Pai- O que significa essa aliança Dafne.
Eu- Eu posso explicar pai.
Pai- É bom que explique mesmo. Meu pai fingindo estar bravo.
Eu- Esse final de semana que eu passei fora, foi para conhecer melhor a garota que me deu essa aliança, ela é diferente de todas, o que eu sinto por ela é especial pai.
Pai- Quando você a conheceu.
Eu- Tem quase um ano mas, só a uma semana atrás que eu a revi novamente.
Pai- Porque não nos contou antes.
Mãe- Para Carlos, não vê que nossa filha está apaixonada por essa garota.
Pai- Está filha. Olhei para meus pais e a Fernanda.
Eu- Sim.
Pai- Então traga nossa nora para nós conhecermos, espera, ela é a miga que você nos falou que viria para nossa casa no próximo final de semana. Só acenei que “sim” com a cabeça, meu pai diz, que eu tenho o bom gosta para mulheres igual o dele, já minha mãe, me diz que se eu tivesse o gosto dela para homens eu escolheria o pior possível mas, eles se amam.
Eu- Pai mas, tem um pequeno detalhe.
Pai- Qual filha.
Eu- Ela tem 18 anos, e como o senhor já descobriu ela virá para nossa casa esse final de semana, tudo bem. Eu estava fazendo cara de cachorro abandonado nesse momento.
Mãe- Bem, ela é nova mas, se você gosta dela filha, está tudo bem para nós mas, os pais dela o que acham, e eles sabem sobre vocês.
Expliquei a situação para meus pais, como era a convivência da Diana com os pais dela, omiti alguns detalhes como a tentativa de suicídio, falei de como ela é especial da maneira educada e gentil que a Diana me tratou, eu estava uma adolescente apaixonada, não sabia falar de outro assunto só ela me vinha em minha mente, o sorriso em meus lábios em pensar nela era inevitável, eu pensei que talvez ela só me quisesse na sua cama, esse pensamento foi aniquilado de mina cabeça, para sua idade ela era muito diferente.
Pai- Filha.
Eu- Sim.
Pai- Termine seu jantar antes que esfrie. Demos risada.
Fê- É, e para de babar na mesa. Mais risadas, esse comentário da Fernanda me deixou um pouco envergonhada.
Terminamos o jantar eu e a Fê lavamos a louça, depois fomos para meu quarto, arrumei minha mochila para a aula de segunda-feira, me atirei na cama, me abracei na Fê, recebi uma mensagem da Di, me desejando Boa Noite, respondi a mensagem e depois adormeci sentindo seu perfume em sua camiseta, de manhã acordei com meu celular despertando, levantei fiz minha higiene, me vesti então chamei a Fê, mandei uma mensagem de Bom Dia para a Di segundo depois ela me ligou.
D- Bom Dia minha Ninfa.
Eu- Sabe, que eu adoro o maneira que você em chama, de minha Ninfa, me excita, já falei com meus pais, e eles estão ansiosos para conhecer você.
D- Ninfa, você contou tudo, tudo mesmo, sobre nós.
Eu- Di, ficaria meio difícil esconder essa aliança, não precisa ter medo. A Fernanda me chateando, fazendo coraçãozinho com as mão.
D- Não é medo, e que são seus pais.
Eu- E seus sogros agora. Ela deu risada. Porque você deu risada.
D- Eu nunca tive sogros, é meio estranho.
Conversamos mais alguns minutos e eu deliguei, se não iria me atrasar, passamos a semana conversando por celular ou Facebook, meus colegas me perguntando sobre a aliança, querendo saber quem era a felizarda, fiz suspense para todos e não contei, sexta-feira à tarde resolvemos os detalhes da viagem, a hora que ela chegaria, que eu iria pegá-la na rodoviária, e depois a conduziria para minha residência, um pouco antes de sair de sua cidade ela me ligou, acalmei-a, quase na hora dela chegar eu e a Fernanda saímos para busca-la, seu ônibus chegou as pessoas começaram a desembarcar, avistei ela descendo as escadas toda de preto(sempre), calça jeans preta, camisa social preta e tênis preto, corri em sua direção, me joguei em seus braços e enchi-a de beijos, a Fê se aproximou de nós.
Eu- Fernanda minha namorada Diana, Di minha melhor amiga a Fernanda.
D- Muito prazer senhorita Fernanda. A Fê puxou a Diana para um abraço.
Eu- Vamos garotas. Peguei da mão da Di e fomos para o estacionamento pegar o carro e depois meu apartamento.