O Primo Desconhecido Cap.13

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 857 palavras
Data: 13/02/2016 20:25:23

Cap.13

Sim, era ele, meu primo Bruno... Aquele mesmo que havia me enlouquecido durante as férias. Agora mais velho, porém quase sem nenhuma modificação. Eu não acreditei, e nem entendi o que ele estava fazendo ali. Assim que passou da equipe de segurança, ele veio correndo na nossa direção.

- Ai gente, desculpa ! O táxi atrasou, tive que pegar um de rua, mil perdões comandante - imediatamente ele ergueu o olhar, e nos olhamos de novo, depois de 5 anos. Quando ele me viu, não acreditou.

- Acho que podemos ir, não ? - Natália falou, começando a andar com a equipe de comissários. Porém eu e ele continuamos ali, nos olhando, sem parar, incrédulos.

- Você ? - falou ele.

- Bruno ? O que você está fazendo aqui ?

- Ué, acho que vou ser co-piloto do vôo para Belém.

- Você vai ser o meu co piloto ? Mas você não era da companhia concorrente ?

- Não mais ! - falou, me deixando mais incrédulo ainda.

- Vamos pessoal, temos coisas a fazer - Natália gritou, do portão de Embarque. Imediatamente eu começei a andar, sendo seguido por ele, incrédulo.

MINUTOS DEPOIS

Sentei na poltrona a esquerda da cabine, ele na da direita e durante alguns segundos a cabine ficou em silêncio. Mas logo aquele silêncio passou, quando o Agente entrou na cabine com os nossos planos de vôo.

- Aqui está comandante...

- Ah, obrigado - falei eu, pegando os papéis. Fiquei com a minha parte e entreguei para ele. Continuei tentando ler aqueles papéis porém não estava conseguindo me concentrar. Ele estava ali, ao meu lado novamente.

- Bruno ?

- O que foi ?

- O que você está fazendo aqui ? Você não era da Flying ?

- Eu era... Mas ficou complicado ficar lá...

- Porquê ?

- Eles não estavam querendo reajustar os nossos salários, a minha carga de trabalho estava muito alta, você mesmo viu, eu quase não conseguia parar em Brasília. E além disso, a companhia estava se descuidando da manutenção das aeronaves. Várias vezes eu tive que retornar com a aeronave para o aeroporto porque algum problema me impedia de continuar.

- Nossa... Mas porquê isso ?

- Displicência dos donos... Não só eu, mas outros pilotos se demitiram e... Eu tenho muitos amigos aqui e eles disseram que a companhia é ótima, não atrasa pagamentos, paga mais que a Flying. Então eu tentei. E consegui, talvez por que já tenho uma grande experiência. Mas como não tenho nessa aeronave, ainda não posso ser piloto - ri.

- Que estranho...

- O que ?

- Você é mais velho que eu, e eu que sou o piloto...

- Pelo menos, você vai poder me ajudar a conhecer bem esse modelo... - começamos a fazer os procedimentos de decolagem... Mas como não podia deixar de ser, eu não consegui evitar. O olhei... E sim... Ele estava ainda mais bonito... Fizemos todos os procedimentos, fechamos as portas e logo estávamos caminhando em direção a pista. Aquele silêncio já típico de decolagem. Concentração total para que nada desse errado. Alguns minutos depois, estávamos na cabeceira da pista. Hora de acelerar, pus a minha mãos nas manetes e quando ia empurrar, para a minha surpresa ele colocou as dele sobre as minhas. Me arrepiei, e não teve como não lembrar. Aquelas férias ainda estavam vivas na minha mente.

MINUTOS DEPOIS

Já estabilizados no ar, não tínhamos muito o que fazer. A não ser conversar...

- Foi muito difícil para você ? - ele perguntou

- O que ?

- Conseguir o brevê ? - ri

- Mais ou menos... Por sorte eu sou simpático... E sempre fui um bom profissional. Então sempre que precisava voar para conseguir horas, os proprietários de aeronaves não se omitiam. Pelo contrário, várias vezes eles me chamavam para pilotar para eles.

- Você perseguiu mesmo o seu sonho, não é ?

- Eu disse para você que queria me tornar piloto. Consegui...

- É... Para mim foi um pouco mais complicado. Talvez porque em Brasília tinha mais gente querendo voar... E os proprietários são muito mesquinhos... Mas eu consegui também... E agora me sinto como se tivesse iniciando de novo...

- Mas de certa forma é realmente um recomeço.

- É... Você tem razão... Ainda mora em Manaus ?

- Moro... Não tenho motivos para sair de lá, então contínuo.

- Com a sua mãe ?

- Sim... Só mudo de lá se de repente trocarem a minha base.

- Mas... E se você quiser privacidade ?

- Eu não namoro com ninguém mesmo... Não preciso de privacidade.

- É... Pensando desse lado...

HORAS DEPOIS

Pousamos em Belém, saímos da aeronave pois ela seguiria vôo para o Nordeste, só não com a gente.

- Para onde você vai agora ? - ele perguntou

- Eu ? Vou esperar um outro vôo para o meu destino...

- Ah sim... - saímos andando lado a lado da sala de Embarque - quer comer alguma coisa ?

- Aonde...

- Sei lá... Tem umas lanchonetes no aeroporto lá de cima.

- É... Vamos lá então - continuamos andando lado a lado. E quanto mais andava, mais aquelas lembranças voltavam. E quando senti aquele perfume, inconfundível, não teve como não lembrar dos momentos de carinho que tivemos - e você ?

- Eu o que ?

- Tem namorado alguém ?

- Como se nós tivéssemos tempo para isso - ri.

- É verdade... E vai para onde ?

- Eu... Para Santarém, passar as férias lá... - arregalei os olhos

- O que ? Passaremos as férias juntos de novo ?

Continua

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Comentários

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Aiai essas férias...serão babado!!!! Um bjao gus ta ótimo o conto!!!

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Sou de Manaus tbm uhuuu kkkkk... Essas férias prometem kkkkk... adorando Bjuus e até!

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Eita destino obreiro kkk. Tá ótimo cara 👌👌👌👌

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Nossa... que o destino se encarregue!!!

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Uhuull é agora hein. Abraços e bjs 😄 😘

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