Eu cheguei em casa e apenas me deitei. Meus olhos encheram de lágrimas e não consegui não chorar. Abracei o Rodrigo e chorei até dormir nos braços dele.
“Amor, Bom Dia!” – O Rodrigou levou meu café na cama e me encheu de carinho e mimos. Amanheci melhor e disposta a esquecer. Continuaria com o Rodrigo e guardaria o segredo da noite com a Ana só para mim.
“Obrigada, Amor!” – Disse suspirando.
“Amor, seu telefone tocou a noite toda, era a Ana. Fiquei preocupado e ela disse mais uma coisa.”
Eu fiquei super desconfiada mas, disse: “O que, Amor?”
“Você está grávida?” – Me engasguei.
“Grávida? Não! Como poderia estar? Que absurdo!”
“Certeza?” – Ele disse me tocando as mãos
“Absoluta, Amor. Se estivesse você seria o primeira a saber.” – Me levantei peguei meu celular e vi mensagens e ligações da Ana. Mais uma vez: “É para o seu bem, para você ficar bem.”
Respondi de pronto: “Meu bem era ficar com você mas, você escolheu outra pessoa. Eu vou esquecer você, me esqueça também.”
“Eu te amo e eu vou ter você para mim...”
Essa foi a resposta que me fez chorar mais uma vez.
Meses se passaram e eu terminei o namoro com o Rodrigo. Ciúmes constante, brigas, desconfiança e eu já não conseguia mais me entregar a ele. Ele saiu de casa e assim nosso namoro se desfez, não consegui esquecer por completo a Ana mas, eu segui e ela seguiu. Fui tentando entender e até mesmo me envolver com outras mulheres. Uma, duas, três, quatro... Mulheres tão deliciosas e complexas.
Ao chegar em casa aos beijos com uma colega de trabalho, em uma dessas noites de sexta-feira, havia um bilhete na porta.
“Fico feliz por não ter mudado. Eu te amo. Ana.”
Joguei o bilhete no lixo. Não estava acreditando nessa palhaçada. Eu sofri, ainda não tinha superado e ela volta agora? Diz que me ama? Que audácia! Ignorei completamente e continuei os beijos, os toques e os amassos.
Eu e a Amanda.
Ela tirava minha blusa, me pressionava na parede, gemia no meu ouvido, arranhava minha barriga e me chupava a boca. Ela passou os dedos por cima da calça na minha boceta eu gemi.
Tirei o vestido dela de uma só vez, mordi seu pescoço, mamei nos seios com o biquinho durinho. Prendia nos dentes, passava a língua e ela gemia meu nome. Rebolei em sua boceta, fiz com que sentisse o tanto que estava molhada.
A campainha tocava insistentemente. Várias vezes. Mais de quinze minutos.
Levantei do rebolado ainda contra a vontade da Amanda, coloquei a toalha e abri a porta.
“Dani...”
Eu não tive reação.
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Obrigada por me acompanharem, por lerem meus contos e pelos emails.
Um grande beijo em todos.
Daniela