[Repost] O Lutador de Jiu-Jitsu 13

Guilherme> Nossa, te desejo tanto meu pequeno... tanto! (e tocava minha bunda agora por dentro do short) de quem é isso aqui em meu amor? diz no meu ouvido...

Gabriel> Seu... (sussurrei envergonhado)

Eu estava escarlate... que homem mais fogoso... mas minha pele estava toda arrepiada com o toque dele... correntes elétricas passavam por onde ele me tocava... sentia um rastro de fogo... ele apertava minha bunda e beijava meu pescoço... era uma tortura deliciosa... então ele tocou mais profundamente... e eu quase desfaleci... ele me segurou forte... e num rosnado baixo tirou as mãos dali... me abraçou forte e suspirou...

Guilherme> Não sei como vou aguentar 3 meses pequeno... não sei! (ele falava ate um pouco triste)...

Gabriel> Não precisa...

Ele me olhou nos olhos e um pouco sério falou...

Guilherme> Não vamos falar mais sobre isso... eu sei que preciso e isso já é suficiente pra me enlouquecer... entende... não quero que diga que é normal... isso vai fazer com que fique cada vez mais difícil eu resistir...

E suspirando falou...

Guilherme> Vamos, quero ouvir você cantar pra mim meu Biel...

Ai Deus, pensei que ele tinha esquecido... aprontei a mochila e fui para a sala... o Gui se sentou ao piano e bateu na própria perna, como se mandasse eu sentar ali... pensei comigo... isso não vai dar certo!

Gabriel> Gui eu não vou conseguir tocar piano sentado no seu colo... vou ficar alto demais e... e... podemos cair do banquinho... e..

Guilherme> Vem aqui agora... (batendo na perna e fazendo cara de bravo de brincadeira, claro!)

Me encaminhei pra ele e sentei em seu colo... ele pôs as mãos em minha cintura e me puxou mais pra si... senti seu corpo forte abaixo do meu... suas coxas e principalmente o seu pau que mais parecia uma barra de ferro... meu corpo reagia instantaneamente me deixando excitado... e quente... sentia-me queimar no mínimo toque daquele corpo... era delicioso estar ali... no colo dele... tive um pensamento mais pervertido... rs e me imaginei nu fazendo amor com ele... eu sentado ali e ele tocando minha cintura apenas e me fazendo subir e descer... suspirei fundo e desviei estes pensamentos... nossa! O que o Guilherme estava fazendo comigo? Então senti ele percorrer meu corpo com suas mãos tocando por baixo da camiseta meu peito... gemi... depois ele foi até minhas costas... e me empurrou pra frente... onde deitei minha cabeça no piano... ele levantou minha camiseta descobrindo minhas costas... eu estava com a bunda no colo dele... deveria ser uma visão e tanto...

Guilherme> tão lindinho esses dois furinhos aqui...

E toucou os dois furinhos que tenho em cima da bunda no cóccix. Ele tocava com aqueles dedos deliciosos...respirou fundo como que quisesse se controlar... me puxou novamente e baixou minha camiseta...

Guilherme> Biel... canta pra mim...

E eu abri o piano... o que cantaria pra ele?

Gabriel> Quer que eu cante o que Gui?

Guilherme> Qualquer coisa...

E, como se tivesse tido uma súbita idéia... falou...

Guilherme> Nós já temos nossa música... não é?

Pensei em “One”... sim era perfeita...

Gabriel> One?

Guilherme> Essa é a nossa segunda música...

Falou divertido... Deus... qual música ele tava falando... eu só cantei aquela... e como uma luz sendo acesa veio-me a lembrança... caraça! Your Song que cantei na escola... realmente... foi a primeira vez que nos vimos e ele disse que ali sentiu algo forte...

Gabriel> Your Song!

Ele me abraçou e falou...

Guilherme> Meu inglês é de cursinho... mas entendo um pouquinho algumas letras de música... e essa descreve muito o que você é pra mim... canta...

Gabriel> Vou cantar ela na versão do MOULIN ROUGE... pode ser? ( pra mim é uma das versões mais lindas... a feita por Ian Macgregor).

Guilherme> Não conheço...

E sem ele esperar eu comecei... o início é com um quase grito... ele se assustou um pouquinho... eu quis rir...

My gift is my song And this one's for you

(pra começar quase num sussurro... apenas com a voz baixa sem o piano ainda)

And you can tell everybody

That this is your song It may be quite simple, but

Now that it's done

I hope you don't mind

I hope you don't mind

That I put down in words

How wonderful life is

Now you're in the world

(daí começo a tocar o piano e a música ganha outra forma de interpretação – senti o Guilherme tocar a própria cabeça em minhas costas... e pôs o ouvido ali... senti ele depositar um beijo e suspirar mais ainda...)

Sat on the roof and I kicked off the moss

Well some of these verses

They got me quite cross

But the sun's been kind While I wrote this song It's for people like you that Keep it turned on

(era difícil cantar com ele ali… mas eu estava adorando… percebi o quanto essa música mexe com ele... ele me abraçou forte... sentia ele responder ao que cantava... se eu atingia uma nota alta seu corpo todo correspondia com um estremecimento... ou um suspiro... ele estava completamente envolvido)

So excuse me forgetting But these things I do You see I've forgotten If they're green or they're blue

(Ele estava me abraçando tão forte que dificultava o piano… eu continuei a cantar… essa parte da música ganha uma proporção forte... com notas altas e foi aí que ele falou ao meu ouvido)

Guilherme> De qualquer forma... O que eu realmente quero dizer... Seus são os mais doces olhos que eu já vi... (sussurrou ao meu ouvido).

Anyway the thing is What I really mean Yours are the sweetest eyes I've ever seen

(Me emocionei na hora e quase perco o foco da música... era linda aquela reação do Guilherme... e indescritível ele simplesmente me abraçava forte... me beijava... como se fosse algo que ele quisesse guardar consigo pra sempre... eu fiquei tão feliz com aquilo que me veio lágrimas nos olhos... comecei a chorar... lembrei de meu pai e de como eu cantava com ele aquela música... nossa... a música que eu considerava linda... que era a música de meu pai e minha mãe... agora era a música minha e do Guilherme)

And you can tell everybody That this is your song It may be quite simple, but Now that it's done

(Nessa ora tem uma parte de tenor e eu fiz… atingindo bem alto até cantar quase com um sussurro... o Guilherme se arrepiou... vi os pelinhos do braço dele subirem... ele esta totalmente arrepiado)

I hope you don't mind I hope you don't mind

(Então eu fiz novamente… a parte grave… e o tenor… olhei pra seus braços e eles estavam novamente arrepiados… era lindo aquilo… ele apreciava música como eu...)

That I put down in words How wonderful life is Now you're in the world

E então terminei… ele me vou e olhou nos meus olhos…

Guilherme> Eu te amo...

E me beijou forte.

Eu o afastei um pouco ele parecia meio bravinho porque fiz aquilo... então me levantei e falei pra ele...

Gabriel> Essa é a música que você considera nossa?

Ele balançou a cabeça... ele estava sentado e eu em pé perto dele olhando-lhe nos olhos... ele estava visivelmente emocionado...

Guilherme> Sim... mas ela te descreve... (interrompi)

Gabriel> Então vou cantar a música que quando escuto quando penso em você... que me faz lembrar de ti... que te descreve...

Eu me ajoelhei aos pés dele e pus as minhas mãos nas dele... ele me olhava nos olhos e vi que poderia me sentir seguro ali... amado... era tão intenso que não tive vergonha de cantar... e eu cantei o que parece ser o meu amor por Guilherme...

Gabriel> Eu só quero que você saiba - Que eu estou pensando em você - Agora e sempre mais - Eu só quero que você ouça - A canção que eu fiz pra dizer - Que te adoro cada vez mais - E que eu te quero sempre em paz...

Toquei-lhe as mãos mais forte... eu sorria pra ele... e ele me olhava fixamente...

Gabriel> To com sintomas de saudade - To pensando em você - Como eu te quero tanto bem - Aonde for não quero dor - Eu tomo conta de você - Pois te quero livre também. Como o tempo vai o vento vem;

É uma música dificílima de cantar... ainda mais ali... ele me puxou e nos levantamos... então ficamos de mãos dadas olhando um nos olhos do outro...

Gabriel> Eu só quero que você caiba - No meu colo porque - Eu te adoro cada vez mais - Eu só quero que você siga - Para onde quiser - Que eu não vou ficar muito atrás...

Ele riu da liberdade que eu queria dar a ele... tipo te deixo livre mas não vou ficar muito atrás... vou ta com ele... era a liberdade que eu sentia que tinha com ele...

Ele me abraçou forte e começamos meio a dançar... e eu cantei ao ouvido dele...

Gabriel> Eu só quero que você saiba - Que eu estou pensando em você - Pois te quero livre também - Como o tempo vai o vento vem - Porque eu te quero livre também - Como o tempo vai o vento vem...

E eu o beijei ternamente... tendo cantado ‘A Sua’ de Marisa Monte. Ele me enlaçou e aprofundou aquele beijo... era intenso... profundo... os lábios do Guilherme brincavam com os meus... ele estava degustando meus lábios... sua língua preenchendo toda a minha boca com volúpia... força... pegada... ele beijava muito bem e ao mesmo tempo tocava meu corpo em todos os lugares... tocando... pegando... subia por todo o meu corpo com suas mãos e segurava o meu rosto enquanto beijava... conduzindo minha cabeça da forma que ele bem entendia... era um homem tomando posse do que é seu... ele ainda desviava o beijo pra o pescoço seguindo o caminho até o ombro... puxava a camisa pra tocar minha pele... e lambia me deixando marcas fortes ali... sentia o corpo tremer e ele mesmo me puxar mais junto fazendo eu sentir o pau dele feito rocha colado ao meu corpo...

Guilherme> Nossa! (interrompeu aquela tortura) como é bom sentir o teu sabor... (e suspirou) nossa pequeno... estou quase à beira da loucura... você não imagina o quanto foi incrível ver você cantar aquelas músicas pra mim...

Gabriel> Gui... eu nunca senti isso... nunca...

Guilherme> Nem eu... (o fechou os olhos se afastando de mim um pouco) vamos então pro meu apartamento... (e tocou minha mão) e seja o que Deus quiser...

Rimos e fomos pra casa do Gui. Ele pegou minha mochila e pôs nas costas... era engraçado aquele homem enorme com um a mochilinha nas costas... rimos e entramos no elevador... antes chegar ao térreo ele abriu no andar de baixo e entrou o rapaz que havia perguntado se ali era o condomínio que procurava... o Guilherme olhou pra ele cabreiro e pôs as mãos nos meus ombros... o rapaz entrou e ficou no canto. Não sei porque, mas um silencio constrangedor se firmou ali...

Hugo> Pois é, serei vizinho de vocês... (e olhou pra agente – eu apenas balançava a cabeça afirmativamente) vocês moram aqui em cima né?

Guilherme: Não e eu Sim... ao mesmo tempo!

Hugo> Decidam...rs... mas decidam logo que já estamos chegando ao térreo (e riu - mas o Guilherme olhou serio) são irmão, não é isso?

Guilherme> Não!

O Hugo olhou assustado...

Gabriel> eu moro aqui com minha mãe... no andar acima do seu...

A porta do elevador se abriu e o Guilherme praticamente saiu me arrastando...

Hugo> Valeu então... prazer em (e ficou falando sozinho).

Entramos no carro e o Guilherme já foi dizendo...

Guilherme> Que carinha mais intrometido... mal chega e já vai investigando tudo... quem mora... onde mora... nossa...

Gabriel> Ohh, Gui... o cara só foi simpático... acabou de chegar... e acho que só queria conhecer os vizinhos...

Guilherme> Sei... (e ligou o carro e saiu como sempre...).

Gabriel> Será que você só sabe andar assim...

Ele me olhou inquiridor e perguntou...

Guilherme> Assim como?

Gabriel> Assim... como se fosse ganhar velocidade pra decolar um avião...

Ele riu e nada disse... aff, não adianta... ele era teimoso demais. Chegamos rápido ao apartamento... quando o elevador se abriu já me senti bem... como se eu tivesse voltando pra casa. O Guilherme pôs minha mochila no quarto enquanto eu estava na cozinha... olhei as cocadas que fiz sem ninguém ter provado... o Gui voltou do quarto e olhou curioso o que eu tava fazendo...

Guilherme> Já está comendo? (riu)

Gabriel> Não! Quer dizer, tava vendo as cocadas que fiz pra sobremesa mas que a gente nem comeu...

Guilherme> Me dá uma ai...

Eu sorri e fiz uma brincadeira com ele...

Gabriel> Dou não! (ele arregalou os olhos)

Guilherme> Oxe? Porque não me dá...

Gabriel> Porque é um menino malvado e eu não vou te dar doce... (falei como se ele fosse uma criança) se quiser vai ter que pegar a força...

A cara que o Guilherme fez foi a de que estava sendo totalmente incredulidade... mas depois foi de quase perversão... rs acho que provoquei demais...

Eu pequei as cocadas e fiz menção de correr... o Guilherme pôs as mãos no balcão e pulou pra o outro lado... eu corri pra sala procurando pelo lavabo pra me trancar lá dentro... mas ele foi mais rápido e me alcançou... ele me ergueu no ar... foi cocada pra todo lado... enquanto eu dizia para por favor...

Ele me levou pra cama e me pôs deitado lá... eu ainda tinha umas cocadas não mão e ele falou...

Guilherme> Seu menininho imprudente... me provocou e vai ter agora a retaliação seu safadinho...

Gabriel> Não Gui, por favor não faz nada comigo... (eu ria e ele estava me imobilizando...) por favor Gui... te dou todas as cocadas que quiser... faço quanto quiser... por favor (eu implorava)...

Ele estava imobilizando minhas pernas e mãos... estava encima de mim... com os olhos negros me fitando intensamente... então... diante de tanto que implorei ele arrefeceu e me soltou... se levantou e virou-se dizendo...

Guilherme> Não me provoque mais pois senão você...

E parou instantaneamente virando-se pra mim abismado com o que eu acabara de fazer... tinha jogado cocada nas costas dele... entre o ombro e a omoplata... sua cara era de total incredulidade...

Eu só tinha uma saída agora... corri e me joguei debaixo da cama... ele tem uma cama Box mas com pé alto... eu me enfiei debaixo da cama e fiquei ali com o coração a mil... ouvia até ele bater... estava saindo pela boca... vi ele andar de um lado para o outro da cama... só via seus pés... ele andava devagar como que ainda estivesse sem crer no que eu havia feito... então ele veio e falou...

Guilherme> Saia agora...

Gabriel> Eu não saio e tu não é homem pra me tirar daqui (ri com a voz trêmula – tava sentindo um prazer imenso em mexer com ele – provocá-lo)...

Eu senti ele respirar fundo...

Guilherme> Um...

Ele tava contando! O que ele iria fazer? Se enfiar ali no três e me arrastar... kkkk queria ver aquilo...

Gabriel> Estamos brincando de esconde-esconde? Rs

Guilherme> Dois!

Eu pus a mão na boca pra abafar o riso... vi uma bola de tênis ali debaixo da cama... peguei a bola e joguei com força no pé dele...

Gabriel> Daqui não saio! Daqui ninguém me tira!

Falei entre risos...

Guilherme> TRÊS!

Fiquei esperando a hora que ele iria pôr a cabeça ali debaixo pra me puxar e ai eu lhe enviaria um beijo no ar... rs mas o que foi minha surpresa e grande susto... o Guilherme ergueu a cama como se fosse uma folha de papel... a ponde em pé e eu ficando deitado na vazio feito um bobo... olhei assustado e o que deparei foi com uma cara assassina... o Guilherme estava a beira de me dar uma grande surra... e com uma vontade imensa de me...

Guilherme> Vou te bater tanto seu moleque que você vai se arrepender em me provocar... (e se aproximou de mim e me levantou com um só braço – depois falou entre os dentes) e vou depois fuder essa boquinha linda com meu pau que tá duro aqui ó (pegou minha mão e pôs dentro do short dele) mas o melhor de tudo...

E me beijou agressivo...

Guilherme> Vou sentir prazer...

Ele jogou a cama de volta no lugar ainda me prendendo por um braço... eu acho que extrapolei... e fiquei assustado com a sandice que fiz... o Guilherme começou a tirar minha roupa... calça ele jogou fora junto com a camiseta e eu estava apenas de cuecas na frente dele... tentei escapar, mas ele me segurou mais forte...

Guilherme> Se não cooperar eu rasgo essa cueca...

Gabriel> Por favor Gui... não faz nada...

Guilherme> Não adianta, não caio mais nessa...

Ele me jogou de bruços na cama e puxou meu quadril pra trás... e então tirou minha cueca... foi quando senti a primeira palmada...

Gabriel> Aiii!

Ele deu outra mais forte... minha bunda estava queimando... eu tentei sair engatinhando... mas ele me segurou forte...

Guilherme> Nunca mais vai esquecer essa surra seu malandrinho...

E outro tapa na minha bunda... esse tão forte que julguei desmaiar...

Guilherme> Vou te bater novamente se não parar...

Senti dor, mas ao mesmo tempo um tesão enorme... olhei pra minha bunda e ela tava vermelha... com três marcas de tapa...

Gabriel> você me bateu... (falei chocado, mas adoraaandooo! E sorri)

Ele subiu na cama e se ajoelhou do meu lado... pegou minha bunda e passou a mão grande, carinhoso...

Guilherme> Você não imagina o quão fico louco quando provocado (e continuou a alisar minha bunda) e o quanto é linda essa bundinha meu gostoso! E assim vermelhinha... nossa!

Ele tava hipnotizado olhando minha bunda machucada... então começou a lamber onde havia batido... me pressionando a deitar e deitando-se por cima de mim... enquanto sua língua lambia minha bunda...

Guilherme> Fico com o coração partido vendo essas marcas que fiz meu amor... mas você me provocou... eu te machuquei?

Balancei negativamente a cabeça... eu queria era mais... rs

Então ele tirou sua camiseta... pude ver aqueles músculos todos... e quando começou a tirar o resto eu impedi...

Gabriel> Deixa que eu faço isso...

E ele me olhou com cara de desejo... se deitou e cruzou os braços na cabeça... eu me levantei e olhei ele ali deitado... o pau marcando a bermuda... e uma mancha enorme molhada próximo a cabeça do pau...

Guilherme> Vem seu malandrinho...

Pensei em fazer mais uma brincadeira com ele... iria correr dali e deixar ele a ver navios... só queria ver a cara dele... mas desisti quando vi aquele homem delicioso pedindo pra lhe fazer carinho...

Gabriel> Vou te dar uma massagem meu Gui...

Ele sorriu... seus olhos brilharam... Então eu me levantei fui correndo no banheiro e voltei com o óleo corporal... cheguei na cama e ele estava com um meio sorriso...

Guilherme> Vou adorar isso... eu sei...

Eu tirei o short dele... o pau deu um pulo batendo na barriga do Guilherme... fez um barulho baixo e gotas saiam daquela cabeça enorme. Passei o óleo nas duas mãos aquecendo-o e comecei a massagem...

Comecei pelos pés dele... massageava a sola dos pés... comecei a tocar os pontos que iriam deixar as costas relaxadas... o pescoço e principalmente a coluna... queria o Guilherme descansado... na realidade queria-o relaxado totalmente... meus dedos apertavam o pé direito do Guilherme e ele apenas olhava pra baixo muito excitado e com um olhar enigmático... toda vez que eu tocava-lhe a parte superior do pé ele soltava um gemido rouco... fui para o outro é... e ele mordeu o lábio inferior... estava se controlando ao máximo... repeti a mesma coisa com o pé esquerdo... passei os dedos entre um dedo e outro dele simulando uma penetração... ele fechou os olhos e tocou o próprio pau levantando-o, puxando-o pra frente e soltando ele, fazendo um barulhão quando batia na barriga... era por demais erótico aquilo... enquanto eu massageava o seu pé ele ficava batendo o pau em si mesmo... era como se fosse um aviso de que o que eu estava fazendo a ele gerava toda aquela excitação... então eu queria o surpreender... e já tinha a ideia perfeita... se ele estava excitadíssimo com minhas massagem em pontos erógenos dos pés, imagina quando eu fizesse o que minha mente estava mandando fazer naquela hora... então eu me baixei e lambi a sola do pé... bem na cava... ele se sentou tão rápido que julguei que fosse cair... me olhava desnorteado!

Guilherme> O que você está fazendo? (sua voz estava entrecortada)

Eu fiz um shiiii com o dedo na boca e engatinhando o empurrei pra que voltasse a se deitar... voltei até os pés e continuei... ele apoiou o corpo nos antebraços e ficou me olhando completamente surpreso... eu olhava nos olhos dele e passei a língua novamente na sola de seu pé... ele fechou os olhos e reabriu-os em deleite... então minha língua passou entre um dedo e outro... repetindo os movimentos que havia iniciado com os dedos anteriormente... ele gemeu e sustentando-se com um só braço, pegou com o outro no próprio pau e começou a se masturbar levemente... lembrei de um filminho que vi e coloquei o dedão na boca e o chupei...

Guilherme> Ahhhh, pequeno... que tesão da porra!

E eu mordia os dedos dele embaixo... vendo ele acelerar mais ainda o pau... ele estava todo babado... brilhando muito e o olhar de Guilherme era puro desejo... eu fui subindo e dando beijinhos em cima do pé... lambendo ele o que o fazia começar a tremer... então fui ao outro pé e mordi a cava o que fez ele desabar na cama e segurar o pau apenas na base... junto ao saco que estava duro e fazendo-me admirar toda aquela extensão intumescida... da cabeça saia mais líquido... parecia lágrimas descendo pela veia grossa e parando nas próprias mãos que seguravam forte a base... então eu lambi a sola do pé e vi o pau dar um salto no ar... e inchar mais ainda...

Guilherme> Biel... você vai me enlouquecer meu pequeno... onde aprendeu isso...

Eu ria... ele nem imaginava a quantidade de livros que tive de ler quando fiz o curso técnico de massagem... claro que nenhum deles dizia que era aquilo que eu deveria fazer... mas... eles diziam os pontos sexuais que atingíamos quando tocávamos no pé... e vendo aquele homem delicioso ali deitado... bom, minha imaginação corria solta...

Gabriel> Não aprendi... (ri) estou criando...

E então e continuei a massagem em seu pé... ele gemia bastante... seus olhos estavam vidrados em cada movimento meu... eu então comecei a subir na cama... ele estava deitado e havia soltado o pau que ainda estava dando pequenos saltos ritmados com a pulsação... então massageei suas pernas... pinguei gotas do óleo e fui espalhando... pra depois começar o movimento de relaxamento... o Guilherme estava agora se deliciando... eu subi pras coxas e ele ficou um pouco tenso... então... fui na zona mais erógena que ele possuía... nossa ele gemeu tanto... era muito sensível ali... senti ele suspirar forte... seu peito subia e descia... ele tentou se levantar e eu o impedi... segurei seu peito e o forcei pra baixo... claro se ele quisesse se levantar eu não iria impedir, mas simplesmente ele estava se entregando ao meu toque... ao meu capricho... a minha vontade de deixar ele totalmente louco de prazer...

Toquei a outra coxa no mesmo local que ele sente profunda sensibilidade... ele se esticou todo e jogou a cabeça pra traz em total êxtase... então lambi ali... ele deu um gemido rouco... alto... poderoso... e suplicou que parasse... Mas eu queria mais...

Então simplesmente eu ignorei o seu pau... subi minhas mãos pelo seu quadril dando pequenos beliscões... o Gui me olhava com as sobrancelhas juntas como se tivesse sentindo dor... e eu sabia que tava provocando aquilo... não dor física... mas dor de desejo... olhei a cabeça do pau e ela tava tão vermelha... que pensei que todo o sangue do corpo dele estava concentrado ali... embora tenha ficado com água na boca de ver aquele furinho na ponta do pau babar liquido fortemente eu resisti... continuei a dar-lhe pequenos beliscões que arrancavam dele um grunhido rouco... sua voz é muito grossa... mas estava mais ainda... eu queria ele gemendo de dor... pra pagar o que ele fez ao bater em minha bunda... então eu massageei sua barriga e as partes laterais da costela com o dedo indicado e o maior de todos fazendo como um alicate e puxando a pele... aquilo doía pra caramba, mas ele resistiu bravamente... contudo quando a sensação de dor passava deixava um formigamento que era maravilhoso...

Eu o olhei e ele estava mordendo os lábios inferiores... via em seus olhos o puro desejo... então percebi que além de desejo ele estava totalmente indefeso... e mais que isso... o Guilherme estava completamente perdido... se eu continuasse ele consequentemente iria fazer amor comigo... e me penetrar ali mesmo... pois seu semblante era de tanto desejo que aquela ação de morder os lábios fazia ele simplesmente dizer... não sei o que fazer mais pra me controlar... me ajuda... era um pedido velado de ajuda... era a última fronteira que eu estava trilhando... dali pra frente ele e eu não poderíamos mais voltar... e então percebi que dependeria de mim ajudá-lo... pois até então eu não entendia o porquê dele querer esperar que eu completasse 17 anos... já que era dali a pouco menos de 3 meses... mas percebi que isso pra ele era crucial... então... por ele eu falei...

Gabriel> Se eu continuar você não vai mais se controlar, não é?

Ele balançou a cabeça afirmativamente... seu olhar era de tanto desejo que ele alternava o seu olhar pra meus olhos e meu corpo... era visível a vontade dele...

Gabriel> Então não vou mais te massagear... (e então toquei finalmente o seu pau... ele estremeceu todo o corpo) vou te aliviar meu amor... posso?

Ele afirmou com a cabeça...

Gabriel> Melhor assim...

Guilherme> Melhor não é... mas... (falou com dificuldade) eu quero assim...

E então comecei a lamber aquele liquido salgadinho que saia dali... Ele gemeu alto e me puxou forte... ele me colocou deitado na cama e cobriu o meu corpo com o seu... seus olhos estavam nos meus... fixamente...

Guilherme> Assim você não vai me ajudar... vai apenas me enlouquecer mais ainda...

Então me beijou forte... e levantou um pouco o corpo... enquanto se masturbava beijava minha boca me chamando de...

Guilherme> Biel... meu pequeno... (e me beijava passando a língua por toda minha boca) minha delicia... minha fonte de prazer... ahhh (e me beijava mais forte e mais profundo quase como se estivesse sugando minha alma) nossa meu pequeno... ah como você me faz queimar Biel (senti o corpo dele tremer e os músculos enrijecerem – sua mãos era veloz e pingava em minha barriga o liquido que saia daquele pau) ahhh minha vida... minha vida... olha como tou te desejando... ahhh... (eu olhei pra baixo e era uma visão inacreditável – a mão do Guilherme estava tão veloz que seus músculos do braço estavam totalmente entumecidos... a barriga se contraindo pra dentro e pra fora... o outro braço suspendendo o corpo e eu embaixo sentindo cada fio de lubrificante que saia dali de dentro) ahhh meu amor eu vou chegar lá... (então olhei pra baixo e vi sua mão veloz – olhei pra ele me ergui um pouco até seu ouvido e falei “eu te amo” – ele que tava de olhos fechados abriu-os e olhou pra mim embevecido... eu olhei pra baixo e vi sua mão diminuir de velocidade ficando lento como uma caria apenas na cabeça do pau e...) ahhhhh Deus... (vi o primeiro jato sair dele com uma contração forte da barriga... o jato voou até o meu ombro esquerdo... foi seguido de outros poderosos que me deram um banho no queixo peito) Ahhhh meu amor... (e puxou a mão até a base do pau fazendo está solta um último e mais poderoso jato com um esperma branco grosso, potente... até que ele soltou-o batendo forte em sua própria barriga... e me olhou com semblante de profunda paz) eu que te amo...

E deitou-se sobre mim...

Seu corpo estava tendo pequenos espasmos...

Guilherme> Biel... o que foi tudo isso meu amor?

Gabriel> Eu não sei...

Guilherme> Eu nunca gozei assim...

Ele ainda tremia o corpo... eu havia gozado vendo ele ejacular... e sentia meu corpo tremulo... que se eu tocasse ele reagiria... o Gui ainda estava tendo pequenos espasmos, como se fosse convulsões...

Guilherme> Acho que tive um orgasmo grande... veja... meu pau ainda tá duro...

Eu sentia sim... ele deslizou pro lado devido ao esperma em minha barriga... eu pus a mão entre a minha e a cintura dele e toquei a cabeça que ali estava saindo... ele gemeu...

Gabriel> Deixa eu chupar ela amor... deixa (ele levantou a cabeça)

Guilherme> Não sei se vou aguentar... ai... (gemeu quando comecei a fazer movimentos circulares... ele fechou os olhos revirando-os como se sentisse outro orgasmo) ai que coisa gostosa... vai amor... me chupa...

E se virou me puxando pra ele... eu deitei em cima dele... eu estava completamente banhado de esperma... mas nem liguei... queria dar prazer ao Guilherme... deixá-lo em total êxtase... Então... pequei o seu pau pela base... estava todo melado... tinha uma gota de esperma saindo dali... não tive pudores... aliás eu estava adorando o sabor do esperma... nunca havia provado (é claro! rs) só o do Gui... nos últimos dias... mas eu não tinha nojo... aliás eu adorava o sabor... então com as duas mãos fechadas na base do pau subi apertando-o até a cabeça e de lá saiu uma quantidade boa ainda de porra... o que prontamente pus a língua pra limpar... ele gemeu...

Guilherme> Meu bebezinho... gosta dele gosta? (apontava pro pau e mordia os lábios inferiores – era lindo quando ele fazia aquilo)

Gabriel> Adoro... (e olhei malicioso) e adoro mais quando ele se descontrola e me dar isso... (e apertei a cabeça do pau e saiu uma gotinha pequena... quase nada... de esperma) olha que delicia (e lambi – ele fechou os olhos e gemeu)

Eu então comecei a lamber aquele pau todo... lábia da cabeça vermelha e muito dura passando por toda a extensão até o saco que estava todo melado... eu o pus na boca e senti seu corpo tremer... o saco começou a intumescer e se retrair até a base do pau... como ele ficava quando se excitava ao extremo... eu adorava ver aquilo... então o puxei um pouco pra tira-lo da base... e coloquei novamente na boca... hum... era tão gostoso... ele gemia mais alto cada vez que punha o seu saco na boca... então saindo dali eu lambi sua virilha e ele se retesou todo...

Guilherme> Ai é covardia... vou terminar gozando logo amor... ahhhh (lambi a virilha novamente e ele se esticou todo)

Então eu subi novamente acompanhando as veias em cima do pau até a cabeça que já babava demais... eu amava aquele liquido que representava estar completamente excitado...

Gabriel> Gui como é gostoso... olha quanto liquido...

Guilherme> Quando... ahhh... fico muito... ahhh Deus... quando fico muito... ahhhh excitado... sai pra caramba... nossa... como consegue fazer isso com a língua? Nossa... ahhh

Ele tava delirando... com a cabeça do pau na minha boca e as mãos no corpo de pau eu fazia movimentos de rotação enquanto movimentava a boca como se ele estivesse penetrando...

Guilherme> Puta que pariu moleque... que delícia! Ahhh porra!

E então me puxou e me beijou forte... terno... com urgência... paixão... me abraçando forte... protegendo... sendo possessivo... quase me fazendo gemer de tão apertado aquele abraço... e me soltou... olhou nos olhos e falou...

Guilherme> Me faz gozar...

E me empurrou pra seu pau... e quando pus a boca nele, ele segurou minha cabeça e suspendendo o quadril no ar começou a entrar e sair... tentava enfiar o mais profundamente... mas como era enorme não cabia quase nada... eu engasgava e ele retirava... depois colocava novamente e fudia minha boca pra valer... eu já estava tonto e sem ar... ele percebeu e deitou-se... afastando-se...

Guilherme> Desculpa... (falou respirando com dificuldade) estou descontrolado...

Eu apenas pequei aquele pau enorme e masturbei forte... e fechou os olhos...

Guilherme> Põem na boa e bebe tudinho amor... que tou quase ... ahhh (eu pus o pau dele na boca e comecei a me masturbar – também estava perto... eu tava excitadíssimo...) ahhh meu pequeno vou gozar... vou gozar meu pequeno ahhhh... eu vou (e senti o primeiro jato em minha boca) nossa... ahhhh Porra que tesãooooo! (e gemeu alto com os pés cruzados em total prazer) ahhh amor ahhhh...

E então comecei a gozar também... um jato de esperma tocou o quadril do Gui e sua barriga... fora 4 jatos fortes de esperma e eu cai desfalecido em cima do Gui... ele me puxa pra cima dele e me abraça... me olha nos olhos... e baixa a cabeça e pela primeira vez toca meu pau que ainda estava escorrendo esperma... fecha em sua mão e eu tremo todo o meu corpo... eu olho pra ele e ele apenas acaricia meu pau... foi lindo... pois percebi que o seu amor rompia barreiras... não foi na excitação... no momento de excitação que todos se descontrolam e fazem o que não tem coragem de fazer quando está normal... Não! Foi no momento depois do prazer... no momento de total lucidez que ele tocou em mim... e mostrou que o seu amor era sublime... e verdadeiro...

Eu adormeci ali... com ele acariciando meu pau com uma mão e minha bunda com a outra...

Quando me dei conta de onde estava eu estava suspendido no ar... eu era um homem grande... grande mesmo... tenho 1,80m mas eu estava sendo carregado nos braços de Guilherme pro banheiro... estava sonolento... morrendo de vontade de dormir... mas sentia que estava todo pregado... era com certeza o fruto daquilo tudo... de ter provocado o Gui ao extremo e de ter excitado ele e a mim mesmo... fiquei pensando... só falta o que pra eu perder a virgindade? Um detalhe técnico... ri divertido daquele pensamento... já havia feito quase tudo... mas parecia que o fato da penetração era algo muito sério para o Guilherme... tentei abrir os olhos e vi aquele rosto sorridente me olhando...

Guilherme> Acordou belo adormecido?

Eu ri da forma como ele falou... era uma frase carinhosa dita por uma voz forte... rouca... característica não de um príncipe que acordava a princesa... mas sim de uma homenzarrão que estava acordando sua fonte de prazer... como ele próprio disse anteriormente...

Guilherme> Rindo de que posso saber?

Eu estava em seus braços em frente a banheira... ainda estava sonolento e todo molinho...

Gabriel> Se eu disser você me joga na banheira...

Ele riu e subiu no deck da banheira pela escadinha lateral e entrou... foi se baixando... senti a água na minha pele... tava quentinha... ele foi se deitando e me deitando sobre ele... até que estávamos totalmente cobertos pela água quente da banheira e eu deitado por sobre seu corpo...

Guilherme> Vou dar um banho em você meu Biel...

Eu olhei pra ele e disse apenas... sonolento... muito sonolento...

Gabriel> Mas vai ser um dos banhos tradicionais... onde a gente vai acabar precisando de outro banho ou... vamos apenas cumprir com a função geral do banho...

A gargalhada que Guilherme deu foi tão grande que eu quase despertei...

Guilherme> Só você pra me fazer rir nessa hora...

Eu olhei o relógio no pulso dele... 21:32... ainda era cedo...

Guilherme> Não se preocupe pequeno... vai ser um banho geral... (e riu divertido) mas se me provocar viu...

Eu levantei um pouco a cabeça...

Gabriel> Não tenho forças pra te provocar... além do mais... se eu apanhar novamente vou passar uma semana sentando na salmoura...

O Guilherme riu novamente e me abraçou forte me beijando...

Guilherme> Ah meu menininho... você nem imagina a vida que teremos pela frente...

E pegou a bucha vegetal e passou pelo meu corpo... estava me arranhando... comecei a reclamar...

Gabriel> Ai Gui... para... ta arranhando! (falei choroso)

Guilherme> Deixa de manha rapaz... ora... né homem não?

Eu o olhei bravo... mas com sono ainda... e disse...

Gabriel> Num tem homem certo que aguente isso...

Ele riu mais ainda...

Continuou a me dar o banho... era terno agora... deslizava a espoja por meu corpo um pouco mais suave... então coloquei meu rosto no seu pescoço e comecei a ronronar... ouvia os risos dele e suas mãos pelo meu corpo... estava me excitando... mas de uma forma diferente... não era excitação sexual era simples e puro prazer de ser cuidado... ele também estava excitado... podia sentir... mas sua atitude era de carinho e proteção... senti-me muito protegido... ele ria divertido da forma como eu ressonava...

Guilherme> Tá pronto amor... vamos pra cama...

Gabriel> Não... aqui ta tão quentinho... tou amando...

Ele riu e depositou um beijo na minha testa...

Guilherme> Vamos agora...

E se levantou me forçando a me levantar com ele... então me ajudou a sair da banheira e pegou uma toalha em enxugando vigorosamente enquanto eu me segurava nele pra me apoiar e não cair... ele me sentou no deque e eu cambaleava pra frente e pro lado... mas voltava a retesar o corpo quando percebia que poderia cair... ele me via divertido e se enxugou rapidamente... senti um frio repentino e tremi inteiro...

Guilherme> Tá com frio né... é que liguei o ar do quarto... vamos (e me puxou) vou te deixar quentinho a noite toda...

Me levou pro quarto...

Gabriel> Cadê a cueca?

Guilherme> Cueca? Nada disse... vamos dormir peladinhos aqui...

E dizendo isso me deitou na cama e se deitou ao meu lado... ele me pôs de costas pra ele como se tivesse em posição fetal... então senti ele me abraçar de conchinha... sua mão foi direto pra minha bunda...

Guilherme> No futuro vou dormir aqui dentro...

E tocou bem lá no buraquinho apertado no meio de minha bunda... senti um arrepio... ele falou ao meu ouvido...

Guilherme> E vou acordar no meio da noite e me movimentar bastante (fiquei vermelho... ele riu e me abraçou forte) vou apagar a luz amor... (e esticando o braço tocou um interruptor no lado esquerdo da cama – focou apenas a penumbra das luzes lá de fora) boa noite minha vida...

Gabriel> Boa noite Gui...

E senti ele me abraçar forte...

Gabriel> É sério a história de me acordar no meio da noite (minha voz era rouca... característica de quem dormiu e acorda)...

Ele riu e ficou cheirando meus cabelos...

Guilherme> Claro... vou bem desperdiçar esse bundão virado pra mim...

Gabriel> Então vou ter que comprar uma arma de choque...

O Gui riu tão alto que julguei que os vizinhos tinham ouvido...

Guilherme> Você sabe qual a pena se me provocar...

Eu lembrei dos tapas na bunda... ainda ardia um pouco...

Gabriel> É... senti na pele... ainda dói...

Ele se levantou e ligou a luz... fiquei ofuscado...

Guilherme> Deixa eu ver...

Eu cobri minha cabeça com o travesseiro e senti ele puxar o edredom...

Senti ele tocar minha bunda... e suspirar forte...

Guilherme> Puta merda... meu! Não pensei que tivesse tão vermelho assim...

Eu tirei a cabeça debaixo do travesseiro e olhei minha bunda... tava escarlate... olhei pro Guilherme e vi seu semblante de arrependimento... me levantei e toquei seu rosto...

Gabriel> Não tem problema meu amor... não aconteceu nada demais... por favor não fica assim..

Guilherme> Sou um bruto... um completo ignorante...

Ele se recriminava e sua voz era dura... ele praguejou baixo e falou um monte de palavrões que nem vou repetir aqui...

Gabriel> Ah Gui... por favor... fica assim não... (vi ele embirrado consigo mesmo e disse) Senhor Guilherme... se você não me abraçar e me por pra dormir do jeito que estava fazendo a poucos instantes eu juro que vou pelado pra casa... do jeito que tou aqui...

Ele piscou algumas vezes até que registrou o que eu tinha falado... e com, finalmente, o sorriso no canto da boca... me abraçou e me beijou... e desta vez ele se deitou me puxando pra ele, deitando-me em seu peito e apertando o abraço... senti uma de suas mãos descer pra minha bunda e ali ficou acariciando...

Guilherme> Não sei o que de bom fiz pra te ter na minha vida... mas prometo fazer de tudo melhor pra você continuar nela...

E ouvindo aquilo... adormeci com os olhos cheios de lágrimas...

Acordei duas horas depois... tinha uma barra de ferro em minha barriga e eu não conseguia respirar... tentei mover aquela barra de ferro e não conseguia... eu tava sufocando... estava desorientado... Deus onde eu estava... tentei abrir os olhos mas estava escuro e pouco compreendia o que via a volta... mas tinha que retirar aquela barra... nossa! Aquilo era uma perna... era um joelho... lembrei! Era o Guilherme... respirei com dificuldade... e empurrei mais uma vez, agora consciente que era uma perna... então ele se moveu... e suspirou... retirou a perna de mim, mas suas mãos me procuraram e me abraçaram... ouvi ele falando... falando enquanto dormia...

Guilherme> Meu lindo... vem aqui... te amo tanto Biel...

Juro que fiquei com medo dele falar outro nome... mas ele estava falando comigo... sorri... com aquilo aguentava até ele todo deitado sobre mim... me deitei de conchinha e senti ele se aproximar me abraçando daquela forma... adormeci novamente com ele a me abraçar e a falar...

Guilherme> Biel... meu pequeno... só meu...

Acordei com o alarme do celular longe... mas escutei... ele deveria estar na sala... olhei ao redor e tentei coordenar os pensamentos... estava na cama do Gui e ele estava ali... pois sentia o braço do Guilherme me segurar possessivo e uma perna em cima de mim... será que ele só dormia assim... com a perna em cima de mim... tentei me soltar mas ele me puxou mais forte e senti seu pau encostar na minha bunda... tava duro e quente...

Guilherme> Finalmente acordou... (me assustei) faz pelo menos uma hora que estou aqui esperando você acordar...

Eu virei e olhei ele... ele estava com os olhos bem abertos me fitando... com o dedo passou por todo o contorno do meu rosto... passou a ponta pela curva de meu queixo e pela ponta do nariz... boca... olhos... sobrancelha... tudo... depois tocou meus cabelos e ficou olhando-os demoradamente... ate que voltou a olhar-me nos olhos e disse...

Guilherme> Ta na hora do café da manhã...

E ele pegou no pau e começou a passar em mim... seus olhos eram puro desejo...

Olhei pra ele e não resisti.. vou provocá-lo... não sei o que me dá mas eu adoro provocar o Guilherme...

Gabriel> Não tou de dieta...

E fui me levantando... ele me puxou forte e cai na cama rindo...

Guilherme> Gabriel! (falou repreensivo) não se diz não pra um homem nesta situação...

E pegou minha mão e colocou em seu pau todo babado...

Eu o punhetei de leve até sair um pouco de liquido que melou meus dedos.... daí tirei minha mão dali e lambi cada dedo olhando pra sua cara...

Gabriel> Pronto, tou satisfeito... enchi o buxo! E me levantei rápido e sai correndo dali...

Só ouvi o Guilherme se levantar rápido e correr no meu encalço...

Guilherme> Moleque... seu MOLEQUE! (gritava)

Ele me pegou quando eu estava próximo ao Hal de entrada... me segurou pela cintura e me levantou no ar... fiquei me debatendo e ele apenas me apertando na cintura... minhas pernas balançava pra frente...

Guilherme> Seu moleque... agora você vai ver o que eu vou fazer contigo... seu menino atrevido!

Ele me levou pra o sofá e se sentou comigo no colo dele... de costas pra ele...

Guilherme> Perfeita... (ele tocava minha bunda...) hoje não posso entrar aqui... mas posso passear por fora... (e pegou me virou pra ele e pôs o pau entre minhas nádegas e sem penetrar ficou roçando o pau ali – eu me debrucei sobre ele e começamos a nos beijar)

Gabriel> Quero o meu café da manhã... (falei e lambi o ouvido)

Ele então ele pegou minha cintura e me levantava alto e baixava... fazendo o pau dele sarrar minha bunda... massageando-o... enquanto me beijava... eu pus as mãos pra trás e massageei a cabeça de seu pau... ele foi ao delírio... gemeu alto e continuou a levantar e baixar minha bunda próximo ao seu pau... ficou assim por um bom tempo até que gemeu forte...

Guilherme> Bem amor... toma... toma tudo (suplicou)

Eu me levantei e abocanhei seu pau que cresceu um pouco mais e explodiu dentro de minha boca...

Ele fechou os olhos e esticou as pernas dando os últimos espasmos enquanto eu tentava engolir aquilo tudo...

Quanto ele terminou... me olhou e falou...

Guilherme> Vamos nos atrasar...

Ai meu Deus... tinha esquecido da escola!

Gente, chegar atrasado em minha escola é tão complicado e sendo quem eu sou... a complicação dobra! Simplesmente tem uma burocracia enorme... se você chega atrasado na aula o professor registra o horário em que você entrou na sala de aula... e isso é passado pra a coordenação que tem como chefe... minha mãe! Coisa que consequentemente ela iria ficar sabendo... mais cedo ou mais tarde...

Pela primeira vez eu estava amando o Gui dirigir como se estivesse num fórmula-1, achei até devagar... ele parava no sinal e eu dizia...

Gabriel> Vai Gui... para não!

Guilherme> Gabriel! Não posso avançar o sinal... ou então bateremos noutro carro...

Ele apontava mostrando os carros vindo de onde estava o sinal aberto... aff que saco... ele fez de tudo para chegar rápido... e realmente foi rápido... mas quando estamos atrasados os minutos são horas...Quando entramos na escola nem esperei ele estacionar direito... desci do carro rápido gritando...

Gabriel> Gui te ligo no intervalo das aulas... (e gritando mais ainda) obrigado por tudo...

Deixei ele descendo do carro com um sorriso nos lábios... eu corria feito um maratonista...

Cheguei vinte e poucos minutos atrasado... a aula tem quarenta e cinco... quando abro a porta deixo cair todos os meus cadernos no chão e lápis, caneta... tudo! Todos na sala se assustaram... A entrada não poderia ser pior... e foi... era Dona Alba que estava aplicando a PROVA de geografia que eu tinha ESQUECIDO e tinha a metade da aula pra fazer as 32 QUESTÕES...

Dona Alba> Gabriel! Fiquei surpresa quando não o vi... (e se aproximando de mim) está atrasado!

Olhei pra ela piscando... puta merda! Pensei... se eu tinha esperanças que mainha não soubesse de meu atraso, essas esperanças se esvaíram...

Gabriel> Perdi a hora! (falei debilmente)

Dona Alba> E vai perder a prova se não se sentar e começar a fazê-la...

Me sentei na frente... toda a turma tava no fundão e não tinha lugar... poxa... que saco! Olhei pra o fundo e vi a Jú... ele estava com uma cara de divertimento... que raiva... ela nem pra me lembrar da prova serviu... juntei meu material o mais rápido possível e olhei a prova... geografia humana... beleza! Não sei patavinas nenhuma! Teria que me lembrar das aulas...

Foi a pior prova de minha vida! Pior que tudo que já havia feito... primeiro porque estava esbaforido pelo fato de ter chegado correndo pra não me atrasar mais do que já estava... segundo porque eu não havia estudado absolutamente nada para uma prova SUBJETIVA... e terceiro porque eu não parava de pensar no Guilherme... na forma como eu descobrira que o amava... poxa... eu o amava!

Enquanto tentava me concentrar na prova... flashes do dia anterior vinham de repente tirando toda a minha concentração... lembrava de cada momento daquele dia... da forma como almoçamos juntos... da forma como tudo foi revelado entre agente e lembrava da forma como ele reagiu a história do Danilo... poxa o Danilo, cadê ele? Olhei em torno da sala de aula e nada vi... cadê aquele menino? Fiquei preocupado... onde ele estaria... lembrei do shopping do seu olho roxo e da cabeça completamente raspada... senti um calafrio...

Dona Alba> Dez minutos...

Olhei pra ela e fiquei apreensivo... só tenho 10 minutos pra terminar a prova... que raiva... afinal de contas... o que ela estava fazendo ali? Onde tava a professora de geografia? Eram perguntas que a famigerada da Juliana teria que responder... depois de apanhar muito... olhei o relógio.. 8 minutos... 12 questões mal resolvidas e 20 ainda pra resolver...

Que Deus me ajude!

Sabia que era o fim de uma era de notas boas em geografia... estava conformado já... entreguei a prova mais mal resolvida do mundo e sai da sala de aula... a Jú entregou a prova dela e foi me procurar...

Jú> E aí? Prova boa em...

Olhei feio pra ela...

Gabriel> Tú tá na minha lista negra! Nem pra me avisar da prova tu serve Juliana!

Jú> E correr o risco de quebrar o clima entre você e a sua última esperança de quebra cabaço do mundo...

Dei um empurrão nela... que guria doida...

Gabriel> Cala a boca Jú! Se alguém te escuta... ora! (recriminei)

Jú> Se alguém escuta ninguém ia entender nada... vamos lá Gabriel, sejamos francos! Se eu te lembrasse da prova como iria passar a tarde tórrida com o Guilherme?

Gabriel> Como assim tórrida! O que te faz pensar...

O Juliana me puxou pra um canto... e pôs as mãos na cintura... falou...

Jú> Querido...você chega atrasado... só pode ter dormido todo dolorido e acordou a pulso...

Gabriel> Cala a boca sua doida... nem sabe o que aconteceu...

Jú> Você deve ter dado feito cadela no cio a tarde toda... e depois foi pra casa dormir com um saco de gelo na bunda...

Eu olhei pra ela e fiz cara de desdém...

Gabriel> E quem disse que eu dormi em casa...

E vendo sua cara chocada... ri e sai dali... indo em direção ao banheiro masculino... Mal entrei e a Jú veio atrás... como assim ali.. no banheiro masculino! Caramba! Tinha dois meninos no mictório e quando viu a Jú teve um que interrompeu e se molhou todo... a cena foi muito engraçada... eles diziam... “que porra é essa!”...

Jú> Ahhh, cala a boca... e guarda essa virgulazinha aí...

O menino saiu vermelho do banheiro enquanto o outro encarava a Jú com cara feia...

Jú> Que foi? Vai encarar é... (olhando pro garoto que saiu sem dizer nada)... me conte seu Gabriel... me conte agora! Como assim não dormiu em casa... tua mãe...

Gabriel> Mainha não está em casa... aliás em Recife...

E dizendo isso... entrei em uma cabine e fechei... comecei a mijar...

Jú> E pra onde ela foi...

Quase tive um ataque cardíaco... a Jú tava em cima da parede divisória... tinha entrado na cabine ao lado e subido no vaso sanitário... eu parei de mijar na hora e dei-lhe as costas...

Gabriel> Juliana sua idiota... sai daí... tá louca...

Ela pôs as mãos na parede e nem ligou pra o que eu tinha falado...

Jú> Tá... como se não tivesse visto essa porcaria desde a alfabetização...

Gabriel> Juliana saia daí... AGORA! (gritei)

Ela suspirou e desceu...

Jú> Pois mija logo senão eu entro ai e faço eu mesma o serviço sujo...

Terminei não sei como e sai da cabine... olhei bravo pra aquela louca e fui lavar as mãos...

Jú> Vamos leso, me conta... que babado foi esse?

Gabriel> Embora tu não mereça... vou contar... (enxuguei as mãos e me virei pra a Jú) a tarde quando estava na casa do Guilherme mainha me ligou dizendo que aconteceu um problema com um professor que tinha passado mal em porto... e que esse professor era responsável pela turma e tudo mais...

Jú> Sei, sei... mainha comentou algo...

Gabriel> Então... mainha foi pra porto cuidar da turma e eu fiquei só... e dormi na casa do Guilherme...

Ela me olhou com cara de quem não acreditava... estava chocada!

Jú> E tua mãe sabe que tu...

Gabriel> Claro, aliás ele preferiu até que eu dormisse lá... pois ficaria mais segura...

Jú> Ahhh, claro... essa é uma mãe com sexto sentido avariado! Pôr o filho na toca do leão e tocar o sino gritando “atencione... tá na hora de matar a fome! Tá na mesa pessoal” (imitando a voz de um cachorro da TV colosso).

Gabriel> Ah vai a merda Jú! Nada demais aconteceu...

Jú> Quer dizer que você ainda não deu essa bunda... (levantei a sobrancelha) menino que prega dura é essa... aff... quando for entrar ai vai precisar de um pé de cabra pra abrir passagem!

Gabriel> Juliana! Não quero falar sobre isso... e principalmente aqui... que saco!

Eu abri a torneira novamente e comecei a lavar o rosto... a Jú se sentou na pia e ficou balançando as pernas...

Jú> Pelo menos rolou umas pegações mais fortes né...

Gabriel> Não vou discutir isso contigo... nem tente... (falei bravo e vermelho)

Jú> Pela sua cara de pimentão de gaveta simplesmente deve ter brincado com a arma do Rambo! Que no futuro te fará um rombo... até tenho pena...

Gabriel> Cala a boca Jú, que saco!

Comecei a enxugar o rosto...

Jú> Mas o que rolou... diz... vai...

Estava já com raiva daquela menina...

Gabriel> Juliana é o seguinte... não transei com o Guilherme porque sabemos que não é a hora... mas quando a hora chegar vai acontecer ok?

E de repente o som de uma descarga fez-me tremer todo o corpo e a Juliana descer da pia como um raio... havia mais alguém ali naquele banheiro... foi quando a porta do quarto Box se abriu... e o Danilo sair dela com um sorriso nos lábios...

O Danilo saiu do Box mantendo aquele sorriso perverso no rosto... seu olho ainda estava roxo... e ele estava de boné... era um boné da ADIDAS e certamente ele comprou na loja de esportes no dia anterior... quando eu o vi... ele andou lentamente passando por nós... e foi até a pia... lavou as mãos olhando-me pelo espelho... vi ódio naqueles olhos e um sorriso de deboche e ironia... o Danilo havia escutado tudo...

Eu e a Jú nos entreolhamos... ele não parava de me encarar... mas não dizia uma só palavra... apenas me encarava... desligou a torneira e enxugou as mãos com uma toalha de papel... jogou o papel amassado no lixo e saiu assobiando a marcha fúnebre...

Jú> Será que ele...

Gabriel> Escutou Ju ele escutou!

Ela e eu ficamos paralisados... até que a Jú comentou...

Jú> E o que houve com ele...

Então falei pra ela...

Jú> Cara já sou da torcida organizada do Guilherme... ex-Maguila...

Balancei a cabeça... e sai do banheiro em direção a sala de aula...

Gabriel> Pensei que ele não tinha vindo hoje... não o vi na sala de aula...

Jú> Ele veio e... assim que recebeu a prova, apenas a assinou e entregou-a em branco... lance bem sinistro eu achei na hora... ele ali com boné e o cabelo notadamente raspado com o olho roxo... eu pensei que ele tinha passado por um teste para entrar para os skin red’s...

Só a Jú mesmo pra pensar numa maluquices daquela. Entramos na sala de aula e vi o Danilo falando com uns amigos... não sei que explicação ele deu... mas estava rodeado de colegas... senti com a Jú o mais distante possível...

A aula se arrastou... sentia o olhar do Danilo em mim o tempo todo... tava incomodado... não conseguia me concentrar... sempre que eu olhava pra onde ele estava via-o sorrindo sarcasticamente... e aquela maldita aula que não terminava... quando tocou pra o intervalo e Danilo saiu rápido... quase correndo... eu e a Jú nos entreolhamos e corremos atrás dele... mas não o encontramos... ele tinha entrado em algum lugar perto pois não o vimos... o que será que ele iria fazer... fomos pra cantina mas pela primeira vez em muito tempo eu não tive fome! Voltamos pra aula e o Danilo estava lá dentro da sala.. continuava com o mesmo sorriso zombeteiro... recebi uma mensagem assim que sentei... respirei fundo e pensei na bomba...

Mas para a minha surpresa a mensagem não era do Danilo e sim do Gui #Saudades de meu pequeno branquinho# fiquei tão pilhado com o Danilo que havia esquecido do Guilherme... caramba! Respondi a mensagem... #também tou...#. depois que enviei foi que percebi o quanto fui seco... problema não... depois eu explico... mas... outra mensagem #te pego pro almoço... 12:10#. Queria resolver aquela parada com o Danilo... respondi #pode ficar pra amanhã?#... em menos de um minuto recebo a seguinte mensagem... #ESTOU ESPERANDO AS 12:10 – NÃO SE ATRASE#. Suspirei... agora eu tava em apuros...

O carro estava estacionado em frente a academia e o Guilherme estava lá dentro... estava de óculos escuros, camisa pólo preta e calça jeans... ele tava tão lindo que pensei que tivesse se arrumado todo pra mim... mas afastei esses pensamentos porque quando ele tirou o óculos seus olhos eram pura seriedade e mais que isso... inquiridores...

Guilherme> Que foi? O que aconteceu? (eu pus o sinto) não combinamos almoçar juntos? O que aconteceu pra querer mudar os planos?

Gabriel> Nada de mais... quer dizer... foi (como poderia falar que o Danilo havia ouvido o que ouviu dentro do banheiro? Ele iria ficar louco de raiva de mim) é que... bom... não sei por onde começar...

Ele se empertigou todo... tava ficando sem paciência... então pedi...

Gabriel> Se eu te pedir algo, agora... você faz... por mim... por favor...

Ele me olhou ainda com aquela cara séria...

Guilherme> O que é? (apenas disse cruzando os braços).

Gabriel> Deixa eu dizer depois... depois da gente almoçar... tipo...

Guilherme> Sem chance... agora... fale Gabriel... porque queria desmarcar nosso almoço? Em?

Não tinha jeito... teria que contar... ou mentir!

Mas como a mentira nunca foi uma opção pra mim...

Gabriel> O Danilo.

Guilherme fez uma cara feia...

Guilherme> Não me diga que aquele maldito te bateu? (e se aproximou de mim... olhando meu rosto, levantando minha camiseta...)

Gabriel>Não! Não!... (me aprecei a falar) ele não me bateu não... (e então respirei fundo e contei que eu e a Jú havíamos conversado no banheiro e ele escutou)

Olhei pra fora do carro e pus a mão na boca... durante todo o momento em que eu estava contando ao Guilherme tudo que havia acontecido a pouco e que eu estava procurando o Danilo pra ver se minimizava alguma ideia louca dele querer revidar... sei lá... vi o semblante do Guilherme ficar de sério pra decepcionado... não queria olhar mais aquele semblante... então fiquei fitando o vazio pela janela do carro...

Gabriel> sei que fui idiota em expor você desta forma... (o Guilherme continuava mudo) mesmo que ele suspeitasse de algo... nada de concreto tinha (e suspirei desanimado) eu estraguei tudo... aliás, eu entreguei tudo de mãos beijadas pra meu pior inimigo... e de quebra te expus...

O Guilherme não falou nada... sei que ele deveria estar triste... ou zangado... não sei... não tinha coragem de encará-lo.

Guilherme> Gabriel! Olhe pra mim (suas palavras eram duras e senti que iria chorar)...

Eu o olhei finalmente... ele não estava bravo... mas tava triste...

Guilherme> Quando eu decidi que iria querer você... que entendi que amava um homem... sei que é homem... embora não te enxergue assim... eu sei que você é! (agora ele que fitava o infinito) eu sabia que estava escolhendo um caminho difícil... complicado... mas estou preparado pras coisas que este caminho apresente...

Ele era incrível... simplesmente estava me dizendo que mais cedo ou mais tarde ele teria que enfrentar uma situação assim... mas...

Guilherme> Mas quero te pedir uma coisa... e por favor... não me entenda mal...

Eu simplesmente o olhava sem reação alguma... ele se virou pra mim... e falou...

Guilherme> Não dificulta esta caminhada... se escolhi este caminho, deixe que os problemas que implica andar por ele venham tranquilamente... sem ninguém provocar... e principalmente... sem você, mesmo que intencional...

Gabriel> Quer que eu finja ou esconda alguma coisa...

Guilherme> Não! Claro que não! De forma alguma... não estou dizendo pra fingir... mudar o seu jeito.... (e segurou meu rosto) Biel eu amo você como você é... verdadeiro... honesto... limpo... você sabe como isso é importante pra mim... sabe o que eu vivi... e que uma pessoa honesta é tudo o que eu almejo!

Eu balancei a cabeça afirmativamente...

Guilherme> Eu apenas quero que seja honesto... mas que seja prudente também... pois você poderia evitar aborrecimentos...

Gabriel> Desculpe. Fui um tolo!

O Guilherme abriu um sorriso e falou

Guilherme> Meu tolinho! Rs

Gabriel> Tentei procurar ele por toda parte, por isso quis adiar nosso almoço...

Guilherme> Oh Biel... não precisava não... olha, o perigo que correu só foi ele ter gravado a conversa... (gelei) pois não tenho dúvidas de que ele já tinha 100% de certeza que temos algo! E o que fiz a ele... ele não vai esquecer tão facilmente... (e mudando de assunto, falou) mas vamos esquecer isso e vamos pra o que interessa... acho que tá morrendo de fome...

Balancei a cabeça tímido...

Gabriel> Só um pouquinho!

Guilherme riu muito e comentou...

Guilherme> Conhecendo o seu apetite como conheço, esse pouquinho deve alimentar uma família...

Fiquei vermelho na hora e ele sorriu mais ainda...

Guilherme> Meu pequeno! Fica tão lindo que esta vermelhinho...

E rindo, ligou o carro e saímos pra almoçar... claro que em disparada!

Almoçamos na praia... um peixe maravilhoso... foi tranquilo... finalmente um almoço tranquilo... o Guilherme recuperou o humor e eu adorei aquilo... Depois do almoço seguimos pra academia... no caminho de ida o Guilherme falou...

Guilherme> Teremos que passar na outra academia pra pegar o Alysson...

Eu ainda não conhecia a outra academia... a original... o Gui trabalhava lá todas as manhas e na academia da escola as tardes alternadas...

Gabriel> Certo... (fiquei na minha - tinha achado que o Alysson não gostava de mim)...

O carro parou em frente a academia... era enorme... fiquei curioso...

Guilherme> Ainda não conhece né?

Perguntou enquanto ligava pro Alysson...

Gabriel> Não... mas parece ser muito grande...

Guilherme> Um pouco... (e falou ao celular) oi, tou aqui fora... vem logo que estamos atrasados...

Não deu 1 minuto e vejo o Alysson de longe vindo em nossa direção com uma menina... mas, não era qualquer menina... era a Marcela!

Ele entrou no carro pela porta de trás e a Marcela veio chegando até a janela do Guilherme... o Alysson cumprimentou o Gui e nem olhou pra mim... o que aquele cara tinha que não gostava de mim?

Marcela> Oi Guilherme (pense numa voz enjoada – aff um perfume afetado – quem passa perfume pra ir à academia gente?). Saudades de você meu querido (e se inclinou pra beijar o Guilherme que teria sido na boca se este não tivesse desviado a cabeça - Que ódio!)

Guilherme> Pois é... ocupado demais...

Ela me olhou e levanto a sobrancelha...

Marcela> Oi... esse aí é seu funcionário não é? (apontando pra mim)

Guilherme> Sim é sim... porque?

Marcela> Nada não... eu só estava especulando... tudo bem (me cumprimentando – eu apenas balancei a cabeça) bom, tenho uma novidade pra você... (e olhando o Guilherme nos olhos já com as mãos segurando o braço dele... aquela piriguete estava alisando o braço do Gui!) eu vou ajudar o Alysson lá na academia da escola... foi ele que me convidou...

Eu olhei pro Alysson e este estava com a cara fechada... mas no momento em que a Marcela falou ele sorriu... mas percebi que era de perversão...

Alysson> Ela vai me ajudar apenas a aquecer os alunos... e de quebra continuamos as aulas de boxe que ela faz... né Marcela?

Marcela> E o que é melhor... vou passar a tarde coladinha com você meu querido...

E olhou pra mim e falou...

Marcela> Oh.. Gabriel... é isso? Passa pra trás... vou pegar carona com você Guilherme...

O que eu iria fazer? Estava com ódio... vermelho de raiva... e com medo de dar BANDEIRA... estava morrendo de ciúmes... meu estômago revirava... sentia pontadas frias nele... eu tremia todo... nunca senti tanta raiva e dor ao mesmo tempo... mas tinha que me controlar... o Guilherme havia me pedido isso! A pouco... pra eu não dificultar a vida pra ele... então... com ódio eu peguei o sinto de segurança e tentei desativá-lo... quando senti a mão do Guilherme segurando a minha me impedido de desativar o sinto... olhei pra ele assustado...

Guilherme> Desde quando você é proprietário de minha academia pra contratar as pessoas Alysson?

O Alysson tentou falar, mas a própria Marcela interveio...

Marcela> Ele não me contratou não... a ideia foi toda minha Gui... (Gui? Que ódio)...

Guilherme> Não importa! Marcela, na boa... nada contra você, apenas que a academia da escola não é brincadeira pra você e esse ai (apontou pro Alysson) estarem agindo como se fosse... é um trabalho sério... talvez o mais sério que já assumi! Portanto... sem ofensas, mas já tenho a equipe formada e bem treinada lá...

Marcela> Poxa Gui...

E sem dizer mais nada falou...

Guilherme> Será sempre bem vinda pra ir visitar... mas só isso!

Senti vontade de beijar o Guilherme na hora... aquela vaca bem que merecia...

Marcela> Então tá... vou hoje visitar... (e deu a volta abrindo minha porta...) vai me dar licença?

Abrir o cinto pra descer... esperei a mão do Guilherme e nada... mas ai, engatei novamente o cinto de segurança...

Gabriel> Querida... (falei abusado e fechando a porta) vai atrás por favor... (e olhei pro Alysson) Seu amigo vai ficar sem assunto se eu for pra trás... e... cá entre nós... eu tenho 1,80m e você deve ter 1,60? É isso?... bom... e como o carro é um troller... não vai caber minhas pernas lá atrás... portando... será mais confortável pra todos...

E pus a mãos pra trás abrindo a porta de trás...

Gabriel> Vai... querida!

A Marcela olhou com cara assassina... e entrou no carro... bati na mão do Guilherme e falei...

Gabriel> Vamos?

Ele olhou de lado... mas eu não pude ver como ele tava... tinha medo dos dois atrás pensassem alguma coisa... mas também nem me importava se ele tava bravo ou não... tinha apenas um foco... destruir aquela imunda da Marcela... baixei o guarda-sol e olhei pelo espelho que ali tem... a cara da vaca era de ódio mortal... o Gui pôs o carro em movimento e fomos pra a academia... eu nem me lembrava mais do Danilo... a marcela então trocou de lugar com o Alysson e sentou-se atrás da cadeira do Guilherme... então ela se chegou pra frente e pôs o rosto no ombro do Guilherme, encostando uma mão em sua coxa e a outra dando a volta pelo encosto do banco pra apoiar a própria cabeça... que ÓDIO!

Marcela> Gui que perfume gostoso é esse... bem diferente daquele que você costuma usar... (e cheirou o pescoço do Guilherme...)

Eu desviei o olhar...

Guilherme> É o mesmo... (sua voz era tranquila... mas eu percebi uma nota de aborrecimento)

Marcela> Bom... parece outro... mas me conta... ainda vai muito ao moinho? (e começou a falar coisas e hábitos do Guilherme que nem eu mesmo sabia... falava de amigos que tinham em comum... de pessoas que perguntavam por ele... da mãe dela que adorou conhecê-lo... o gato... do cachorro...)

Simplesmente ela deveria querer provar alguma coisa... mas era pra mim ou pra o Guilherme? Não sei... só sei que eu estava com muito ódio...

Queria que chegasse o quanto antes... era a segunda vez no dia que queria que o Guilherme corresse mais do que ele já corria... a Marcela ficava o tempo todo se aproveitando da situação, passando a mão no Guilherme... e ele nem reagia... tinha mais raiva ainda disso... ele bem poderia dizer pra aquela vadia que fosse lá pra trás... mas ele ficava calado e só de vez em quando olhando pra mim de rabo de olho...

Gabriel> Marcela... é perigoso ficar assim... se o Guilherme frear você pode se machucar...

Ela estava quase sentada entre minha cadeira e a do Gui...

Marcela> Deixa de besteira guri... oh! Sou acostumada a sair com o Guilherme assim... não é querido?

O Guilherme não dizia nada...

Gabriel> Mas se um guarda ver... vai multar...

Marcela> KKKK... como é bobinho... tão bobo esse guri... kkkkkk.

E ria de mim alto... eu virei o rosto pois já estava no meu limite... mas só tinha vontade de gritar com aquela vadia... contudo as palavras do Guilherme martelavam minha cabeça... “evitar problemas ” respirei fundo e tentei me acalmar...

Chegamos finalmente na academia... o Guilherme estacionou o carro e eu desci... o Alysson também... quando o Gui foi descer a marcela pegou no braço dele e passando pra frente onde eu estive a pouco falou...

Marcela> Fica um pouco aqui Guilherme... eu tenho algo pra falar contigo... (e olhou pra mim) em particular...

Guilherme> Podem entrar... eu vou já...

E não acreditando naquilo... peguei minha mochila e entrei sem olhar pra trás... pois provavelmente eu iria surtar se tivesse olhado, embora o riso estridente que a marcela deu no momento que eu cruzei a porta da academia tenha me feito quase virar pra ver o que havia ocorrido...

Na minha sala de massagens já estava a Flavia...

Flavia> Boa tarde Gabriel... tudo bem contigo?

Falei sem animação...

Gabriel> Tudo!

A Flavia notou algo e comentou...

Flavia> O que houve menino?

Pensei... e falei...

Gabriel> Esse dia que já começou ruim com uma prova que nem lembrava que teria e que fiz sem ter estudado!

Mas que aquele era o menor motivo do meu mau humor... só que não iria dizer a Flavia...

Flavia> Bom... já passei por isso quando estudava... (e mudando de assunto...) Gabriel eu tou com uma dor aqui (e tocou a parte interna de seus ombros)

Fui forçado a me concentrar no trabalho... pelo menos era uma forma de esquecer aquela vadia!

Gente foram 35 minutos de massagem na Flávia... ela me contando toda a sua vida... seu último namorado... sua tia doente... seu cachorro atropelado... a intenção de trocar o carro... a viagem que faria comigo e o Guilherme depois de amanhã pra o Bruno competir... aff... eu tava até gostando de saber da vida dela... mas o problema é que se deu tempo pra me contar tanto... o que TANTO o Guilherme e aquela nojenta conversavam?

Terminei a massagem...

Flavia> Nossa Gabriel... você é um mágico!

Eu ri sem graça... na realidade eu apenas tinha um pensamento...

Flavia> Agora enfrento qualquer coisa...

Eu agradeci e pedi licença... sai dali e fui como que um imã sendo atraído até o estacionamento ver o que tanto aqueles dois conversavam... eu não queria ir... pra não dar bandeira... mas foi mais forte que eu...

E foi com uma grande surpresa que não vi o carro do Guilherme no estacionamento! e então... senti uma náusea repentina...

Ele havia saído com a Marcela! Meu coração ficou disparado e a maldita sensação de estomago vazio que dava náuseas tomou conta de mim... eu me recostei na parede e suspirei... para onde o Guilherme foi.. e sem me avisar... daí pensei... será que ele tinha o entendimento de que precisava avisar... balancei a cabeça... havíamos falado que nos amávamos em vários momentos, mas não sabia ou não compreendia em palavras a natureza de nosso relacionamento... teve um momento que falou-se em namoro e ele havia dito que namoro era pouco... então se era pouco... me dizer pra onde ia também era... eu acho... peguei o celular e liguei pra ele... caixa postal! Meu sangue ferveu... ele desligou o celular? Ele descarregou? Perdeu? Droga! O que estava acontecendo?

Alguém> Dou meu braço pelos seus pensamentos...

Me assustei que deixei cair o celular... foi bateria pra um lado... capa pro outro... um estardalhaço! Me virei e vi o Bruno sorrindo pra mim...

Gabriel> Poxa Bruno! Que susto! (e comecei a juntar o celular – ele riu e se baixou pra me ajudar...)

Bruno> Desculpa Gabriel... não foi a intenção... (e rindo) mas que foi engraçado foi...

Eu olhei de lado e vi ele se divertindo com a situação... o Bruno era realmente muito bonito... estava de regata branca que acentuava sua pele morena e calça moleton verde escuro... eu simpatizei com ele de início, e nossa conversa sempre foi fácil...

Gabriel> Tá... tu já ouviu falar num local que tá cheio de intenções...

E ele riu mais alto ainda...

Bruno> Ok.. ok... desculpe... só vim te chamar porque tá na hora de minha sessão... a mais aguardada da semana... a sua massagem... vem!

E esticou a mão pra que eu o acompanhasse... e eu fui... mas o paradeiro do Guilherme ainda estava povoando meus pensamento...

Massagear o Bruno era muito difícil e fácil... tudo ao mesmo tempo! Difícil porque o corpo dele requer uma dedicação maior... eu não poderia provocar ou agravar alguma lesão... e fácil porque o Bruno além de me deixar a vontade... sob o comando de tudo... fazia piada o tempo todo...

Bruno> Será possível Gabriel que simplesmente eu precisei ficar quatro dias comendo apenas alface... tinha que perder 4 quilos senão não entrava na categoria da luta de depois de amanhã...

Gabriel> A propósito... você não deveria ter viajado hoje pra descansar?

Bruno> Sim, sim... tinha que ter ido... mas não fui por causa do overbook... fui remarcado pra amanhã... o Gui vai surtar cara! Ele pensa que já estou voando...

Gabriel> Você não avisou a ele?

Bruno> Não... o celular dele está desligado... pensei até que ele ficaria hoje aqui... mas quando cheguei vi o carro dele sair em disparada... eu até que gritei, mas ele não me viu... nem ouviu...

E então um frio tomou conta de meu corpo e tive que fazer a pergunta... não me contive...

Gabriel> E ele foi com quem? Tava sozinho? Ou acompanhado?!

Bruno> Não deu pra ver direito quem era... mas tava acompanhado sim... era uma garota, sei lá... deve ter ido comer a cachorrinha... kkkk (rui alto e eu simplesmente fiz um movimento doloroso) aiiiii!

Fui involuntário...

Gabriel> Desculpe... me desconcentrei...

Bruno> Guri... tu tem dedos ou facas? Saiba que pode aleijar um com essas mãos?

Gabriel> Claro que sei... (e pensei que já tinha quem poderia ser o primeiro a ficar sem movimentos principalmente da cintura pra baixo...)

Bruno> Mas porque perguntou?

Gabriel> Porque pensei que ele ia trabalhar hoje... faz tempo que não vem...

Bruno> Pois é... o Guilherme é assim... ele não dá muita satisfação do que faz não... mas é responsável... deve ter ocorrido alguma coisa pra ele ter saído daquela forma... aiiii.

Gabriel> Desculpa...

E continuei a massagear tentando me concentrar mais... mas só via a cara do guilherme e da Marcela beijando-se...

Bruno> Aiii!

Gabriel> Desculpa...

Tinha que me concentrar... senão o Bruno sairia moído dali... Terminei a massagem do Bruno... diria que ele tava novo em folha... só com algumas marcas vermelhas aqui e outras ali... mas nada grave... fui ver a aula do Alysson com dois alunos de 15 anos... ele era bom professor... muito exigente... então enquanto via aquela aula eu fui montar meu celular... ele não pegava... que ódio... retirei a bateria... o cartão de memória... o chip e depois recoloquei tudo e tentei ligar... nada... o celular não pegava... que maravilha! Pensei... agora que minha angustia ia aumentar...

Flavia> Gabi você vai viajar conosco né...

Gabriel> Sim, vou... o Guilherme te falou?

Flávia> Sim, falou... vai ser legal... vamos ter suas mãos por perto... pra recuperarmos logo... (e mudando de assunto) estamos totalmente ansiosos porque vai estar a elite da luta do Brasil... até membros da família Grace...

Gabriel> Legal... (quem diabos é a família Grace- fiquei pensando)

Flavia> Pena que o Bruno não embarcou hoje... o Gui vai surtar... aff, não consigo falar com ele... o celular está desligado...

Repentinamente tive uma ideia...

Gabriel> Bom ele deve ter saído com a Marcela (segurei o vadia... com ódio na alma... mas disse o nome daquela vaca!) liga pra ela... ai você fala com ele...

A Flavia me olhou e sorriu... pegou o celular e ligou pra Marcela...

Flávia> Alô? Ah... Marcela? Ah, sim... era com você mesmo que eu queria falar seu Guilherme...

E senti o chão faltar sobre meus pés...

Quem atendeu o TELEFONE DA MARCELA foi o GUILHERME. Senti falta de ar... e meu rosto queimar... nem escutei mais o telefonema... sai apressado dali... tinha que ir ao banheiro... fui... me senti mal... o Guilherme estava com a Marcela... ele atendeu o celular dela... ele desligou o dele... minha cabeça estava tonta... absolutamente tonta... respirei fundo senão iria vomitar o almoço todo... fui na pia e lavei a boca... estava seca... precisava ir embora dali... eu estava muito tonto... mas ainda tinha as massagens da tarde... do Samir e do Alysson... respirei fundo... eu precisava continuar... mas só lembrava da Flávia falando com o Guilherme... com ele tendo atendido o celular da Marcela... senti outra ânsia de vômito... porra... tu tens que se controlar Gabriel... falei pra mim mesmo... e respirando mais profundamente... me acalmei e fui enfrentar as massagens ainda que tinha que fazer naquela maldita tarde...

O Alysson entrou na sala e retirou a roupa toda ficando só de cuecas... tentei me concentrar ao máximo na massagem... pois era a primeira dele e eu precisava caprichar... embora minha cabeça estivesse apenas no telefonema da Flavia... comecei a massagem e dobrando a atenção fiz uma sessão bem cuidada e com uma continuidade exemplar... percebi que ele ficou impressionado... mas eu estava mudo e ele também... terminei ele se levantou, vestiu-se e saiu sem agradecer...

Gabriel> De nada! (exasperado)

Com o Samir foi bem mais fácil... ele era engraçado... não engraçado porque fazia piadas... era engraçado naturalmente... e toda foi quem me distraiu por 27 minutos... o Samir só queria massagem nas costas... quando terminei eram umas 5:20 da tarde... sai junto com o Samir e fui falar com a Flávia... não a encontrei... então uma súbita angustia se apoderou de mim e eu resolvi ir embora... não ia esperar o Guilherme ali... pois já que ele não queria ser encontrado – pois desligou o celular – então não iria me procurar... vi o Samir saindo e corri até ele...

Gabriel> Samir pode me dá uma carona até o teminal (e falei qual eu queria ficar)

Samir> Não! (olhei assustado - e falei um tudo bem) te deixo em casa... vamos...

O Samir dirigia legal... bom, legal era dizer que ele dirigia legar... rs... ele freava a cada 20 metros que nos arrastávamos... acho que demorou uns 40 minutos a mais pra chegar no meu apartamento... aquele tempo deu para eu refletir... o que estava acontecendo? O Guilherme havia falado que provavelmente eu iria sofre... mas era esse tipo de sofrimento? Ele ficar com garotas... se fosse eu não iria sofrer por muito tempo não... pois morreria rapidamente! Não suportaria aquele tipo de sofrimento... era impressionante o quanto me doía o pensamento de ver o Guilherme com outra pessoa... era uma dor física... que desabaria qualquer pessoa... principalmente uma de 16 anos se experiência de vida... Desci do carro e agradeci ao tartaruga ninja do Samir... até hoje ele tem esse apelido... rs, então, me dirigi pra o AP... só que de súbito, e isso sempre foi normal em minha vida... eu me virei e olhei o mar... estava alto... ondas enormes... fazendo espuma branca... e alguns surfistas estavam pegando onda... era tão convidativo que fui em direção a praia... cheguei lá tirei a camiseta e sentei na areia... o mar me acalmava... fechei os olhos e deixei a emoção tomar conta... as lágrimas vieram com facilidade.

Olhei o mar e ele me acalmou um pouco... mas minha mente ainda estava conectada ao Guilherme e ao fato dele não me dar nenhuma explicação de onde estava... embora soubesse com quem ele estava! Suspirei... senti a noite chegar... e minha barriga deu uma roncada... olhei pra hora... poxa, havia passado ali quase duas horas... me levantei e fui pra casa... tava cansado... com sono – quando fico triste me dá sono – e com fome... e acima de tudo, estava magoado...

Subi pelo elevador de serviço... o outro estava quebrado... coloquei a mão dentro da mochila procurando as chaves de mainha e não achei... que raiva, tinha que dar a volta e entrar pela porta principal, pois a minha chave não tem a cópia da porta da área de serviço... peguei minha chave e abri a porta... tava tudo escuro... aff... fechei a porta e liguei a luz...

Quando tudo se acendeu eu dei um grito tão grande que derrubei a mochila co chave com tudo... o Guilherme estava sentado na poltrona com as mãos cruzadas e uma cara que certamente ele deveria estar fazendo a meses... era puro ódio...

Gabriel> Que susto Guilher... (interrompido)

Ele veio como um raio e me pegou pelo pescoço me colocando contra a porta fechada... ele falava com tanta raiva que me cuspia...

Guilherme> O que deu em você? Hein? O que raios deu em você...

Como assim... ele me atacando... com ódio... com raiva... deque? Eu que deveria estar fazendo aquilo... ele que tinha saído com a Marcela... ele...

Gabriel> Eu? Eu? Guilherme eu não fiz nada... você que...

Guilherme> Onde você esteve das 5:30 até as 8:00 da noite Gabriel? (ele gritava) e desligou o maldito celular porque? Você estava com quem? Diga ou juro que vou te bater pra valer!

Seus olhos iriam sair da órbita... ele estava tremendo... vermelho ao extremo e as veias do pescoço latejavam a ponto de estourar...

Preciso ser firme... Deus... me ajude...

Guilherme> Fala desgraçado... você estava me traindo? Era?

E aquelas palavras me deixaram estarrecido... e me deram uma raiva e uma força enorme... segurei no braço dele e falei...

Gabriel> Eu? Eu te traindo? Francamente cara... tu sai com a vadia da Marcela... desliga o teu celular e ainda diz que sou eu quem te traiu? (meu queixo começou a tremer – senti que iria chorar em instantes – precisava ter coragem – ser firme) bem que mereceria isso...

Vi o punho dele se fechar e um murro explodir do lado de minha cabeça... O Guilherme acertou a porta que rachou um pouco e tremeu toda... o som foi tão alto que escutei sinos altos e meu ouvido ficou um pouco sensível... ele havia batido tão forte na porta que sua mão estava com edemas e pequenas lacerações... eu o olhei e apenas as lágrimas começaram a cair... lentamente... molhando meu rosto... eu baixei a cabeça e os cabelos cobriram meu rosto... lágrimas caiam sem parar... o Guilherme me soltou e recuou dois passos... eu fui afundando na porta até chegar agachado ao chão... pus as mãos no rosto e chorei descompassadamente.

Senti as mãos do Guilherme me levantando... eu tentei impedir... mas ele era mais forte... ele me levantou e me abraçou forte... senti o corpo dele todo quente colado ao meu e suas mãos acariciarem meus cabelos...

Guilherme> Perdão... desculpa... me desculpa...

Eu apenas chorava...

Guilherme> Estou muito louco aqui... não sei onde você estava... fiquei com medo... pensando besteira... (ele acariciava minha cabeça e me abraçava forte) pensei que tivesse sido assaltado... sequestrado... sei lá... seu celular desligado... tinha saído cedo da academia (ele também tremia... e eu só chorava) e não conseguia falar contigo... poxa... estou louco aqui! me fala... por favor... onde esteve... porque não me esperou na academia? O que aconteceu?

Eu levantei o rosto... e olhei ele nos olhos... ele estava chorando.

Guilherme> Desculpe... eu nunca iria te machucar... mas o que fiz foi terrível... é que eu fiquei com tanto medo de te perder... e quando entrou aqui... normal... sem ter sofrido assalto ou coisa parecida... simplesmente enlouqueci de ciúmes... e então fiz o que fiz... e me descontrolei quando falou que deveria ter me traído... aquilo me deixou insano... mas me desculpa... não justifica!

Eu não entendia nada ainda... ELE havia me TRAÍDO com a MARCELA e estava ali desesperado achando que EU poderia ter sido ASSALTADO ou SEQUESTRADO ou algo menos dramático o TRAÍDO... mas foi ele quem saiu com outra... que DESLIGOU o celular e que quando ligou-se pra o celular da outra simplesmente foi ELE quem atendeu...

Gabriel> Eu estava na praia (respirei pra me acalmar) cheguei e fui pra praia... fiquei sentado lá até agora... olhando as ondas... (falei simplesmente) eu não FUI SEQUESTRADO... EU NÃO FUI ASSALTADO e principalmente eu NÃO TE TRAÍ... não estava com NINGUEM! (e peguei a mochila jogada no chão e tirei os celular destroçado) e EU NÃO DESLIGUEI O CELULAR... ele QUEBROU!

O Guilherme olhava o celular como se fosse um punhal amolado que entrava nele...

Guilherme> Sou um imbecil... um completo imbecil! (e me abraçou) só posso pedir desculpas... (e se afastou um pouco) e sei que é pouco! Mas porque não veio direto pra casa... e ficou na praia? Não imaginou que eu ficaria preocupado?

Então eu teria que ir até o fim... teria que dizer de uma vez por todas pra ele o que eu sabia... ou o que pensava saber... me soltei dele e olhei-lhe nos olhos..

Gabriel> Não imaginei que ficaria preocupado Guilherme... apenas queria um tempo pra pensar... pra me acalmar... porque eu estava absolutamente magoado imaginando onde você estaria com a Marcela... e sim... não era eu quem te traia... mas você que me traia!

Ele me olhou sem entender... e então abriu os olhos como que chocado...

Guilherme> Você acha que eu saí com a Marcela pra ficar com ela... pra te trair?

Eu balancei a cabeça afirmativamente...

Guilherme> Então você não sabe o que é o peso da traição pra mim... o que significa enganar uma pessoa...

E seus olhos estavam cheios de lágrimas...

Guilherme> Eu não acredito Gabriel que pensou que eu faria contigo o que o meu pai fez com minha mãe...

Fio uma dor profunda que senti... me senti um verme... mas tinha tantos indícios... tanta coisa aconteceu ao mesmo tempo... o carro sumido sem explicação... ele tinha ido com a Marcela sem avisar pra onde... seu celular desligado... ele atende o celular da Marcela horas depois... o que era aquilo então... mas porque me sentia um verme? Porque não pensei no trauma da vida dele... na morte dos pais...

Gabriel> Me perdoa? (nem esperei ele – tinha a plena certeza que ele não tinha ficado com ninguém... tentei tocar seu rosto e ele recuou)

Guilherme> Só me diz uma coisa Gabriel... porque pensou isso de mim, mesmo sabendo da história de meus pais... me diz... porque dependendo de tua resposta nos acabaremos tudo aqui... tudo o que mal começou!

E mais uma vez naquele dia senti a falta do chão!

Ele se aproximou e falou...

Guilherme> Não tem nada pra dizer?

Só olhei pra ele... eu estava estático...

Guilherme> Esperava mais de você...

Passou por mim... abriu a porta e saiu deixando-me o vazio!

Tinha que sair daquela paralisia... o Gui estava indo embora... o meu Gui... o homem que eu amo... não podia ser... eu precisava me explicar... pedir perdão... implorar... e corri pra porta... quando abro ela e saio em disparada esbarro no Guilherme que estava parado ali de costas pra porta... eu bato nele e caio no chão... ele se volta a mim e me ajuda a levantar...

Guilherme> Não consigo... eu não consegui! (falou simplesmente) não consigo te deixar...

Seus olhos eram só lágrimas... me aproximei e toquei-lhe o rosto enxugando-as... puxei ele pra dentro e fechei a porta.

Gabriel> Tenho sim algo pra te dizer... o porquê de eu ter pensado isso de ti... (e eu toquei-lhe o rosto com as duas mãos) porque eu te amo mais do que tudo que possa existir... mais do que a mim mesmo... te amo tanto que perdi a noção da realidade... e cai na fantasia... cai na tolice de imaginar que você estava me traindo e ai senti tanto ciúmes que achei que iria morrer de dor... e foi apenas por isso que pensei mal de ti... sem necessidade... sem raciocinar... apenas agindo pelo impulso e pelo amor descontrolado... pensei mal de ti Guilherme porque estava morrendo de CIÚMES...

Ele tocou minhas mãos com as suas e tirou-as do seu rosto... segurou-as firme...

Guilherme> Parece que não somos tão diferentes afinal...

E me abraçou forte...

Guilherme> Essa era a resposta que eu queria...

Ficamos um tempo assim... apenas sentindo nossos corpos e o calor trocado entre eles... então ele me beijou suave e me puxou para o sofá... sentamos...

Guilherme> Mas quero saber tudo... o que te fez pensar que eu estava te traindo com a Marcela?

Eu o olhei... já estava envergonhado... então resumi...