criatura.
Raimundo Nonato não pôde falar nada porque sua cabeça tava quente de tanto pensar no que a mulher acabara de dizer. Ele tava errado ao não dar o apoio que o seu único filho precisava, só que ninguém entendia que ele tinha que ter um tempo pra poder formar uma opinião sobre tudo isso. Ele então saiu e nada mais perguntou ou disse a esposa que sempre amou. A vergonha que estava sentindo era dele mesmo e ao lembrar de muita coisa que o filho já fizera por ele e pela família, algo dentro do seu peito começou a mudar...
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A academia estava cheia de gente bonita e de bem com a vida quando Cid Neto chegou ao lugar. O carro importado que usava dera lugar a um nacional e só por este fato os amigos começaram a zoar...
_ Parece que as coisas mudaram, né Cidizinho? Falou um dos amigos mais próximos.
_ Nada mudou, Gabriel. O meu carro ta em manutenção. só isso meu chapa.
_ Você sabe que não é nada disso não, rapah. A Mariana falou que teu pai saiu do Grupo que o pai do Gui fundou. Na verdade ela disse que saíram teu pai e o pai da Mabel também. Eles foram colocados pra fora.
_ Que papo brabo é esse, Gabriel? Meu pai saiu do Grupo porque vai tomar conta dos próprios negócios, porra.
_ É nisso que tu acredita mesmo, chapa? Pois a galera ta maior geral comentando que vocês e a família da Mabel tão ferrados e que a grana vai começar a faltar.
_ Isso é verdade, Cid. Disseram até que o Senador Prado não quer mais que o Marcelo case com ela. Agora diz aí, camarada... O que diabos teu pai e o dela fizeram pra serem demitidos? Perguntou Gustavo Cabral filho de pais Desembargadores do Estado.
_ Vão se foder, porra. Já disse que não tem nada a ver esse papo.
_ Ei cara não precisa praticar uma linguagem tão chula como essa, mah. Se vocês não tiveram peito de assumir o caso de vocês, tu e o Gui, e por isso ele demitiu teu pai e o da Mabel porque ela dava direto em cima dele, a culpa não é nossa. Falou um outro amigo já gargalhando na cara de Cid Neto que por não mais aguentar as gozações resolveu sair na porrada com o cara.
Dez minutos de pancadaria dentro do salão masculino da musculação rendeu além de vários hematomas ao Cid Neto, as despesas por ter começado a pancadaria. Segundo se falou depois o prejuízo chegou a quase vinte mil Reais porque praticamente todos os espelhos do amplo salão foram quebrados e algumas máquina digitais foram também danificadas. Nunca mais o garoto voltou ao lugar.
Infelizmente isso fez com que Cid Neto passasse a odiar Guilermo e o Negão que ele tinha por amante.
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Toda a casa havia sido construída num estilo rústico. Havia muita madeira nobre vinda diretamente do Amapá quando o Grupo Cipriani atuava em extração legal de madeira. Atualmente o Grupo fazia reflorestamento em grande parte da Amazônia brasileira.
Guilermo e João Marco desceram elegantemente vestidos e quando finalmente sentaram à mesa para o delicioso jantar que havia sido preparado pela mulher e filhas do caseiro se fartaram com os deliciosos pratos que foram preparados por elas.
Em seguida foram até a varanda do lugar e ficaram por um longo tempo conversando, contemplando o lugar que tinha um visual incrível sob a luz clara do luar enquanto bebiam um conhaque delicioso por conta do frio e aproveitaram para namorar muito...
_ Amo você, João Marco. Nunca pensei que um dia ia ter a chance e o prazer de dizer essa frase a alguém que me faria o garoto mais feliz do mundo. O melhor de tudo é poder dizer isso a você que me conquistou sem nenhum esforço.
Guilermo aproximou o corpo de João Marco do seu, tirou a taça de conhaque das suas mãos e o beijou cheio de desejo. Os lábios dos dois pareciam ter sido feitos sob medida pois se encaixavam harmoniosamente. João chupava com paixão a boca do amado e se entregava cheio de convicção aos carinhos do dele.
_ Então me deixa te amar meu Nego do jeito que eu sei, deixa?
_ Claro, amor... Vem comigo e toma posse da minha vida. Eu preciso de você a meu lado e comigo pra sempre, amor. Nada de ruim vai se aproximar de você, eu prometo.
João se deixou conduzir para dentro da casa novamente e os dois foram direto para a ampla sala da lareira que em outros tempos serviu apenas como um local a mais da casa...
_ Quero te possui aqui... Quero me fundir em você. Eu te amo, João Marco Lacerda.
_ Eu te amo mais, Guilermo Amadeo Cipriani Junior, meu Nego...
Ambos retomaram o beijo que havia sido interrompido e Gui sutilmente começou a tirar a suéter que o amado usava. Quando seus mãos fortes tocaram o tecido por cima dos ombros de João ele sentiu que leves apertos lhe eram dados como se Gui massageasse seus ombros. Sua boca estava totalmente coberta pela de Guilermo que sem dar tréguas ao amado lhe chupava a língua vorazmente.
Os botões da camisa de linho azul que João usava começaram a serem abertos e Gui soltou os lábios firmes e macios do amado para poder deslizar sua língua pelo pescoço do amor de sua vida até encontrar o mamilo esquerdo do mesmo. A pele de João estava quente e macia. Ele jogou lentamente a cabeça para trás ao mesmo tempo que se mostrava totalmente ao seu nego. Gui o alcançou no mesmo momento em que a camisa que o outro usava era jogada ao lado do grande sofá da sala acolhedora.
_ Aaahhh... Nego. Assim você vai me deixar louco...
_ Esse meu amor é o plano desde que a gente perca a cabeça juntos...
João subiu novamente a cabeça e pediu ao seu amado João...
_ Olha pra mim, amor da minha vida.
João voltou do mundo do prazer em que já estava e encarou o olhar faminto que Guilermo lhe dava...
_ Eu prometo a você amor que farei tudo o que tiver ao meu alcance para que você seja sempre o homem mais amado dessa vida...
Sem poder dizer mais nada, João Marco o puxou gentilmente até poder receber dentro de sua boca a língua quente e macia do amado para um beijo espetacular.
Guilermo foi ficando cada vez mais pesado em cima do corpo do amado que terminou deitando em cima das almofadas e do tapete macio que cobria praticamente todo o chão do lugar. Lentamente os minutos passavam e as mãos de Guilermo não paravam de agir em cima do belo corpo do seu amor. Os mamilos de João foram puxados e apertados alternadamente causando no garoto um prazer ainda contido sempre que a boca ou a língua de Gui os cobria.
Os dois estavam em sintonia e quando a calça que João foi finalmente tirada ele notou que Guilermo estava completamente nu e a única peça de roupa que usava eram os grossos meiões por conta do frio. Lentamente João Marco foi se acomodando melhor nas almofadas ao mesmo tempo que Gui se encaixava entre suas másculas pernas e era preso por elas na linha da cintura.
As mãos do garoto foram levantadas e presas acima de sua cabeça e Gui o lambeu e chupou praticamente em cada ponto que causava ao outro um prazer absurdo.
_ Você fica ainda mais lindo, amor, quando esta totalmente dominado. Eu quero você em minha vida cara... Talvez você não saiba o quanto...
_ Então me diz ou me mostra o quanto, Nego... Só não demora.
O próprio João Marco deitou bem mais relaxado em cima do tapete e após tirar a cueca branca que usava, levantou as pernas e as segurou para poder se expor mais ainda para que seu Nego o desejasse mais ainda.
Gui ficou louco de tesão. Ele ajoelhou e levantou o quadril do amado e seu peito colou no corpo do amado. Pela posição, João Marco estava bem relaxado e totalmente exposto. Gui foi descendo a cabeça lentamente e sua língua tocou finalmente a pele mais sensível localizada em volta do cu do amado que antes de gemer e suspirar por conta do contato, olhou nos olhos do seu nego e sorriu levemente enquanto passava a língua nos próprios lábios...
_ Aaahhh... Nego.... Puta que pariu, meu amor... Chupa tudo... Aaahhhhhhh... Deus que tesão ...
Guilermo judiou do buraquinho do amado por longos minutos. O peso de seu corpo o manteve em equilibrio e suas mãos puderam brincar com as bolas do amado sempre que seus dedos deixavam de invadi-lo.
João Marco desceu as pernas e voltou a ficar deitado. Gui levantou e colocou mais madeira pra queimar e pegou a taça de conhaque que estava bebendo logo que entraram na sala e rapidamente voltou para perto do seu amor que ajoelhara no centro do tapete ficando na altura do grande membro entumescido do seu Nego.
_ Sou todo seu amor... Como sempre serei... Vem e me mostra a tua vontade... Me diz o que você quer de mim... Vem...
João Marco segurou firmemente em suas coxas másculas e começou a lambê-las alternadamente. Gui derramou um pouco de conhaque no membro e esperou com os olhos postos nos do amado até que o mesmo o alcançou cheio de desejo...
Gui se viu sumindo lentamente enquanto João o fitava sem ao menos piscar os olhos. Quando seu garoto chegou a metade, ele sentiu que a língua do amado deslizou um pouco mais pra fora e isso o deixou cheio de tesão pois até o final, quando João o abocanhou, foi possível sentir a quente e macia língua de João deslizando por baixo do seu membro. Ao sentir a gana com que era chupado, Gui teve que segurar na cabeça do seu amado para poder relaxar mais e aproveitar a intensidade do seu carinho...
_ Aahhh... Meu amor que maravilha isso... Todo seu, João... Me torna um viciado em você, minha paixão... AAAaaaaahhhhhh...
João soube o que fazer para manter Guilermo aceso e assim que as bolas do seu Nego foram liberadas ele pediu que Gui ficasse de quatro e sem demora meteu a língua certeiramente no seu buraquinho rosado fazendo o mesmo tremer o corpo por longos minutos. O prazer de Gui era mostrado na firmeza do seu membro e quando João Marco o mandou sentar-se encostado no sofá rapidamente ele o montou e após encaixar o membro do seu Nego bem na sua entrada sentou lentamente sentindo a pele esquentar na proporção em que o grande membro do amado sumia dentro dele.
Os dois ficaram parados por alguns momentos e João dominou Gui totalmente. O seu Nego teve a boca invadida pela língua de João e seus lábios se colaram num beijo frenético. O membro de Gui era apertado pelas contrações que João dava proporcionando um prazer jamais sentido pelo garoto e quando Gui arfou e quis falar ele segurou sua nuca e fez com que os lábios de Guilermo sumissem de vez num longo e apaixonado beijo.
Aos poucos os dois foram se soltando mais e se permitindo mais. João ofereceu os mamilos para o amado que prontamente os chupou alternadamente. Assim que os braços de Gui enlaçaram as costas do seu amor. João ficou de cocoras totalmente empalado em cima do seu nego e começou a subir e descer cada vez com mais urgência. Ambos suavam muito. O calor com certeza estava mil graus a sombra. Gui o olhava e repetia sem para que o amava muito e João apenas sorria levemente e demonstrava nas subidas e descidas o quanto o amava também.
Chegaram ao clímax praticamente juntos. O gozo e os suores se misturaram. Os lábios dos dois ainda mantinham acesos os desejos que não queria ir embora e quando Gui deitou seu amado no tapete, o fodeu sem tirar os olhos do rosto mais belo que jamais vira na vida... E ambos gozaram uma segunda vez. João não se tocou em nenhuma delas. Gui o estimulara ao ponto de fazê-lo gozar enquanto o penetrava.
Finalmente veio o cansaço e a certeza de que um jamais viveria sem o outro.
Gui cobriu o corpo nu do amado parcialmente e após mais uma taça de conhaque os dois finalmente subiram, tomaram um banho relaxante e adormeceram o chamado sono dos justos. Cada um tinha um belo sorriso estampado nos belos rostos.
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Meus queridos quero mais uma vez agradecer a cada um pelo carinho com que sempre me tratam e me desculpar por não ter mais tanto tempo pra nós.
Vcs são apaixonantes e tê-los por perto é a minha verdadeira nota DEZ que sempre hei de precisar.
Beijo bem grande em cada coração. Sintam-se sempre acolhidos nesse velho e bom Lado Esquerdo do Meu Peito que pulsa de felicidade por estar finalmente em paz. Nando Mota.