O AFRICANO – Parte XI
Eu havia tirado um bom cochilo, na casa de Aretuza. Quando acordei, já era quase uma hora da madrugada. Havia deixado minhas roupas na sala e fui lá pegá-las, pois pretendia ir-me embora. Ela estava sentada frente a um computador. Eu nunca tinha visto uma máquina daquelas de perto. Principalmente uma de tela enorme, quase 21 polegadas. Acerquei-me da bela morena. Ela me beijou carinhosamente.
- Nunca tinha me aproximado de um computador, principalmente com uma tela tão grande. Você o tem faz tempo?
- Não, faz menos de um ano. Meu ex-marido o comprou em uma de suas viagens aos Estados Unidos. Era por aqui que eu me comunicava com o meu amante.
- Era o que estava fazendo agora, aproveitando que eu estava dormindo?
- Não, tolinho. Não precisa ficar com ciúmes. Eu estava digitando um trabalho da faculdade. Mas, se você quiser, podemos entrar numa dessas salas de bate-papo...
Relutei um pouco, mas a minha curiosidade foi maior. Perguntei a ela como se fazia para conhecer uma pessoa online que topasse um encontro para um foda, por exemplo. Ela me respondeu que dependeria da minha lábia. Se bem que, segundo Aretuza, mulher que procura esse tipo de site de relacionamento, normalmente está predisposta a foder. Ela digitou um endereço e entramos numa dessas páginas. Perguntou se eu queria conhecer homem ou mulher. Eu disse que preferia mulheres, claro. Aí ela disse que iria me inscrever, pois o nick dela, no site, indicava ser do sexo feminino. Só iria chamar a atenção de pessoas do sexo oposto. Ou então, de lésbicas. Achei interessante ver como seria a conversação de duas mulheres se paquerando. Ela topou a brincadeira. Iniciou o bate-papo com uma que ela disse já haver cantado-a certa vez. Pena que não havia fotos de identificação na tela.
Aretuza era boa de conversa. Em menos de meia hora, já estava marcando um encontro com a mulher. Esta, no entanto, disse estar muito carente e não quis esperar dois ou três dias para conhecer sua interlocutora. Aretuza já contava com a ansiedade dela e jogou bem do jeito que eu esperava: disse que poderia se encontrar com a outra naquela noite mesmo, se esta aceitasse que ela fosse com um namorado. Sua interlocutora ficou indecisa, mas finalmente topou. Então, marcamos o encontro num barzinho que minha nova amante sabia ficar aberto a noite toda.
Quando chegamos lá, a outra já estava. Visivelmente nervosa e ansiosa, levantou-se para nos cumprimentar. Então, pude ver melhor seu corpo: era uma mulher alta, muito branca, loira, medindo cerca de dois metros de altura, pernas grossas e cintura fina, mas de corpo musculoso, como se praticasse halterofilismo. As veias esverdeadas se destacavam em seus braços e pernas. Apresentou-se como Marcela, mas foi logo dizendo que era um nome fictício. Não queria dar seu verdadeiro nome. Entramos no jogo e nos apresentamos como José e Maria.
Ela era dessas pessoas bem falantes, e em menos de uma hora já sabíamos metade de sua vida. Disse que era a primeira vez que aceitava um encontro com um casal, que costumava apenas foder com mulheres, e nos fez uma série de perguntas, também. Mentimos, a maioria das vezes, querendo convencê-la de que éramos casados havia bastante tempo, mas que queríamos apimentar o nosso relacionamento conhecendo outras pessoas. Eu disse que nunca tinha feito sexo com duas mulheres ao mesmo tempo, e isso era verdade. Ela perguntou-me se eu tinha o pênis muito avantajado, pois nunca havia sido penetrada por homens. Aretuza aproveitou a deixa para ir ao toalete, deixando-nos a sós, para que pudéssemos conversar melhor. Eu, por incrível que pareça, fiquei excitado com aquela situação. Meu pênis estava ereto desde quando começamos a falar de sexo. Eu perguntei se ela queria averiguar o tamanho do meu membro. Ela esteve indecisa, depois topou pegar nele por cima da calça. No entanto, não satisfeita, olhou para os lados e, quando percebeu que ninguém nos observava, pediu para eu botá-lo para fora. Acariciou-o com suas mãos enormes e calejadas. Por fim, aceitou ir para um motel com a gente. Mas antes, fez eu prometer que não a tentaria descabaçar, pois seu hímen ainda era virgem. Oras, foder sua bundinha era tudo o que eu queria!
Pagamos a conta rachando por três, pois ela fizera questão de contribuir. Pouco depois, estávamos em um motel não muito luxuoso, mas bastante ajeitadinho. O quarto era limpo e bem arrumado. As duas gostaram. Tiramos nossas roupas e fomos tomar banho, os três juntos. Marcela tomou a iniciativa. Passou sabonete em meu corpo, demorando-se em meu pênis. O toque de suas mãos rudes me deu, imediatamente, tesão. Ela pediu licença à minha “esposa”, já que acreditava que Aretuza e eu éramos casados, e caiu de boca no meu pequeno cacete. Fez isso sem desligar o chuveiro, e a sensação de tê-la me chupando debaixo d'água me foi muito excitante. Aretuza me beijou a boca, sem demonstrar nenhum ciúme de ter outra me fodendo. Mas desligou o jato de água, antes de me lamber as costas e ir baixando a língua até alcançar com ela o meu buraquinho traseiro. Ficou me chupando o cu, enquanto a nossa parceira me mamava o pau. Eu estava admirado de não ter gozado precocemente, como costumava acontecer com minha Rita. Procurei tirar esses pensamentos da mente, antes que eles prejudicassem a minha ereção. Aí, a nossa parceira me puxou para a cama.
Deitou-me com as costas contra o colchão e continuou me chupando o pau, ficando de quatro sobre a cama. Aretuza foi por trás dela, abrindo sua enorme bunda e lambendo-a bem dentro. Ela estremeceu e se arrepiou toda, mas não parou de me fazer carícias com a boca. Aretuza, então, enfiou-lhe um dedo no ânus e ficou massageando ali. Ela movimentava as ancas, gemendo alto, sem, no entanto, parar de me chupar. Mas aí, quando minha nova amante deu uma chupada no cu mais determinada e meteu sua língua no buraquinho da nossa parceira, essa pareceu enlouquecer de repente. Deixou de me dar atenção para beijar Aretuza na boca. Depois, jogou-a sobre a cama e abriu os lábios vaginais dela, chupando-a quase com violência ali. Eu fiquei me masturbando, vendo as duas na maior safadeza. Aí, Aretuza ordenou:
- Não fique aí parado, amorzinho, foda o cu desta cachorra.
É claro que fiz isso imediatamente. Parei de me masturbar e me posicionei atrás de Marcela. Ela levou uma das mãos atrás de si, pegando meu pênis e apontando para as suas pregas. Eu me encaixei rápido ali, temendo brochar se demorasse a fodê-la. Meu pau estava duríssimo. Tive que arreganhar ao máximo suas nádegas, senão meu pequeno cacete nem lhe alcançaria as pregas. Mas logo percebi que havia entrado bem mais do que eu supunha, da minha pica, no seu cuzinho. Então, Aretuza começou a gozar, expelindo líquido branco em profusão no rosto da nossa amante. Esta ria, feliz, a cada jato recebido. Metia a boca na xoxota da morena, querendo aproveitar cada gota do líquido espirrado dali. Então eu apressei os movimentos de cópula e ela parou de chupar Aretuza. Voltou-se e ficou olhando para mim. Tinha os olhos mortiços, como se estivesse à beira de um orgasmo. Revirou-os e passou a agir como se estivesse a fungar o ar. Depois começou a se tremer toda. Aí Aretuza ajeitou-se melhor na cama e começou a mamar em seus seios. Ela gemeu alto. Quando minha morena abocanhou seu grelo, a loira não conseguiu mais se prender. Deu um urro e movimentou freneticamente a bunda de encontro ao meu pau, pedindo que eu gozasse dentro dela. Continuou se tremendo. E muito.
- Vou gozar. Ai, Deus, vou gozar. Ooooooooh, como é bom. Se eu soubesse, tinha dado a bunda a mais tempo. Goza também, moço. Goza. Quero sentir teu gozo dentro de mim...
Explodi, sem controle, numa das melhores gozadas que já dei na vida. Depois, quase que desabei na cama, deitado de papo pro ar. Mas as duas se lançaram sobre mim, cada uma de um lado da minha pica. Lamberam e sugaram meu pingolim, até que ele amolecesse ao máximo e, bem dizer, se escondesse dentro de mim.
FIM DA DÉCIMA PRIMEIRA PARTE