Esta é a continuação do conto “Esse macho se chama Adair” e de outros anteriores a ele.
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Ficamos eu e Adair mais um tempo no terraço. Chegamos a tomar mais uma cerveja juntos, mas já era hora de irmos embora. Quando descemos, restava apenas mais uma mesa ocupada no bar.
Eu estava excitado com tudo o que ocorrera. Era muita coisa! De saída, para minha surpresa, Adair tinha suspendido o “recreio” pra que eu ficasse com ele, não para trepar (o que já seria ótimo!) mas somente pelo prazer da companhia. Depois, Garcia não apenas alcançara uma boa ereção por minha causa como até havia gozado, ao fim de uma foda com uns carinhos que tinham me deixado doido. Eu tinha vivido a situação (todo cheirosinho de porra!) de ter ficado entre os dois machos que tinham acabado de me comer e ouvi-los falar de mim como sendo o passivo mais gostoso do universo... E, além de tudo, Adair tinha me fudido pela primeira vez sem camisinha, deixando a porra toda jorrar dentro de mim – e eu ainda estava com ela!
Não é à toa que, quando chegamos à cabine dele, não me aguentei e, e de modo brusco, me ajoelhei frente a ele e comecei a tentar abocanhar seu pau, mesmo sobre a toalha. Ele, sem fazer nada para me impedir, lembrou, com voz risonha, que era tarde e que a sauna dali a pouco iria fechar. Mas o cacete começou a inchar. Ele se rendeu, jogando a toalha sobre a cama e me deixando abocanhar todo aquele caralho grosso – que, aos poucos, foi me tomando toda a boca.
Ah, como aquele cacete era macio de chupar... E aquela grossura toda, aquela cabeça grande, a pele morena deslizando pelos meus lábios, a veia saltada pela ereção que me aparecia diante dos olhos, os pelos grossos que quase arranhavam meu nariz, aquele cheiro de pica me tomando todo... Por algum delírio desses que a gente tem quando está com muito tesão, eu imaginava que, se caprichasse, ainda sentiria o sabor de um fiozinho de porra que tivesse restado naquela uretra. Então, chupava, sugava, me esmerava em dar um bom trato no caralho que eu tanto adorava naquele homem.
Ele me tomou pelas axilas e me levantou. Veio um beijo gostoso e ele se sentou na cama, me acomodando de frente para si, sobre suas pernas.
– Meu doce, – ele disse, apontando um dedo para mim e pressionando-o no meio do meu tórax – quero que você guarde minha porra dentro de você o máximo que você puder. Se der, até amanhã. Ou o quanto você puder até tua cuceta absorver ela toda.
Eu ri e concordei: tinha pensado a mesma coisa, mesmo sem ele falar.
Ele me chamou de safado, acho que por perceber isso, e me deu outro beijo, agora mais longo. Uma mão ia acariciando minha bunda e, aos poucos, chegava ao meu cuzinho. Dois dedos começaram a mimar as bordinhas, a rodeá-lo com cuidado.
– Tenho medo de mexer muito e ela sair – ele sussurrou.
– Eu prendo; vou tentar prender. Faz. Tá gostoso.
Continuou um pouco mais com os carinhos até que me levantou e me pôs na cama, enquanto dizia:
– Essa posição é perigosa; pode sair sem você querer... – e então encaixou-se entre minhas pernas, frente a ele.
Sua lança estava apontada pra mim. Eu sabia que estava à beira do abate, e ele também. O macho ponderava qual o próximo passo, temendo que seu esperma se perdesse com novas investidas.
Eu sabia que ambos não resistiríamos, e foi o que aconteceu. Ele aprumou o cacete na portinha e, após uma pausa, prosseguiu. Não foi vagaroso, mas também não brusco: o caralho foi entrando num movimento contínuo, sem atrito, macio, até o fim.
Então, começou a fazia refluxos curtos, intercalados com novos avanços. Parecia sentir o mesmo que eu: a delícia daquele cacete deslizar pela cuceta, num contato aveludado, molhado pelo seu próprio leite, que eu mantivera depositado ali. Seus olhos estavam cerrados; havia um semissorriso nos lábios. Descobríamos – eu, pelo menos – que o esperma era o melhor lubrificante do mundo.
Senti que a porra transbordava, mas não mais do que umas duas gotas. Uma delas escorreu vagarosamente. Mas não me preocupei, porque não parecia que iria sair mais do que isso. Na verdade, até gostei. Era uma sensação gostosa.
Para minha surpresa, ele repentinamente aumentou o ritmo. As estocadas foram ficando mais vigorosas. Agora, o esperma acumulado fazia um barulho molhado, devido ao movimento mais agressivo. Percebi que o entorno do cuzinho aos poucos se encharcava pela porra que vazava, gotejava, enquanto metia cada vez mais fundo e forte.
E, sem demorar muito, seus braços se enrijeceram, seu rosto se contraiu, a respiração ficou forte. Ele explodiu mais porra dentro de mim.
– Caralho, você vai me matar – ele murmurou, embora tentasse gritar, enquanto se jogava sobre mim.
Agora, sim, eu era o viadinho das galáxias: Adair, que sempre segurava o gozo a tarde inteira para poder fuder gato e cachorro sem parar, não só tinha me metido porra no meio do dia como fazia pela segunda vez – nesse mesmo dia.
Fechei os olhos e acariciei os caracóis de seus cabelos crespos, acalentando o macho e curtindo aquele momento, sem pensar em mais nada.
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Este conto teve início com o texto “Admirando o calibre de Adair”.
A história completa se desenrola nos seguintes textos, em ordem cronológica
(Os links para cada um dos textos estão na página do meu perfil de autor, em
http://www.casadoscontos.com.br/perfil/:
1. “Admirando o calibre de Adair”
2. “No hotel, com Adair”.
3. “O preço para ter Adair”
4. “Guiado por Adair”
5. “O desafio de Adair”
6. “Exposto por Adair”
7. “Sob o teste de Adair”
8. “Entendendo Adair”
9. “Entregue a Adair”
10. “Presença de Adair”
11. “Além de Adair”
12. “Adair, dono de mim”
13. “Um outro Adair”
14. “Marcado por Adair”
15. “Esse macho se chama Adair”
16. Inundado pela porra de Adair [você está aqui]