Romances Proibidos 32

Um conto erótico de Cah & Fer
Categoria: Homossexual
Contém 2793 palavras
Data: 09/04/2016 18:08:40
Última revisão: 10/04/2016 21:31:17

Romances Proibidos 32

(CAROL)

BRUNA: Quer saber se te trai? Sim trai e foi com a Nanda. Não foi uma e nem duas, foi durante semanas. Infelizmente fiz isso, me arrependo muito. Mas estou dizendo isso tudo agora pra que você não faça a mesma idiotice que eu fiz, pode parecer egoísmo meu mais estou visando seu bem Carol.

DUDA: Visando o bem dela? Você deve estar de brincadeira né Bruna?!

BRUNA: Brincando eu? Você e sua namorada são testemunhas do quanto a Nanda pisa nas mulheres que ela usa. Ela Carol trata todas sem exceção como objeto descartável.

DUDA: Deixa de ser ridícula Bruna...

BRUNA: Carol ela sabia desde o começo que eu era comprometida com você.

DUDA: Mentira, amiga não acredita nas barbaridades que ela diz.

Sabe quando o mundo a sua volta de repente para? E você não tem pra onde ir e muito menos se esconder? Nessa hora você vê seus sonhos e ilusões ruir em um monte de cinzas. Ali ouvindo todas essas coisas sobre a Nanda, vendo um lado dela que jamais imaginei existir percebi o quanto apaixonada por ela eu estava já em tão pouco tempo. Senti vontade de chorar sem parar, desejei no fundo do meu coração que tudo isso não passasse de um pesadelo e que eu acordasse a qualquer momento, mas eu sabia que a realidade era outra.

Pensei comigo mesma que poderia sumir daqui, fingi que não tinha ouvido nada daquilo, sair correndo e abraçar a Nanda forte e ver que tudo o que eu tinha escutado era mentira, infelizmente eu sabia que a Bruna não estava mentindo em tudo o que ela dizia, eu vi como ela estava quando foi para casa dos pais dela não poderia fingir que não vi como ela estava, muito menos que a Nanda tinha um boa parcela nisso e se ela foi capaz de deixar Bruna aquele jeito, imagina o que ela faria comigo?

BRUNA: Carol, Carol...

DUDA: Amiga você está bem?

Despertei do meu transe, eu sabia se eu fosse falar teria que fazer um esforço muito grande para não chorar não sei se eu queria segurar o choro.

CAROL: Não sei o que pensar sobre isso tudo.

BRUNA: Carol resolvi voltar somente para te falar o que a Nanda é capaz de fazer.

DUDA: Em outras palavras veio fazer a caveira da Nanda? Somente porque ela não quis te namorar ou assumir uma relação que vocês nunca teve?!

BRUNA: Isso não é da sua conta Eduarda.

CAROL: C.H.E.G.A

Não teve como evitar, pra mim já tinha passado dos limites.

BRUNA: Carol...

CAROL: Cala a boca Bruna, agora quem fala sou eu. Eu pergunto e vocês respondem.

Ambas consentiram com a cabeça num sinal de afirmação. Respirei fundo me concentrei pra juntar a coragem que eu precisava para ter coragem suficiente de perguntar tudo o que eu deveria saber sobre a Nanda e Bruna.

CAROL: Bruna porquê disso agora?

BRUNA: Por que fiquei sabendo do seu envolvimento com a Nanda ontem, então resolvi voltar pra te alertar sobre o verdadeiro caráter dela.

Vi que a Duda estava se segurando pra não falar nada e respeitar o meu momento. Forcei um sorriso pra ela de agradecimento.

CAROL: Como você soube disso?

BRUNA: Isso é irrelevante no momento.

CAROL: Pra mim não é irrelevante pelo contrário é de extrema importância.

Percebi o desconforto da Bruna, ela fulminou a Duda com os olhos antes de me responder.

BRUNA: Foi a Milla namorada do Caio. Primo da namorada...

CAROL: Bruna eu sei quem é a Milla.

BRUNA: Ela não tem nada a ver com essa história Carol.

CAROL: Não é o que parece, já que foi ela quem contou que eu e a Nanda estamos... O que mesmo ela disse pra você Bruna?

Ela ficou espantada com minha pergunta eu poderia até apostar que ela deve estar achando que estou arranchando desculpas para as atitudes da Nanda.

BRUNA: Quer saber de uma coisa Carol?

CAROL: Não Bruna, não quero. Mas você precisa sim saber de uma coisa. É o seguinte, primeiramente eu e a Nanda não temos nada, segundo você melhor que ninguém sabe que não sou de acreditar em fofocas.

BRUNA: Sei bem disso sim, por isso falo pra você mesma verificar com a própria sobre tudo o que eu te disse, duvido muito que ela vá mentir pra você. Já que ela não dá a mínima para seus sentimentos.

A Bruna se levantou, jamais admitiria a ela que fiquei muito mal pelas coisas que tinha escutado ali da pessoa que me fez de vez esquecer da Bruna e do tanto que ela me fez sofrer, pra agora descobrir o quanto ela era pior que a Bruna.

BRUNA: Me desculpa por dizer deste jeito, mas pra mim você merecia saber onde estava se metendo. Tenho que ir, acabei de chegar de viagem nem fui em casa ainda.

CAROL: Ok.

DUDA: Bem vinda de volta Bruna.

Jamais tinha visto a Duda falar com tamanha ironia, Bruna também não ficou atrás.

BRUNA: Obrigado Duda.

Levei a Bruna até a porta enquanto a Duda permaneceu sentada olhando pra nos duas. Bruna me puxou para um abraço e sussurrou no meu ouvido.

BRUNA: Verifiquei tudo o que eu te disse aqui por favor é para seu próprio bem. Me desculpe por te fazer sofre tanto, agora sei o que você passou por que infelizmente ou felizmente não sei ainda, a Nanda me fez passar pelo mesmo.

Consenti com a cabeça e ela me deu um beijo na testa e foi embora. Olhei pra Duda que ficou calada se levantou de onde estava veio em minha direção e me abraçou sem dizer uma única palavra, desabei a chorar ela me conduziu até o quarto. Arrumou a cama pra mim deitar se sentou na beirada da cama enquanto eu apoiava minha cabeça no seu colo e somente chorava. Chorei pela Rita. Chorei por ter sido enganada pela Bruna que eu já amei tanto. Mas naquele momento tenho o maior motivo do meu choro era a Nanda, quanto mais eu pensava nos momentos em que tivemos juntas e que tudo aquilo poderia ser mentira da parte dela mais vontade de chorar eu tinha. Não sei bem quanto tempo fiquei chorando ali e a Duda em silencio passando a mão nos meus cabelos. Sei que o sono foi vindo e vindo até que acabei por adormecer.

Acordei com um cheiro maravilhoso impregnando todo o quarto, percebi que a porta do quarto estava aberta dei uma olhada pelo espelho para ver como eu estava, não estava com a aparência lá das melhores. Sai do quarto indo em direção do cheiro maravilhoso, cheguei na sala tinha um senhor de meia idade mexendo na porta da sala, não tive nem tempo de ficar assustada. A Duda surgiu da porta da cozinha trazendo uma xicara de café.

DUDA: Esse é o Senhor Rei, ele é o chaveiro de confiança lá do escritório. Seu Rei o café.

CAROL: Por que ele está mexendo na fechadura?

DUDA: Simples você não pensou, mas eu sim. Rita tinha dado copias da chaves para Rodrigo?

CAROL: Sim, mais Rita me devolveu todas as chaves.

Antes mesmo da Duda terminar seu raciocínio o senhor Rei falou.

SR. REIS: Quem garante que ele não fez copias antes de devolver as chaves?

CAROL: Como?!

DUDA: Carol, amiga Sr. Reis é chaveiro de confiança de um escritório de advocacia, você acha mesmo que ele não sabe o quanto dessas coisas acontecem por ai.

SR. REIS: Mais do que eu gostaria de saber minhas filhas. Aqui estão suas novas chaves.

Ele esticou a mão me dando minhas novas chaves.

CAROL: Aqui são quatro?

SR. REIS: Sim, duas do portão de acesso lá de baixo e as outras duas da sua porta.

DUDA: Sr. Reis não se preocupe que eu explico tudo pra ela tchau e muito obrigado pela rapidez no serviço.

SR. REIS: Tudo bem, quando precisar é só chamar.

CAROL: Obrigado.

A ideia de trocar as chaves da porta foi mesmo muito bom, só não estava entendendo a troca da chave da portaria do prédio também. Fiquei meia confusa que até tinha me esquecido do cheiro que estava vindo da cozinha.

DUDA: Fiz a nosso jantar.

CAROL: Então esse cheiro que estou sentindo é de comida?

DUDA: Sim, e modéstia à parte cozinho muito bem.

CAROL: Se você cozinha bem ou não, não sei. Só sei que com a fome que estou comeria praticamente qualquer coisa e diria que é digna de um restaurante 5 estrelas rs.

DUDA: Gostei de ver, ainda sabe sorrir.

Era bom saber que eu poderia contar com a Duda em momentos assim, ela estava se saindo uma amiga de primeira.

CAROL: Valeu por tudo que está fazendo por mim.

DUDA: Vem, vamos comer enquanto eu te conto tudo que aconteceu.

CAROL: Tudo o que aconteceu?

DUDA: Sim, enquanto você dormia.

CAROL: Puxa.

Duda me puxou pela mão até a cozinha, enquanto comemos ela me contou tudo, que ela fez pra convencer o sindico do prédio pra trocar de imediato a fechadura do portão da portaria. Disse sobre a índole duvidosa do Rodrigo e o caráter também, e o quanto seria perigoso para um prédio de respeito como aquele ter um tipo deste circulando lá, acrescentou que esse era o motivo da Rita ter ido embora já que eu era contra Rodrigo frequentar o prédio e blá blá blá. Essa conversa toda com a Duda me fez relaxar um pouco, mas infelizmente não esqueci tudo o que tinha acontecido e o pior não tinha acabado ainda, eu sabia que só ia acabar mesmo depois de conversar com a Nanda.

(NANDA)

Parece cocaína mas é só tristeza, talvez tua cidade

Muitos temores nascem do cansaço e da solidão

E o descompasso e o desperdício herdeiros são

Agora da virtude que perdemos

Há tempos tive um sonho

Não me lembro não me lembro

Fiquei surpresa com a ligação da Duda, e acabei por lembra que tenho que mudar o toque dela que ainda não tenho a mínima ideia de qual pôr no lugar. Por que no fim das contas Há tempos do Legião Urbana não combina muito com a Duda.

NANDA: Não estou com a Isa.

DUDA: Educação é algo rara hoje em dia.

NANDA: Desculpe, bom dia Eduarda.

DUDA: Quanta ironia em pensar que estou te ligando pra te dar notícia de seu interesse.

NANDA: Está bem, pode falar.

DUDA: Se não estiver sentada pode tratar de sentar por que o que eu tenho pra dizer é barra...

Confesso que não botei muita fé no que a Duda dizia no início mais ai ela foi falado, falando e falando. Se tivesse alguém ali ao meu lado com certeza acharia que eu iria cair dura no chão de tão pálida que ficava a cada palavra que a Duda ia me dizendo, o que a Bruna fez foi sacanagem.

NANDA: Estou ciente que fiz muito mal pra Bruna, mas ela dizer que eu era conivente com a traição dela isso não fiz e é uma coisa que jamais faria.

DUDA: Não é pra mim que deve explicações.

NANDA: Eu vou pra ai.

DUDA: Não, vem não. Ela está mal e precisa digerir o que ficou sabendo hoje, dê um tempo pra ela.

NANDA: Eu preciso me explicar com ela Duda.

DUDA: Eu sei, mais agora não é o momento apropriado ela está de cabeça quente.

NANDA: Duda a Carol precisa me ouvir também, o que eu tive com a Bruna não tem nada a ver o que eu tenho com ela.

DUDA: Eu sei bem disso Nanda, mas o que estou te dizendo é que agora não é o momento certo. O dia dela foi tenso não só por isso mais também por causa da saída da Rita daqui do apartamento.

NANDA: Mas como ela vai ficar?

DUDA: Eu vou ficar aqui com ela, e a Isa vai pra tua casa fazer as vezes de melhor amiga que é.

NANDA: Como?

DUDA: Sim, da mesma forma que Carol precisa de alguém do lado dela agora, você também precisa. Então aceita que dói menos.

NANDA: Beleza, me faça um favor?

DUDA: Manda.

NANDA: Cuida dela.

DUDA: Pode deixar.

Jamais pensei que a Duda iria me defender, e fico um pouco mais aliviada em saber que ela está cuidando da Carol. Sei que tenho muito o que me explicar com ela, mais não tenho a mínima ideia de como vou fazer isso, desde que a Duda desligou estou sentada no sofá pensando em como vou resolver isso. A relação que estava construindo era totalmente diferente da que eu tive com a Bruna, de forma alguma me passou pela cabeça em ter algo que não fosse uma relação solida com a Carol. Estava inerte nos meus pensamentos, quando escuto ser chamada no portão de casa. Sai do sofá praticamente me arrastando para ir até o portão lá dei de cara com Roberto e Isa.

ROBERTO: Já estava pensando em pular o portão.

ISA: Estava pensando que estava morta, estamos gritando faz horas.

NANDA: Beleza, já pararam de reclamar?

Roberto e Isa se entreolharam e responderam em coro.

ISA & ROBERTO: N.Ã.O

NANDA: Afff

Assim que abri o portão ambos entram, cada um me puxou pelo braço me arrastou para dentro da minha casa.

ROBERTO: Não vejo por que tamanho drama.

ISA: Você não vê problema em nada Beto.

ROBERTO: Tem mais tenho certeza que daqui a pouco a Nanda já está indo atrás de outra.

Olhei bem pro Roberto pensei em muitas coisas pra dizer pra ele naquele momento, mas tem certos momento que foi feito para ser contemplado pelo silencio e com certeza esse é um deste.

ISA: Roberto fecha a matraca.

NANDA: Posso saber o porquê da algazarra?

ROBERTO: Senhorita Eduarda ligou para Isadora e informou que Bruna deu com a língua nos dentes para Caroline sobre os feitos de Vossa Senhorinha...

Roberto falando me lembrei daqueles filmes de época ou simplesmente era sua ironia aflorando da mais pura essência mesmo. Sinceramente, tá mais pra segunda opção.

ISA: Cala a boca Roberto.

ROBERTO: Isadora tu tem espirito de homem dentro deste corpo mulher...

NANDA: Kkkkkkkkk

ISA: Tá rindo do que?

NANDA: Deixa ver, vocês dois vieram aqui com a intenção de dar apoio....

ISA & ROBERTO: Sim.

NANDA: Espera não terminei, mais vocês querem me apoiar pelo que mesmo?

ISA: Horas pelo fora que você levou.

ROBERTO: E como você não lida bem com rejeição, achamos mais prudente te dar um apoio moral...

Eu estava com os olhos regalados com as coisas que escutava dos dois, mais essa de dizer que eu não sei lidar com a rejeição é balela pura do Roberto.

ROBERTO: Ou seja, no linguajar do povão. Levou um pé na bunda.

NANDA: Posso saber quem levou um pé na bunda?

Os dois se entre olharam como se eu não tivesse ouvido nada que eles tinha falado ou sei lá que olhar era aquele dos dois.

ISA: Amiga você...

NANDA: Primeiro, Isa você não é do tipo que fala manso com ninguém. Não vai ser agora que isso vai mudar, né? Tem mais eu não levei pé na bunda nenhum, por que simplesmente não existe nada entre eu e Carol. Não vou mentir tenho interesse por ela sim, mais se ela preferir escutar a Bruna e não me deixar me explicar vou fazer uma única coisa.

ISA & ROBERTO: Qual?

Foi até bonitinho de ver o coro que os dois fez somente pra saber o que eu iria fazer se caso a Carol não me desse ouvidos, coisa que eu acho difícil de acontecer não que eu me ache irresistível. E sim porque sei que ela não é do tipo que só si deixa escutar uma versão da história, com toda a certeza ela vai querer saber a minha parte. Mas não era nem com isso que estava me preocupando tanto, e sim com o fato dela não acreditar que as coisas com ela são diferente.

AGRADECIMENTOS

Dani_nexa: Podemos dizer que em parte sim. os personagens em si são inspirados em pessoas que conhecemos. Já a história saiu tudinho da cabeça da gente, ou seja é uma história, mais ou menos verídica. Se quiser ter mais informações é só perguntar que noix responde.rsrs bjs

Vivi23: Você não faz ideia do que estar por vir. haha bjs

Deiia: Esperamos que continue assim hehe kkk é sinal de que esta gostando da história. Bjs

Obrigada a todos que leram, e que nos motivam a continuar postando. Obrigada a quem comentou e a quem nos mandou mensagens no e-mail. bjs a todos e aguardem os próximos capítulos da saga Romances Proibidos hahaha.

Quem quiser entrar em contato esta aqui nosso email: cahefercontos@gmail.com

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Comentários

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Consegui ler uhull

Essa Bruna tá com dor de cotovelo, isso sim

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Lii tdo o seu conto e me fascinou perfeito cont logo *.*

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😱😱 Bruna fez sacanagem em. E esse Rodrigo.. Aff

Continua, amando!

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A cada dia mais viciada no conto de vcs...

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Hum.. Muito bom mesmo, espero que essa conversa saia logo no proximo capitulo, num aguento mais esperar essas duas se resolverem ¬¬.. Esse tal de Rodrigo, da vontade de arrastar a cara dele no asfalto e jogar álcool em cima ¬¬

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