Na estrada de volta da cachoeira, conversamos sobre muita coisa, política, futebol e religião, porém o assunto mais recorrente é sexo. A gente ama fazer, falar, idealizar (eu gosto de escrever a respeito, ele nem tanto, mas graças a meu gosto pela escrita, é que posso compartilhar essas aventuras com vocês). Enquanto íamos conversando, eu falei que a experiência de transar depois do baseado era nova, diferente e que eu tinha adorado. Ele disse que era bom mesmo, mas que não poderíamos tornar um hábito por motivos óbvios.. Rimos juntos. Em dado momento, eu o perguntei sobre uma fantasia que eu pudesse realizar enquanto ainda estava na cidade em troca d'ele realizar uma minha. Ele refletiu um pouco e disse:
-Tenho a fantasia de ser seu voyeur, sentado numa poltrona, tocando uma punheta, enquanto você transa com outra mulher e ela te come com uma cinta consolo por trás. Depois, uma das duas me deixa gozar na boca.
-Considere sua fantasia realizada. Assim que chegarmos na cidade, procure uma amiga cheia de audácia e nos convide para um chopp. Eu quero realizá-la.
-E quanto a sua? - Ele perguntou. -Não era para fazermos uma troca?
-A minha será realizada a seu tempo. - Disse com um sorriso sagaz.
Ele pareceu animado imediatamente, me olhou como se estivesse buscando algum fio de dúvida em mim, mas nada falei, apenas permaneci sorrindo e o olhar firme de quem já decidiu o que queria fazer. Aproximei do seu ouvido e sussurrei: - Você vai gozar na minha boca. - E beijei seu pescoço, próximo ao limite da barba.
Já era noite quando chegamos à Sabará. Gustavo parecia ansioso, acendeu um cigarro, ficou buscando o nome na lista de contatos, encostado no carro. Segui a pé para o hotel, sozinha. Ele tinha uma missão pela frente e eu queria me preparar. Na minha suíte, tirei toda a roupa em frente ao espelho, primeiro a blusa, depois o short, notei que a pele estava levemente bronzeada, tirei a calcinha sensualmente, virei de costas, dei um tapa na minha bunda e rebolei. Sorri. Eu gosto de provocar, inclusive a mim mesma... Entrei no banho, deixei a água fria escorrer pelas costas, enquanto esfregava o corpo com uma esponja macia. Poucos minutos depois, estava revigorada. Vesti um roupão, sequei o cabelo com a toalha, enquanto me arrumava, pensei em querer impressionar a garota que estaria conosco, eu nem a conhecia ainda, mas queria que ela sentisse atração por mim. Comecei passando hidratante no corpo todo, pus um pé em cima da cadeira, espalhei a loção e fui massageando do pé à coxa, repeti a ação com a outra perna, depois espalhei pelos seios, braços, costas e bunda. Na playlist, tocava All the night - Jeremih (Aconselho ouvi-la enquanto lê daqui em diante) a música me deixava muito sensual, borrifei perfume na dobra dos joelhos, nos pulsos e na nuca. Eu vesti uma calcinha fio-dental preta com detalhe de renda transparente na frente, que evidenciava meu púbis, o sutiã meia-taça era, igualmente, transparente e preto com um pingente de strass entre os seios. O vestido escolhido era um tubinho azul royal, com um recorte estratégico sobre os seios e nas costas. As unhas pintadas de vermelho criavam um visual sexy, completados com a sandália de salto e a maquiagem com destaque para os olhos. Olhei para o relógio, eram quase 21h. Aguardei mais um pouco e nada de Gustavo telefonar. Desci para o restaurante, assim poderia tomar uma taça de vinho, enquanto o esperava e quem sabe o tempo não passaria mais rápido.
No restaurante, procurei uma mesa próxima à janela. Acomodei-me, pus a bolsa no colo, pedi uma taça de vinho ao garçom e notei que na mesa da frente, estavam duas amigas, turistas também. Riam alto, bebiam chopp, minha atenção se voltou para elas. Uma era negra, de cabelo crespo, alta, magra, seios pequenos e corpo esguio, ela era uma beleza exótica, de lábios carnudos e olhos amendoados. A outra, uma loirinha sardenta, de cabelos lisos e muito longos. Era mais baixa que a amiga, tinha olhos verdes e uma tatoo de arabescos no braço. Ambas estavam despojadas, de chinelos e vestidinhos de alça vaporosos. Inevitavelmente, ouvia a conversa delas, mesmo atenta ao celular para poder atender Gustavo. Nada, nenhum sinal dele. Eu suspirei fundo, fui até o bar para comprar uma carteira de cigarros. Não fumava há anos, mas estava com os sentidos alterados. Enquanto, levantava, senti os olhos delas sobre mim. Não sabia ao certo o porquê de me olharem, talvez pela minha roupa que me deixava tão sexy ou se pela minha atitude. Voltei à mesa e as encarei novamente. A loirinha ficou tímida e desviou o olhar, mas a negra não. Ficamos nos olhando por um tempo, eu dei um gole na minha taça de vinho, ela, no seu chopp. Mordi o lábio inferior, ela ergueu a sobrancelha levemente. Passei o dedo na borda do copo, ela pediu outra rodada. Literalmente, estávamos flertando uma com a outra, em silêncio, como se estivéssemos nos desafiando. Por fim, ergui a taça num brinde sozinha e rimos timidamente.
Fui até a calçada fumar o cigarro que providenciei, acendi, inebriando-me com a fumaça e o celular tocou, era uma mensagem de Gustavo com uma foto de uma mulher muito atraente, imaginei que aquela era nossa companhia de hoje. Respondi positivamente e ele disse que chegaria em 1h mais ou menos. Ok. Uns minutos depois, a mulher negra veio até mim, sorriu, perguntou se eu me importaria de emprestar o isqueiro, respondi com a cabeça e entreguei a ela o objeto. Ela acendeu seu cigarro e o devolveu a mim. Não, sem antes, segurar um pouco mais e agradecer o gesto, quase com um beijo. Ficamos em silêncio e perguntei seu nome, ela disse que era Ana Julia. Iniciamos uma conversa prosaica, ela me falou que estava em Sabará a trabalho, que era professora de História da Universidade, que a amiga dela era alemã, mas morava no Brasil há alguns anos, entendia e falava bem português... Enquanto fumávamos, fomos trocando uma ideia até que os cigarros chegaram ao fim e não tinhamos mais motivos para permanecer ali. Senti vontade de dizer o quanto Ana Julia era linda, que eu estava hipnotizada pelos seus olhos e pele, mas me contive, ainda não sabia ao certo qual era a dela. Voltando ao salão, Heid, a loirinha alemã, sorria com algo visto no seu celular. Ela ergueu os olhos e minha mais nova amiga me apresentou, sentei com elas, ao lado de Ana Julia e começamos uma conversa social. Cada vez que meu ombro esbarrava no ombro daquela deusa africana, eu sentia um impulso dentro da minha calcinha pequena, a garganta ficando seca, a vontade de transar tomando conta de mim. Observei suas coxas cruzadas sob a mesa e imaginava se sua buceta estava tão molhada quanto a minha. Os seios pontudos e empinados dela quase furavam aquele vestido de tecido leve, ela transpirava uma sensualidade ingênua, não proposital e como era gostosa... Eu estava prestes a beijá-la, quando ela pousou a mão sobre minha coxa, chegou bem perto do meu ouvido e disse:
-Vá ao banheiro, eu quero te falar algo em particular.
Eu senti um frenesi, busquei alguma resposta, fitando seus olhos, mas nada foi dito. Aquele mistério estava me deixando super excitada. Sem uma palavra, segui suas instruções e fui ao recinto. Lá, me olhei no espelho, conferi o cabelo e retoquei o batom. Sentia calor, molhei as mãos e pus na nuca, deixando escorrer uma gota pelas costas que me arrepiou a coluna. Ana Julia entrou com a calma de uma leoparda em ação, se aproximou e perguntou se eu estava com calor também, já pondo a mão na minha lombar. Eu a vi através do espelho e com a outra mão, ela estava passeando um dedo sobre o decote em movimento de vai-e-vem. Virei para ela e respondi:
-Sim. Hoje está realmente muito quente.
Dito isto, nos beijamos instantaneamente. Em meio a toda aquela ebulição, sentei sobre a bancada, abri as pernas, ela se aproximou, pôs uma mão sobre meu sexo em brasa e continuou me beijando. Ela falou entre dentes:
-Nossa! Como está quente - Enquanto passava o dedo sobre minha calcinha babada.
Eu passeava as mãos por baixo daquele vestidinho floral, minha vontade era rasgá-lo, mas limitei-me e abrir os botões frontais, deixando os seios nus, duas peras apontadas para mim, em evidência, pus um deles na boca e com as pontas dos dedos massageava o bico do outro. Ela gemeu de prazer e sussurrou no meu ouvido:
-Quero te chupar, safada.
-Não sem antes, eu chupar você. -Disse, enfiando a mão dentro da sua calcinha. Ela se retorceu com os olhos fechados.
Desci do balcão num pulo, ainda atracadas, entramos num dos boxes, fechamos a portinhola e ela me encurralou contra a mesma. Ana Julia beijava meus seios, o abocanhou e sugou com força, causando arrepios. Enfiou a mão dentro da minha calcinha e em seguida, pôs na minha boca, senti o gosto do meu tesão. Ela se afastou, levantou a saia do seu vestido, exibindo a calcinha branca, eu puxei a peça para baixo de uma vez e ao mesmo tempo, ajoelhei-me diante da sua buceta totalmente depilada. Ela pôs um dos pés sobre o vaso, a fim de me dar espaço para chegar à sua fenda, com a ajuda dos meus dedos, afastei os grandes lábios, revelando um clitóris saltado e enorme. Aquela visão, só me deu mais tesão, dei um beijo gostoso, chupei sua buceta, enfiando a língua bem fundo, repeti a ação algumas vezes e me concentrei no grelo, com a ponta da língua, fiz movimentos rápidos e ao mesmo tempo, introduzi três dedos na sua vagina. Ela gozou e gemeu alto. Levantei com o rosto ainda molhado do seu suco, ela beijou minha boca e já foi se baixando para me dar uma chupada também, beijou por cima da calcinha, passou a língua por cima da renda, eu já estava super excitada nesse momento, eu levantei a perna até o pé se apoiar no trinco da porta, afastei a calcinha para o lado e Ana Julia caiu de boca. A língua voraz me consumiu em segundos. Gozei entre seus lábios num gemido gostoso. Nos recompomos, eu a ajudei a fechar os botõezinhos do vestido dela, ela me ajudou com a minha roupa, eu retoquei o batom e saímos para o salão. Não sei ao certo o tempo que demoramos lá, mas acredito que foi rápido. Heid nada falou. Agimos naturalmente, pedi outra taça de vinho, ela mais um chopp. Nossas mãos se acariciando por baixo da mesa denunciavam nossas ações, mas só os muito curiosos saberiam disso.
Finalmente, o celular tocou, e era Gustavo avisando que havia chegado, estava na porta do restaurante. Fui ao seu encontro, acompanhada de Ana Julia e Heid. Despedi-me delas com beijos no rosto num gesto cordial, enquanto ele nos observava. Parei no degrau, o abracei, fazendo charme só para ouvi-lo dizer:
-Está tudo bem? Desculpe o atraso.
-Tudo bem. Eu não estava sozinha.-E olhei para Ana Julia com um sorriso cúmplice.
-Quem são elas? - Ele perguntou.
-Estava fazendo uma nova amiga, enquanto esperava você. -Limitei-me a responder
Caminhamos até o carro e nele estava a mulher da foto com um sorriso nos lábios. Entrei no banco de trás e não pude deixar de notar como ela realmente era bonita. Devia ter uns 33 anos, cabelos pretos e lisos, olhos esverdeados e uma boquinha charmosa com batom clarinho. Ela vestia uma roupa toda preta, blusa tomara que caia e uma calça muito justa. Ela se virou para mim, simpaticamente, se apresentou como Suzana e já emendou: -Nossa! Você está linda.Gustavo falou que você está nos fazendo uma visita e queria tornar a experiência inesquecível. Como tem sido até agora?
-Cada dia, uma aventura... - Respondi, enigmática.
-E então? Para onde querem ir? - Gustavo perguntou, olhando pelo retrovisor.
-Ué? Não íamos para o motel? - respondeu Suzana.
-Vamos no motel, Gustavo! - Respondi, rindo da situação.
-Estou com sorte, vocês são, deliciosamente, loucas. - Gustavo gargalhou, colocando a chave na ignição e dando partida no carro.
Dali a pouco, chegamos a suíte do motel, acendemos as luzes e ficamos um pouco em silêncio por alguns minutos. Eu pedi uma dose de uísque para relaxar, Suzana e Gustavo pediram tequila. Ele acomodou-se no sofá e nós duas conversávamos, sentadas na cama. Eu olhei para ele e notei que aquela visão lhe trazia prazer. Imediatamente, interrompi Suzana com um beijo, que prontamente correspondeu as minhas carícias. Juntas, fomos até ele e sentamos, uma de cada lado. Nós o beijamos, acariciamos o volume por cima do jeans, abri o ziper e pus a mão sobre seu pau latejante. Puxei Suzana para junto de mim e nos levantamos do sofá. Como numa dança sensual, nós nos despíamos para Gustavo. Ela tirou o meu vestido, eu tirei sua calça, revelando uma calcinha tentadoramente vermelha, muito pequena e um piercing no umbigo. Beijei a joia e com os dentes puxei a lingerie, os pelos da sua buceta se arrepiaram e suas unhas cravaram nas próprias coxas. Levantei-me em direção ao seu rosto, Suzana mordeu meu lábio inferior e empurrou-me para a cama, afastou minhas pernas e sentou-se sobre minha buceta, pressionando meu clitóris contra o dela. A sensação era muito excitante. Ela tirou a minha calcinha de uma vez só e penetrou três dedos na minha vagina e os pôs na boca. Virou-me de costas e meteu a lìngua no meu cu. Aquilo foi tão inusitado que gritei, na hora. Ela segurou meus tornozelos e continuou a me chupar. Em seguida, pôs-me de quatro e simulando uma penetração por trás, ela roçou seu clitóris na minha bunda. Sem que eu me movesse, ela pôs o rosto por baixo da minha buceta e a sugou com força. Eu arquejei e gozei na boca dela.
-Isso é apenas o começo. - Disse Suzana, levantando-se em direção à sua bolsa. De lá, ela tirou o cinto consolo e foi até Gustavo, deu-lhe um beijo na boca e um tapa no rosto, pediu a ele que ajustasse a fivela do acessório para ficar bem firme. Após ajustado, ela o exibiu como um troféu. A cena era pitoresca, mas extremamente excitante. Suzana tinha atributos físicos de uma panicat, coxas grossas, quadril largo, seios turbinados pelo silicone e a marquinha de biquíni que a deixava super sexy. Com um gesto de mão, ela me pediu para ir até eles.
Levantei-me, posicionei-me em frente ao Gustavo, o beijei e desci até seu pau para sugá-lo. Ele relaxou um pouco mais e gemeu. Eu permaneci com as pernas afastadas e a bunda erguida. Suzana chegou por trás e penetrou-me com seu brinquedo. Em movimentos ritmados, ela segurava o meu quadril e comandava a velocidade, enquanto, eu me empenhava num oral para nosso anfitrião. Entre gemidos, não demorou muito para que eu sentisse o jato quente na minha boca. Suzana puxou minha cabeça para trás, sem tirar o consolo e lambeu o resto de porra dos meus lábios.
A fantasia de Gustavo estava realizada.
(Continua)
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