Oito Anos de Casamento

Um conto erótico de Borges C (Toca de Lobo)
Categoria: Heterossexual
Contém 1886 palavras
Data: 15/03/2016 06:11:31

Os preconceitos no Brasil, embora dissimilados, são muito fortes. Gerson é dois anos mais velho que eu e bem mais inteligente, devo admitir, es especial no mundo dos negócios. Ele tem o estilo de Midas, pôs as mãos - dá dinheiro. Só que ele é um negro vistoso, mas um daqueles raros exemplares totalmente negros. Somos amigos de infância e eu sou gerente da empresa. Ele já nem se incomoda das atenções dos diversos prestadores de serviços voltarem-se para mim para, constrangidos, fechar negócios com ele.

Já Beth é uma autêntica louraça e totalmente apaixonada pelo Gerson. Jamais percebi Beth olhar para alguém com algum interesse, por menor que fosse. Ela via a todos como seres humanos, Gerson lhe bastava.

A recíproca não era verdadeira. Gerson é um caçador sempre disposto a abater uma nova lebre – mas todas são sempre simples troféus de caça. Depois de comer a carne abandona-se o resto.

Mas Gerson era mais que um amigo, era um conselheiro. E eu completando oito anos de casado tive que desabafar com ele.

Gilda, minha esposa, é mulher sóbria, recatada e religiosa. Porém nada disso impede dela ultimamente vir reclamando de nossa insatisfatória vida sexual. Embora inexperiente – só fez sexo comigo, pelo menos até hoje e pelo menos que eu saiba – ela reclama que eu canso muito rápido, não ligo para as preliminares e que deveria ver uns filmes pornográficos ou ler uns romances adultos.

Gerson ouviu minha ladainha e preparou um circo. Em quinze dias faríamos oito anos de casados e fomos convidados para comemorar em sua casa em Angra dos Reis. Mas eles estariam presentes.

Eu sempre fui fiel, mas Gerson insistiu que eu precisava de uma terapia profissional. Isso me fez deitar com uma menina de menos de 20 anos, estupenda e depois de tomar um remédio azulzinho de 100 mg uma hora antes. Meu amigo, que loucura. Há muito não sentia tanto vigor, tanta excitação e tal rigidez.

Em dez minutos eu estava gozando e a mulher estava no bagaço. Quando ela voltou ao salão de música daquele ambiente que já esqueci o nome foi agradecer ao Gerson.

Era uma quarta-feira, voltamos para casa e Gerson combinou que desceria para Angra na noite da quinta-feira, prepararia tudo e nos esperaria na noite de sexta-feira para uma lua de mel. Eu teria que tomar nas noites de quinta e de sexta-feira ao sair para a viagem um comprimido azul, mas estava proibido de tranar.

Fiz tudo certinho e cheguei aceso na casa do patrão. Mas a minha sorte não é igual a dele. Gilda saíra meia hora antes. Recebera notícia que a mãe estava com Dengue e voltou ao Rio. Mas isso não iria atrapalhar nossa lua de mel.

Bebemos e eu passei da conta ao ponto de falar da minha ansiedade com Gerson diante de uma constrangida Gilda. Mas como a conversa seguiu informal e ela também bebera logo estava chorando as mágoas para o Gerson:

- Ele nunca praticou sexo oral comigo e só me deixa chupá-lo por um minuto, só até ficar ereto. Depois vem, se joga sobre mim, me penetra num papai mamãe sem graça e goza imediatamente – indo dormir em seguida.

Luís, você não aprendeu a fazer sexo? – Perguntou sério o Gerson.

Minha língua estava solta pelo uísque:

- Você não viu como aquela prostituta ficou encantada?

- Encantada porra nenhuma, estava decepcionada. Você só ficou com ela dez dos quarenta e cinco minutos a que tinha direito, gozou e largou ela de mão.

Gilda também bebera demais:

- Você bem que podia dar umas aulas práticas a ele.

Tudo bem. Vocês vão tirar a roupa um do outro bem vagarosamente.

Enquanto Luís estava barrigudo, sem banho, com uma cueca velha e com elástico vencido; Gilda estava com o corpo bem malhado, lingeries novas pretas e ousadas e seu perfume era um Chanel, sem dúvidas.

O piru do Gilson estava apontando para o teto por efeito azulzinho e Gerson recomendou que ele pegasse uma revista e fosse ao banheiro se aliviar.

Aproximou-se de Gilda, acariciou e elogiou seus seios já um tanto quanto flácidos e pediu a ela que envolvesse o amigo em um abraço com os seios em seu rosto. Ela treinou e os bicos denunciaram que o simples toque físico os deixavam excitados.

Depois, com uma das mãos desvencilhe o membro dele da cueca. Ela, sem que ele pedisse ensaiou a cena e ficou indisfarçavelmente impressionada. Seu rosto corou, mas seus olhos não conseguiam se afastar da peça que lhe caíra nas mãos. Ela estava enrubescida, embaraçada, sem palavras e seus dedos apertavam nervosamente cada vez mais àquela ferramenta e seus olhos, esbugalhados, estavam permanentemente ali grudados. O corpo dela já estremecia e enquanto o marido gemia em escandaloso gozo no banheiro ela deixava escapar pequenos e sussurrados gemidos de prazer. Experimentara um orgasmo platônico e infantil no auge dos seus 36 anos e só depois dele se recompôs com os olhos fixos ao chão.

Luís saiu do banheiro totalmente nu. A ponta do pênis brilhava e uma gotícula estava formada e prestes a cair. Gilson ainda sob o torpor dos momentos anteriores volta a si, pega uma garra de um uísque 18 anos de meio livro, oferece ao Luís que educadamente começa a beber pelo gargalo como se fosse refrigerante. Gilson insiste em colocar o líquido no copo específico e tentado junta a ele uma dose de anis, uma de cachaça 51, gotas de limão e junto fornece um latão de cerveja. EM menos de dois minutos Luís está exigindo mais bebido em mostrando sua nova ereção. Vai mais uma vez para o banheiro com uma garrafa de Licor de Laranja.

- Quero trair meu marido.

- Você nem sabe o que está falando, não sabe nem que tipo de homem pode encontrar aí pela rua.

- Um do seu tipo.

- Um homem do meu tipo pode ser rude, ignorante, bruto com você.

- Se me respeitar, tomara que seja. Acho que é disso que eu estou precisando para compensar o frouxo que eu tenho em casa. É capaz de você me possuir aqui, na frente dele, dizendo que está ensinando a ele, e ele ainda aplaudir.

- Duvido!

- Experimente.

- Vou experimentar.

- Logo se ouve mais uma escandalosa ejaculação e, sem lavar as mãos, Luís volta à sala.

- Luís, pergunta Gilda, você não acha melhor algumas aulas práticas para não sobrarem dúvidas.

- Boa ideia querida. O Gerson nos respeita e o que acontecer aqui vai ficar mesmo entre nós – sem problemas.

- Como se beija Gerson – inicia a sua dramaturgia uma Gilda diferente da que chegou àquela sala. Seu antigo tesão por Gerson -com sua apreciável postura e força - está enorme depois que sua mão ficou repleta por aquele sexo que não tem qualquer parâmetro de comparação com o piruzinho do Luís, que cabe entre seus quatro dedos.

Gilda está se desconhecendo, está em conflito consigo própria, mas sente como nunca a umidade de seu sexo e seu corpo implorando prazer.

- Gilda, só devemos fazer sexo em casa, com nosso marido, já que outro homem pode começar a relação ao invés de lhe beijando a boca, aplicando-lhe palmadas por sobre a roupa que aos poucos ele abaixa sua calcinha e logo está batendo em sua bundinha.

A aula é prática e as palavras são seguidas de ações. Gilda estava agora despida de sua calcinha com a bunda e o sexo exposto a um quase estranho.

Ele pode também apertar seu rosto com força e lhe beijar com brutalidade. Gilda esta trêmula enquanto Luís observa a cena com o interesse típico de quem está cada vez mais alcoolizado. Pode inclusive prender rapidamente sua respiração enquanto com a outa mão invade seu sexo usando dois dedos e uma intensa vibração.

Gilda, quando é liberada para respirar está com o rosto em chamas e a vagina ardendo de prazer. Experimento mais um orgasmo, o segundo daquele dia.

Um homem Gilda, pode arrancar sua roupa por completo, lhe jogar de costas no assento de um sofá, erguer suas pernas e sugar com avidez seu sexo.

Gerson percebeu que ela ia gritar de prazer e mais uma vez impediu sua respiração apertando-lhe o pescoço o que adiou e agigantou o orgasmo que já ia explodir.

Ao largar seu corpo trêmulo, mole, arrepiado, com seios intumescidos e após seu quarto orgasmo e a faz frágil ficar de pé, prede seus braços nas costas, prende sua cabeça pelos cabelos e a penetra pela primeira vez. Ela grita de prazer e Gerson chama Luís para sustentar o corpo dela para quando ele para ela não cair. Ele deve apoiar seus ombros e quando ele se afastar ele deve abraça-la.

Sádico ele, no auge do prazer de Gilda, a abandona e a joga para o abraço do marido que sorrindo sente ela gozar em seus braços durante seu forte abraço. Mais uma vez sua ereção se manifestou.

Gerson está envolvido com o prazer que aquele jogo vem lhe proporcionando. Deita-se no chão e manda Luís ajudar a esposa a se fazer penetrar por seu membro de ébano. Luís sorri com o qualificativo e na dificuldade de executar a tarefa se sente obrigado a pegar aquele negócio duro e colocar na portinha da vagina de sua esposa.

Gerson manda ela apoiar os braços em seu peito e comanda que Luís erga lentamente seus pés deixando-os sem nenhum apoio para que todo seu membro desapareça dentro dela.

- Mantenha as pernas bem afastadas e nesta altura, Gerson comanda.

Então ergue o corpo e bombeia violentamente fazendo Gilda chorar com o intenso orgasmo que toma conta dela. Aproveita que ela ficou totalmente esmorecida com tanto prazer e pergunta ao marido se ela fazia sexo anal.

- Não, claro que não, ela é muito religiosa.

- Vamos ensiná-la. Põe a cabecinha da minha pica na entradinha e vai empurrando cu adentro. Quando ela reclamar acaricie a vagina e o grelinho e volte à carga enfiando mais um pedacinho. Serão você e ela juntos que vão determinar o quanto de pica vai entrar nesse cuzinho virgem.

Demorou, foi pouco a pouco, mas o esforço do bêbado Luís e as reboladas da gulosa Gilda fizeram a pica sumir inteirinha dentro dela.

Gerson pediu para o Luís se afastar e observar. Começou a comandar entre palmadas nos seus, no grelinho na nas laterais da bundinha:

- Levanta, rebola, abaixa, mais rápido, mais fundo, mais gostoso. Olhe para o seu marido e veja como ele está gostando de você aprender a dar a bundinha. Anda logo. Quero sentir você gozando intensamente.

A sucessão de fatos e palavras, as palmadas de estímulo, acabaram por enlouquecer a aniversariante. Mas foi quando Gerson levantou, fez ela se apoiar na beirada da cama, puxando o cabelo e friccionando seu grelinho que ela perdeu a força das pernas fazendo Luís vir em seu socorro mantendo-a na posição enquanto gozava, pela primeira vez e deliciosamente, pelo cuzinho, com lágrimas mudas e muitos gemidos de prazer.

Com a lição aprendida e fustigado pela bebida Luís foi dormir enquanto Gerson e Gilda passaram a noite de orgia com muito gozo, muito carinho, muitos beijos e muita palmadas e outras leves e prazerosas brutalidades que ainda hoje, já com doze anos de casamento, ainda duram. Luís só fica triste quando não deixam ele participar das aulas de sexo.

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