Gabriel... espera! Cap. 4

Um conto erótico de Mark
Categoria: Homossexual
Contém 868 palavras
Data: 23/02/2016 21:49:00
Última revisão: 23/02/2016 22:20:30
Assuntos: Gay, Homossexual

Atendi àquela ligação já desanimado... não que eu não gostasse dele, mas aquele relacionamento estava desgastado. Nossos passeios se resumiam à barreira perto de onde João morava, mas eu queria mais do que isso. Porém entendia que ele não tinha muitas aspirações quanto a isso, porque estava envolvido de tal forma com a maconha que seu mundo era aquela rua onde morava. Claro, o fato de eu não ser assumido também contava bastante porque não era a qualquer lugar que podíamos ir como um casal. Então eu aceitava essas coisas e procurava extrair o máximo de diversão daquilo tudo... e como eu me divertia! Mesmo morando em bairros muito próximos, com o risco de sermos vistos por algum conhecido, eu me sentia livre de alguma forma. Tanto que até beijos trocávamos na praça, era um risco que eu queria correr. Não, não era amor, nem paixão e muito menos eu o estava usando. Me entendam, era divertido e agradável; apreciávamos a companhia um do outro.

Enfim, naquele dia João me ligou perguntando se eu iria à casa dele, afinal já fazia uma semana que não nos víamos e ele sempre atribuía isso a algum macho imaginário que eu estava pegando. Quem dera fosse verdade...

- Oi João, vou sim rs e tenho notícias

- Ihh Mark, quando você vem assim já até me preparo pro chifre...

- Me respeita João Felipe. Está me chamando de piranha? Deveria ser mesmo pra você aprender a largar de ser idiota. - ele bufou e em seguida sorriu

- Eu sei mor, mas é que eu tenho medo de te perder! - tão clichê...

- E achar que eu te traio vai te levar ao caminho oposto né?! Aiai. Enfim, lá pras 18hs passo aí.

E assim foi... não fui para minha casa direto, como fazia, pois neste dia iria até a casa do meu então namorado. Tomei o ônibus e me encaminhei para aquela rua que já era minha velha conhecida. Casas amontoadas, calçadas de 3 passos, bares abarrotados e crianças largadas.

Me encaminhei ao que era nosso refugio de carinho. Ali ninguém nos julgava, eramos respeitados, eu me sentia livre para ser quem era sem que alguém me apontasse. De cara ja me deparei com uma das cenas que causavam todo aquele desgaste: ele estava rodeado por seus amigos de sempre, todos muito simpáticos e receptíveis, fumando um beck. Ele me viu e se assustou... apesar de ser uma cena comum pra mim, quer dizer, me adaptei àquilo, tinha pedido a ele que não fumasse quando eu fosse visitá-lo. Não queria ser parte de alguma alucinação maluca. Ele veio até mim, me abraçou e disse:

- Porra, mô! Por que você não me ligou? Eu ia te buscar. - como se eu fosse cair naquela conversa fiada kkk

- Ahan ia, seu viado. Poxa, João! O que eu te pedi? - ele se chateou e baixou a cabeça

- Ahh vei, o pessoal foi chegando e eu não ia ficar só olhando, tá ligado?!

- Eu sei... nunca me importei que você fosse usuário, mas queria que pelo menos quando fossemos nos ver você estivesse sóbrio - emendei.

- Para vei. Não suga! Agora cadê meu beijo?

- Não sei se você está merecendo...

- Ahh meu marrentinho... vem cá que ê assim mesmo que eu gosto.

E lá íamos nós nos atracando... Apesar dos pesares eu amava aquele beijo. Era daqueles que deixa a perna até mole de tão forte e gostoso.

- Hmm alguem acordou aqui em baixo - eu disse apalpando e sentindo seu membro grande e pulsante em minhas mãos

- Ele está com saudade de outra coisa, isso sim kkkk

- HAHAHAHA... ahh é mesmo? - à essa altura até esqueci que estava aborrecido e me entreguei ao tesão do momento. Esqueci do Gabriel por aquele momento. Daí você fala "nossa, que cretino... pensava no outro enquanto estava com o namorado", mas não era bem assim. Meu relacionamento estava às portas do fim, eu admirava o Gabriel, só que ele era como uma utopia pra mim. Inatingível. Resolvi curtir o momento. YOLO.

João foi me empurrando até que caí em sua cama e ele começou a me beijar com ainda mais vigor, parecia faminto de mim. Aos poucos peças de roupa começaram a voar e de repente estávamos em contato pele a pele, separados apenas por nossas cuecas e pela lei da física de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço.

- Ahh amor, que saudade desse corpo - dizia ele ofegante, enquanto apertava minha bunda.

É, definitivamente eu precisava me entregar ao momento. Aquele dia tinha sido, particularmente, desgastante e eu precisava recarregar as energias, se é que vocês me entendem.

_

Gratidão a Nara M, Rafa.., ❌Hello❌,VALTERSÓ, Ryuho e B€N. Nara, amada, digamos que o Gabriel esteja em um momento de reflexão... a redenção vem aos pouquinhos; Rafa.. olha quem apareceu!!! Quanto tempo ein?! Espero que tudo tenha se resolvido. ❌Hello❌ obrigado, querida, ele é frio sim, mas só por enquanto. VALTERSÓ pois é kkk ele precisa dar uma esquentada. Ryuho, que nome diferente... ainda bem que tem gente querendo ler essa história kkk. Wow, B€N! Você é esperto, moço... captou o sentido do título sem eu precisar explicar kkk. Aos demais leitores ocultos, gratidão por sua paciência e parceria. Até a próxima!

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Comentários

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Kkkkk gostei da falar :- Ihh Mark, quando você vem assim já até me preparo pro chifre... 😁😁 pois bem brincadeira aparta, o conto e ótimo! !!

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Concordo com a "Nara M"! Também senti falta do Gabriel kk apesar de querer chutar ele por ser tão frio, mas tudo bem kkk... E sim, Ryuho é um nome diferente kk VOLTA LOGO!

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Gabriel é frio mas eu gosto é dele, e não desse João Felipe

...

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E a história fica cada vez melhor!! 10

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Seu danado filha da mãe! não se Faz isso Marcelo, parar no meio, ou melhor, no começo. Quero mais, por favor!!! Senti até falta do muro de gelo do gabriel sabia, apesar de querer dar na cara dele o bonitão faz falta.

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