Ao seu lado: Um outro alguém. capítulo:05

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 3372 palavras
Data: 31/03/2016 15:05:46
Última revisão: 31/03/2016 16:11:33

- Eu tenho outro alguém.- Disse ele sem rodeios.

Confesso que tentei me controlar com aquilo, porque sabia que eu não tinha nada com ele, então não poderia cobrar. Mas meus sentimentos estavam intensificados pelo que havia acontecido nos últimos dias.

Só senti meu corpo estremecer, uma quentura no meu peito, e foi como pensei, meu coração se partiu.

Então puxo minhas mãos que estavam na dele e começo a chorar. Me sentir pior ainda, eu não queria chorar na frente dele, isso era demonstrar fraqueza, e assim ele saberia o quão forte era meu amor, e saberia minha fragilidade. Até que ele fala:

- Não. Não fica assim. Eu não namoro ninguém. Esse cara com quem fico, ele gosta de mim, mas sempre deixei claro que eu não gostava ninguém.- Falou ele se aproximando e me abraçando como ato de proteção.

- Acho melhor esquecermos tudo aqui.- Eu falei com uma tristeza pungente, que qualquer pessoa percebera a quilômetros de distância.

- Deixa eu acabar de falar, por favor.- Falou ele de maneira grosseira, olhando no fundo dos meus olhos. Não deixando que eu saísse de seus braços.

- Fala.- Disse eu, concordando com a cabeça.

- Depois que nossas vidas tomaram rumos diferentes, aconteceu coisas comigo.

Fiquei olhando para a seriedade que havia em seu rosto, e ele prossegue:

- Queria dizer que foram boas, mas não foram. Tudo mudou, eu me apoiei nele para não fazer besteira. Eu não tive nada com ele por muito tempo, a única coisa que não queria era ficar sozinho, mas ele insistia, e se tem uma coisa que ele sabia fazer, é ameaçar, e ferir onde mais dói, ele sabia que eu não queria ficar só, então numa noite ele falou que ia embora.

Fiquei ouvindo o que ele falava, mas em nenhum momento Felipe citou nomes, mas eu queria saber quem era esse "ele". E deu sequência:

- Ele sabia que eu não queria que fosse, mas fez isso de propósito, para que eu cedesse, e foi o que fiz, por fraqueza, eu sei, mas também sei que isso não tira minha culpa, então nessa noite aconteceu. Desde então ele tem ficado comigo, apenas como amigo, pois falei que não queria nada sério, que eu não amava ninguém. Mas ele é assustador, eu não sou flor que se cheire, confesso, mas agora tenho medo, não por mim, mas por você.

- Então acho melhor parar isso por aqui, será melhor. Assim tudo continua como estava.- Eu disse com um ar de conformismo.

- Não. Nada mais vai ser como antes.- Disse ele se levantando da cama e colocando a mão na nuca.

- E então?- Eu falei já cheio desse assunto.

- Namora comigo? Disse ele, do nada, assim, seco.

- Como assim namorar? Olha tua situação. Me desculpa, mas eu não sou alguém que se presta a esse papel.- Eu disse ainda não acreditando em tudo aquilo.

A verdade é que tudo aquilo tava bom demais pra ser verdade. E eu tinha me metido em algo que só poderia me causar mais dor. Até que Felipe disse:

- Então me espera? Só isso. Que hoje mesmo eu irei resolver isso.

- Vou tentar passar por isso. Não sei por quanto tempo? Mas aceito.- Falei descontente.

- Não vai demorar, prometo. A verdade, é que tudo mudou. Mas prevaleceu meu amor, mesmo depois desses anos, eu ainda amo você, como no primeiro dia. E depois desses anos, você está aqui, e eu não quero mais ficar longe de você. Então limpe essa cara de choro, me beija e vamos lá pra baixo. - Falou ele me beijando e em seguida pegando minha mão, me levando pra saída do quarto.

Tudo bem. Mas o que falaremos lá em baixo? - Eu disse preocupado.

- Falaremos a verdade. Afinal, conheço o Chris, ele não sabe manter a boca calada. E deve ter falado as piores coisas lá em baixo. Deixa comigo, tá bom.

- Ok.- Falei, tentando acreditar que tudo ficaria bem.

Descemos as escadas, e do alto ouvíamos a exaltação e os murmúrios dos que estavam na mesa, assim que nos viram descer todos se calaram, restou apenas o silêncio na mesa.

Literalmente todos que estavam na mesa se calaram.

- Por que se calaram? Vamos continuar a falar sobre o que comentávamos.- Falou Christian com voz exaltada.

- Cala a boca.- Falou Eric demonstrando não querer causar atritos.

- O Eric tá certo. Isso não nos diz respeito.- Disse Lúcia calmamente com a xícara de café próximo a boca.

- Não, deixa ele falar o quiser.- Felipe disse sem se importar com o que Christian falava.

- Sentem-se logo, antes que o café acabe.- Falou Diana, mostrando uma cadeira que ficava entre ela e Lúcia.

Felipe foi até a cadeira puxou e falou para mim sentar. Foi o que fiz, todos ficaram olhando o comportamento de Felipe.

Então Osvaldo deu risada irônica e disse:

- O que tá rolando?

Então Eric o cutucou, para evitar que ele falasse as coisas. Mas Osvaldo falou:

- Desculpa, mas eu sou o tipo de pessoa que não fica de fofoca. Eu vou e pergunto. Então, o que está rolando?- Falou ele olhando para Felipe.

- Eu não ia falar. Por causa da marra do Chris, que fica falando o que não sabe. Mas como gostei do seu modo de pensar, eu falarei. Disse Felipe decidido.

Eu confesso que fiquei nervoso, mas nunca me importei com que os outros falam. Porque todos levamos a vida da maneira que que nos traga felicidade, ou que necessitamos para melhorar.

Felipe era adulto, embora parecesse um moleque na maneira em que se comporta, eu sabia que ele era sério em momentos que exigisse isso, ou pelo menos deveria ser, bem, sem noção ele não é, então deve ter maturidade. Então Felipe fala:

- Vocês querem que eu fale da maneira que eu costumo falar sempre, ou da maneira romântica, que é como estou me sentindo agora?- Disse ele segurando um pão e pondo na boca logo em seguida.

- É óbvio que queremos saber da sua maneira educada de falar.- Disse Osvaldo rindo ironicamente.

Quando Osvaldo riu daquela maneira, percebi que ele insinuou que Felipe não era uma pessoa que se pode ter "sutileza nas palavras", então isso explicava as barbaridades que ele falava enquanto transavamos.

- As coisas são simples. Eu e William fodemos a noite toda.- Disse Felipe naturalmente.

Eu imaginava que ele falaria o que tinha acontecido. Mas não sabia que seria assim. Então instantaneamente eu me entalei com café, e comecei a tossir.

Começaram a rir do jeito como ele falou, e comigo entalado daquela maneira. Até que que Christian joga o copo de café na parede, que com o impacto, espalha estilhaços por todos os lugares.

- Ele só queria te comer.- Falou Christian olhando pra mim.

Todos estavam assustados, ninguém se moveu, e aquilo foi o fim da picada pra mim. Eu não ligava, sempre fui bem calmo, mas eu não ia ficar ali, ouvindo tudo o que ele queria.

Assim que Christian se dirigia pra fora da cozinha, Felipe chama sua atenção, dizendo:

- Antes que você saia. Quero te dizer algo. Eu não fodi ele, foi ele quem me... Você entendeu. Agora pode ir.

Ele saio de lá com um olhar que me deu medo, semicerrando os olhos para Felipe, que por incrível que pareça, levava tudo na brincadeira. Então Osvaldo pergunta:

- Cara, sério mesmo que você deu o cureto?

Então todos começaram a rir, até que o Tuca fala:

- Bem, tá tudo muito bom, tá tudo muito ótimo. Mas, todos vão começar arrumar essa bagunça.

- Tudo bem. Eu limpo tudo. Mas peço que tudo que aconteceu aqui essa noite, e agora pela manhã também, não saia daqui. Pode ser? Falou Felipe para os demais.

- Tudo bem, podemos falar por nós. Mas não garanto nada pelo Chris.- Disse Lúcia.

- Tudo bem. Com ele eu me entendo depois.- Fala Felipe começando a tirar alguns cacos de vidros que ficaram perto do pé da mesa.

Depois de algum tempo fomos pra sala, tentar ter uma conversa civilizada, mas foi impossível. Osvaldo continuava querendo saber detalhes da noite. Até que Felipe diz que precisava me deixar em casa.

-Não precisa me deixar em casa.- Digo olhando para ele.

- Mas eu quero. Preciso ver sua mãe, falar com ela.- Diz Felipe, me assustando com aquilo.

Todos começaram a tirar sarro dele, dizendo que ele já queria ver a sogra. Mas eu não quero que ele fale. Afinal, o que ele falaria. Não tem nada pra falar com ela.

- O que você quer falar com ela, você não tem nada pra falar com minha mãe?- Eu disse indignado.

- Claro que tenho.- Ele disse se levantando e dando um piscadela para mim, me puxando em direção a saída.

Mas antes que pudéssemos chegar até a porta Ludimila grita:

- O Will laçou de jeito o Príncipe.- Falou ela gargalhando.

- Já fui laçado faz muito tempo Lud.- Falou ele quando já estávamos quase do lado de fora.

No caminho até o carro dele que estava no quintal da casa de Tuca, ele foi calado. Ele abriu a porta do carro para mim entrar. Quando sentei no banco do carona, fiquei olhando ele passar na frente do carro para chegar até no lado do motorista. Nesse meio tempo, não pude deixar de observar o jeito másculo que ele exibia. As definições do seu corpo, e seu jeito de moleque, corpo magro e definido, pele bem clara e com aquele boné estilo "hip hop" vermelho, virado pra trás, me fazia pensar em como ele estava tão bonito.

Achei estranho o caminho que ele tava seguindo, então disse:

- Esse não é o caminho da minha casa.

- Eu sei que não. Porque não estamos indo pra sua casa. Estamos indo pra minha.-Disse ele mostrando não se importar com o que eu ia pensar.

- Fazer o que na sua casa.- Disse indignado

- Vamos fuder de novo.- Disse ele dobrando a esquina.

- Afinal, quando você começou a falar como esses meninos de rua? Falei com uma expressão de desdém.

- Sabe de nada inocente. E não é de menino de rua.- Falou ele gargalhando.

Chegamos em sua casa, ele pediu pra mim entrar. E disse:

- Não faça cerimônias. O que é meu e seu.

- Calma lá. Vamos com calma. Cadê dona Sarah?- Eu disse olhando para todos os lugares.

Ele me olhou fixamente e disse:

- Te conto em outro momento. Agora vamos lá no quarto.

Chegando lá, percebi algumas mudanças. O quarto dele já não era o mesmo. Ele estava no quarto que pertencia a sua mãe.

Mas preferi não perguntar nada. Quando viro pra trás ele está nu. Olho espantado, dizendo:

- Porque você está assim?

- Como porque? Nós vamos deitar igual como fazíamos na infância.- Ele disse naturalmente.

- Mas eu lembro de dormir vestido na minha infância, principalmente quando eu estava com vc.- Disse jogando a bermuda novamente pra ele.

- ah, vem.- Falou ele vindo em minha direção.

- Não.- Falei me afastando.

Ele ficou me perseguindo de maneira que eu não pudesse fugir por muito tempo. Então acabei cedendo.

Eu deitei na cama, e conseguir ficar de roupa por muito tempo. Mas ele encheu tanto a minha paciência, que acabei cedendo quando ele disse que já havíamos feito coisa pior na noite passada. Então não tinha o porquê de eu ainda está com vergonha.

Assim que tirei toda a minha roupa e fiquei nu na cama, ele debruça sua cabeça sobre meu peito, me fazendo lembrar exatamente de nossa infância. A história estava se repetindo, só que agora com menos roupa, pensei eu.

Enquanto sua cabeça está no meu peito, sua mão vai deslizando pela minha barriga, até chegar no meu umbigo, e fala:

- Agora já sei porque minha barriga está doendo.

- O que?- Eu pergunto não entendo.

-Olha o tamanho disso.- Falou ele levantando a cabeça e olhando para meu pênis.

Fiquei completamente envergonhado. Então ele continua:

- Se mole já é desse tamanho e dessa largura, dura ela...

- Cala a boca!- Falei o interrompendo.

- Desculpa. Não vou mas falar isso.- Falou ele começando a fazer movimentos com a mão no meu pênis, que logo ficou duro.

- Eu já falei que não vou transar.- Falei alertando-o.

- E nem eu quero. Não quis falar, mas ainda estou com dor. Você me arrombou.- Disse ele.

- Já falei pra você parar de falar que nem esses meninos de rua.- Falei impaciente.

Odeio essa maneira de falar. Sempre achei estranho esse jeito de se expressar, com tantos palavrões, admito que não gosto mesmo.

- Quê que tem. Você me arrombou mesmo.- Falou ele rindo.

- Pra mim chega. Vou pra casa.- Falei me levantando e pegando minhas roupas.

- Não. Por favor, eu paro. Mas não vai.- insistiu ele.

- Tudo bem. Mas vamos lá pra baixo comer alguma coisa, não conseguir comer direito com a tensão que rolou lá no Tuca.- Falei.

- Tudo bem.- Falou ele indo pra porta.

- Ei! Onde tu vai assim?- Apontei o dedo mostrando que ele estava nu.

- Não se preocupa. Só estamos nós aqui.- Disse ele.

- Vamos, mas veste pelo menos isso.- Falei jogando a cueca pra ele.

- Oh amor, mas você não gosta de me ver assim, como viemos ao mundo.- Falou ele zombando.

- Idiota!- Falei, mas admito que gostava sim. Mas nunca tive um namorado e nem namorada. Então achava estranho essa maneira de achar natural, uma pessoa nua perto de você agindo como se fosse normal.

Ficamos na cozinha um bom tempo até o momento que pedir pra ele me deixar em casa, já iria da 1 hora da tarde. Ao chegar me despeço, mas ele diz que quer entrar, eu pergunto o porquê de insistir tanto em querer entrar em minha casa, então ele responde.

- Porque sei que quando entrar na sua casa, irei sentir a mesma sensação que sentir quando te vi. A de que nada mudou, que tudo continua sendo como na nossa infância.

- Mas porque você quer que tudo seja como antes? Será que você não acha que as coisas podem melhorar?- Eu falei não entendendo muito esse lado nostálgico que ele vinha demonstrando.

- Agora que te encontrei vão melhorar meu amor, tenho certeza. Mas me permite falar com a sua mãe? Chama ela por favor.- Falou ele.

Nesse momento eu já havia perdido as esperanças em querer entender as coisas, só o que fiz foi entrar em casa e pedir pra ele vir comigo, enquanto eu ia ver minha mãe.

Não foi difícil encontrar com ela, que estava assistindo TV no quarto. Quando me vê, pergunta como foi o trabalho e se eu estava bem, e eu só confirmo com a cabeça. Então falo a ela que tem visita querendo falar com ela, que me pergunta quem é, só falo pra ela ver o que ele quer. Chegamos a sala, e minha mãe olha pra ele, fica o analisando, e pergunta pergunta a mim:

- Ele é o filho da Sarah, meu filho?- Então eu só concordo dizendo que sim.

- As coisas mudaram por aqui.- Afirma Felipe olhando para minha mãe.

- Sim, a pouco tempo o William conseguiu terminar os cômodos da casa que nunca foram terminados, já que o pai dele parou de fazer quando saiu daqui.- Disse minha mãe.

- Eu gostaria de falar com a senhora a sós. Pode ser?- Falou Felipe.

Queria saber o que ele pretendia, Felipe estava muito precipitado em suas atitudes. E isso me preocupava. Não costumo confiar muito em pessoas precipitadas demais. Não que eu não confie nele, porque confio, embora ele esteja igual a um play boy de rua, mas ainda consigo ver muito nele, de menino, quando estávamos juntos.

- Willian, vai lá com o filho da vizinha. Ele te procurou ontem.- Disse minha mãe.

- Filho da vizinha! Falou Felipe assustado.

- Sim, o Elias sempre que pode vem aqui pedir pro William ir dormir lá pra jogar game.- Disse ela.

- Pois é William, vai lá com o filho da vizinha.- Felipe disse Ironicamente, igual a um idiota.

- Ok, eu disse virando as costas pra ele.- Podia jurar que ele estava pra jogar um pedra em minhas costas se ele tivesse longe da minha mãe, mas nem liguei.

Cheguei na casa da vizinha o Elias estava jogando game, quando me viu levantou imediatamente. Logo abriu uma gaveta e tirou dois DVDs de lá, jogou em cima da cama e falou:

- Esses são os outros dois animes que comprei. Tenho certeza que você vai gostar. É bem o gênero que você gosta.-

- Se você está dizendo, porque é verdade.- Falei rindo.

Elias era um Otaku, ele e eu assistíamos em todos os fins de semana a vários animes. A razão de ele ter ido atrás de mim era isso, já que estava no fim de semana iríamos assistir, e como a semana foi muito puxada, esqueci de avisar pra ele que não estaria, e com a chuva acabei nem voltando pra casa.

Aliás, era um menino alto, forma física bonita, porque era formado em educação física e era instrutor de academia pela manhã, tem cabelos pretos, olhos castanhos escuros, magro e definido e uma bunda perfeita, rs (desculpa, sempre reparo em bundas), mas tinha uma namorada que era um alho, era chata e me odiava.

Numa tarde eles brigaram por conta de fofoca das amigas dela, diziam pra ela que ele só podia trair ela, porque nós fins de semana ele não saia com ela. Ela levou isso a sério, e ele então disse que era verdade, que traia ela comigo. Ele me disse que ela só faltou ter um ataque, ela havia perguntado se era sério, então ele disse que era óbvio que não, que ele nunca havia traído ela, e que só não saia com ela porque saia praticamente todos os dias, e no fim de semana queria assistir anime. E desde então ela me odeia. Mas a parte de que ele nunca a traiu, é mentira, ele traiu, e eu gostei foi muito, porque ela merece, sinceramente.

Ficamos na casa dele por quase uma hora, achei estranho Felipe não mandar msg durante tanto tempo, então fui até minha casa, quando entro na sala os dois estavam muito estranho, parecia que alguém tinha morrido. Então perguntei:

- Aconteceu alguma coisa?

- Claro que não, meu filho.- Disse minha mãe pedindo pra mim sentar.

- Tudo bem contigo Felipe?- Falei estranhando aquele clima.

- Tudo ótimo.- Disse ele.

- Vou deixar vocês a sós. Fique a vontade Felipe.- Falou minha mãe.

- Tudo bem, obrigado.- Disse ele.

Ficamos mais um tempo conversando, até que ele diz que precisa resolver uma coisa, pedindo pra mim deixa-lo até a porta do carro.

No decorrer do dia estudei para a apresentação do trabalho.

☆☆☆

No outro dia, quando cheguei na sala de aula, abrir a porta, fiquei abismado, todos eles rindo e sentados juntos no fundo da sala, não que eles não possam rir, claro que podem, mas sentados juntos, cheguei até eles e disse:

- O quê... todos vocês juntos. Isso só pode ser mal presságio.- Então todos começaram a rir.

Até que Felipe entra na sala, com o rosto roxo e ferimentos leves nos braços. Olha para o fundo do sala e da um sorriso...

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Esses dias, falando com uma amiga minha, que agora se encontra longe daqui, ouvindo minha frustrações, me disse a seguinte coisa:

Pra ser sincera você tem que fazer algo que sempre mude sua vida, algo fácil vai fácil, mas quando você faz algo difícil e consegue, você percebe o quanto você pode e que o que você escolheu é uma experiência que nunca você na vida vai esquecer.

-Karol Agsta-

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Então compartilho essa mensagem pra vocês também, que lêem minha história, para que vocês lutem pelo que vocês querem, e não desistam por medo. Sigam sempre em frente.

Gostaria de agradecer ao Gatinho02, que é uma apaixonado por Shakespeare rs; James_36; Prireis822; FlaAngel; K-elly; AllexSillva; Shay16 e ao ze Carlos,que fez o seu comentário no primeiro capítulo e gostei muito. Obrigado a todos vocês.

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Comentários

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Simmmmm! Sou um apaixonado por Shakespeare! Cara adoro seu conto, todo dia entro aqui na CDC para ver se você já postou!

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eu suspeito que essa outra pessoa seja o guga tenho quase certeza mano seu conto me vicio de primeira vc e muito bom como escritor sinceramente um dos melhores contos que ja vi vc escreve muito bem adorando e so perguntando mesmo vc mora em manus?

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Ta esquentando curiosa para saber quem eh a outra pessoa na vida de felipe...

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