TEENS (Parte - 37)

Um conto erótico de ∞ Alex ∞
Categoria: Homossexual
Contém 2553 palavras
Data: 25/03/2016 14:54:24
Última revisão: 25/03/2016 16:13:45

Era 11 da manhã no momento Vic, Will e todos os seus amigos estavam na sala de espera do hospital...

Vic chorava e Will a consolava. - Calma, OK? Vai dá tudo certo.

Vic: Eu estou com medo de vê-la.

Will: Como assim?

Vic: Eu a tratei muito mal, ela me pediu tanto perdão e eu não perdoei.

Rafa: Vic acho que é hora de falar com seu pai.

Will: O Rafa tem razão.

Vic se aproximou do pai...

André a olhou.

Vic não falou nada apenas o abraçou e ele retribuiu o abraço, nada foi dito, alí o silêncio falou por sí só.

Bernardo, Bruno e JP estavam mais afastados um pouco, falavam sobre Vic quando o cel de Bruno toca e ele atende sem olhar quem era. - Oi?

Dani: Bruno?

Bruno: Ah, oi Dani... - Ficou completamente sem jeito e se afastou um pouco.

Dani: Fui na sua casa, mas você não está, gostaria de conversar.

Bruno: Estou no hospital.

Dani: Algum problema?

Bruno: A mãe da Vic, parece que sofreu em enfarte e viemos dar apoio.

Dani: Nossa que barra. Você pode sair e ficar em frente, estou indo praí, mas não quero ser inconveniente!

Bruno: OK, vou ficar te esperando em frente ao hospital.

Dani: OK tchal.

Desligaram.

Bruno saiu de fininho e sem ninguém perceber.

Enquanto isso...

Vic: Pai como foi?

André: De repente! Eu estava saindo e ela estava descendo a escada, quando percebi que ela iria cair corri para segurá-la, se não estivesse lá iria rolar escada abaixo.

Vic: Oh Deus.

André: Ela já estava um pouco mal desde... - Olhou para Vic.

Vic: Desde aquele dia no hospital que não a perdoei, não foi?

André: Victória nós te entendemos, aquelas coisas que você disse no hospital aquele dia... - Baixou a cabeça. - Nós merecemos e temos consciência disso.

Vic: Ela enfartou por minha culpa.

André: Não se culpe OK? Nós nos culpamos pelo que você passou, por quase ter morrido e por ter perdido o bebê e isso não é bom, principalmente para alguém da sua idade. Sua mãe está assim porque vive e nós que estamos nessa terra passamos por coisas assim todos os dias, você tem só 16 anos e ficar se culpando assim por algo tão ruim não é bom.

Vic o abraçou novamente.

Em frente ao hospital...

Bruno esperava Dani que estacionou o carro e desceu dele. Estava meio sem jeito e tinha medo do que ele iria falar e porque pediu o encontro alí naquele momento.

Dani: Queria conversar... Vem.

Foram para a pracinha que ficava em frente ao hospital.

Bruno: Olha Dani eu... - Sentou em um banco junto a ele. - Eu entendo se você não quiser mais me ver na sua frente, só não fala coisas muito duras na minha cara porque ainda sinto o mesmo por você, então se você vai me ofender é melhor eu ir indo.

Dani: Não, apenas me escuta. OK?

Bruno baixou a cabeça em completo silêncio.

Dani continuou. - Eu na verdade senti raiva, muita raiva, mas não de você... Deles. - Apontou para as pessoas que passavam pela rua. Parou um pouco. - Passei muito tempo tentando acabar com o preconceito que eu mesmo tinha e começar algo com você, nosso relacionamento é cheio de tabus Bruno, você é homem, tem 17 anos e é meu aluno. Finalmente quando consegui superar meus preconceitos a sociedade veio e me venceu, nos venceu e simplesmente acho que isso não é justo. Eu não te culpo entende? Eu me culpo por não ter sido forte o suficiente e não ter resistido a você.

Bruno: Resistido a mim?

Dani: Sim.

Bruno: Resistido a mim? Você está dando razão a eles? Daniel qual o jeito certo de amar hein? O certo na sociedade é ser hétero, maior de 18, branco, magro, desconhecido. Esse ultimo pode parecer estranho mas se você ter algum laço nem que seja profissional com uma pessoa não pode se envolver com ela. Já parou para pensar nisso? Psiquiatra e paciente, médico e paciente, aluno e professor, até mesmo dois professores em certas escolas é proibido, algumas empresas na verdade a grande maioria não permite que seus funcionários tenham algo... Isso é injusto, ninguém manda nos próprios sentimentos, você acha que é fácil eu falar para mim mesmo que deixe de sentir o que sinto por você e como em um passe de mágica simplesmente este sentimento vai sumir? Não é assim e você sabe.

Dani: É difícil para mim também.

Bruno: Olha, meus pais nos apóiam entende? E você não é mais meu professor, podemos lutar contra tudo e todos, por favor não me afasta de você?

Bruno se jogou nos braços de Dani. - Por favor?

Daniel ficou sentindo o cheiro de Bruno e aquilo sempre o vencia, ficaram alí abraçados se sentindo por um momento.

No hospital...

O médico apareceu.

André: Como ela está?

Médico: Sua esposa teve um início de enfarte mas foi socorrida a tempo, ela deve fazer uma bateria de exames, vamos preciso falar com você no consultório.

André: Ela pode receber visitas?

Médico: Pode sim.

André piscou o olho para Vic e foi com o médico.

Will: Vai.

Vic: Eu estou um pouco...

Will: Vai Vic, ela precisa de você, OK?

Vic foi andando devagar, perguntou a enfermeira onde sua mãe estava e ela respondeu, continuou andando, pegou na maçaneta e girou devagar, então entrou...

Sua mãe virou a cabeça olhando para a porta devagar.

Vic: Mãe, achei que você estava desacordada.

Verônica: Meu amor você veio me ver?

Vic correu para abraçá-la. - Eu te amo mãe não quero te perder, senti tanto medo. - Falava entre soluços.

Verônica: Eu também te amo minha filha.

Alguns dias se passaram...

Dani e Bruno não pararam de se ver e estavam cada vez mais apaixonados.

Vic já havia voltado para casa com os pais, sua mãe estava em tratamento.

Os pais de Manuel e Murilo estavam desesperados para os encontrarem. Enquanto isso os irmãos estavam em verdadeira lua de mel na fazenda.

Will continuava sendo violado enquanto dormia pelo primo. E também finalmente tirou o fixador da perna e estava fazendo fisioterapia já podia andar normalmente porém ainda necessitava de alguns cuidados.

Ber continuava sendo perseguido por Ângelo e sua trupe, porém estava ficando sem paciência e já admitiu a sí mesmo que estava completamente atraído por um homofóbico.

E Kaio e JP estavam se amando como nunca, seus pais não apareceram desde aquele dia.

Faltavam poucos dias para as férias da galera e no momento Ber estava na sala de aula sozinho, a aula já havia acabado e ele tinha esquecido um livro, retornou para ver se estava na sala de aula, mas não estava.

Que droga, perdi meu livro de história! - Pensava.

Deu meia volta e ia saindo quando Ângelo apareceu na porta balançando um livro. - Olha o que encontrei... Tem seu nome nele.

Ber: Você pegou? Me devolve.

Ângelo: E porque deveria?

Ber: Qual a necessidade de me infernizar tanto? Só me responde, porque não acaba logo com isso?

Ângelo: Como assim?

Ber: Você vive dizendo que vai me dá uma bela surra, que eu vou pagar pelos beijos que te dei mas não faz nada, porém me persegue, me enche como agora com o livro. O que você quer de mim caralho? Hein? Quer outro beijo?

Ângelo: Quero te enlouquecer, fazer da sua vida impossível...

Ber: É mesmo? Não parece! Você acha mesmo que roubar meu livro de história faz a minha vida impossível? Você sempre me persegue, quer chamar minha atenção, estar perto de mim de alguma forma. Se me quer Ângelo apenas fala, seja direto, assuma a sí mesmo e venha até mim que você vai ter o que quer sabe porquê?

Ângelo ficou calado e sério com os olhos serrados.

Ber respondeu. - Porque eu te quero, estou completamente atraído por você, se isso vai para frente só depende de você, não vou mais te beijar a força, você só vai ter outro beijo meu quando você mesmo vir me roubar.

Ber se aproximou e Ângelo não se afastou, pegou seu livro das mãos dele que não fez nada e saiu da sala de aula sem olhar para trás.

No AP de JP e Kaio...

JP estava sozinho em casa, estava na cozinha quando tocam em sua porta e ele vai atender.

Eram seus pais.

JP suspirou e entrou deixando a porta livre para eles também entrarem... No mesmo instante foi exatamente o que fizeram.

Acompanharam JP para dentro e ficaram olhando-o.

JP cruzou os braços e ficou em pé parado. - Então, o que querem? Vou logo falando que se vão reclamar de mim e do Kaio é melhor não perderem seu tempo...

Laura: Não.

JP calou.

Laura: Viemos conversar OK? Numa boa.

JP estranhou, mas ficou em silêncio.

John tomou a palavra da mulher. - Nós viemos conversar numa boa OK?

Laura: Só... Fiquei pensando nas coisas que você disse e me sinto culpada... Não fomos presentes e...

JP: Não mãe, não se sinta culpada, Não precisa porque eu sou feliz. Sou muito feliz... Não graças a vocês, claro! O Kaio trouxe felicidade, companhia, amor e carinho para minha vida. Coisas que eu nunca tive e se fosse algum tempo atrás, alguns meses diria, realmente eu diria que seu arrependimento valeria para algo porque aqui ainda teria uma pessoa que depende de vocês... Mas hoje... Hoje eu digo com todas as letras que não dependo mais de vocês para ser feliz e digo de coração sem nenhuma mágoa. Podem voltar para suas viagens e seus trabalhos, eu estou bem, estou muito bem e feliz!

Laura: Filho...

JP: É sério mãe, não preciso de pena nem muito menos de culpa, o que preciso hoje tenho de sobra que é amor e carinho. Graças a Deus estou com uma pessoa que me ama e que eu amo e vocês podem viver suas vidas, já tenho 17 anos, vou fazer 18 e o tempo de eu precisar de vocês já passou, já se foi, sei muito bem viver sem ninguém me cuidando e mesmo assim hoje tenho uma pessoa do meu lado para me apoiar e claro eu apoia-lo em tudo.

John: Escute sua mãe.

JP: Eu só quero perguntar uma coisa... Porque? Tem algum segredo por trás de tanto desprezo?

Laura: Como assim?

JP: Não sei, tipo eu não ser filho de vocês... Sei lá! - Falou impaciente.

Laura: Claro que não.

JP: Então só o que devo dizer é que vocês não deveriam ter tido filhos, definitivamente não nasceram para ser pais. Mas como disse viagem, vivam suas vidas sem culpa porque finalmente eu estou muito bem, estou feliz e não preciso mais de vocês.

Laura deu um abraço no filho e John também.

JP: Não se preocupem comigo, OK?

Quando estavam saindo, Kaio entrou pela porta.

Laura: Cuide do nosso filho.

Kaio: Não se preocupe senhora, isso eu já faço muito bem sem ninguém mandar porque o amo.

Laura sorriu para JP.

JP: Tchal mãe, tchal pai.

Os dois saíram fechando a porta.

Kaio: Lá fora eu ouvi tudo que você disse.

JP: Sério fofoqueiro? Estava ouvindo atrás da porta?

Kaio o abraçou.

JP: Tudo que eu disse é verdade, acredite em cada palavra. Sabe? Esperei muito tempo por eles, depois cansai e não esperava por mais nada e de repente Deus te mandou para mim, depois de muitos anos de solidão me premiou lindamente.

JP e Kaio se beijaram e foram para o sofá...

Kaio ficou por cima desabotoando sua calça e JP virou de costas, descendo a parte de trás do short de elástico que usava.

Kaio cuspiu na mão, melou a cabeça e penetrou o amado alí mesmo, JP não sentia mais nenhum desconforto, nenhum medo, só sentia um prazer enorme por ter quem mais ama no mundo dentro dele naquele momento. Era como se suas almas se conectassem de alguma forma e aquilo o fazia bem, Kaio o fazia bem, era o remédio da sua tristeza, sua solidão, seu medo... Era o remédio para sua vida!

Enquanto Kaio o penetrava e sentia um prazer imenso pensava em como JP foi parar em seus braços, primeiro a festa em que JP foi parar em seu quarto completamente bêbado da festa que Kauã fazia porque ele iria viajar, naquela noite ele iria pegar um avião com sua até então noiva e o voo foi canselado, alí tiveram um encontro que transformaram suas vidas. Até o casamento entre ele e JP foi acidental, para que não casasse com a noiva que o comprou, e só o que podia imaginar era em como pode duas pessoas se unirem quase que acidentalmente e se amarem tanto? É tudo tão louco, mas as vezes as melhores coisas chegam na nossa vida assim, acidentalmente e a transformam para sempre! Foi exatamente o que aconteceu com JP.

Ele era noivo, tinha sua vida "perfeita" ou achava que tinha e de certa forma JP apareceu para o mostrar que sua vida estava longe de ser uma vida perfeita, perfeição era tê-lo em seus braços naquele momento.

Kaio o penetrava com mais vontade e beijava seu pescoço, JP apertava suas mãos e mordia o lábio enquanto gozavam juntos...

Kaio foi para o lado e ambos sentaram.

Kaio: Sabe o quê eu estava pensando?

JP: Hum.

Kaio: Que no início você tinha medo do tamanho do meu pau. Medo de doer.

JP deu um tapinha no braço do amado. - Para quê lembrar disso agora?

Os dois caíram na risada.

Kaio: Você foi feito para mim sabia? Te esperava minha vida toda e nem sabia.

JP escanchou nele. - Eu também te esperei minha vida toda, vai por mim.

Os dois continuaram transando alí mesmo, na sala como sempre faziam em cada canto do AP.

O tempo passou e já era madrugada.

Na casa de William...

Marc estava completamente obsecado com Will, sempre o desejou mas nunca imaginou que morando na sua casa seria assim.

Todas as noites ia em seu quarto e aproveitava o quanto podia, o espiava no banho e trocando de roupa, roubava roupas íntimas suas e se masturbava com elas. Aquilo já estava saindo do controle.

Will nem imaginava.

No momento mais uma vez Marc já ia para o quarto de Will, porém quando abriu a porta viu uma pessoa entrando pela janela... Olhou melhor e viu que era Kauã.

Kauã foi até a cama tirou sua calça e cueca ficando logo nú da cintura para baixo e deitou com Will que ainda não havia acordado, tinha um sono muito pesado.

Kauã tirou seu short devagar, Will estava de bruços, pegou no criado mudo um vidrinho de lubrificante, passou na cabeça e o penetrou de repente e devagar. Will ainda não acordou de vez apenas gemeu chamando por Kauã.

Kauã o penetrava devagar, mas foi perdendo o controle e aumentando a velocidade e a força e Will acordou no meio do sexo.

Will: Huuuummm amor?

Kauã: Sssssshhhh entrei como sempre!

Will: Nunca mais tinha feito. - Falava entre gemidos.

Kauã: Só as rapidinhas no banheiro da escola são pouco para mim.

Will: Para mim também.

Kauã e Will continuaram com o sexo enquanto Marc os espiava, no início sentiu raiva por não poder fazer o que sempre fazia nas madrugadas, porém depois aproveitou para espiá-los e se imaginar no lugar de Kauã e aquilo lhe deu uma ideia maravilhosa!

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