O filho do patrão. Ultimos episodios

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 2573 palavras
Data: 15/04/2016 22:08:39
Última revisão: 15/04/2016 22:41:05

Do nada, algo acariciou meu rosto.

Levantei a cabeça voluntariamente, e a mão do Junior se mexia.

Meu instinto me levou ate seus olhos. Eles estavam abertos.

Pedro - Junior? pode falar comigo?

Junior não falou nada.

Pedro - tenta falar comigo cara. Voce sente dor? sente alguma coisa? consegue me ouvir? move o dedo polegar, se voce estiver me ouvindo.

Olhei para a mão do Junior, e ele me mostrou o dedo do meio.

Fiquei revoltado, e olhei de volta em seu rosto. Dessa vez ele sorria, e era o sorriso mais lindo que eu ja tinha visto na minha vida.

Meu sorriso foi espontâneo.

- Voce esta vivo cara? (perguntei idiotamente).

Junior não falava nada. Apenas me encara com uma expressão serena no rosto.

- Moça. Ele acordou, ele acordou! (comecei a gritar para as enfermeiras presentes na uti).

- shiiii. (elas me pediam silencio).

Pedro - ele acordou. (eu continuava gritando).

Todos me olhavam. Alguns manifestavam alegria, outros eram neutros.

- Não pode falar alto aqui não. (disse uma enfermeira).

Pedro - eu sei, mas ele acordou. Ele esta vivo.

A enfermeira sorriu.

enfermeira - Isso é um bom sinal, mas temos que aguardar a visita do medico.

Pedro - e quando é isso?

enfermeira - assim que terminar as visitas.

Pedro - eu posso esperar?

enfermeira - ate dois parentes ou responsáveis.

Pedro - eu sou responsável por ele.

Olhei para Junior que ainda me encarava sem piscar os olhos.

Pedro - e o que vocês irão fazer com ele agora?

enfermeira - vamos aguardar pela sua recuperação para poder liberar ele para um leito.

Pedro - entendi.

enfermeira - e óh. (A enfermeira levou o dedo a boca fazendo sinal de silencio). Nada de barulho viu?

Pedro - pode deixar. (falei quase sussurrando).

A enfermeira sorriu, verificou alguns aparelhos ligados ao Junior, e depois retirou-se.

Pedro - Junior... Desculpa cara. Eu exagerei. Não queria ter feito nada disso, saiu sem querer.

Junior permanecia calado.

- Eu vou me responsabilizar pelo erro que cometi, mas só depois que tu e meu pai finalmente saírem desse hospital. (completei).

Junior balançou, vagarosamente, a cabeça, indicando que não.

Pedro - sim. Eu não sou nenhum covarde como voce pensa. Mas isso vai ser mais pra frente. Agora estou bem mais aliviado que voce esteja bem.

Junior parecia frágil. Minha vontade era abraçar aquele corpo todo.

Terminou a visita e eu tive que me retirar.

Pedro - eu venho todo dia.

Junior confirmou com a cabeça, e sorriu.

Pedro - Junior. Tu tem alguém da família que eu possa chamar? - Nunca apareceu ninguém te procurando.

Junior fechou a cara, e eu entendi que aquele não seria o momento para falar da família dele.

Pedro - Tudo bem. Então eu ja tou indo. Até amanha Junior.

Fiquei mais um tempo o admirando, e depois me retirei.

xxxXX

- Demorou hen!? (disse Antonio).

Pedro - Pois é. Mudando de assunto, vamos aguardar para falar com os médicos neh!?

Antonio - vamos sim.

Ficamos um tempo conversando, e a depois apareceu uma funcionaria nos passando algumas instruções de como seria a conversa com o médico. Ela começou a chamar cada dois responsáveis pelos pacientes por vez.

Quando fomos chamados, entramos Antonio e eu, em uma pequena sala. O médico, um senhor de meia idade, nos atendeu super bem, porém, não tivemos noticias da recuperação do meu pai.

Antonio - E não tem como transferi-lo a uma clinica particular?

Médico - é um risco muito grande, mas tem como sim.

Antonio - e como podemos fazer isso então doutor?

Médico - precisamos de uma autorização da família.

Antonio, e eu nos olhamos.

Antonio - e aí Pedro?

Pedro - Antonio, eu tava pensando em conversar com o Sr Suares, e ver o que ele pode fazer por nós.

Antonio - quem é esse?

Pedro - é o coordenador do hospital.

Médico - voce conhece o Suares? (Perguntou o médico).

Pedro - Não muito, mas ele é amigo do meu pai.

Médico - entendo. (concluiu o médico).

Antonio - Podemos falar com ele ainda hoje então.

Pedro - agora mesmo, mas antes queria saber noticias do Junior, doutor!

Médico - Junior?

Pedro - isso.

Médico - qual o leito?

Pedro - Não lembro.

Médico - então não tem como eu o ajudar.

Pedro - eu posso ir la ver o leito? - Daí eu volto.

Médico - não. Infelizmente não pode mais entrar.

Pedro - poxa, doutor. É muito importante.

Médico - mas eu deveria ao menos saber o nome e sobrenome, ou o leito.

Pedro - mas eu não sei.

O médico lamentou, mas não me passou informação nenhuma da saúde de Junior.

xxXXX

- Quem é esse Junior? Amigo? (perguntou Antonio quando ja estávamos quase chegando a sala do senhor Suares).

Pedro - amigo.

Antonio - eu conheço?

Pedro - não.

Antonio - hum.

xxxXXX

Conversamos com o chefe maior do hospital, e ele nos auxiliou em como proceder com a transferência do meu pai. Nos aconselhou a solicitar uma uti mével.

Pedro - e tem isso nos hospitais particulares? (perguntei).

Suares - dependendo do hospital sim.

Pedro - então nós vamos atras Antonio.

Antonio - sim Pedro, com certeza.

Pedro - o senhor poderia nos ajudar? (perguntei diretamente ao senhor Suares).

Suares - com certeza. Devo muito ao seu pai, e pra mim sera uma honra ajuda-los.

Pedro - E seria possível também transferir outro paciente?

Suares - estado grave também?

Pedro - não sei dizer, mas eu imagino que não, ele ja esta ate acordado.

Suares - então sera bem mais fácil.

Acertamos como aconteceriam as transferências, e nos despedimos do Sr suares.

xxxxXXX

- Naná. (entrei em casa aos gritos).

Naná - valha meu Deus do céu. O que aconteceu menino?

Pedro - boas noticias.

Naná - teu pai deixou a uti? (perguntou ela com expectativas).

Pedro - Não tão boas assim. (quebrei as expectativas da Naná).

Naná - e o que pode ser tão bom então?

Pedro - Vamos transferir o papai amanha.

Naná - para outro hospital?

Pedro - sim. Particular.

Naná - mas não seria muito arriscado mexer com ele?

Pedro - vamos providenciar uma uti móvel, vai da tudo certo.

Naná - não vejo a hora desse pesadelo acabar.

Pedro - nem eu, Naná. Nem eu.

subi para o meu quarto, e Antonio me acompanhou.

xxxXXX

Antonio - como passou esses dias? (perguntou ele sentando próximo a meu computador).

Pedro - últimos dias foram complicados, e depois ainda teve essa tentativa de homicídio contra o meu pai.

Antonio - seu pai tem muitos inimigos Pedro.

Pedro - eu tou percebendo isso. Tu acha que seria bom a gente ir embora daqui? Recomeçar em outro lugar?

Antonio - sinceramente eu não sei patrãozinho. Todo lugar é complicado.

Pedro - eu tou exausto Antonio. Não sei o que podemos fazer.

Antonio - as primeiras providencias ja foram tomadas.

Pedro - quais?

Antonio - fiz a denuncia, e contratei detetives particulares para facilitar na busca dos criminosos.

Nessa eu gelei. Será que chegariam ate Junior?

Pedro - e tu acha que eles vão encontrar algum suspeito?

Antonio - suspeitos ja têm. Agora faltam provas.

Pedro - ah é. E quem são esses suspeitos?

Antonio - no momento certo o senhor vai saber.

Será que Antonio ja desconfiava de alguma coisa?

Pedro - Antonio. Sei que o papai ta na uti de um hospital, mas voce acha que podemos tomar um banho de piscina para dar uma relaxada?

Antonio - pra falar a verdade eu queria relaxar com uma dormida. Não fiz boa viagem, mas eu te acompanho ate a piscina.

Pedro - não, não, Antonio. se está cansado, então dorme. Vamos ter oportunidades pra ir à piscina.

Antonio - então vou me espreguiçar por aqui mesmo. (disse ele ja tirando o terno, e ficando apenas com a calça, e a camisa de dentro).

Antonio deitou-se e eu levantei. Caminhei ate a janela, e fiquei olhando para o horizonte. Sentia nostalgia só em pensar no Junior.

Antonio - Voce não vem?

Pedro - deitar?

Antonio - sim.

Pedro - não. Tou sem sono. Mas dorme aí que não vou sair daqui não.

Antonio - Sendo assim não irei dormir. (Disse ajeitando a manga na camisa).

Pedro - Ué. Por que não?

Antonio - sou teu segurança Pedrinho. Já é errado eu dormir. Dormir e deixar voce acordado é um erro maior ainda.

Pedro - não confia em mim?

Antonio - não confio em ninguém. Desculpe.

Não pude negar minha frustração ao ouvir aquilo. Achei que o tempo de parceria entre Antonio e eu ja fosse o suficiente para existir uma confiança.

Antonio começou a colocar o terno novamente.

- Eu sou gay. (falei baixo).

Antonio - é o que? Não ouvi o que o senhor disse.

Pedro - eu sou gay Antonio.

Antonio começou a rir.

- boua. Mas por que essa piadinha agora? (perguntou ele parando tudo o que estava fazendo, e concentrando-se em mim).

Pedro - não é piada. Eu sou gay, eu gosto de caras.

Antonio - isso não é verdade. Eu mesmo ja conheci varias namoradas, suas.

Pedro - aquilo não significou nada. Lembra das vezes em que voce me levou na casa do meu amigo, depois da escola?

Antonio - perfeitamente.

Pedro - pois é... como eu posso te falar isso? Tipo... Nós ficávamos. Entende?

Antonio - não. Eu não entendo do que voce está falando.

Pedro - deixa eu tentar falar de outra forma. Nós namorávamos, meu amigo e eu.

Antonio começou a rir.

Pedro - o que foi? fala alguma coisa.

Antonio - eu não acredito que voce me enganou esse tempo todo!

Pedro - eu não te enganei Antonio... Eu apenas não podia espalhar isso, é algo que eu considero muito pessoal.

Antonio - concordo. Mas achei que voce estivesse usando droga.

Agora foi minha vez de rir.

Pedro - Porra. Tu pensou isso mesmo de mim?

Antonio - juro que sim. Por isso insisti na pergunta varias vezes, mas como voce nunca quis falar, eu achei melhor não insistir.

Pedro -Nunca usei drogas Antonio.

Antonio - agora ta explicado.

Rimos.

Pedro - esse é meu maior segredo, e eu estou confiando em você. Voce também confia em mim?

Antonio ficou pensativo.

- Pode ser um inicio. (disse ele ainda rindo).

Pedro - então. Dorme que eu prometo não aprontar nada. Se eu precisar sair, te acordo.

Antonio - posso ate dormir, mas primeiro...

Antonio foi ate a porta, passou a chave, e em seguida a guardou no bolso.

Antonio - agora eu posso dormir sossegado. (Antonio sorriu).

xxxXXX

Enquanto Antonio dormia eu conversava besteira pelo whats.

*****

Noah - comi.kkkk!

Pedro - e tu não tava namorando, porra?

Noah - eu mesmo não. O Alan que tava.

Pedro - conversa. Eu vi voce altos loves.

Noah - aquilo são técnicas de conquista. Mas todas falharam.

Pedro - kkkkk. Tu é fuleiro.

*****

Recebi uma outra mensagem do Keven pedindo ajuda.

Pensei varias vezes, e retornei.

###

Pedro - qual é a tua? faz casinha pra cima de mim. Quase fodeu com toda a minha vida, e ainda vem me pedir ajuda? Vai se foder, Keven.

Não demorou muito, e Keven me retornou.

Keven - eu sei que eu errei, mas tive os meus motivos. Tou te implorando.

Pedro - eu não vou ti ajudar. Pede pra os teus amiguinhos, eles não te deram grana? -Agora te vira com eles.

Keven - Eu não tenho mais a quem pedir ajuda. Se voce não me ajudar, ela vai me matar.

- ela? quem é ela?

Pedro - ela? - Tem uma mulher na jogada?

Keven - me ajuda Pedro.

Pedro - fala porra. Tem mulher na jogada?

Keven - tem sim.

Pedro - quem é essa mulher?

Keven - eu não sei.

Pedro - claro que sabe. Quem é ela?

Keven - juro que eu não sei.

Pedro - Keven. Quem te procurou pra fazer aquela putaria comigo? - Foi o Junior?

Keven - não sei quem é Junior.

Pedro - e quem te procurou então?

Keven - um tal de Raulino.

Pedro - e de onde tu tirou que tem uma mulher querendo te matar?

Keven - é a coroa do dinheiro. Ela que ta bancando tudo.

Pedro - Keven, eu te ajudo cara, mas vou precisar que voce faça a sua parte.

Keven - é só falar. O que eu preciso fazer?

Pedro - tu ta na cidade?

Keven - sim?

Pedro - aonde?

Keven - um hotel proximo a rodoviaria.

Pedro - amanha as 4 da tarde nos encontramos na rodoviaria, e dai eu digo o que tu vai ter que fazer.

Keven - blza. Tu pode trazer alguma grana pra mim?

Pedro - vou pensar no teu caso. Amanhã as 4 hen!? - Não falha comigo.

Keven - vem sozinho.

###

Fiquei pensado naquilo a tarde inteira.

Ao entrar a noite, Antonio acordou, e descemos para comer alguma coisa.

Antonio - o que tu tem? (disse Antonio quando estávamos sentado à mesa).

Pedro - nada. Por que a pergunta?

Antonio - ta calado. Ta assim devido ao que me contou?

Pedro - Não... Não.

Dormi cedo. Estava ansioso pelo dia seguinte. Queria logo tirar meu pai daquele hospital, e resolver algumas coisas.

xxxxxXXX

O dia seguinte chegou. O sol estava tinindo. Saímos antes do café da manhã.

Antonio - se é pra ficar me tratando assim, seria melhor não ter me contado do seu segredo. (disse Antonio ao volante do carro).

Pedro - não estou com problemas contigo Antonio. Estou só pensativo.

Antonio - compartilha comigo.

Pedro - isso eu não posso.

xxXXX

Meu pai, e Junior foram transportados, dopados. Os colocamos em um dos melhores hospitais do País.

xxXXX

Antonio a que horas são as visitas aqui? (disse ja nas novas instalações).

Antonio - aqui são mais flexíveis em relação a horário. Agora seu amigo o senhor pode visitar a hora que quiser, ele ja saiu da uti, e esta em uma suite.

Pedro - serio? Eu não sabia.

Antonio - sim. Ele ja esta bem melhor.

Pedro - então posso falar com ele agora mesmo?

Antonio - com certeza.

Antonio me levou ate a suite aonde Junior estava. Quando entramos no quarto, ele estava acordado e assistindo. Rindo de alguma babaquice que passava na tv.

Antonio ficou no corredor, e eu entrei sozinho no quarto.

Junior sorriu ao me ver.

- oi. (falei tímido).

Junior - oi.

Pedro - Sente-se bem?

Junior balançou a cabeça que sim.

Junior - da só uma ajeitada na minha almofada.

Pedro - beleza.

Junior - eu não tenho dinheiro pra pagar esse hospital.

Pedro - não se preocupa com isso.

Junior - e o teu pai?

Pedro - na mesma, mas vai melhorar.

Junior - vai sim.

Pedro - Junior, me diz quem é a mulher?

Junior - qual mulher?

Pedro - Existe uma mulher também interessada na morte do meu pai?

Junior ficou calado.

Pedro - fala júnior. Por favor cara.

Junior - minha mãe.

Pedro - tua mãe?

Junior - ela é a responsável por isso tudo.

Pedro - não acredito cara, mas porquê isso?

Junior - ela acredita que seu pai é responsável pela morte do meu. E por um tempo eu também acreditei que fosse.

Pedro - e aonde eu encontro tua mãe? Eu preciso conversar com ela. Explicar a ela que meu pai jamais faria isso.

Junior - não adianta Pedro. Com minha mãe não tem conversa.

Pedro - e o que eu posso fazer pra ajudar meu pai?

Junior - ainda não sei, mas vamos pensar em algo juntos. Estamos juntos nessa daqui pra frente. Depois que isso acabar eu vou me entregar a policia.

Pedro - mas voce não fez nada.

Junior - sim, eu fiz. Mantive voce preso em carcere privado. Isso é crime.

Junior parecia fraco.

Pedro - mas eu te perdoo cara. Esquece isso.

Junior - mas eu não me perdoo. Já esta decidido, quando isso tudo acabar voce vai viver sua vida tranquilamente, e eu vou ficar guardado por um bom tempo.

Pedro - e quando vamos nos ver?

Junior - talvez nunca mais.

Pedro - eu não quero que tu suma cara.

Junior - por que não?

Pedro - é que...

Junior -é que?

Pedro - eu gosto de tu cara... Infelizmente eu gosto de tu.

Junior - então aproveita enquanto eu tou por aqui. Por que eu não vou mudar de ideia.

Pedro - e como eu posso aproveitar?

Junior - fica dormindo aqui comigo.

Olhei para os lados, e vi um confortável sofá.

Junior - voce ta tendo varias ideias neh!? - Safado... se eu não estivesse nesse estado, voce iria ver só o que ia te acontecer.

Eu sorri.

Continua...

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Comentários

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como assim Brasil ta acabando n n ponde acabar agora n. vai ter segunda temporada né tem q ter kk to amando bjs

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Muito bom, pena q já está na reta final

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Como assim acabando? Vai ter segunda temporada então né rsrs,pois esse conto é maravilhoso

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Pow gostei demais... Porém de uma parte não gostei... Tá terminando 😢

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Muuuuuito bom, amei! Só acho que o pedro não deva ir sozinho para esse encontro.

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Ai, SÉRIO MESMO que o Pedro ainda vai ajudar o Keven depois de tudo que ele fez ? É sério isso ? Esse Pedro é mais burro do que parece.

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