O que a vida me ensinou - Parte 20

Um conto erótico de Juca
Categoria: Homossexual
Contém 3784 palavras
Data: 11/04/2016 22:53:07
Última revisão: 12/04/2016 09:54:34

Desculpas ao fim do texto, pedidos no começo... Recomendo a leitura do conto "O Seu Assistente", do Bruno Victorini, e do conto "Casa de Machos Diamonds". Garanto uma leitura de qualidade.

Sem delongas, vamos ao que interessa!

Acordo sentindo o perfume que vem alegrando minhas ultimas semanas, porém agora não sinto os beijos molhados, as mãos curiosas que desciam até minha pica dura massageando-a e me prometendo que quando voltasse da corrida matinal daria um jeito nela.

- Por que você não acreditada no nosso amor, pequeno príncipe? – falo ainda de olhos fechados.

- Vai me desculpar Juca, mas nem eu acreditaria se fosse tão louco por você. O amor cega os apaixonados e os deixa uns babacas idiotas. – levanto intempestivamente olhando para onde vem o som da voz.

- Patrick? – falo franzindo a testa. Como caralhos ele entrou aqui? – que porra você está fazendo aqui?

- Salvando o mundo – fala se sentando ereto agora – teu mundo pelo menos.

- Como? Você acabou de dizer que também não acredita em mim, e... espera! – falo me dando conta de algo importante. – como você entrou aqui, porra?

- Menino essa parte foi a melhor, eu cheguei tem umas duas horas; o Joaquim e a Julia me ligaram escondidos e me contaram o babado todo que aquela vaca fez; ainda tem muita coisa que preciso entender, mas, bem, um homem, ou melhor, um pedaço de chocolate foi que deu autorização depois de eu ter ligado para a Ju; ele estava usando um shortinho branco e, meu deus, que coxas aquele homem tem e que boca... Confesso que assim que vi já os imaginei em volta de meu pau e...

- Patrick, pare com isso você está falando do Danilo e você – digo apontando para ele – está totalmente proibido de se meter com ele.

- Por quê? – me pergunta com olhos austeros.

– Por que eu estou falando, caralho! Tu só come e joga fora, vou te falar ele é protegido de meu sogro também.

- Ok! Já entendi o ponto.

- Agora me diz como que você vai me salvar? – pergunto sério – eu realmente preciso que as coisas voltem ao normal.

- Juca eu posso não te conhecer tão bem, mas eu conheço a víbora em questão e sei que ela armou tudo, Nanda não se conforma, acho que de alguma forma ela queria ser o Mel, sei lá.

- Patrick o Mel me pegou nu nesta mesma cama com a Nanda, ele não me deixou falar nada – digo sentindo um novo sentimento se aproximar de mim: o medo. – Ontem eu estava tranquilo porque eu sei que não fodi com ela, mas hoje só o fato de acordar e não tê-lo...

- Ele está ferido e é compreensível. Mel já deu tantas chances a pessoas erradas, que agora qualquer coisa que o faça sofrer alerta seus instintos de defesas, por isso não vai comer ninguém por achar que estão separados agora e não tem problema dar uma escapulida!

- Patrick, você é louco ou tem algum nível de retardo mental, caralho? - esse filho da puta só pode estar tirando com a minha cara.

- Juca você é mais babaca do que pensei. - fala com o mesmo tom de voz jocoso. - só estou dizendo para segurar seu pau dentro da calça enquanto você e Mel não se acertam. - consigo identificar no seu rosto uma raiva, como se fosse uma fúria contida. - ele já passou por isso, digo, uma separação abrupta e depois quando o estavam prestes a se acertar surge um filho para Marcos - ódio latente define meu estado. Porque caralhas ele tinha que tocar no nome desse filho da puta?! A culpa de tudo isso é dele.

- Pat você escolheu o pior exemplo - digo de dentes cerrados e me contendo para não esmurrar a cara dele, afinal Pat não tem culpa.

- Independente do exemplo, vê se não fode com ninguém, e sim sei que você não comeu a Fernanda, é muito mau gosto comer aquela boceta imunda. O que estou dizendo, Juca, é que o surgimento de um terceiro elemento poderia por fim definitivo à reconciliação de vocês.

- E se eu lhe disser que tenho dois elementos?! - vejo Patrick perder a cor para logo em seguida um tom de vermelho se espalhar por sua face, sua narina dilatada e puro ódio nos olhos. - Caio e Caleb. Estou entrando com pedido de adoção.

- Como?? - seu rosto se torna incrédulo.

- Mamãe sempre diz que você reconhece seus filhos quando os vê pela primeira vez, não importa onde seja. Pat, meus filhos estão num lar com umas irmãs muito loucas, mas de bom coração.

- Juca, não estou entendendo porra nenhuma. - fala agora num tom que nunca havia usado comigo, parecia que ele estava impressionado? - Mel não me falou nada.

- Ele não sabia, encontrei-os pela primeira vez na escola, pouco antes da viagem a Viena. - minha mente me leva àquele dia, lembro-me do jeito doce de Caleb olhando os outros brincarem e não havia inveja em seus olhos apenas

apreciação. - eu iria contar, na verdade eu iria leva-lo de surpresa.

- Juca seu fuleiro você tem que me contar essa historia direito.

- Tudo bem, mas vai ter que me acompanhar numa corrida.

Depois de corrermos por cinquenta minutos vejo que o cara realmente tem pique. Sentamos nas escadas de um parque e conto tudo o que sei sobre os meninos, e tudo que já acertei com a irmã. Voltamos para casa para que possa tomar um banho e prosseguir com o meu dia, mas antes disso ligo para Julia para saber de meu príncipe, e que soube é que Julia o havia sedado para que dormisse. Isso partiu meu coração! Não tenho culhão para isso.

- Juca, não gosto do jeito que esse seu amigo fica me olhando – fala Danilo na porta do banheiro.

- Dan eu já avisei para ele que não pode tocar em ti. – falo enxaguando meus cabelos. Até a porra de um banho me faz pensar em foder o Mel, em como ele ficava com aquela boquinha toda inchada quando me chupava e como ele ficava todo entregue quando eu o estava penetrando... eu podia ver nos olhos dele que naquele momento só existe o nosso amor. – estou fodido.

- Que?? – pergunta o Dan.

- Nada. Dan, que horas você chegou? Eu fui dormir bem tarde e não os vi.

- Na verdade tivemos problemas na volta e por isso chegamos um pouco antes daquele cara metido. – fala com uma voz extremamente irritada. – não se preocupa Juca, eu saberei coloca-lo no seu lugar, se eu consegui me livrar de Fritz não vai ser nas mãos de outro malandro que cairei.

Sorrio com as palavras de Dan, ele realmente sabe como tratar as pessoas das quais não gosta e faze-las se sentir um merda quando quer.

- Juca eu vim apenas avisar que estou mudando meu irmão para o meu quarto, conversei com o troglodita e a Julia me ligou ainda pouco, não consigo acreditar que tudo isso aconteceu no curto tempo que fiquei fora, fico pensando se eu estivesse aqui isso não teria acontecido, eu veria. – percebo culpa na voz de Dan. Fecho o registro me enrolo na toalha e saio em direção ao quarto.

- Nem pense em se achar culpado – falo de frente para ele olhando para baixo,Dan é um pouco menor que Mel.

- Meu deus!!! – fala encarando meu corpo, que bom ainda sou gostoso. Posso usar isso para arrastar aquela mula teimosa do meu namorado. – Juca você é lindo – diz meio perdido até balançar a cabeça. – Diego ficará comigo para o outro poder ficar aqui, ele apenas pediu que ninguém falasse ao Mel que ele estaria na cidade.

- Tudo bem, desculpe por isso Dan!- o vejo respirar fundo e fechar os olhos com força.

- Juca você não pode andar assim por aí – fala ainda de olhos fechados – sei que eu é que estou no seu quarto invadindo seu espaço pessoal, mas você tem algo que emana sensualidade e é capaz de atrair pessoas convictas de que não querem nada físico contigo. Estou saindo e não se aproxime de mim seminu, já estou há mais de um mês sem ser tomado e a ultima coisa que quero é pensar no meu mais novo melhor amigo nu, isso é quase um incesto na minha cabeça.

Fala saindo e batendo a porta. Me surpreende o quanto o Dan é sincero, mesmo com coisas constrangedoras, com aqueles que ele ama e o quanto ele tem facilidade de usar a mascara da indiferença para aqueles que não são próximos.

Fico em pelo encarando-me no espelho.

- Júlio Caio de Almeida Villar, você é um idiota bastardo fudido – falo apontando para o eu do espelho – você demorou quase seis meses para perceber que amava um cara e você teve coragem de possui-lo e isso foi a melhor coisa que fez! Por isso seu grande idiota trate de ir atrás do que é seu.- me achego bem próximo ao espelho para olhar dentro de meus próprios olhos.- Eu vou socar sua cara seu babaca de merda se você perder ele, tá me entendo seu filho de Clara? – digo fazendo meu olhar mais raivoso – você vai trazer nosso macho de volta nem que tenha que usar os truques mais baixos e você vai...

- HAHAHAHAHHAHAHAH... – olho para trás e vejo o maldito novamente no meu quarto.

- SEU FILHO DA PUTA! AGORA MEU QUARTO É DOS TEUS PUTOS?? –falo indo ao closet para vestir uma cueca.

- Hahahah... Juca.. hahahah – filho da puta do caralho – desculpa, só que ver você dar uma dura em si mesmo é coisa mais hilariante que vi esse ano...

- Cala a porra da boca ou quebro teus dentes e te ponho para fora arrastado, caralho! – digo já pondo meu jeans e uma camisa polo simples.

- Haha – "esse porra tá chorando?" – caralho, estou quase me cagando de tanto rir. – vejo-o respirar fundo – está bem, parei.

- Agora vamos deixar uma coisa clara, esse quarto é do Mel e meu e você Patrick não pode ficar entrando aqui quando quiser porque essa porra não é cu de puta para ser invadido quando quiser. – falo já exasperado.

- Mas o alemãozinho pode, hum! Interessante...

- Puta que pariu Patrick, não fode ok?!

- Tá, desculpa aí, ok!? Só que eu apenas queria falar que fiquei pensando em visitar o pequeno contigo, para avalia-lo e indicar um especialista da região que fosse atendê-lo melhor, e também aproveito para fazer uma avaliação nas crianças.

Ok, ele acabou de me fazer perder toda a raiva que estava sentindo dele, sinto até um riso besta se formar.

- Obrigado, Pat! Caleb será parte de mim, na verdade já o sinto ser e me dói tanto vê-lo sempre observando as outras crianças brincando e ele totalmente limitado. Caio faz de um tudo para o irmão não se sentir excluído, mas ele também é apenas uma criança e quero vê-lo correndo, pulando, sendo uma criança tendo uma infância saudável com Caleb fazendo as mesmas coisas. – sinto meus olhos arderem, mas não vou ser emocional na frente desse filho da puta.

- Juca, tudo isso irá acontecer, mas será a passos lentos, porque há todo um processo de reabilitação inclusive ele terá que utilizar próteses diferentes para o dia a dia e outro modelo para atividades físicas, as duas exigem um processo de adaptação e ajustes, mas isso será pesado apenas no começo e tem que estar ciente de que como ele está em fase de crescimento a alteração de estatura e peso fará com que ele faça trocas em períodos curtos nos primeiros anos, ou seja, vivera o processo todo diversas vezes, porem cada vez será mais fácil para ele.

- Obrigado Pat, nem sei como te agradecer por essa força! – vejo um sorriso tarado surgindo em seu rosto – Dan está fora de cogitação. – safado, o sorriso morre na hora.

- Tudo bem, me contento em ser o tio que tem passe livre para levar meus sobrinhos para passear aonde eu quiser e quando quiser.

- Desde que Mel aprove antes, sem problemas.

- Você é um estraga prazeres! – diz sorrindo – Quando vamos lá?

- Bem, dona Adeilza não quer que eu esteja todos os dias lá, porque não quer que os meninos se angustiem pela minha ausência quando deixar de ir algum dia, mas ela permitiu que ficasse com eles lá um dia inteiro e visitasse mais três vezes na semana, visitas de duas horas cada, então podemos ir hoje após as dezesseis, pode ser? – Pat me confirma com um aceno. – Vou para a empresa. Tenho que trabalhar um pouco e pensar como vou me aproximar dele.

- Já te disse que ele não vai permitir que se aproxime, deixa ele vir até você.

- Não posso! Caralho, o Mel se tornou minha vida, não posso ignorar o fato de ele estar sofrendo por uma mentira e não concordo de você não ir atrás dele agora.

- Juca, Mel está com vergonha do que houve. Vamos dar esse tempo para ele,assim que ele enxergar que precisa de mim pode ter certeza que estarei com meu irmãozinho.

- Não posso não tentar. – falo saindo do quarto pegando minha bolsa e chaves – se eu souber que você assediou o Dan eu corto teu saco fora e ainda passo a informação para seu Eugenio. – digo olhando sério para essa criatura abusada que se instalou no meu apartamento.

- DAN TO SAINDO, VOLTO ÀS QUINZE HORAS TEM UM BASTÃO DE BEISEBOL NO ARMÁRIO DE VASSOURAS E MEL TEM SPRAY DE PIMENTA EMBAIXO DA PIA... SE CUIDA. – falo berrando para o idiota do Pat ter ciência que não estou brincando, já que Dan está com Diego me encarando rindo, ambos sentados no sofá a três passos de onde estou. – pode chutar as bolas dele sem piedade Dan. Tchau, Diego!

Vou de escada porque só a simples ideia de topar com o Coisa me causa náuseas, ele é nosso cliente e se ele falar qualquer gracinha vou espanca-lo, vou quebrar aquela cara arrogante de “eu sou melhor para ele do que você seu fodido”.

Enquanto desço ligo para Isa.

- Bom dia... como está chefinho? – ouço assim que ela atende – conseguiu dormir?

- Bom dia minha Ostrinha... não posso dizer que estou bem sabendo que ele não está, que meu pequeno príncipe está sofrendo, magoado comigo. – digo pondo para fora um pouco do que tento deixar trancado no meu coração, afinal tenho que vestir a mascara de que sou forte por nós dois. – Só consegui dormir porque estava sentido o cheiro dele.

- Ele vai parar um momento e questionar essa situação, ai ele vai querer ouvir e então todos nós estaremos lá para mostra-lo que nada do que ele viu foi real.

- Isa eu sinceramente não sei qual é a de vocês! – digo sentindo indignação e um pouco de ressentimento – não entendo por que caralhos temos que esperar ele querer entender a situação, porra! Isso só vai dar mais tempo para ele sofrer se machucar mais ainda com o que ele viu e, pior, encrustar na cabeça dele que tudo aquilo é real. Porra Isa! Eu quero invadir a casa do meu irmão e faze-lo me ouvir.

- E que provas você terá?

- Caramba, eu não deveria ter provas, não deveria ter que provar nada, caralho! Sou eu, Mel me conhece, minha palavra deveria bastar.

- Juca, você sabe que em muitos momentos uma imagem vale mais do que mil palavras, e entendo sua revolta, mas Mel tem um histórico péssimo, e eu sinto que vem mais por ai, então dê um tempo a ele e no momento certo as coisas se resolverão. Você enxerga tudo pela sua óptica e não percebe que pela dele há tanta dor, dor pela traição, pelas lembranças que isso reviveu de dores passadas.

Sinto Isa respirar fundo ao telefone.

- Você nunca foi de se apegar, então nunca sofreu por ninguém, entendo que sofre por saber que ele está sofrendo, mas, Júlio Caio, você é incapaz de entender a dor dele.

- Não vou deixar de tentar me aproximar! – digo firme já destravando o carro – Isa, estou a caminho para o escritório depois nos falamos.

- Imaginei que iria, já estou aqui.

Passei todo o tempo imaginando porque todos pensam que é mais fácil deixar alguém sofrendo do que forçar logo uma aproximação e resolver toda essa situação, sinceramente o que parece é que todos querem que eu prove que sou inocente, que ninguém confia na porra da minha palavra.

Assim que chego à Villar seu Antunes, um dos seguranças, abre a portão para mim.

- Bom dia seu Villar, dona Isadora já chegou e pediu que o senhor fosse direto para a sala de reunião da diretoria.

- Obrigado, seu Antunes.

Estaciono na área privativa e sigo para a sala de reunião.

- Oi chefinho – recebo um abraço terno e beijo na bochecha de minha Ostrinha– eu sabia que precisava fugir do apartamento e de toda sua rotina de domingo, então preparei uma pilha de processos para análise. – diz com um sorriso enorme.

- Minha linda – digo acariciando seu rosto – você não precisava sacrificar seu dia com trabalho.

- Mas não se trata de trabalho, se trata de ajudar um amigo e como não posso te oferecer tequilas ou Johnnie Walker no gargalo resolvi te oferecer trabalho. –diz olhando para enorme mesa – Muito trabalho!

- Obrigado mesmo assim.

- Temos desde solicitações de avaliação para contratos – diz apontado para uma pilha de onze pastas – processos que estão em fase de analise com a documentação fiscal da receita e do que o cliente tinha em mãos com o escritório contábil e setor interno contábil – fala mostrando uma pilha de três pastas – e com a documentação que o setor de coleta da Villar conseguiu – fala apontando para uma pilha de cinco processos. Isa apelidou os meninos do setor da informação de "coleta". Ela diz que fica menos agressivo, pois "da informação" os clientes subentendem que serão hackeados.

- Caramba mulher, desde que horas está aqui? – digo espantado por ela ter coletado varias fases diferentes de diversos processos, no mínimo trabalhou a madrugada.

- Depois do hospital vim para cá, eu sabia que iria fugir ontem, sei que não ficou em casa e eu sabia que precisaria de um refugio hoje, então vim à tarde e toquei o terror no pessoal que ainda estava por aqui então ficaram até as nove da noite, acredita que brotou gente aqui, vai ter muito extra para pagar esse mês – diz com um sorriso sacana. Não quero nem imaginar que tipo de ameaça ela usou para o pessoal que já havia ido embora retornar – a ultima pilha são das empresas que estão sendo finalizados os processos e que ficaram autônomas em no máximo seis meses. São dezenove pastas.

- Espero que sobre trabalho para o resto da semana. – digo sorrindo, Isa foi uma perola que entrou na minha vida.

- Há, mas vai sobrar sim, porque temos muitas empresas para fazer auditorias que estão entrando no prazo de dois anos, trinta e duas só para os próximos dois meses.

Ficamos até as duas da tarde sem intervalo e sem falar nada além dos problemas que haviam dentro daquela sala, conseguimos empurrar sessenta por cento do trabalho para a fase seguinte sendo que praticamente todos os processos que seriam finalizados seriam passados na ultima hora.

- Ok chefe, vou etiquetar tudo que conseguimos adiantar para mandar aos setores devidos antes de voltar às suas mãos. Bem, não creio que conseguiremos trabalhar em todos os processo, mas há dois com maior urgência, estarão saindo em quarenta dias.

- Ok, vamos trata-los e os outros faremos no decorrer da semana. – falo levantado-me – Quer mais café, Ostra?

- Hanram – diz já sem me dar muita atenção já imersa na leitura dos primeiros relatórios da empresa.

Quando finalizamos tudo, agradeci a Isa por tudo que ela estava fazendo por mim com um abraço que durou mais do que um minuto, ao que eu nem acredito que esteja fazendo. Não sou desses de distribuir abracinhos.

- Obrigado por tudo. – digo beijando o topo de sua cabeça.

- Você vai ver que tudo se acertará, chefinho.

Na volta para casa duas emoções dominaram meu corpo, primeiro a decepção de saber que minha casa estaria cheia, mas a pessoa mais importante não estaria lá. Não arrancaria minha pasta, não iria me perguntar sobre o que fiz e falaria mal dos meus clientes, não teria aquela sensação maravilhosa de chegar em casa e sentir o cheiro de comida caseira invadindo, não vou ter aquela boca quente e macia me sugando, sua língua acalmando a minha, sua simples presença avivando todo meu corpo.

- Caralho, Junior! Eu sei que você ta com saudade dele – falo segurando meu pau com força enquanto paro num sinal – mas te garanto que eu estou mais, pois para mim Mel não é só um buraco quente! - digo o encarando por cima da calça, sentido-o murchar de imediato. – E não faça essa pose de ofendido não, seu pau cretino, que eu sei que você ta com saudade de ficar atolado naquela bunda quente que nem um inferno.

Escuto buzinas e então me dou conta que o sinal abriu enquanto estava conversando. Resolvo ligar para o Dan e pedir que Pat desça logo para irmos ao lar. E assim o faço.

- Eu vou mata-lo – diz Dan com a voz alterada – esse... esse... Scheißkerl...

- Quem?? – acho que ele deve ter xingado.

- Eu vou matar...

- Ele fez algo??

- Ele simplesmente resolveu tomar banho quando o Diego saiu para dar uma volta de skate, e ele foi pelado no meu quarto com aquele schwanz enorme apontado para mim, perguntar se eu sabia regular a droga do chuveiro.

- Ai caralho Pat seu idiota - tomara que ele não tenha conseguido levar Dan para o banheiro – o que você fez?

- Ameacei com o spray, mas eu quero mato-lo.

- Dan você não pode mata-lo, e preciso que peça para ele descer, pode gritar.

- Vou envenenar a comida dele.

- Dan, você não pode fazer isso, acalme-se. – ouço resmungar e gritar passando o recado e em seguida desligar na minha cara.

- Puta merda, será que as coisas não podia ser menos patéticas para mim?!

Esperei mais cinco minutos até o gostosão dar o ar da graça.

- Vamos. – disse sério.

- Pat, não estou com cabeça agora, mas iremos conversar sobre isso.

Assim seguimos para ver meus filhos.

Fala pessoal, quanto tempo ein?! Nossa querida Nara M lamenta não estar postando com a frequência desejada, mas tem uma boa explicação... O trabalho tem tomado uma parte considerável do tempo dela e, por isso, não tem encontrado oportunidade para estar com vocês. Informo que as postagens serão geridas por sua equipe de edição que estará à disposição de vocês para o que for necessário. Não, o texto não foi escrito pelos editores! O texto foi integralmente produzido pela Nara, ficando a cargo dos editores APENAS a revisão para postagem.

Obrigado pelas leituras, votos e comentários. Sejam compreensivos, aproveitem o texto e aguardem novos capítulos de Meluca vindo por aí.

XOXO,

Equipe Nara M.

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Comentários

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kkkkkkkkkkkkk o comédia acabei de ler todos os caps to me morredo de tanto rir do juca .O cap 13 quaser acabo de rir

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Só para começar a Senhora merece levar um ZERO pelos 44 dias sem nadinha para me alegrar viu Dona Nara! Pat é uma vadia de primeira qualidade kkkkk essa do chuveiro é antiga. O que foi isso do Juca falando no trânsito com seu próprio pau? kkkkk eu chorei rindo imaginando kkkkkk. Quero logo Meluca juntos novamente, feliz e com Caio e Caleb como uma família. Amiga impecável como sempre, estava com tanta saudade deles. E só digo uma coisa só te envio minha próxima parte após ler mais um capítulo seu deles. Simmmm sou ruim kkk. E para não peerder o costume, Xeroooooooooooooooooooooooooooo.

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Amei. Maravilhoso como sempre. Entendo o que a nara ta passando. Obrigada por postarem. Oi miga to morrendo de sdds de ti. O pat é uma figura quem sabe nao nasce um possivel namoro desse rolo com.o dan rsrs. bjos

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Hmmmm será que vai rolar casal novo? (Pat e Dan) super apoio kkkkk mano, quase morro de tanto rir com o Juca falando com o próprio pau kkkk

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