Eu- Sim. Foi só o que respondi.
Minha saiu e eu comecei a arrumar minha mochila pois, iria passar apenas um final de semana e nada mais, tomei um banho e fui dormir, sonhei que Diana estava no meu quarto, acordei toda suada, olhei a hora e já era de noite, foi na cozinha comi o que achei na geladeira e voltei para o quarto, li um pouco até me dar sono novamente, acordei e pensei hoje é sexta-feira, tomei um banho fui na cozinha comi uma fruta liguei para a Fernanda, peguei minha mochila e desci a Fê estava me esperando para nós irmos para a aula.
F- Que carinha feliz é essa. Senti a ironia na sua fala.
Eu- Você sabe o motivo é hoje.
F- Que bom que você está feliz, e se ela fizer algo que você não goste me avise que eu dou um jeito nela. A Fernanda é uma amiga para todas as horas, dei um abraço nela e seguimos para a universidade.
A aula transcorreu em uma lentidão que eu sentia cada segundo passar, só não dormi porque a Fê ficava me importunando, fiquei pensando nela, o que estaria fazendo, interrompi meus pensamento se voltei para aonde eu estava a aula, finalmente a aula terminou me levantei as presas, e sai a esperei do lado do seu carro.
F- Porque não me esperou, ela não vai fugir.
Eu- Para eu já estou nervosa o suficiente, eu vou para outra cidade aonde não conheço ninguém e se ela não estiver me esperando Fê. Sempre a possibilidade de algo acontecer.
F- Pare de pensar negativamente, ela vai estar te esperando por você.
Fernanda me abraçou seus abraços sempre me acalmaram, ela é uma especial, nós nos conhecemos no primeiro dia de universidade e nos tornamos inseparáveis, ela me acompanhou até em casa pois, ela iria me levar na rodoviária, chegamos minha mãe tinha preparado um lanche para nós e minha mochila já estava no sofá, fui tomar banho fiquei bem cheirosa coloquei uma calça preta bem justa e uma blusa branca sem estampa como a que eu usava na noite em que a conheci, voltei a cozinha a Fernanda estava comendo, eu peguei uma fruta, esperei a Fê terminar de comer para nos sairmos, peguei minha mochila me despedi de meus pais, minha mãe me deu mil recomendações para me portar na casa da Diana, saímos e eu fiquei pensando na Diana.
F- Terra chamando Dafne, para de pensar naquele corpinho juvenil e nas bobagens que pretende fazer nele. Sai do meu transe com um sorriso bobo e enchi a Fernanda de tapas.
Eu- Para Fernanda não estou pensando em bobagem e dirige. Ainda
Seguimos até a rodoviária conversando trivialidades sobre o curso, nosso estagio e o TCC, meu ônibus sairia só as 19 horas, estacionamos o carro e seguimos para o saguão, nos sentamos em m banco perto do box do ônibus, meu pensamento voou até ela, depois de tanto tempo eu iria conhecer a garota que povoava meus sonhos, eu estava sendo um pouco imatura em relação a essa paixonite, não tinha pensado no futuro e depois dessa visita o que aconteceria, nós ficamos uma vez, talvez eu estivesse indo para uma enrascada, e se tudo nela fosse só aparência, joguei tudo pro alto cada pensamento negativo e decidi que iria arriscar, sai do meu devaneio com a Fê me chamando.
F- Seu ônibus chegou Dafne.
Eu- Nossa nem percebi o tempo passar.
F- Daf (a Fê só me chama assim quando está preocupada) olha para mim se você está com medo de ir, se está nós damos volta você liga e inventa uma desculpa. Quando a Fê falou isso me deu vontade de fazê-lo, mas meu pensamento foi interrompido pelo meu celular.
Eu- Alô.
D- Boa noite senhorita Dafne, só liguei para lhe desejar boa viagem, lhe espero em minha cidade.
Eu- Obrigado, nos vemos daqui algumas horas então tchau Diana.
Desliguei o celular e corri para o ônibus para embarcar me despedi da Fê, subi achei minha poltrona me sentei e o que eu disse a mim mesma foi.
Eu- Estou indo.