O Amor mora ao lado? || Cap. 9

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2359 palavras
Data: 15/03/2016 09:21:12

*COMENTÁRIOS*

MArtines: será? hehehe, mas uma coisa você esta certo com ele morto abre um leque muito grande de opções para continuar, obg por comentar seu lindo bjs.

prireis822: realmente o ultimo foi triste, obrigado por acompanhar e por comentar bjs.

David R.: Com certeza heheheh

esperança: vamos descobrir?!

BDSP: Heheheh BELEX e MAGUS agara me diz como vai ser se o Max morrer? muito triste (catando lagrimas aqui), como já disse realmente fica interessante sua morte heheheh nem demorei dormi em cima do pc, mas terminei de escrever esse só pra não quebrar minha sequencia ai agora tenho mais tempo para escrever hehehe 4 dias de folga xD obrigado por comentar seu lindo bjs espero que goste desse hehehe bem "interessante" se me entende xD.

VALTERSÓ: u.u não me coloque entre a cruz e a espada kkkk justo não é mesmo, mas leia esse de hoje e decida se vai continuar a acompanhar, obg por comentar seu lindo bjs.

Muh.21: Nem precisei demorar muito heheheh, quer meu endereço? xD kkkkk relaxa e curta o cap de hoje seu lindo bjs e continua logo o seu conto <3.

Carlos0202: Ai me senti ameaçado agora heheheh macumba nunca pegou em eu u.u pq isso é pros fracos shaushaushausha, obrigado pela compreensão e por comentar seu lindo <3 e nem precisei ir kkkkk.

Muitas emoções, parece que nossa estória chegou ao seu clímax, quem gosta de ler e sabe o minimo de português sabe o que vem depois heheheh, não sei quanto mais vai render, mas o bastante ainda kkkk, está ai mais um, e realmente dormi no pc pra terminar, é que tinha acordado 5h da manhã e já eram umas 2h da madrugada kkkk, terminei e decidi posta logo para não quebrar minha sequencia e to com uma folga aqui e vou escrever ao maximo, espero que gostem do cap de hj e escutem a trilha sonora :)

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*TRILHA SONORA: NIGHTINGALE - DEMI LOVATO*

*NO ÚLTIMO CAPÍTULO*

Num ultimo momento da eterna batalha entre a vida e a morte, figura que muitos temem, porém sem saber oque lhes aguarda do outro lado, quem sabe pode ser outra vida só que agora sem morte? O doutor no seu ultimo ato de esperança dispara a carga contra o peito do garoto e enfermeira anuncia...

Enfermeira: 15 minutos doutor – fala olhando seu pulso – hora da morte 2h35 do di...

*CAPÍTULO DE HOJE*

*EM ALGUM LUGAR*

Tão pleno e confortável impossível querer sair daqui, mas e quanto a tudo que esta do outro lado? Eles merecem meu egoísmo em querer ficar? Com certeza que não, mas como vou me libertar dessa paz densa que me envolve e voltar aquele pedaço de realidade sem sentido aparente de vida? Alguma coisa aqui dentro de mim grita, grita para eu usar minha força, me obrigando a decidir, partir ou ficar, questão que facilmente seria respondida por qualquer um que sentisse essa paz lhe transbordando e consumindo suas tristezas, mas eu não, eu deixei muita coisa para trás e quero ter a chance de me redimir perante meus erros, me arriscar no incerto, ser feliz sobre todas as coisas e amar, amar a vida pelo tempo que essa não me largar.

Deparei-me frente a um grande penhasco, olho para baixo e não consigo ver nada só uma enorme escuridão, se quero concertar tudo essa é a hora, não há mais oque esperar, a vida é tão curta, mas consegue ser tão eterna que faz nos prendermos a ela, e aquela duvida paira sobre mim, ainda tenho tempo? Para mim passei uma eternidade aqui, não custa nada saber, pulei de braços aberto rumo aquela escuridão incerta e perigosa, só fechei os olhos me preparando para o que tivesse que vim...

*NA SALA DE CIRURGIA*

Enfermeira: 15 minutos doutor – fala olhando seu pulso – hora da morte 2h35 do dia 13 de março.

Doutor: Prepare o corpo, devo avisar a família – diz o doutor saindo da sala.

Naquele momento era certo, a vida não havia lhe dado mais tempo e tudo se perdeu, será que vale a pena tudo isso que fazemos enquanto vivos? Aqueles que têm fé em alguma coisa vivem nessa certeza que depois de você fechar os olhos pela ultima vez em vida encontrara grandes riquezas do outro lado, mas e para aqueles que em nada creem? Só lhes resta o incerto, o duvidoso e tudo aquela culpa de uma vida, os arrependimentos, as frustrações e intolerância de não ter vivido como um libertino selvagem, derrubando barreiras morais e éticas somente e unicamente em prol do prazer, sem importa o que lhes causa tal ato, afinal o que lhes importa é satisfazer-se como pode e achar certo.

Um som compassado de bipes invade a sala, surpreendendo a todos e forçando uma atitude rápida de todos os presentes, sim aquele garoto lutou e venceu, estava onde queria estar agora e nada poderia tirar isso dele, impossível imaginar como foi sua luta naquele breu entre a vida e a morte, mas bem possível saber sua motivação o...

Uma enfermeira corre saindo da sala a procura do doutor.

*NARRADO POR ALEX*

Já tinham se passado 4 horas de cirurgia e nada de noticias, quando vemos o doutor sair e nos avistar vindo em nossa direção, eu abraçado ao Beto e dona Alessandra ao seu marido.

- Aqui estão vocês – disse ele parando na nossa frente e nos prontamente levantamos do bando, Gus ainda estava dormindo sedado.

- Como foi a cirurgia doutor?

- Bem conseguimos tirar a bala e conter o sangramento, drenamos o sangue do pulmão, iniciamos a transfusão tudo parecia normal e que ele aguentaria, mas houve uma complicação e ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e tentamos de tudo durante quinze minutos, porém nossos esforços foram em vão – Enquanto ele dizia aquilo, eu e os pais do Max caímos novamente em prantos desesperados – Meus pêsames, seu filho morreu – falou olhando para o seu Rodrigo.

De repente vara uma enfermeira gritando pelo doutor.

- Doutor, Doutor! Seu coração voltou a bater – ela mal conseguiu terminar de falar e correu com o doutor novamente para sala de cirurgia.

Aquelas palavras invadiram minha mente e me fez chorar mais, mas agora de felicidade, meu irmãozinho voltou para nós, não era certo que isso fosse realmente verdade, só podíamos esperar e ter fé que Max voltaria para nossas vidas.

*DUAS HORAS DEPOIS*

Gustavo já havia acordado e esperava aflito junto a nós, seus pais tinham vindo e lhe trazido roupas limpas e por ali ficaram com o filho, o ar naquela sala de espera era choroso, denso e muito depressivo, ninguém falava nada, apenas olhares e pronto às conversas eram traduzidas em gestos simples e de muito significado.

O doutor sai novamente daquela sala onde vidas eram salvas diariamente e batalhas eternas entre a vida e a morte travadas sem nenhum pudor ou senso de compaixão, se aproximou e tratou de dar a noticia.

- Foi uma longa batalha, dezoito minutos morto, ele realmente é um guerreiro, a cirurgia foi um sucesso e ele está na UTI, ficara lá até se recuperar totalmente, e bem por ele estar muito debilitado o induzimos ao coma, para garantir melhor eficácia do tratamento.

Só de ouvirmos que nosso Max estava vivo todos ficamos alegres, mas ainda teríamos que esperar a liberação de visitas e por estas na UTI só os pais poderiam entrar e um por vez, a espera do Gus e minha demoraria uma eternidade nos causando uma angustia enorme. Naquele momento percebemos o quando a vida de quem amamos é valiosa, Max meu amigo e irmão de coração agora tinha que tratar de se recuperar e ver que aqui tem um garoto que daria tudo por ele, sim o Gustavo, ele já não me parecia um playboyzinho qualquer, ele eram realmente a pessoa certa pro Max e eu? Bem, Beto não me largou a noite toda me reconfortando, ele merece uma chance de ser feliz e me fazer feliz se isso for oque desejar.

*NARRADO POR GUSTAVO*

Tudo aconteceu tão rápido aquela noite, me lembro com flashes constantes de todos dos instantes, desde ele sendo baleado até os enfermeiros me segurando com dificuldade, pois demonstrava uma força descomunal que logo desapareceu ao surgir o efeito do calmante que me aplicaram, acordei horas depois com o Max já na cirurgia. Alex me contou o que tinha passado que ele tinha morrido, mas seu coração voltou a bater, aquilo me tranquilizou um pouco mais ainda estava muito abalado, meus pais tinham me levado roupas, eles cuidaram da parte da policia e nos informaram que prenderam os dois bandidos, uma noticia boa ao menos.

Algum tempo depois o doutor nos dá a ultima noticia que nos alegra bastante, só que ele não poderia nos ver, estava em coma, além disso, só os pais poderiam o visitar na UTI nesses primeiros momentos, me contentei em saber que ele estava vivo e se recuperando, logo meus pais e eu fomos para casa, Alex e o outro menino foram com os pais do Max. O momento era de dor, mas não podíamos nos deixar abater, era hora de deixar as diferenças de lago e encarar nosso medo maior, perder uma pessoa muito querida.

*UMA SEMANA DEPOIS*

Max estava estável, porém ainda em coma na UTI, os médicos não tinham uma previsão para quando ele poderia sair da UTI e do coma, tudo só dependia dele nesse momento, enquanto isso tentava seguir minha vida normalmente. Cada dia que se passava eu só me via mais apaixonado e cheio de saudades dele, guardaria tudo para cobrar quando ele acordasse com aquele sorriso encantador que derrete meu coração, aqueles olhos que consomem meus pensamentos e desencadeiam um serie de sentimentos revigorantes para o coração de um apaixonado.

Passado uma semana, frequentava a escola normalmente e sempre os mesmos papos, perguntas e mais perguntas do Max sobre mim e o Alex, que nesse tempo tinha se aproximado mais de mim, finalmente pude conhecer a pessoa bacana que ele é, entendo agora por que todo o apego do Max com ele, uma pessoa realmente muito rara de se encontrar.

- Alex, vamos ter que fazer logo esse trabalho – dizia eu sem muita animação.

- Verdade, mas não consigo acreditar que semana que vem vamos poder visita-lo – ele falava empolgado.

- Essa esperança que tem me segurado sabe – ele passou o braço em volta dos meus ombros me abraçando enquanto andávamos pelo corredor da escola rumo à sala.

- Não se esqueça de que estou aqui pro que der e vier – ele realmente se importava com as pessoas.

- Pode deixar – nisso o Beto chega perto de nós, ele tinha entrado na nossa escola, mas era de outra turma.

- Oi Gus, oi amor – disse dando um beijo na bochecha do Alex.

- Oi Beto.

- Devia estar indo para sua sala não? – Alex disse fazendo uma cara séria, eles tinham começado a namorar, aquela noite horrível aproximou muitas pessoas, mas manteve longe a que mais me importava agora.

- Só passei para te ver seu ingrato – falou fazendo bico – e claro pegar um beijo.

- Não tenho vocação pra vela – disse eu fazendo graça e rindo.

- Nem precisa, ele bonitinho já está indo para sala dele. – falou serio, contendo uma risada.

- E meu beijo? – disse Beto com uma voz meiga e carinha triste.

- Não faz essa cara que não resisto – Alex se aproximou lhe deu um beijo suave ali mesmo no meio do pátio sem nenhuma vergonha do que iriam pensar – Pronto e não faça mais essa cara corre para sua sala que já deve ter professor – prontamente ele obedeceu, e nos ficamos andando por ali, estávamos de tempo vago.

Aquela semana passou normalmente sem mais abalos de qualquer forma, só a vontade crescente de ver o Max, logo ele poderia receber mais visitas além de seus pais, esse garoto realmente me prendeu de uma forma inacreditável e mágica que ás vezes penso ser um sonho.

*PASSADO MAIS UMA SEMANA*

Na vida é difícil conceituar tudo o que acontece e dá uma razão para cada evento desses, sei poucas coisas sobre a vida, mas estou aberto a aprender com tudo oque vem pela frente só assim talvez eu possa entender trina por cento de tudo que acontece comigo e a minha volta. Enigmática, pragmática, imprevisível, incontrolável, creio que assim a vida se mostre com todos esses acontecimentos, mas queria uma resposta, como uma pessoa é capaz de superar a morte de tal forma a ser dado por morto pelos médicos? Verdadeiramente um milagre. Sim acredito num ser divino que nos guia e protege, mas ele não faz isso assim, temos que aceita-lo e termos pernas por nós mesmo e saber erguesse do mais profundo abismo e ao chegar no seu destino reverenciar seu nome, ele que é Pai de tudo, de amor eterno e imenso.

Lá estava eu e Alex, bem arrumados, mesmo sabendo que Max não nos veria, entramos um por vez, ele foi primeiro e ficou um dez minutos lá, saiu de olhos marejados e foi sentar-se junto ao Beto, que agora andava agarrado para cima e para baixo, não sei ele me parecia bem verdadeiro e com boas intenções para com o Alex e isso bastava para mim que me via feliz pelo meu amigo, entrei na UTI procurando a cama do Max.

Vê ele ali imóvel inerte era de partir o coração, pesei um bom tempo só admirando sua beleza e seu semblante calmo, quase como se sorrisse para mim, acariciava seu rosto e dei um beijo na sua testa, dizendo que logo ele estaria junto a nos em casa de novo, iria sair dessa, iria ficar bem, tudo indicava isso.

Como dizem nada mais valioso de que ter o amor de alguém, uma grande responsabilidade, mas cheia de prazeres proporcionados por simples gestos e palavras, que nem todo mundo tem a chance de conhecer e abençoados aqueles que o logram. Não importa o caminho, o tamanho da dor, o peso a ser carregado, um amor verdadeiro pode lhe dar forças para enfrentar tudo isso de frente até mesmo a morte, sendo ele a maior das motivações, imponente e selvagem, oAmor...

#CONTINUA

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Comentários

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Cada capítulo uma lágrima kkkk e sim quero seu endereço,so que vou fazer outras coisa auhuahauhauhauhau

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gostei da parte que toca meu coraçao -.-' amor eu seriamente queria nao ter sentimentos e nao me apaixona mais nao posso mata meus sentimentos fazeroq coisa chatas as vezes te fazem sofre e eu nao quero isso capitulo otimo

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Meu Deus! Li toda a história hj... E to maravilhado!

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Não quero morte, esqueci isso mininu, não mata o Max pois ele não merece e nem o Gus merece perder o amor dele. Ao menos O Max esta vivo. Os outros amigos do max sumiu? adorei o cap fofo, vai descansar pra ter ótimas inspirações pro conto!

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Perfeito, mas uma morte seria interessante e abriria caminhos...

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