Continuação...
-Ahhh... -Não pude deixar de soltar um gemido e suspirar, assim que sua mão alcançou meu sexo.
-Eu adoro vc... -Falou num sussurro, enquanto seus dedos insinuavam uma penetração, me masturbando lentamente.
-Hmm... Ahhh... -Só conseguia gemer.
Depois de alguns segundos nisso, eu comecei a mexer os quadris lentamente e atendendo os meus apelos mudos, Luíza introduziu seus dedos em minha buceta.
-Humm... -Foi o gemido rouco que soltei. A sensação de ser invadida por ela era ótima. A água entrava em minha xana junto com seus dedos, me causando uma sensação incrível.
-Isso... -Gemeu Luíza se referindo ao rebolado de meus quadris.
Eu podia sentir seu coração bater acelerado e acredito que ela sentia o meu. Seus dedos eram ágeis e precisos no vai e vém e seu dedão circulava meu clitóris.
A boca quente não saía de meu pescoço e sua mão livre massageava um de meus seios, depois o outro. Olhei rapidamente pro seu braço e vi que ele era tomado por uma enorme tatuagem que não pude identificar. Lúcia não tinha tatuagens.
-Mais... Rápido... -Gemi sentindo o orgasmo chegando.
-Assim? -Sussurrou maliciosa em meu ouvido, acelerando consideravelmente o movimento dos dedos.
-Eu vou... Ohhh... -Havia gozado.
-Delícia... -Gemeu Luíza, parando lentamente o vai e vém e tirando os dedos de mim.
Eu fiquei não sei quantos minutos com os olhos fechados, sentindo a maravilhosa sensação que ela me causara... Estava ofegante, o coração batia acelerado e o dela também.
-Vc tem um cheiro delicioso... -Sussurou depois de um tempo, em meu ouvido.
Só entou caiu a ficha.
-Me dá uma toalha. -Falei irritada. Ela havia me usado de novo.
-Pra que? -Retrucou beijando minha nuca e pescoço.
-Eu vou embora. -Falei me levantando.
-Que isso? Vc é de gêmeos ou é bipolar assim mesmo? -Riu me puxando de volta.
-Deixa de ser palhaça! Me solta! -Falei me afastando e saindo da banheira
-Poxa, eu não acredito que vc vai embora assim depois do que aconteceu. -Me olhou triste. Decepcionada até. Deu pena. Eu me enrolei em uma toalha e sentei no vaso sanitário. Ficamos nos observando por muito tempo. Ela com certeza era muito diferente da Lúcia...
-Como vc entrou na minha casa? -Perguntei séria sem deixar de olhá-la.
-Bom, é uma longa história. -Sorriu sapeca.
-Eu tenho tempo. -Disse olhando sua boca. A cicatriz...
-Então, eu me passei pela Lúcia no emprego dela. Como ela larga a chave com o recepcionista, eu peguei, fiz uma cópia e devolvi, enquanto ela trabalhava. Aí, ontem a noite eu entrei lá e... Vc sabe... -Sorriu maliciosa. Eu ainda a encarava séria.
-E por que vc fez... Isso comigo? -Perguntei.
-Eu já te falei. Eu te amo. -Ela respondeu brincando com a espuma da banheira, mas sem parar de me olhar.
-Isso vc já falou, agora eu quero saber a verdade. -Eu ainda não acreditava naquela história.
-Vc quer mesmo saber a verdade? -Perguntou se levantando.
Eu apenas assenti com a cabeça, enquanto observava seu corpo. A tatuagem cobria boa parte do braço. Eram rosas... Rosas negras. Eu as desenhava em todo lugar na minha adolescência...
-A verdade, é que eu te conheço desde quando vc tinha quinze anos e casou com minha irmã. -Falou indo em minha direção e se agaixando na minha frente.
-Como assim, me conhece? -Toquei seu braço, não resisti e um choque tomou conta de mim.
-Bom... É outra longa história... -Disse mexendo em meus cabelos.
-Eu já disse que tenho tempo. -Falei tirando a mão de seu braço, a olhando.
-Há cinco anos, quando meu pai morreu, eu vim até essa cidade pra avisar Lúcia. Eu te vi andando por aí, vc tinha apenas quinze anos, era uma adolescente difícil. Eu descobri através de vizinhos que tinha perdido a mãe e por isso andava sem rumo, solitária, perdida, fazia desenhos bizarros... Um deles, eu gravei em mim, pra nunca mais esquecer... -Mostrou-me a tatuagem do braço. Tudo aquilo era verdade e eu não segurei o choro. -Eu te amei desde a primeira vez que a vi. Mas quando descobri que minha irmã ía te "adotar", desisti de visitá-la pra avisar sobre a morte do nosso pai e apenas liguei. Lúcia e eu nunca nos demos muito bem e ter alguém entre nós seria piór. -Eu ouvia a tudo e apenas chorava silenciosamente. Lúcia ocultava tantas coisas de mim. -Por isso, eu voltei pra casa e tentei a todo custo te esquecer, mas isso não foi possível. A três meses me mudei pra esse apartamento e tenho feito planos pra te conquistar Serafine, eu preciso ter vc pra mim. Eu te amo.
-Mas eu... Amo sua... Irmã... -Falei entrecortado, devido ao choro que não cessava.
-O meu amor é bem maior que o dela. -Falou enquanto seus olhos marejavam também.
Eu a beijei. Queria sentir se aquele sentimente que ela dizia ser amor, era realmente isso ou apenas uma obsessão.
Depois de alguns segundos eu enrosquei minhas pernas em volta de seu corpo e a puxei pra mim. Queria desesperadamente sentir esse amor que agora parecia nunca ter recebido de Lúcia.
Parei o beijo e a olhei nos olhos, eles brilhavam quando ela me disse:
-Eu te amo, Serafine.
-Então me mostre... -Falei enfiando minha boca em seu pescoço e o chupado...
Continua...
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Bom, já que eu prevavelmente não vou terminar de portar o outro conto, LaS, eu decidi que vou terminar esse que é mais curto e espero terminar de postar assim que eu poder. Quem poder comentar, obrigada. Bjs
Lollitta.