Continuação...
Eu estava muito bem, tomando meu suco quando alguém me cutuca, fazendo eu me virar e dar de cara com uma pessoa muito enrraivada e um pouco alta, que foi logo dizendo:
-Vc é muito vagabunda... -Disse, quase gritando.
-Valéria... Eu... -Falei gaguejando, não pensei que ela fosse ir falar comigo, mesmo que fosse pra me ofender.
-Eu não acredito que vc tem a cara de pau de vir aqui, depois do que aconteceu na semana passada, e ficar aos agarros com aquela imbecil! -Falou visivelmente brava. Mas eu não iria deixar barato. Ela me insultou e agora queria pisar na minha pessoa:
-Como assim? A única cara de pau aqui é vc! Se vc não sabe, a dona dessa boate é a... -Não pude terminar de falar, Giovana apareceu me abraçando e nos surpreendendo:
-Tá tudo bem meu amor. -Falou beijando meu pescoço.
-Sim... Nós podemos ir agora? -Falei, fazendo com que Valéria arregalasse os olhos diante de nós. Agíamos como se ela não estivesse alí.
-Sim, querida... -E beijou meu lábios com delicadeza. Eu fechei os olhos e a beijei, sem esquecer de Valéria...
Quando nós paramos o beijo eu olhei e não a vi mais diante de nós.
-Então vamos... -Disse mordendo os lábios, estava com urgência.
-Vamos, mas primeiro eu preciso falar com os barman's e com os seguranças.
-Tá bem. Enquanto isso eu vou procurar minha amiga e a avisar... E vou ao banheiro.
-Tudo bem. Nos encontramos lá na frente ok?
-Ok. -Falei recebendo um selinho.
Cada uma de nós foi pra um lado, eu procurei por Júlia na boate toda e não a achei passei uma mensagem pra ela, sem muitos detalhes, dizendo que iria pra casa de Giovana e que provavelmente dormiria por lá. Fui até o banheiro e como estava lotado, decidi ir até o banheiro de cima e segui pelo escuro rumo ao banheiro. Quando estava andando, tentando enxergar alguma coisa, sinto alguém me puxar pelo braço e me encostar numa parede, em um canto muito escuro. Eu não pude enxergar quem era e em seguida sinto sua boca colar na minha e tentei empurrar. Quando finalmente consegui me livrar de seus braços, lhe dou um tapa na cara e ouço:
-Droga garota! Isso dói!
-Valéria? Por que fez isso? -Falei surpresa e tentando parecer brava.
-Por que vc gosta... -Falou vindo perto de mim novamente, sem me tocar.
-Não, eu não gosto e vc não tem o direito de... -Antes que eu podesse terminar de falar, fui interrompida. Ela me beijou de novo e eu não pude resistir.
Depois de algum tempo nos beijando, senti Valéria erguer meu vestido até a cintura, sem largar minha boca. Eu não falei nada... Não queria que terminasse... Não queria que fosse um sonho...
Logo senti suas mãos abaixarem minha calcinha e seus dedos circularem meu grelo...
-Hmmm... Ohhh... -Passei a gemer contra sua boca.
Logo me lembrei de Giovana... Ela devia estar me esperando e eu tava alí, fazendo o que não devia...
Quando senti que Valéria ia penetrar um dedo em minha xaninha, fechei as pernas, tirando suas mãos de mim e puxando minha calcinha.
-O que foi? -Perguntou assustada e um pouco irritada.
-Eu não quero... -Respondi enquanto arrumava meu vestido.
-Eu não to acreditando nisso. -Disse Valéria em uma mistura de raiva e deboche.
-Pois acredite. Agora saia da minha frente. Eu preciso ir.
-Eu não vou. Eu não vou perder pra troxa da Giovana.
-Pois já perdeu. Vc mesma me dispensou, e eu prometi não te procurar. A promessa ainda tá de pé. Sai, me deixa passar.
-Não sem antes a gente terminar o que começou... -Falou com aquele sorriso cafajeste no rosto.
-Tudo bem. -Respondi com um sorriso a altura.
Continua...
Comentem o que tão achando, saiam da moita leitoras (es). Bjs até logo.