Martines: acho que nesse cap dá de entender mais o pq da confusão, obg por comentar bjs.
VALTERSÓ: SEMPRE, porém reagem de forma diferente, como bem sabem, umas aceitam outras fazem de tudo para ver ao contrario do que é a verdade etc :/
Carlos0202: obg pelo comentario heheheh, e se eu demorar a postar é por causa do fuso, sou da região norte e se for demorar mais de um dia para postar vou avisar, sei como é a aflição de esperar seus autores escreverem os proximos caps hehehe
BDSP: hehehe vou mandar pode deixar
David R. : o Alex é um caso bem especial, ele realmente é muito frustrado, não tem familia e coisas assim, e quanto a ser vilão bem isso jamais u.u proximo cap vai ter uma surpresa legal pra ele heheh bjs lindo e obg por comentar.
*NO ÚLTIMO CAPÍTULO*
- É isso mesmo, eu sou gay, e sei como você se sente e bem eu também estou apaixonado por um garoto muito marrento – ele virou meu rosto para ele e olhou no fundo dos meus olhos – e você esta apaixonado também?
- É... acho que estou – eu estava em choque com aquilo, meu Deus me abana ele gosta de mim, mas PERA NÃO SOU MARRENTO.
- Então você quer isso...
*CAPÍTULO DE HOJE*
Ele aproximou nossos rostos e envolveu nossos lábios de uma forma suave e delicada aos poucos aumentando a intensidade e logo aquilo se transformou num beijo ardente e apaixonante, mas que beijo era aquele, ele beijava muito bem. Aquele momento pareceu durar uma eternidade, não era meu primeiro beijo, mas era o nosso, já estou viajando, deve ser só mais um beijo que ele dá em alguém por ae.
- Há muito tempo queria fazer isso – típico cafajeste, já estou me arrependendo.
- Não sei oque dizer... – e não sei mesmo.
- Então me responda você me corresponde? – ele se afastou um pouco de mim abaixando a cabeça – Sabe desde que ti vi meu coração bateu mais forte e não sei explicar isso, só sei que essa é a forma que sei que estou apaixonado por alguém, só quero uma chance...
- Olha, você podia ter me poupado muito sofrimento sabia? Passei noite em claro pensando em você e chorando, mas não só por você é que não sei como minha família vai me tratar quando me descobrir.
- Me desculpa, sinto muito por isso, é que achei que tinha algo com você e o Alex – o olhei com um semblante mais calmo e alegre.
- Tudo bem, uma preocupação a menos na minha mente conturbada – de repente sinto seu braço me envolver e me apertar contra seu corpo.
- Escuta se você me deixar ficar ao seu lado vou fazer de tudo para tirar suas preocupações, se sua família lhe expulsar de casa eu coisa parecida eu te dou abrigo e apoio sem pensar duas vezes – senti pela primeira vez que podia me agarrar a algo sem medo me cair e essa sensação era maravilhosa.
- Promete? – me aninhei entre seus braços.
- Prometo – ele me virou dando mais um beijo calmo.
Não nego aquele momento foi mágico e inesquecível, ele passou de um pensamento inseguro, reprimido e amargo a um sentimento totalmente novo alegre, amoroso, aconchegante enfim me faltam palavras para descrevê-lo. Algum tempo depois voltamos para casa, nos despedimos na frente de sua casa, passei direto para minha entrando, fechando a porta e logo me escorando na mesma e dando aqueles suspiros apaixonados que só ele me tirava, algo tão novo e proibido para mim, mas tão conhecido e natural, é estou amando, nunca pensei em que isso aconteceria um dia, mas aqui estou eu, mas sou tirado dos meus devaneios por aquela voz familiar.
- Que foi menino, viu passarinho verde? – minha mãe disse dando uma risadinha, tô começando a desconfiar dessas reações dela.
- Ai que susto, não vi nada não imaginação sua – falei serio, mas ela continuou com aquela cara.
- Aiaia parece até que tá apaixonado – falou saindo da minha frente, é ela está estranha.
*NARRADO POR GUSTAVO*
Cheguei em casa dando pulinhos de alegria, finalmente tinha conseguido me declara pra pessoa que eu estava gostando, uma realização e tanto.
- Porque dessa animação toda? – minha mãe surge saindo da sala.
- Eu me declarei pro Max – nem me importei com oque eu disse, sabia que ela tinha dedo nisso.
- Nossa que bom, a Alessandra tem q... – Ela parou ao perceber que tinha falado demais.
- Bem que desconfiei que tivesse dedo seu, mas da dona Alessandra então... Ela sabe do Max – fiquei surpreso ao chegar àquela conclusão.
- É sabe sim, bem temos que ter uma conversa seria agora...
*ALGUM TEMPO DEPOIS*
- Nossa, mas ela já devia ter falado com ele mesmo assim, ele tá sofrendo muito por isso sabia – minha mãe me contou toda aquela história desde quando ela estava escolhendo a casa.
- É eu sei, mas sabe como é tratar desses assuntos né, mas bem agora você tem um papel importante, o fazer sair dessa situação e vai ser hoje ele tem que saber que família dele só quer seu melhor.
- Tudo bem.
Minha mãe foi conversar com a dona Alessandra e eu preparar o território com ele pelo whats, o contei que minha mãe tinha me falado que teríamos um jantar juntos e queria mostrar pra nossas famílias que estávamos juntos, na hora ele disse não, que não conseguiria fazer isso, era um passo muito grande para um dia só, concordei por hora, mas claro que não desisti da ideia, seria hoje que colocaria fim a todo sofrimento que ele tem.
Fui me arrumar para esse jantar que estava prometendo muitas revelações, despois de um belo banho vesti uma calça jeans, uma camisa social com as mangas dobradas até os antebraços, deixei o cabelo legal, passei um perfume amadeirado e desci para sala e minha mãe e meu pai já me esperavam e logo fomos para casa do Max.
*NARRADO POR ALEX*
Está tudo confuso na minha cabeça, esses sentimentos me invadindo vertiginosamente sem controle, que minha sexualidade está em conflito isso é claro, mas não sei se só o Max faz isso ou outro garoto pode fazer, isso é novo pra mim. Agora estou profundamente destruído depois do que vi, estava andando pelo bairro do Max, ia à sua casa, mas quando passei pelo parque vi ele e o Gustavo de longe, então cheguei mais perto, foi quando vi o Gustavo dá o maior beijão no meu Max, poxa no meu Max, fui idiota não me abri com ele e chegou esse playboy e levou ele no papo. Vê aquela cena me levou aos prantos em segundo, sai correndo para casa o mais rápido possível, foi direto pro meu quarto, como aqui ninguém se importa comigo nunca fazem perguntas, sou só um hospede que paga sua estadia, me joguei na cama e fiquei chorando. Tudo é minha culpa, deixei ele escapar das minhas mãos não posso culpar ninguém que não seja eu mesmo, mas eu devo lutar por esse amor? Ou abrir mão dele, em prol de sua felicidade, bem acho que devo me conformar, vai ser difícil, mas e se eu não conseguir me confortar, vou ligar pra ele, preciso me abrir mesmo sendo tarde. Procuro pelo meu celular o encontro embaixo do travesseiro, procuro o numero do Max e coloco para chamar.
*LIGAÇÃO*
Max: Alô?
Alex: Max sou eu – falei com uma voz claramente chorosa.
Max: Alex? O que houve? Tá chorando?
Alex: Sabe, eu fui um idiota devia ter feito isso a muito mais tempo, só que com oque vi hoje perdi todas as minhas esperanças...
Max: Do que você esta falando?
Alex: Max eu...Eu te amo, aqueles brincadeiras eram só pra você perceber e meu jeito de demonstrar, mas agora isso já não importa eu vi hoje – comecei um choro mais profundo – Você e o Gustavo, e você gosta mesmo dele?
Max: Alex... – ele ficou naquele silencio cortante por algum tempo – eu não sei oque dizer, bem eu gosto dele sim, mas porque decidiu fazer isso agora? Sabe somos amigos a tanto tempo devia ter contado, você teria todas as chances comigo, mas agora eu simplesmente não sei – pude sentir que sua voz ficou mais melancólica, devia estar contento as lagrimas.
Alex: Eu sei, eu sei, mas fui muito burro, agora você esta ai com esse playboyzinho, mas por favor não estou pedindo nada, só quero me entender, Max se você pedir me afasto até eu entender tudo isso.
Max: Alex, sou teu amigo a cima de tudo, não quero que fique longe, eu vou te ajudar OK?
Alex: Não sei se ficar por perto seja a melhor coisa.
Max: Alex, não discuta, olha amanhã você vai passar o dia comigo Ok?
Alex: Max não...
Max: Nada de não, eu sei que posso ser seu amigo, vou encontrar outra pessoa pra você não fique assim por mim poxa, se eu soubesse... Amanhã vem cedo pra minha casa ok?!
Alex: Ok.
Ai que raiva como eu sedo aquela voz, ele mexe mesmo comigo, mas ficar perto dele agora ele estando com outro não vai ser uma boa, disso estou certo, mas e se eu conquistar ele e deixar de lado o Gustavo? Vamos ver. Essa ligação me deixou mais feliz e amanhã vou passar o dia com ele, oque mais eu podia querer?
*NARRADO POR GUSTAVO*
Estávamos na sala da casa do Max esperando só ele descer para jantarmos, logo ele desce e diz que estava numa ligação, fomos para sala de jantar, eu estava preparado para jogar tudo para o ar ali, mesmo sabendo que ninguém iria se impor a nada. Sentei ao lado dele dando-lhe um sorriso sutil, logo estavam todos sentados.
- Bem antes de jantarmos – dona Alessandra disse chamando a atenção de todos – Filho já passou da hora de parar de se martirizar por uma coisa que você não tem nem certeza, sabe eu não queria falar isso antes de você, mas saiba não importa suas escolhas, sempre será nosso filho – falou segurando a mão do seu marido.
- Tá falando de que mãe? – ele dizia claramente nervoso.
- Ela tá falando de nós Max – disse pegando na sua mão – Todo esse tempo sua mãe sabia, e bem só quer seu melhor, e agora aqui diante das nossas famílias quero dizer que gosto muito de você e se me aceitar quero ser seu namorado.
- Serio isso? – falou caindo em lagrimas – todo esse tempo eu que estava sendo o idiota?
- Não meu amor só queríamos lhe dar tempo – a mãe dele falou.
Continuamos conversando e contando tudo desde o plano das nossas mães e bem ficamos todos bem e foi um jantar bem agradável, meio incomum tratar desse assunto como fizemos, mas ao mesmo tempo tão saudável. Max não se conteve chorou muito, parecia uma criança, sabe eu entendo ele também fiquei assim quando soube a reação da minha família, é uma coisa muito boa e não se encontra pais assim por ae, acha que muito menos seja possível comprar pais assim.
*NARRADO POR MAX*
Admito fiquei muito surpreso com tudo aquilo que ouvi, minha família me ama como eu sou e não existe coisa melhor, mas devem estar se perguntando se aceitei o pedido de namoro do Gustavo, disse a ele que era muito cedo, deixasse eu digerir toda aquela informação e depois lhe daria uma resposta.
Depois do jantar passei um bom tempo conversando com o Gus, agora nossa relação estava mais fácil, mas não deixava de pensar como o Alex estava arrasado, não que eu esteja apaixonado por ele também, mas porque gosto muito dele como amigo, e ver meus amigos magoados me parte o coração, por isso vou passar o dia com ele, ajudar a organizar seus pensamentos. Deitei-me na cama com um enorme semblante de felicidade e dormi sem sequer perceber.