O que a vida me ensinou - Bônus Mel parte 2-(5)

Um conto erótico de Mel
Categoria: Homossexual
Contém 3138 palavras
Data: 14/02/2016 22:34:32

Ficamos o dia na cama transando e no dia seguinte eu continuei na cama por está assado demais até par ir para aula e nos outros dias eu sentei bem estranho.

Aos poucos minhas coisas foram indo parar na casa de Miki nem um pouco misteriosamente.

Ficamos assim até que em outubro e ele pede para oficializarmos nosso relacionamento com o status de hei esse é meu namorado, para hei esse é meu companheiro. Aquilo me assustou muito, mas ele me tranquilizou que não era um casamento, pois ele só me pediria quando eu realmente estivesse pronto. Sinceramente não achava que um dia estaria, mas não ia falar isso, pois ele se esforçava diariamente para ser o melhor para mim.

Meu pai não gostava de Miki, Julia não gostava de Miki, Patrick não gostava de Miki, mas incrivelmente eu gostava. Era eu que no fim das contas passava dias e noites com ele e eu me sentia maravilhosamente bem com ele, então resolvi fechar os ouvidos para as criticas desenfreadas que recebia a respeito dele.

Já estávamos em dezembro e papai tinha insistido muito para que eu fosse para as festas de fim de ano no Brasil, mas não tinha como, apesar de eu saber que a bebê de marcos, uma menina, quando ele descobriu que séria uma ele me enviou uma mensagem de voz em que chorava muito, estava emocionado feliz porque iria ter uma menininha e estava arrasado por não ser nossa menina, no final ele dizia que me amava, mas que eu deveria seguir com Mike, alguém o estava mantendo informado sobre minha vida, pois bem apesar do bebê estar preste a nascer, tudo poderia acontecer e eu dar de cara com ele e a mulher e isso não me faria bem, apesar deles ainda não terem se casado, não queria isso, e muito menos iria querer que Miki descobrisse o motivo de minha tristeza ser o meu primo.

Papai compreendeu e ele não poderia faltar, via que meu pai apesar de não vê meu relacionamento com bons olhos era incapaz de fazer algo que viesse me magoar.

Naquele natal eu conheci a família de Miki e percebi que mesmo apesar da naturalidade com que se tratavam o fato de o filho ter um namorado, menosprezavam-me a cada pergunta que faziam, minha resposta pareciam que só confirmavam que eu era um ser muito abaixo deles, até o momento que sua irmã Mikaela que era um amor de pessoa desde a primeira vez que nos vimos me perguntou se era verdade que nos conhecemos na loja de sua mãe. Percebi que a “velha” deu um sorriso debochado como se não acreditasse que eu pudesse comprar lá.

- Sim, eu havia chegado a pouco menos de uma hora e meu pai me obrigou a comprar algumas roupas enquanto ele ia resolver uns problemas em sua companhia.

- Na companhia onde ele é empregado não é querido. – falou a matriarca levando a taça a sua boca para encobrir aquele sorriso superior.

- Não mãe, o pai de Biene é dono dos Aglomerados e Ind. E.M.

Houve quase trinta segundos de silêncio e todos aqueles olhos arregalados. Nunca gostei de ser visto pelo que meu pai tinha, pois não é o dinheiro que definia o que eu era, mas naquele dia eu adorei vê a reação daquela família.

- Querido porque não nos falou isso sobre... – era bem interessante vê-los tentar lembrar-se do meu nomeéMel, mãe. – fala Mikaela.

- Porque isso não é importante. – falou Miki com tanta naturalidade que aquilo me fez ficar feliz por estar com ele.

- Claro que é. – falou olhando firmemente para o marido.

- Não é. Meu pai tem dinheiro senhora, eu ainda estou construindo meu caminho, meu objetivo é futuramente retornar ao Brasil e abrir meu restaurante com a minha prima e continuar meus projetos sociais.

A mesa ficou silenciosa, mas de alguma forma eu sentia como se o fato de eu ter dito aquilo me tornavam imperfeito novamente, não totalmente, mas de alguma forma para aquela família.

Já em casa Miki ficou um pouco distante, e quando de tanto insistir ele me falou que estava decepcionado, por eu tomar a decisão de ir embora sem nem falar para ele, pois ele precisava estudar para saber o que ele precisava fazer para atuar no Brasil quando fossemos, e eu estava privando de se preparar com antecedência, como desculpa eu disse que faltava ainda quase quatro anos para formar e que eu iria fazer uma pós antes de irmos, mas a verdade é que eu não pensava em irmos, eu pensava em ir. Naquele momento eu percebi que não gostava do Miki da mesma forma que ele, pois eu não conseguia pensar no futuro como nós.

Em fevereiro do terceiro ano que eu e Mike estávamos juntos as coisas começaram a ficarem estranhas ainda mais em casa, Miki estava se especializaria e isso levaria mais dois anos, mas o que me incomodavam eram as noites de sexta, um pessoal que não eram seus amigos que frequentavam a sua casa habitualmente estavam indo religiosamente a todas desde o inicio do ano para um jogo de pôquer, pelo menos enquanto eu estava acordado, porque em uma das noites tudo estava muito silencioso e quando fui caminhar até a sala para ver se Miki estava dormindo no sofá ouço alguém falando.

- Ele vai morrer não me interessa se ele pode pagar, ele será um ótimo exemplo para aqueles que não querem cumprir com o tempo estipulado.

- E se ele trouxer mais dinheiro? Cara ele é um amigo de infância e fui eu que o trouxe para o esquema, por favor, o dê mais vinte dias e ele te retornará com o valor acima.

- Três vezes o valor será o preço da vida daquele pedaço de merda, e eu dou apenas dez dias.

Depois de ouvir aquilo voltei ao quarto, já eram quase quatro da madrugada e não conseguia dormir.

Fui para faculdade, aquele era meu ultimo ano de graduação e não poderia pirar por isso, também não poderia mais viver com um cara que eu não conhecia de verdade e eu não era louco de confrontar sobre aquela conversa, ao que entendi eles resolviam quem ia morrer na sala onde eu apresentava minhas receitas aos meus amigos.

Assisti às aulas da manhã, mas não poderia assistir as da tarde, voltei à casa de Miki, nunca conseguia dizer nossa casa, ou minha, nunca senti como se assim fosse. Catei todas as roupas do guarda roupa e as coloquei em malas, sacolas, arrumei tudo que eu não estava disposto a deixar para trás como umas panelas super caras que tinha comprado não havia nem um ano, liguei para papai e disse que estaria de volta ao apartamento perguntei se havia problemas, eu sabia que não, mas queria deixa-lo ciente que estava me separando de Miki.

Deixei um bilhete onde dizia o que eu havia escutado e que aquilo era suficiente para me deixar longe dele, prometi que não diria nada a ninguém, mas não o queria perto de mim.

Vou para cama exausto, havia limpado tudo que eu pude sozinho, pois dispensei a ajuda que meu pai estava enviando, se fosse ele aqui seria interessante, mas ele estava numa viagem a Hong Kong. Tirei o pó, limpei móveis, e joguei muita coisa fora. Agora só queria deitar e apagar e foi isso que eu fiz.

Sinto algo úmido caído sobre mim, meus olhos estão pesados, mas quando enfim os abro vejo meu recente pesadelo pairando sobre mim. Meu corpo amoleceu e esfriou de medo, foi como se minha alma estivesse saindo do meu corpo.

A umidade que senti são suas lágrimas.

- Biene porque você foi embora? – falava – eu não matei ninguém.

- Como entrou aqui?

- Sempre mantive suas chaves. Porque você quer me abandonar, eu te amo. – falou acariciando meu rosto. Aquilo quase corta meu coração. Quase.

- Vocês planejam matar as pessoas.

- MAS EU NÃO MATEI NINGUÉM. – fala socando ao lado do meu rosto.

Temo com toda aquela atitude que nunca havia presenciado antes.

- Vo..você está – falo ofegante morrendo de medo. – ficando louco.

- Você está se formando esse ano, e está querendo me abandonar DEPOIS DE TUDO QUE EU FIZ POR NÓS?? DEPOIS DE EU DIZER INFINITAS VEZES QUE TE AMAVA E VOCE NUNCA RETRIBUIR?

- Por favor, sai da minha casa.

- EU NÃO VOU SAIR DE PORRA NENHUMA. – senti o primeiro tapa desferido do lado esquerdo do meu rosto, senti a minha boca encher de sangue, mas antes de eu poder falar qualquer coisa sinto o segundo tapa e o terceiro. Depois sinto meu corpo sair da cama e sinto algo se chocar com minha cabeça, depois disso não sinto mais nada.

Acordei alguns dias depois no hospital, meu pai estava ao meu lado. Soube o que houve comigo, que eu havia sido espancado quando sai para comprar meu jantar, papai estava enlouquecido porque segundo os policiais os suspeitos haviam saído do país após descobrirem de quem eu era filho. Mas eu sabia que nada daquilo era verdade, mas também não podia falar nada, Miki era influente e tinha amigos influentes e perigosos, eu tinha muito mais a perder.

Havia retornado a minha vida, e já estava em setembro, no mês anterior foi meu aniversario e o louco do meu melhor amigo veio me vê, Pat é fora de série, o filho da mãe é tão inteligente que estava avançado no curso de medicina, como ele conseguia eu não sei. Foi intenso o fim de semana e bem louco, mas maravilhoso.

Estava divagando enquanto fazia análise das minhas contas quando recebi um e-mail. Meu primeiro instinto foi apagar, depois fui à lixeira e restaurei.

“ Biene eu sei que não mereço, mas ainda assim eu te peço perdão.

Eu me menti com gente da pesada sim porque precisava arcar com os custos do curso e da minha pós, meus pais são do jeito que você sabe e eles se negaram a me ajudar, pois queriam que eu tirasse de você e eu seria incapaz, então me envolvi com aqueles caras em uma sujeira que não vou jogar em você.

Biene eu fiquei enlouquecido por não encontrar você, não encontrar suas roupas e até descobri onde você estava eu já havia bebido muito e me drogado, sim meu amor, eu já usava bem antes de estarmos juntos, mas nos últimos meses foram terríveis e isso desenfreou algo dentro de mim.

Biene estou em recuperação, eu me internei depois que fiz aquilo com você, não suportava me olhar no espelho, pensei em tirar minha vida, mas nem para isso tive coragem, então me internei, dei todo o dinheiro que podia para os caras e ainda fiz alguns serviços que não me orgulho, mas não matei ninguém. Estou me reestruturando, pois quero voltar para ti.

Te amo e ainda vou lhe fazer muito feliz. ”

- Esse homem é louco.

E apesar de eu o achar louco eu voltei com ele no ano seguinte, eu já estava me especializando e me sentia só, ele voltou totalmente pacifico e realmente parecia arrependido, ele estava se esforçando e eu sentia algo por ele, não era amor e nem paixão, mas eu gostava dele. Voltamos a namorar, porém cada um em sua casa, mas em um belo dia descubro mais coisas sobre ele.

- Miki eu não acredito que fez isso!

- Desculpa amor, eu achei que poderia pagar.

- Miki você está indo tão bem, poxa vida sua carreira esta começando a decolar, você esta ficando conhecido, caramba. – falava andando de um lado para o outro na sala enquanto ele estava sentado na poltrona.

- Amor eu nem sei por que fiz isso.

- PORQUE VOCE É UM VICIADO!!! – falei gritando. Quando olho para ele me arrependo, pois vejo a vergonha de ser chamando assim e logo por mim. – desculpe, eu não quis gritar, mas Miki você suprimiu um vício em substâncias em outro vicio em apostas, caramba Miki e pegou dinheiro de um agiota!

- Desculpe, preciso ir para casa. – fala se levantando.

- Não! Fica.

- Não posso.

Depois de ele ir embora fico pensando se fui duro demais, mas chego à decisão que não.

- Ele precisa de um choque de realidade Mel, você não pode ficar pagando as dívidas de jogo dele para sempre.

Ouço a campainha tocar e quando abro o mesmo cara que eu tive que dar vários euros.

- Eu já paguei a dívida do Miki, não entendo o que o senhor faz batendo a minha porta.

- Eu sei que não vou vê-lo tão cedo então resolvi deixar um recadinho – diz o homem que me dá calafrios só de escutar sua voz.

- Que recado? – pergunto temeroso pela vida do irresponsável do meu namorado.

- Esse. – Apenas sinto minhas costas se chocando a parede em seguida sinto meu rosto ser socando. Uma, duas, três, quatro vezes. Não consigo me defender, sinto minhas costelas me sufocando.

- AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH

Dessa vez eu não desmaiei, apenas vi meu vizinho correndo com um taco na direção daquele homem, eu queria ter desmaiado assim não sentiria tanta dor.

Foram momentos intermináveis, não conseguia falar, respirar era quase impossível até a chegada dos paramédicos.

Depois de chegar ao hospital fui sedado enfim senti paz, pelo menos até acordar com ele ao meu lado.

- Biene.

- Não fale nada, não quero ouvir sua voz, eu vou perder o casamento da minha prima, por favor, só vai embora.

Mike me decepcionou, e eu decepcionei a Julia. Eu disse que havia me acidentado, não mandei fotos porque ficaria claro que eu fui espancado, coisa que meu pai vai descobrir quando chegar. Decidi não mais esconder nada.

Perdi algumas aulas, mas depois de oito semanas consegui me recuperar física e academicamente.

Decidi que queria voltar ao Brasil o mais rápido possível e isso seria em poucos menos que dois anos.

Fui totalmente absorvido pelos estudos e evitei ao máximo cada tentativa de Miki de se aproximar, só não foi suficiente.

Depois que terminei a pós ainda cogitei fazer mais alguma e depois partir para o Brasil, mas chegar em casa e levar um soco na cara mudou tudo, só não apanhei mais porque ele estava bêbado e lento.

Fugi para a propriedade do papai, fiquei duas semanas lá antes de papai voltar e graças a deus meu olho não estava tão ruim e eu consegui disfarçar com maquiagem.

- Pai eu vou ligar para ele. – falava enquanto brincava com a taça de vinho. – eu preciso tentar uma ultima vez, você mesmo me disse que ele não ficou com a garota, disse que ele conseguiu se afastar depois que a menina nasceu.

- Sim Mel. Sabia que eu pedi desculpas pelo soco que dei nele naquela viagem?

- Não, você não me contou. – falei sorrindo.

- Mas não pedi por nenhuma palavra, só pela violência.

- Eu sei que o senhor não é a favor da violência.

- Filho seu primo é um homem incrível e apesar dele ter se comportado como um idiota no passado com você, eu ainda gosto da ideia de vocês juntos, mas hoje ele tem a pérola, e a situação com a mãe da menina ainda não é das melhores.

- Eu sei pai, mas ainda assim – falo com voz abatida – foi o único homem que eu amei até agora.

- Mas não precisa ser único, filho o amor não é para ser sofredor desse jeito. Deixa ele se resolver, bem na verdade você pode dar um estimulo para ele.

- Como pai? – pergunto intrigado.

- Liga para ele, você está voltando ao Brasil, então dê um ultimato e vocês poderão confrontar tudo, ele vai poder lhe dizer como está a situação com a guarda da pérola e então você poderá saber se vale apena esperar.

Sorri porque vi uma luz no fim do túnel.

Esperei até o confirma a minha volta ao Brasil, iria numa companhia aérea normal e de certa forma sabia que estava apenas tentando ganhar tempo. Falei com Pat para ele conseguir o número de telefone do Marcos sem levantar suspeitas e quando conseguiu me passou e aqui estou eu.

Disquei seu número e claro que ocultei o meu. No quinto toque ele atendeu.

- Castelli.

Como foi incrível ouvi-lo. Ele sempre atende falando seu sobrenome copiou de um filme que viu quando tinha feito dezoito anos e depois virou um habito que ninguém tirou. Quantas vezes não me imaginei atendendo ao telefone de forma idiota e dizendo o mesmo sobrenome dele, do meu marido.

- Oi.

- Mel. – ouço a sua respiração ficar forte. – eu tenho tanto a te falar...

- Não fale nada agora tudo bem, não somos bons em conversas a distância. Elas tendem a ser desastrosas. – coragem Mel. – se você realmente quer me falar algo importante, se você ainda vê algum futuro por mais remotamente distante que seja entre a gente me encontre no jantar da sua irmã.

- Mel... tudo bem. Meu deus estou tão feliz que tenha me ligado, mel eu estaria embarcando no sábado para te ver, mas eu espero no Brasil, vai ser até melhor.

- Ok. Não quero demorar aqui, então até lá, tchau.

Eu desliguei, pois tenho péssimas recordações sobre falar com marcos de qualquer outra forma que não seja pessoalmente.

Arrumei tudo inclusive papai me comprou uma cobertura, juro não achava que era necessário tanto, mas tudo bem.

Pela internet resolvi tudo que queria mudar, programei para que algumas bagagens minhas fossem despachadas em três meses, levei apenas o básico, algumas malas, uns poucos baús, minha coleção roupas de chefe. Virei um cara um pouquinho consumista com o decorrer do tempo.

Mas antes de ir abri uma queixa contra o Marcos, sabia que não daria em nada, pois não fiz o exame, mas pelo menos minha consciência aliviou um pouco.

- Lá vamos nós. – falo para o espelho.

- Filho se nada der certo em relação ao seu primo, procure não se fechar.

- O senhor não está dando muito crédito a uma possível retomada não é pai? – pergunto meio inseguro. Eu não queria estar assim, eu estou morrendo de medo de ele querer encerrar isso de uma vez por todas, mas ao mesmo tempo uma esperança absurda me invade.

- Não é isso, bem não exatamente. – meu pai me puxa para um abraço. – apenas não consigo confiar em seu primo como antes. Ele teve meu maior tesouro nas mãos e não soube dar valor. Filho um diamante bruto pode ser admirado e cobiçado, mas nem todo mineiro sabe dar conta de lapida-lo então às vezes é mais fácil abandona-lo e considerar que era apenas um pedaço de carvão. Foi isso que seu primo fez, mas existe alguém em algum lugar que não se importara com o tempo que leve para deixar esse diamante com a sua melhor forma, ele encarara tudo de forma como um desafio divertido e não tenebroso, não desista do amor, eu quero netos.

- AH pai!

Ficamos naquele abraço gostoso até a hora de irmos para o aeroporto, depois disso tudo foi um borrão.

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Comentários

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Ah! Fico me perguntado o que é pior: Um viciado que te ama, ou um mal resolvido em tudo na vida. Não quero em hipótese alguma Marcos com o Mel. Não vejo futuro neles, pelo simples motivo de Marcos abandonar tudo quando o convém / acha que é o melhor a se fazer. Cansado de gente assim.

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