Olá leitoras (es) quero agradecer a todas que tenham comentado nem que tenha sido uma vez, adoro vcs... <3
Continuação...
Ela me olhou entendendo que havia sido a primeira... Em tudo... O sorriso de seus lábios morreu e um silêncio profundo invadiu o quarto por alguns instantes.
Vi seu rosto se aproximar do meu e fechei meus olhos para beijá-la. Foi um beijo calmo e agradável, mas eu sentia a necessidade de retribuir o prazer que ela me deu e por isso interrompi o beijo, falando:
-Valéria... Tira isso... -Falei me referindo a cueca com o pinto de borracha que Valéria ainda vestia.
-Tá... -Falou erguendo o corpo e puxando a cueca com minha ajuda, depois a atirou pelo quarto, voltando a me beijar como antes.
Durante o beijo abri minhas pernas para que ela entendesse o que eu queria e também para unir minha buceta na dela. Quando percebeu meu gesto, me olhou e sorriu, sacana:
-Vc é demais garota... -Falou enquanto começava a se mexer sobre mim, e eu a acompanhava.
-Uiii... Gemi sentindo seu grelo passar por toda a extensão de minha buceta, me deixando maluca.
-Hummm... Valéria... Isso... Vai... Não pára...
Meus gemidos eram cada vez mais altos. Apertava Valéria contra meu corpo, como que querendo fundí-la a mim, e ela sussurrava sacagens em meu ouvido e se esfregava cada vez mais em mim. Eu estava nas nuvens.
-Isso... Geme pra mim garota... Assim... Mexe... Eu to quase lá...-Dizia, tentando chegar ao clínax.
Logo, nossos corpos extremesseram e senti que íamos gozar... Apertei Valéria mais ainda e mexi mais embaixo dela...
-Ahhh
-Ohhh... -Gememos alto quando o orgasmo finalmente nos tomou.
Ficamos algum tempo assim e quando dei por mim, Valéria havia adormecido sobre mim. Respirei fundo, buscando ar, fechei os olhos e logo caí no sono também.
Acordei no outro dia e Valéria já não estava na cama.
Ouvi o barulho do chuveiro e deduzi que Valéria tomava banho. Peguei minha bolsa e consultei meu celular, eram 8:30.
queria ir embora, sumir dalí... Mas ainda precisava de um banho... Passei uma mensagem pra Júlia avisando que ia passar lá pra me trocar.
Juntei minha langerie e o vestido que Valéria me deu e esperei ela finalmente aparecer e sem nada dizermos, fui ao banheiro e tomei um banho rápido. Saí já vestida, calcei os saltos e peguei a bolsa.
Ainda sem dizer nada, eu larguei o lenço de Valéria e uma nota de cinquenta reais sobre o criado mudo onde estava minha bolsa, com o intuito de ajudar com a despeza do motel e ía saindo quando Valéria me segura pelo braço, falando:
-Ei, pra onde vc vai? E por que deixou esse dinheiro aqui?
-Vou pra casa e o dinheiro é pra ajudar a pagar... As despezas. -Falei sem a encarar. Eu queria chorar, como pude ser tão idiota...
-Eu te levo pra casa, e vc não tem que pagar nada.
-Olha, eu posso pegar um táxi, um ônibus, ou mesmo ir a pé. -Falei baixinho, engolindo as lágrimas. -E o dinheiro é só uma ajuda. -Falei tentando me soltar de sua mão.
-Helena, eu te trouxe aqui. Nada mais justo do que eu te levar de volta e pagar o motel.
-Mas... -Tentei retrucar, sendo cortada por ela.
-Mas nada. Eu te levo e toma seu dinheiro. -Falou me entregando a nota.
-Tudo bem... -Falei me sentindo contrariada. -Vc pode me deixar na casa da Júlia então...
-Posso. Mas vc não vai pra sua casa?
-Vou, mas tenho que trocar de roupa primeiro... -Falei, minha mãe não poderia me ver assim.
-Bom, eu posso te levar na sua amiga, te esperar e depois te levar em casa.
-Não é preciso. -Respondi prontamente, sendo novamente contrariada por Valéria.
-É sim Helena. Agora vamos. -Falou me puxando pela mão, abrindo a porta e a fechando novamente. Passamos pela recepção, pelo rapaz da noite anterior e Valéria apenas devolveu a chave, já que havia pagado adiantado.
Saímos de lá e entramos no carro dela. O caminho todo até a casa de Júlia foi um silêncio total. Quando ela parou, apenas disse:
-Não demore, vou te esperar aqui.
Eu sai rapidamente e Jú me esperava no portão. Entramos e me troquei, vesti a roupa que tinha ido até a casa de Jú, devolvendo todos os acessórios dela, só ficando com o vestido e a langerie, que agora estavam em uma sacola de papel.
Saí rapidamente prometendo a Júlia contar-lhe como foi minha noite com Valéria.
Quando cheguei no carro, Valéria abriu a porta e eu entrei. No caminho, ela quebrou o silêncio:
-Ela sabe? -Não entendi.
-Quem sabe o que? -perguntei.
-Sua amiga sabe sobre... Nós? -perguntou, parecia irritada.
-Não... -Menti.
-Ótimo... -Pareceu aliviada, mas não a questionei.
Depois, o silêncio novamente tomou conta do carro. Quando estávamos perto de minha casa, falei:
-Vc pode me deixar aqui. -Não queria interrogatórios de minha mãe sobre Valéria.
Ela parou o carro e antes que eu podesse sair, falou:
-Helena, antes de mais nada, eu quero que saiba que não vamos mais nos ver... Nunca mais. -Foi como se ela despedaçasse meu coração. Meus olhos se enxeram de lágrimas, no fundo eu já sabia disso... Mas respondi, firme:
-Tudo bem.
-Eu sei que pra vc eu posso parecer cruel, mas eu nunca tive a intenção de assumir um relacionamento e... -A interrompi.
-Eu sei... Vc nunca me prometeu nada. -Falei, baixando a cabeça. Aquilo tudo doía de mais.
-É. -Falou, dura. -Por favor, seja discreta.
-Não se preocupe, eu não irei procurá-la. -Falei abrindo a porta do carro, sem olhá-la. Ia saindo quando ela segurou meu braço. Eu a olhei nos olhos e uma lágrima teimosa desceu por meu rosto. Sem nada falar dei um jeito de me soltar e saí chorando, sem olhar pra trás. Ela fez a volta e foi embora.
Continua...
Leitoras... Manifestem-se... Até logo (ou não rs)