O Amor mora ao lado? || Cap. 3

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2005 palavras
Data: 09/03/2016 18:20:11

Respondendo a questão que querem um ponto de vista do Gustavo, bem já pensei isso e sim ele vai narrar uma parte da estória, mas um pouco mais para frente, e com muitas surpresas, quero fazer uma coisa um pouco diferente, mesmo ainda podendo ser vista como clichê, mas não para mim e espero que se divirtam com mais esse capitulo e um spoiler kkk vai ter um segundo narrador hoje que poder abrir parte do jogo ou não kkkk.

*NO ÚLTIMO CAPÍTULO*

Tinha muita gente saindo da escola e estava difícil encontrar ele naquela multidão, foi quando olhei pro canto e vi ele encostado no muro de cabeça baixa e a mão nos peito, me aproximei e vi que a cara dele não era boa e respirava com dificuldade.

- Ei Gustavo você tá b... – me veio desmoronando em cima de mim desmaiado...

*CAPÍTULO DE HOJE*

Na hora fiquei sem reação de ver ele assim caindo sobre mi já sem consciência, logo me vi desesperado e gritei por ajudar, então o Murilo e o Alex surgiram em meio a multidão que se formava para ver, um bando de insensíveis, assim que chegaram bem perto pedi para ajudar a leva-lo à enfermaria da escola. Chegamos a enfermaria com ele ainda desacordado, a médica veio correndo ver e pediu para por ele sobre a maca, examinou ele e disse que estava com a respiração muito fraca, pegou um remédio inalatório no armário e colocou sobre o nariz e boca dele o forçando a respirar aquele ar, logo ele despertou atordoado e perguntando oque tinha acontecido.

- O que aconteceu? – Falou olhando para mim.

- Você teve uma crise respiratória, tudo indica ser uma pneumonia bem forte – disse a médica esclarecendo seu quadro médico – vou passar uns medicamentos e sugiro que passe o resto da semana em casa.

- Tem certeza que ele já está bem? – Perguntei meio aflito.

- Está sim, já pode respirar melhor, mas tem que tratar isso rápido ou pode piorar e ele bem, pode e evoluir para uma parada cardiorrespiratória.

- Ok, obrigado por ajudar doutora, vou ligar para a mãe vir buscar nos dois – peguei o celular e avisei a mesma, que disse que logo chegava – pronto, obrigado também meninos podem ir com as garotas fica pra outro dia eu ir com vocês.

- Tudo bem Max, até amanhã – Murilo falou saindo da sala.

- Se cuida hein – Falou Alex, fazendo uma cara indecifrável e logo acompanhando Murilo.

*JÁ EM CASA*

- Pois é mãe, do nada ele caiu em cima de mim – já havíamos deixado ele em casa e dado a receita para dona Bia comprar os remédios logo.

- Ele me parece tão saudável, vai entender – ele disse logo sumindo da minha frente indo para cozinha.

- É, já devia tá doente e escondendo, pensando está melhor – disse eu, confortando a mim mesmo e subi para meu quarto.

Passei a tarde inteira na cama ouvindo música e lendo um livro, não passava muita coisa pela minha cabeça naquele momento, só a leitura embriagando minha imaginação com cenas imaginarias da estória, sem perceber esqueci o livro e fiquei pensando naquele momento, ele fechando aquele lindos olhos e caindo sobre meus braços, embora ele fosse pesado, consegui segurar sem muitos problemas, agora mais calmo posso lembrar-me de seus traços tão sutis e encantadores, e pera como esse garoto está invadindo meus pensamentos assim, ele é bonito acho que deve ser motivo suficiente, que ingênuo, deixa de pensar nele é mais um hetero que você tem que tirar todas as chances que pense em ter da mente ou vai se apaixonar e já viu, embora nunca tenha rolado isso de me apaixonar, acho que seja algo fácil de acontecer se passamos boa parte do tempo pensando em uma pessoa, melhor tirar isso da cabeça, mas ele tá doente bobão vai deixar o menino assim, sem nenhuma visita? Melhor não né, vai que ele pense que sou um insensível, tive uma ideia, vou visita-lo. Sai da cama e foi tomar um banho, olhei o relógio 17h45, nossa como o tempo passa rápido, sai do banho vesti um short curto verde e uma regata branca que cobria boa parte do short, passei um perfume suave e desci, pera porque tô me arrumando tanto assim pra ir vê-lo?, quer saber esquece isso e só vai Max é melhor, explicações agora não vão cair bem, desci as escadas e logo ia saindo pela porta da frente.

- Mãe vou na vizinha ver como está o Gustavo – só ouvi um grito da cozinha de ok e sai rumo a casa ao lado.

Bati na porta umas duas vezes até ela ser atendida pela dona Bia.

- Ah você meu filho, obrigado por ter ajudado o Gustavo ele tá bem melhor – ela disse me olhando e dando passagem para eu entrar – Entra, veio vê-lo não?

- Vim sim, fiquei preocupado, ele me deu um bom susto e que bom que está melhor – falei entrando e ficando parado no meio da sala deles.

- Pode subir ele tá no quarto, segunda porta para esquerda – disse e saiu rumo a cozinha e eu subi as escadas indo de encontro ao quarto do Gustavo.

- Tá acordado? – perguntei batendo na sua porta que estava aberta e já fui entrando e meu pai amado ele estava deitado sobre a cama sem camisa e que visão era aquela, quase babei.

- Ah, oi Max, obrigado por me ajudar, entra ae – ele disse se sentando na cama e ficou olhando para minha cara de bobão parado na porta – Senta ae.

- Ah tudo bem – falei meio sem jeito e me sentando numa cadeira da mesa de computador dele – está se sentindo melhor?

- Estou sim, obrigado por perguntar, eu estava meio gripado, mas ae achei que estava melhor, mas parece que me enganei – falou abaixando a cabeça.

- Melhor se cuidar melhor da próxima – pensei em falar besteira, quem sabe dar em cima com algo do tipo “ou da próxima não posso estar por perto para te segurar” kkk, melhor não né.

- É vou sim, quer alguma coisa? – ele falou agora me olhando nos olhos.

- Não obrigado só vim ver como você estava – falei me levantando da cadeira – Já que está vou indo.

- Ah me dá teu número, pra nos conversar pelo whats? – HUMMMM SEI NÃO HEIN, TENHO CHANCE AE, que nada pare de besteiras – se não tiver problemas claro...

- Tem não, imagine porque teria – acho que pareci mais nervoso do que devia e vi um sorriso de canto se formar no seu rosto – nove, nove... – disse meu numero a ele e senti que fiquei meio sem jeito.

- Tá bom então até mais tarde, eu mando mensagem - disse dando um sorriso para mim e eu retribui.

- Tá ok, tchau – falei saindo do quarto dele e logo de sua casa e fui para minha.

É realmente aquele garoto mexe comigo além do normal que qualquer outro já mexeu, e tá difícil ignorar isso, mas será que tenho chance? Acho que é só minha mente me pregando peças, mas e aquele sorriso dele? Foi só pra me deixar mais sem jeito? Ou me provocar? Já nem sei mais de nada e minha cabeça está virando um bolo de pensamentos estranhos, e só de lembrar do meu pesadelo de hoje e esse garoto me arrancando suspiro vai ser mais difícil manter minha pose de garoto “normal”, é isso já está ficando mais difícil a cada dia. Desci pro jantar com meus pais, como toda noite, comemos conversamos, despois vimos TV juntos e umas 22h00 subi para o quarto tomei um banho, vesti uma camisa regata bem cumprida e larga, que gosto de dormi, e fiquei só com a cueca por baixo e fui para cama, peguei meu celular para uma ultima olhada e lá estava uma mensagem de um numero novo, julguei ser ele, de perfil uma foto dele sem camisa sentado na areia de costa para câmera e de fundo um mar com um lindo por do sol, salvei seu numero e logo respondi.

*WHATS ON*

GUSTAVO: oie, sou eu

MAX: iae, alguma piora?

GUSTAVO: não, estou bem melhor, obrigado por pergunta, mas diz ae fazendo?

MAX: deitado para dormir.

GUSTAVO: tô atrapalhando ent...

MAX: imagine, nem tô com sono...

GUSTAVO: hummm, tava pensando já que soou novo na bairro, você pode me levar nos lugares aqui perto para conhecer?

MAX: claro, quando vc estiver mlhr só me avisar e nos vamos.

GUSTAVO: tudo bem, mas só eu e você?

MAX: Podemos ir com meus amigos

GUSTAVO: hmmm...., vou dormi aqui até dps

MAX: ent tá neh, até dps

*WHATS OFF*

Nossa impressão minha ou ele estava cheio se duplo sentido? AH PORRA!! Mente pare de me pregar peças, já estou cansando. Coloquei o celular para carregar e fui dormi, estava realmente com sono agora...

*NARRADO POR BIA*

Sou Bia a nova vizinha da família da Alessandra, uma pessoa bem simpática que conheci umas duas semanas antes de me mudar para essa casa, acho que comprei essa casa mais por saber que teria uma ótima vizinhança, sabe que nos dias de hoje é difícil achar pessoas integras e que se importem com o próximo e como ela senti que podia confiar e ter uma boa convivência, e assim fiz comprei a casa com meu marido Sergio e logo nos mudados, mas bem o motivo para nos mudar foi o Gustavo, ele não estava bem onde morávamos, meu marido é gerente de uma grande empresa por isso vivemos bem, morávamos num bairro nobre, cheio de pessoas de nariz em pé, mesquinhas e muito repulsivas, por isso também escolhemos essa casa que fica num bairro de classe media sem aqueles mesquinhos, mas voltando ao Gustavo ele foi o motivo porque não podia sair na rua que os vizinhos provocam com inúmeras ofensas só por meu filho ter um estilo diferente do que eles julgam “normal”, sim meu Gustavo é homossexual, e não eu nem o pai dele somos contra, só queremos que ele seja feliz, mesmo não aparentando ser um gay, notava algumas coisas nele por isso sempre souber e alguns meses atrás ele se assumiu para nos, mas logo caiu na boca do povo, porque ele já não evitava esconder sua vida, e foi alvo de muitas criticas e xingamentos, e foi assim que decidir que iriamos mudar, procurei por um bom tempo, mas quando conheci Alessandra tive certeza aquele era o lugar para nós termos um novo começo, ainda mais com as confissões que Alessandra me fez, e que nós como mães podíamos nos ajudar quem sabe meter um dedinho ou dois na obra do destino.

Minha família sempre foi muito unida e por um todos nós damos a cara para qualquer coisa, não importa oque seja acho que por isso mantemos uma relação tão amigável entra nós, e agora tinha uma nova missão nas minhas mãos, quer dizer nas minhas e nas da Alessandra, segredinho de vizinhas e quem sabe futuramente melhores amigar ou outra coisa...

Antes de Gustavo se assumir ele andava muito deprimido e coisas muito baixo astral, por isso levei ele ao psicólogo e acho que isso foi que o ajudou a se abrir com a gente e quando viu nossa reação ele se sentiu tão melhor e isso só melhorou nossa reação.

Agora daqui em diante é sermos felizes como uma família e agora me sinto responsável em ajudar a Alessandra, porque vejo nela que está como eu quando não sabia como fazer o Gustavo se abrir comigo, e em nossas conversas ela já deixou claro que não sente nenhuma raiva ou ódio do filho que já o aceitou e isso já é uma passo enorme, só falta fazer ele ver isso e se abrir com ela, mas uma coisa de cada vez, ainda tenho uma conversa pendente com o Gustavo antes de avançar mais um passo com a Alessandra com nosso planinho...

#CONTINUA

Oi meus lindos ai mais um capitulo para vocês, comentem por favor e se querem deixem perguntas ou sugestões que eu aceito e sempre que possível respondo suas perguntas antes do cap. Obg bjs do Lucas <3

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Lucas<3 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

mano seu conto ta muito bom logo de primeira quando li o primeiro capitulo me prendeo agora nao posso fica mais sem nenhum rs bom espero que nao suma quem nem certos autores que gosto tb nao senho martines bom queria ganhas pais assim embrulhados pra presente kkkkkkkk bjs ate o proximo

0 0
Foto de perfil genérica

Sabia que a mãe do Max já sabia, Gus já ta querendo dar o bote, mas só tem que tomar cuidado com o Alex

0 0
Este comentário não está disponível