O filho do patrão. 08

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1475 palavras
Data: 31/03/2016 14:37:21
Última revisão: 31/03/2016 14:51:04

Como estava no raso, sentei, e ainda assim, fiquei com a parte do tórax pro lado de fora d'água.

Junior sentou a minha frente e começou a banhar minha cabeça. Ele abriu um sorriso tímido enquanto brincava com as espumas no meu cabelo, e eu correspondi.

Afinal de contas, quem era aquele cara?

Ficamos nos encarando por mais um tempo, ate que eu caí em mim. Aquele cara a minha frente havia me sequestrado, e planejava algo de muito ruim contra o meu pai. Eu não podia ter nem um tipo de amizade com ele.

Meu sorriso se desfez, e consequentemente o de Junior também.

- Acho que ja ta de bom tamanho. Em pé. (disse ele).

Eu tentei levantar, mas a lama do açude fez com que eu derrapasse, antes de afundar, Junior me suspendeu, e me colocou pra fora da água.

- Agora voce não pode mais reclamar de mau cheiro. (dizia Junior, serio).

Junior me acompanhou ate dentro de casa, estavamos apenas de cueca, eu com uma cueca cinza, ja ele com uma branca.

xXXXX

- Trouxe roupas limpas. Tem cueca, bermuda, camisa. tem também desodorante e perfume, se troca rápido pra subir. (dizia ele ja dentro do casebre).

Pedro - eu não consigo me trocar. ( e mais uma vez, mostrei minhas mão amarradas).

Junior que ainda estava apenas de cueca, pegou uma arma da mochila, juntamente, com um canivete, e cortou os nós que prendiam minhas mãos.

Junior - Anda. Troca de roupa, e não tenta nenhuma gracinha, que pode acabar mal para o seu lado.

Pedro - Não tem toalha? - eu vou ficar molhado?

Junior - Ta querendo mordomia demais ja. Não tem toalha não, e vai ter que ficar molhado sim. Tem que me agradecer de joelhos, por eu ter deixado voce tomar banho.

Eu abaixei minha cueca ali mesmo, em seguida vesti uma limpa que Junior havia trago. Passei o desodorante, e o perfume, e acabei optando em ficar sem blusa, estava muito calor.

Após todo o processo, Junior se aproximou, e voltou a amarrar minhas mãos. Quando subimos ao local onde eu estava isolado, ele mandou eu sentar e amarrou meus pés. Quando eu cai na real, que havia voltado a estaca zero, me deu uma enorme vontade de gritar bem alto, e extravasar.

xxxXXX

Junior - agora vai me contar o que aconteceu aqui, e cade o Vitinho.

Eu fiquei calado.

Junior - Bora rapa, estou esperando uma resposta.

Eu continuei calado. Por mais que ele ficasse alterado, eu não tinha medo. Não estava me importando mais com nada alem do meu pai.

Junior esmurrou a parede ao lado de minha cabeça, fazendo eu fechar os olhos, e tremer o corpo, mas não por medo, e sim pelo susto que eu levei.

Junior sentou a minha frente, e falou calmamente.

Junior - Cara, eu não quero te bater, mas voce não ta me dando escolha.

Pedro - eu não sei o paradeiro do Vitor.

Junior me deu um tapa.

Junior - Não me engana. Eu sei que voce jamais conseguiria sair daqui sozinho. Alguém te ajudou, e foi o Vitinho.

Pedro - Voce que esta falando.

Junior serrou o punho e o lançou em minha direção. Fechei os olhos, mas não senti a mão dele em meu rosto. Abri os olhos, e Junior estava com o braço paralisado a centímetros de mim.

Junior tentou engolir o punho, inutilmente.

Junior - ta vendo ali? (perguntou Junior apontando para algumas sacolas).

Eu segui ele com os olhos.

O celular do Junior tocou.

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Junior - espera. Já falo contigo. (Disse ele atendendo o celular).

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Junior - Aquilo é comida, mas voce só come depois de abrir o bico.

Eu estava com fome, havia comido pela manhã, e ja estava escurecendo.

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Junior - Aonde tu ta, porra? (disse Junior ao celular, saindo, e me deixando refletindo).

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Fiquei um tempo ali, e ouvi barulho, e conversas vindo do andar debaixo. Provavelmente, tinham pessoas com ele.

Não demorou muito e Junior retornou com Raulino para onde eu estava.

Raulino - Esse bicho ta procurando coça.

Eu não falava nada, mas sabia que ele estava falando de mim.

Raulino puxou a banquetinha, e sentou à minha frente.

- Cade o Vitor? - Fala porra. (Raulino gritava tanto que eu sentia o cheiro de álcool misturado a cigarro saindo de sua boca).

Raulino se armou todo pra me bater, mas Junior o impediu.

Junior - Ele não vai dizer nada.

Raulino - Esse cara ta só nos dando trabalho. Por mim ja teríamos... (Raulino fez um gesto como se degolasse um porco).

Junior - deixa de falar besteira po. Esse não é nosso objetivo.

Raulino - Vou ti mandar a real, tu tem o coração muito frouxo. Eu ja teria feito uma chacina.

Junior - Cara, tu tem merda na cabeça? Só pode ser! - da o fora daqui cara, e vai procurar o Vitinho antes que ele faça besteira.

Raulino - passei a tarde procurando, ele não voltou pra casa.

Junior - Vai atras novamente, procura na casa dos amigos, parentes, te vira.

Raulino - Acho melhor só amanha, mano. Ja ta de noite.

Junior- Amanhã não... Hoje.

Raulino bateu com o pé, e saiu xingando todos os deuses do olimpos.

Quando estava só eu o Junior, ele voltou os insultos.

Junior - Ta vendo o que tu me faz fazer?

Eu não sabia nem o que responder.

Junior - Tu poderia ja ter jantado, e agora poderia estar dormindo bem confortável no colchão que eu te trouxe...

Eu fiquei olhando Junior que andava de um lado para o outro.

Junior parou na minha frente, e chutou a parede. Depois disso virou as costas pra sair daquele quarto pequeno, gelado, e imundo.

Pedro - tu vai aonde? (Perguntei antes de ele descer).

Junior - Devo explicação pra voce não.

Pedro - eu tou mal cara.

Junior - Que tu tem? (disse ele mudando a cara de valente para apreensivo).

Pedro - Dor na cabeça, e nas costas.

Junior - Isso é frescura.

Eu nada respondi, e Junior saiu do comodo.

xXXX

Minha cabeça doía tanto que latejava. Minha coluna esquentou de uma forma, que parecia rasgar. Tentei pensar em alguma coisa, e esquecer aquela dor. Podia ser que fosse psicológico... Mas o tempo passou, e a dor só aumentava. Meus dentes começaram a bater um no outro... meus pelos se arrupiavam, meus olhos ardiam.

Junior retornou, com uma garrafa de bebida nas mãos, sentou na banquetinha, e ficou me encarando.

Junior - Que tu tem?

Eu nada respondi.

Junior deixou a garrafa de lado, e passou a mão em volta do meu pescoço.

Junior - é serio, essa historia da dor?

Eu balancei a cabeça que sim.

Junior - pode ser fome.

Junior correu ate as sacolas, retirando uma comida que ja estava fria e com mal cheiro. Tentou colocar uma colher em minha minha boca, mas eu recusei.

Junior - Come pô. Tu vai ficar melhor. (Junior parecia preocupado).

Pedro - tou com frio cara, muito frio. (falei com os dentes serrando um no outro).

Junior desceu, e retornou com uma camiseta. Colocou por cima de mim, e eu fiquei parecendo um pinguim.

Junior - melhorou?

Eu balancei a cabeça que não.

pedro - me leva a um hospital cara.

Junior - De jeito nenhum.

Pedro - eu não vou fugir... eu juro.

Junior - eu vou ate a cidade, e compro remédios, mas hospital não rola. Ta todo mundo te procurando.

Junior passou a mão no bolso verificando se estava com a carteira, e em seguida, saiu a passos largos.

Pedro - Junior...

Junior - oi.

Pedro - não me deixa aqui sozinho não cara.

Junior - mas só estamos nós dois.

Pedro - pois é, se voce sair eu vou ficar só.

Junior pensou um pouco, e me retirou do chão, descendo as escadas.

Junior - Tive uma ideia.(dizia ele enquanto me transportava para fora da casa).

Junior sacou uma chave do bolso da calça, e destravou o civic preto. Abriu as portas, e me colocou no banco de tras. Eu fiz um pouco de força, e consegui deitar meu corpo.

Junior ligou o aquecedor do carro, e não demorou muito sentou a meu lado.

Junior - Vai esquentar um pouco, talvez tu melhore.

Eu balancei a cabeça que sim.

O carro foi esquentando aos poucos, e eu continuava estralando os dentes.

Junior - Melhorando?

Eu balancei a cabeça que não.

Junior me olhou de um jeito estranho, e encostou o corpo no meu.

Junior - vem cá.

Pedro - o que?

Junior - precisa ter medo não.

Junior me abraçou e começou a me apertar de uma forma confortante.

Junior - ta melhorando?

Pedro - ahan.

Minhas mãos que ate então estavam afastadas, pouco a pouco foram se aproximando, ate enlaçar totalmente as costas de Junior. Fui descendo, e senti um volume na parte lateral, percebi que era algo no formado de um eli.

Junior estava tão preocupado em me aquecer que não se tocou que minhas mãos passeavam pela seu corpo, e acabara de tocar em sua arma.

- Essa é minha oportunidade de escapar daqui. Agora ou vai, ou...

Eu me fodo. (pensei comigo mesmo).

Continua...

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Comentários

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Bora.... deixa esse Junior abandonado no meio do nada e rouba o carro pra dar o fora!!!

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To gostando bastante do conto.vou te falar que no início nun era muito fã não mas depois do sequestro ... To apaixonada por ele. Bjo e posta logo, fico contando os minutos por outro capítulo

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Bapho...mais juro q pensei q ia rolar algo entre ele e antonio

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Acho que ainda não vai dar certo pra Pedro e ele vai se ferrar de novo e pra mim, o Júnior tá gostando dele. Aguardando a continuação _ 👌👌👌

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