O Amor mora ao lado? || Cap. 10

Um conto erótico de Max
Categoria: Homossexual
Contém 2553 palavras
Data: 16/03/2016 14:35:27

*COMENTÁRIOS*

Martines: obrigado seu lindo kkkkk vamos ver...

VALTERSÓ: dificil agradar você hein kkkkk

BDSP: kkkk relaxa, e bem os amigos dele não esqueci não tá é que tava tendo umas ideias para eles e bem vamos ver né e obrigado por mentar seu fofo bjs.

R.Ribeiro: que isso kkk obrigado por comentar seu lindo <3

TRenattoZ: sempre bom ganhar mais um leitor heheheh e que bom que gostou isso me dá mais vontade de continuar, saber que estão gostando, bjs.

Carlos0202: pois é cara eu queria evitar isso também, mas não mandamos nesse cara aqui né. obrigado por comentar bjs lindo.

Muh.21 : nossa xD que bom saber que lhe toquei heheheh, quanto ao meu endereço e suas intenções vou pensar heheheh.

*TRILHA SONORA: MAIS QUE AMIGOS - LUAN SANTANA*

*NARRADO POR CECILIA*

As coisas tem andado muito estranhas na escola, nosso grupo se afastou um dos outros uma coisa de partir o coração, tudo começou a algumas semanas quando Max foi baleado e desde então está em coma na UTI, Alex mudou totalmente, assumiu o que sente e passa a maior parte do tempo choroso junto ao seu namorado, Gus se enfia na biblioteca tentando não se lembrar de tudo, Bianca sumiu literalmente, não atende o celular nem responde minhas mensagens e o Murilo anda se sentido culpado por ser o amigo mais antigo do Max e só agora vê o quanto ele ficou distante dele e agora de nós.

Sinto muita falta do Max, desde que o conheci ficamos muito amigos, sempre fazendo coisas idiotas, saindo para se divertir e coisas de amigos, mas agora ele ainda lutava pela vida, e se eu quero vê-lo bem de novo tenho que fazer algo, nem que seja manter nossos amigos unidos. Hora do intervalo, cada um para um lado, fui procurar pelo Murilo e não foi difícil achar.

- Murilo, podemos conversar?

- Acho que sim – disse se aproximando de mim – diga.

- Por que já não somos amigos, assim digo como antes, andam todos nos seus cantos quietos calados enfim...?

- Você sabe que quem nos mantinha juntos sempre era o Max e bem... – ficou com a voz tremula – agora ele nem sabe se fica com nos – era possível ver seus olhos marejarem.

- É eu sei, também sinto a falta dele, mas não é por isso que temos que nos dar as costas.

- Então oque você sugere?

- Que agora permanecemos mais juntos que sempre, dar apoio a recuperação do Max, não sei você, mas eu quero vê-lo bem de novo.

- Claro que eu quero, estou muito culpado agora que parei para pensar que há muito tempo me afastei dele sabe, vivíamos um na casa do outro e quando fiquei longe veio o Alex e ocupou esse espaço.

- Sei como é, vem vamos procurar os outros e depois da escolar ir à casa da Bianca – falei arrastando ele até a biblioteca.

Procurei com ele entre as estantes pelo Gustavo, até meus olhos o encontrarem ele num canto lendo alguma coisa.

- Oi Gus – disse sentando com o Murilo.

- O-oi, oque fazem aqui? – ele disse surpreso.

- Só queria que soubesse que estamos aqui para o que precisar, apesar de andarmos um tanto longínquos um do outro, devíamos ficar mais juntos pelo Max, que sempre nos mantéu juntos apesar de nossas diferenças.

- Você tem razão, é que lembrar do Max nessa situação não me dá animo para ficar de papo com amigos.

- Saiba que amigos não são só pra isso, os verdadeiros são para todas as horas, sem importar o assunto.

- Isso ai cara estamos aqui pra todos os momentos – o Murilo falou.

- Ok, prometo não me afastar mais de vocês.

- Vem vamos atrás do Alex... – falei levantando.

- Ele deve tá se pegando com o... – Murilo viu que foi um pouco grosseiro e parou – Deve estar com o Beto.

Saímos juntos à procura do Alex, esse realmente tinha o dom de evaporar, demorou, mas encontramos.

- Iae Alex – o Gus falou cumprimentando ele e o Beto – Oi Beto.

- O que fazem aqui? – Alex perguntou.

- Ue pode mais não? Larga os amigos e ainda faz uma pergunta dessas, eu hein – eu falei com um pouco de raiva.

- Não viemos para discutir Cecilia – Murilo falou pegando no meu braço.

- Desculpa por isso só que ficar perto de vocês só me faz lembra mais do Max que ainda não está totalmente recuperado.

- Entendemos e bem só queremos que fique junto de nós de novo, sabe como antes, sair, comer alguma coisa – me sentei ao seu lado o abraçando – coisas de amigos e dar força nesse momento.

- Tudo bem, acho que devo isso a todos né.

Ali no jardim da escola ficamos juntos conversando lembrando dos bons momentos e conhecendo melhor o Gustavo, afinal só estava com nos alguns meses e também o Beto, cara super lindo e bacana, nem acreditei que fosse gay mesmo. Pronto uma das barreiras para testar nossa amizade estava sendo superada, mas e a Bianca oque aconteceu com ela? Nos dias seguintes a procuramos na sua casa e não havia ninguém, poxa eu conhecia a Bianca há uns três anos e ela nunca tinha sumido assim, oque será que aconteceu? Suas redes sociais totalmente vazias, parecia que ela tinha sumido da face da terra e na secretaria da escola não sabiam de nada, se sabiam não falaram, não podíamos fazer nada a não ser esperar ela aparecer.

*NARRADO POR BIANCA*

Oi sou a Bianca tenho 17 anos, sofro bullying por causa da minha altura, sou baixinha, pele branca um pouco bronzeada, loira de olhos verdes, uma tentação só, sendo modesta, tenho um cabelo loiro e liso natural de causar inveja, como sabem sou amiga da Cecilia, Alex, Max e Murilo, meus best friends forever, amo muito esses loucos, estamos nessa família de loucos a uns dois anos, sempre andamos juntos, saiamos muito, mas sempre me limitei a compartilha só os meus momentos bons com eles, até mesmo com a Cecilia que era mais intima nunca contei segredos que assombram meu passado, não sei se sou capaz de conta-los à alguém.

Era uma sexta-feira, último dia de aula da semana, como sempre me despedi dos meninos e da Cecilia no portão, naquele dia não iriamos sair para algum programa juntos então fui direto para casa, o grupo tinha aumentado com a chegada do vizinho do Max o tal Gustavo, um carinha lindo e simpático que logo ganhou seu espaço no nosso grupo. Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, moro com minha mãe e meu padrasto, pessoas horríveis, como sinto falta do meu pai, pena que não está mais entre nós, minha mãe só me trata mal e aquele marido dela bem melhor nem falar...

Tudo indicava que seria um fim de semana normal, não iria sair ficaria em casa mesmo, mas um acontecimento mudou tudo, já eram umas 3h00 da madrugada, minha mãe estava de plantão, era enfermeira, quando escuto a porta do meu quarto se abrir e uma silhueta masculina passar pela minha porta e se aproximar da minha cama, na hora pensei que fosse um bandido, mas não era, era aquele desgraçado do marido da minha mãe. Ele começou a passar a mão pelas minhas pernas e subindo por todo meu corpo, nisso me sentei na cama e mandei ele para e sair do meu quarto, ele sorrio sarcasticamente.

- Não tem ninguém para te defender agora baixinha.

Veio me agarrando e dando beijos, mordidas e eu lutava para me soltar sem êxito e gritava, mas pela casa ser grande e paredes muito espessas ninguém poderia me ouvir, aos poucos foi tirando minha roupa, me deu alguns patas fortes, logo se despiu, tentei correr em vão, ele me jogou contra a parede e ali mesmo sem cerimonias fez o que queria me deixando imunda por dentro, impura e despedaçada, eu era virgem e esse era o desejo dele me tirar meu bem mais precioso. Assim que ele terminou me deu mais uns tapas e saiu, eu fiquei ali no chão do meu quarto chorando e me sentindo destruída, tive minha intimidade destroçada sem minha permissão, não desejaria isso nem para minha pior inimiga.

Aquela noite logo deixou o céu dando lugar aos raios imponentes do sol que alcançaram meu rosto, de olhos inchados de tanto chorar, não havia dormido só me lavado e vestido uma roupa qualquer, escutei minha mãe abrindo a porta da sala lá em baixo e desci indo até ela chorando muito.

- O que foi menina?

- Mãe aquele desgraçado do seu marido... – não e deixou nem terminar de falar e meteu a mão forte no meu rosto.

- Lave sua boca para falar dele.

- Esse filho da puta me estuprou! – disse passando a mão no rosto.

- A culpa é sua que ficou provocando ele – não acreditava naquilo que ouvia da minha própria mãe – ele é homem!

- Não acredito que vai defender esse filho da puta – meu choro já era incontrolável – Eu sua filha que você devia amar, quer saber você é a pior pessoa do mundo, sua degenerada sem coração – disse me virando para voltar pro meu quarto.

- Não fale assim comigo sua vadiazinha ladra de macho – falou pegando no meu cabelo e me dando uns tapas, lutei para me soltar e quando conseguir empurrar ela sai correndo pela porta sem rumo.

Minha vida tinha acabado eu estava desolada, sem chão, parei nuns bancos do outro lado da rua me sentei e voltei a chorar, como era possível a mulher que me deu a vida me tratar daquele jeito, uma bruxa sem alma, e agora o que vou fazer? Vi uma sombra se aproximar e colocar uma mão no meu ombro.

- Oi lindinha você está bem? – era meu vizinho Pablo, um garoto super meigo, lindo e gentil.

- Minha vida acabou – foi tudo o que conseguir dizer e desabar mais uma vez, ele se sentou ao meu lado me dando um abraço.

- O que aconteceu? – fiquei com medo de falar, afinal quem sai dizendo que foi estuprada e ainda levou uma surra da mãe por causa do macho dela?

- Melhor não saber.

- Tudo bem, olha vem comigo lá em casa nos conversamos melhor – ele estava vindo da padaria com algumas sacolas, ele mora sozinho de resto não sei muito sobre ele – tomamos café e você me diz o que está acontecendo.

Aceitei e fui com ele a sua casa, claro tentando escapar de ser vista pela minha mãe e aquele desgraçado do marido dela, chegamos e tentei me recuperar, fiquei mais calma e comi junto com ele, estava acanhada com medo e muito triste, meu coração sangrava em silêncio, minha alma era rasgada em pedaços minúsculos sem piedade alguma.

- Então Bianca, né? O que está acontecendo – ele devia ter uns 22 anos, mas parecia um garoto de 17 não tinha como não reparar na sua beleza.

- Sim, eu não sei se quero falar – disse com os olhos cheios de lágrimas, lembrando da madrugada horrível.

- Vamos prometo guardar segredo.

- Eu fui estuprada pelo desgraçado do meu padrasto e minha mãe ainda defendeu ele e me bateu – as mascas em mim eram evidentes, acho que ele não quis comentar para não ser indiscreto.

- Ai meu Deus, mas como isso pode – ele veio na minha direção me abraçando – Vem temos que ir a uma delegacia.

- Não por favor, o que vão pensar de mim?! – disse chorando muito entre os braços aconchegantes dele.

- Escuta, ninguém vai dizer nada, nem eu vou deixar, mas vamos ao menos sair logo daqui antes que sua mãe apareça.

Concordei com ele e saímos sem nenhum dos vizinhos nos verem, ele me levou para casa dos seus tios que ficava um pouco afastada da movimentação da cidade, ele foi muito atencioso comigo, não disse a seus tios que eu havia sido estuprada só que sai de casa porque minha mãe me deu uma surra, em parte era verdade. Eu estava desolada sentindo um vazio imenso dentro de mim, no mesmo dia já era umas 16h00 ele me levou até uma delegacia e lá eu contei tudo, me mandaram para um hospital fazer exame de corpo de delito, aquilo era humilhante só me destruía mais por dentro, como eu estava muito marcada e abalada era evidente que eu não mentia sobre ter sido espancada e o delegado pediu a prisão da minha mãe e do seu marido.

Confesso se não fosse tudo o que o Pablo fez por mim, teria me jogado da primeira ponte que eu encontrasse, então eu sumi literalmente sem dar explicações a ninguém, além da minha mãe não tinha outros parente e por fazer 18 ainda esse ano me deixaram ficar com os tios do Pablo, pessoas muito gentis e que me deram muito apoio quando souberam de tudo, assim as semanas foram se passando.

- Bianca, como você está minha linda? – dizia o Pablo ao entrar no meu novo quarto, eu estava realmente bem melhor, com carinho e atenção que eu tinha tudo foi se amenizando em mim.

- Estou bem Pablo – admito que esse tempo convivendo com ele eu me apaixonei e o conheci melhor, ele estava disponível, mas eu insegura nunca disse nada.

- Seus amigos apareceram lá na sua casa procurando por você – nessa confusão toda eu nem consegui avisar eles e bem não queria contar o que aconteceu comigo – Perguntaram por você, mas disse que não sabia, eu não iria falar nada sem antes te perguntar.

- Meu Deus meus amores, devem estar sentindo minha falta, mas tudo bem eu quero ir vê-los, matar a saudade e preencher esse vazio que ainda tem em mim – disse eu o tranquilizando.

- É sei como são essas coisas de amigos, mas sabe Bianca queria te falar outra coisa e, por favor, não se ofenda nem pense que sou um ordinário qualquer – aquilo já me preocupou, o que ele tinha pra falar? – esse tempo ao seu lado, sei lá mexeu comigo e eu acho que – pegou no meu queixo e olhou no fundo dos meus olhos verdes – me apaixonei por esse seu olhar meigo e inocente – aproximou seu rosto colando nossas testas.

- Eu também me apaixonei por esse seu jeito fofo só não tive coragem de falar – senti meu rosto corar, mas logo fui surpreendida por um beijo calmo e meigo dele.

As coisas são assim, ninguém sabe o dia de amanhã, ninguém controla as ações do destino, dizem que coisas ruins sempre antecedem coisas maravilhosas, bem para aqueles que acreditam. Amigos são aqueles que ficam ali no cantinho esperando uma brecha para entrar na sua vida, os que entram e saem, não eram amigos só estavam de passagem, os poucos que ficam são os que sempre acompanharam seus passos não importa onde for. Se formos deixados de lado por aqueles que nos deram vida, saiba eles não merecem o anjo que tem, e nesse momento que você conhece aquelas pessoas que lhe dão carinho, atenção e amor como seus progenitores não foram capazes.

#CONTINUA

Gente tive uma nova visão para a estória acho que não pode agradar alguns por fugir do tema que leva vocês a ler meus contos e bem se desagradar quero que falem, por favor, é uma visão com héteros e bem vai ficar interessante ao meu ver e por esse capitulo já podem perceber, não vai virar o centro de tudo, mas com uma participação legal, agradeço desde já os comentários e votos seus lindos beijos do Lucas <3.

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Comentários

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Tenso mas muito bom..........e pense com carinho ahuahau

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se vc pula partes desnessesarias tipo beijos ou algo mais quente pra mim nao tem problema -.-'

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MÃE E PADRASTOPRESOS É POUCO. ESPERO Q PASSEM PELA MESMA SITUAÇÃO QUE A FILHA PASSOU. É O MÍNIMO. ESSA MÃAE SIM É UMA VADIA. NADA A TEMER DE FAZER EXAMES DE CORPO DELITO, É NECESSÁRIO PARA COMPROVAR OS FATOS. MAS SERÁ A SUA PALAVRA CONTRA DE SUA MÃE E DO ESTUPRADOR. TENHO CERTEZA QUE VÃO TETAR DENEGRIR SUA REPUTAÇÃO.

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Capítulo maravilhoso, perdoe-me por não ter comentado o conto passado, sorry. Bom, mas hoje. Não tem problema mais perspectivas, sendo bem trabalhado o enredo fica mais vivo. Bom parabéns ^^ Abração

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Amei. Nao me importo de ter casais heteros desde que os principais nao fiquem abandonados rsrs. :)

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Amei a atitude da cecília, em juntar os amigos de volta. Que horror, essa mulher é um monstro por proteger o marido e não a filha, quero mais é que esses dois se fodam. Eu gosto da sua visão, vou continuar acompanhando, até pq ja viciei, mas o que me atraiu a ler o conto é pq ele é uma estória gay e não hétero, então depois volte a focar no MAGUS, Ok? obg, bjss.

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