Nem me lembro a primeira vez que senti desejo por outro homem, provavelmente foi na adolescência, nas aulas de educação física quando me flagrava observando os meninos de calção, secando o volume que eles tinham no meio das pernas, porém, evito admitir isso para as pessoas, não sei, pode ser que seja covardia, ou talvez acomodação, só sei que não é sem vergonhice, doença ou qualquer coisa do gênero, sinto desejo e não se pode a todo momento lutar contra a nossa verdadeira natureza. Não que queira ter um namorado fixo, sair de mão dada, beijar na praça, nada contra quem queira, até porque da nossa intimidade fazemos o que quisemos, mas não sinto essa vontade, não sei precisar o porquê disso, mas carinho, afeto prefiro com mulher, entretanto putaria à vera, com vontade é com macho mesmo que fico mais satisfeito. Admitir tudo isso para Guilherme não foi a coisa mais simples do mundo, não era seu amigo íntimo e mesmo para esses somente para um ou dois tinha coragem de falar sobre o assunto, mas sabia da sua fama de “pegador”, “macho alfa”, os caralhos, não que ele fosse excepcionalmente bonito, mas era interessante, tinha um corpo legal, era jovem, para mim quase um menino com seus vinte e cinco anos, cabelinho cor castanha fashion, mas não adotou essa última tendência de homem com barbado, sorriso franco, pernas peludas e aquele jeito safado, de contar vantagem das trepadas que tinha por aí, gostava do esporte, e não lhe faltaria buceta para comer, sabia disso e por esse motivo mantinha minha discrição, porém, não conseguir ser cem por cento discreto, a tentação era muito grande e a “culpa” era dele, já que não era obrigado a resistir aquele macho delicioso toda hora largado, de perna aberta, vestindo bermudas que somente realçavam seus “atributos” e quando ele perguntou, meio de sacanagem, se eu estava “manjando”, claro que quis negar, mas conforme ele foi inquirindo mais, dizendo que não era a primeira vez, que já estava desconfiado da minha virilidade, que ouvira comentários e coisa e tal, acabei por abrir o jogo, quem pergunta o quer, escuta o que não quer, não era esse o antigo dito popular? O sujeito te questiona daquela maneira, passa a insinuar e então você não tem mais alternativa, queria escutar a verdade então era isso mesmo, eu sentia maior tesão por ele e se ele queria saber já tinha batido muita bronha pensando nele, quando ele encontrava uma gostosa na rua, não acontecia isso? Afinal de contas mesmo ele sendo delicioso do jeito que era, não era com todas que era possível “abater” e do jeito que ele falava de sacanagem, devia sim se “aliviar” sozinho quando não restava opção. Esperei pela reação, por não ter nascido ontem sabia que em certos momentos tem uns machões que percebendo que causam desejo em “veado”, palavra pejorativa, ficam muito revoltados, já vi aquela pergunta, “que foi?” e a disposição do machão em até agredir o outro que lhe dirige o olhar de cobiça, não que tivesse medo dele, a gente respeita, mas também sabe se defender caso seja necessário, não me julgo mais ou menos homem que ninguém e sabia perfeitamente que na última hipótese iria me atracar com ele para me defender, não seria do jeito que havia sonhado, pois não tenho intenção de virar “mulher de malandro” de ninguém, mas caso fosse preciso... Porém ele sorriu, meio constrangido, é fato, e ainda quis saber se era sério, falei que sim, era sério, seríssimo, já o havia “homenageado” algumas vezes, sempre o imaginando comendo especialmente mulher, sim por que eu gosto de imaginar o macho sobre uma fêmea, não tenho ojeriza à mulher, pelo contrário, tive algumas experiências, possivelmente poderei ter outras, mas sexo para mim tinha mais graça mesmo com homem e se fosse um tipo como ele, ficava de pau duro somente de imaginar, claro que sim, pau duro, em ponto de bala, eu era homem também, não tinha essa de somente manifestar “empolgação” pelo cu, eu também ficava de caceta duraça quando pensava nele e não via nada de errado nisso, por mais louco que ele pudesse pensar que fosse. Assentiu com a cabeça, meio que avaliando a situação, então foi minha vez de querer saber se nunca ele tivera contato íntimo com outro homem, afinal de contas, quando eu era criança era comum ter “troca troca”, ele era mais jovem, mas eu supunha que mesmo nos dias atuais que a oferta de sexo é maior ainda há situações que bem devem acontecer isso e completei que foi assim que comecei a apreciar “liberar a rosca”, pois não curtia muito comer os outros meninos. “Você é bem puto”, ele comentou, “Devia aprender a virar homem”, como assim? Que coisa desrespeitosa, eu era tão homem quanto ele, ou outro qualquer, gente preconceituosa que prejulga os outros perdem ponto comigo, nunca quis e não vou querer ser mulher, eu sou homem que curte levar rola de homem, era simples assim, entendia que ele tivesse uma opinião diferente, mas não iria tolerar desrespeito, com quem sempre tratei de forma respeitosa, olhar não era crime, jamais tive a intenção de ofender e somente admiti por ter sido perguntado. Guilherme encarou-me e “baixou a bola”, não tinha a intenção de me ofender, e então quis saber se eu enfiava o dedo no rabo quando pensava nele, “não “ , no meu cu só gosto de levar rola, se levar dedada vai ser de quem quiser me comer, SERÁ QUE ERA PRECISO DESENHAR PARA ELE QUE EU GOSTAVA DE LEVAR PICA NO RABO?” Claro que não, mas era pena que ele não curtia muito, mas tudo bem, retruquei, eu respeitava o direito dele, porém o garoto continuou dizendo que não se sentiria à vontade, que até aquele momento nenhum homem o fizera ficar de pau duro. “Se eu conseguisse?”, “Sem chance”, foi a resposta, mas não era bem assim, eu sabia ser bom nisso, era somente uma questão de disposição, se permitir, fechar os olhos, deixar eu agir, então começaria com o toque, o alisando sobre o tecido da bermuda, naquela área de prazer que eu tanto desejava, esperando a reação do organismo do homem, que estimulado começa a reagir, passando a ponta do dedo desde do umbigo até a região do prazer, em seguida, usaria a boca, o toque do lábio mesmo sobre a cueca, e o “bicho” demonstraria já sinais de vida, quando liberado da peça íntima, era o momento da boca trabalhar, mas com cuidado, pois a intenção não era machucar, e o intento fatalmente seria obtido, aquela rola branquinha foi sendo lambuzada e crescendo dentro da minha boca, descobrindo a cabeça, além disso, iria saborear os bagos, adoro enquanto mamo chupar o saco do meu macho, simplesmente adoro fazer isso, e intercalar, até que a pica começa a soltar a cobiçada “babinha” e então era a vez de pedir para que houvesse a retribuição, para o macho agir como deveria agir e meter tudo aquilo dentro de mim, sabia que tinha uma “cuceta” gostosa, apta para receber cacete especialmente quando estava a fim do macho, como era naquele caso, então era somente agasalhar o danado com o preservativo e ficar preparado para ser penetrado. Sim, sentir a dedada, usar a saliva para lubrificar, a cabeça da jeba tocar as pregas e depois o trabalho vigoroso de recebe-lo, claro que doía, mas também era muito bom, e meus gritos abafados para não parecer tão “escandalosa” tinham efeito, especialmente quando estava com alguém que sabia meter, até o talo, primeiro cadenciado, depois mais rápido, xingando, chamando de vagabunda, de puta, querendo ser meu dono com a rola, sim, era meu macho, meu homem, come mais, come tudo, estocando, estocando, enquanto vou rebolando e “mordendo” com o cu a pica, “nossa! Você gosta mesmo de dar”, “adoro meu homem”, e então vem o anúncio do gozo, mas eu acho justo ter o direito de “aproveitar”, adoro degustar do leitinho, recompensa mais do que merecida depois de tanto esforço, que vem no reconhecimento, na admissão que sim, eu gosto de dar, de levar vara de macho no cu, de ser preenchido por homem que sabe que está fazendo. Foi assim que Gui entendeu que eu era homem mesmo embaixo de outro homem. O informante 80( e-mail leaodoinverno@gmail.com)
Confissão
Um conto erótico de oinformante80
Categoria: Homossexual
Contém 1388 palavras
Data: 09/02/2016 11:46:16
Assuntos: Gay, Homossexual
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