Chantagem III

Um conto erótico de Carlinha
Categoria: Heterossexual
Contém 997 palavras
Data: 23/04/2016 12:06:05

E eu chupava tão deliciada e absorvida que me esquecia de tudo. Já quase me admitia aquela piranha que ele me chamava. De vez em quando olhava pra ele lá de baixo e via a satisfação incomum estampada na cara dele como se dissesse "não falei que era mesmo uma puta?", mas eu não ligava pra isso mais; minha boca gostava, minha buceta aprovava e eu toda delirava como nunca pensei que fosse delirar de somente chupar um pau. E me surpreendia gostando até de às vezes levantar meus olhos com o pau dele na boca e ver a satisfação sádica de vitória estampada no rosto dele. Passados poucos minutos nesse delírio ouvi-o lá de cima dizer mansamente -Vou gozar na sua boca, piranha...o que ele veio a falar eu não tinha pensado ainda e surpreendida imediatamente fiz que não com a cabeça parando de chupar e olhando pra ele com ar de incrédula. Um tapa em meu rosto me surpreendeu mais ainda porque veio de pronto com minha atitude. -Você não tem que querer porra nenhuma sua puta! Está chupando por que quer! Não é uma piranha chupando com vontade a pica de outro homem que não é seu marido? Não é uma adúltera? Vai engolir minha porra sim! Ou o corno vai saber do quanto é corno! Eu lá do chão olhava pra ele falando sem parar e todo o medo anterior que parecia ter se evadido um pouco retornava e eu me tornava uma chorona voltando a chorar como uma boba. Sem saber o que fazer tampei meu rosto com minhas mãos em sinal de desespero -Eu não gosto de ser contrariado, muito menos por piranhas adúlteras, mas já viu que eu gosto de bater, não é? Não é? Ainda com o rosto coberto pelas minhas mão, morta de medo de apanhar mais, de ficar marcada, sei lá, fiz que sim com a cabeça e ele em seguida mudando completamente de atitude, essas mudanças bruscas de atitude dele já iam me parecendo normais à personalidade dele e senti que ele se inclinava e acariciava suavemente minha cabeça enquanto dizia. -Vai ficar tudo bem, Carlinha... Da minha cabeça seus carinhos passavam a tentar acariciar meu rosto enquanto que com suavidade ia tentando descobrir meu rosto de minhas mãos. Com a voz totalmente meiga, terna, parecendo um pai, um avô... -Não cobre esse rostinho lindo, essa boquinha doce. E dessa vez quando de seus carinhos em meu rosto o seu dedo polegar daquela mão direita suavemente alisou meus lábios para entrar em minha boca eu não fechei a boca como já tinha feito e abri a boca sentindo seu dedo entrar para que eu o chupasse como um cachorrinha completamente adestrada. -Tá vendo, Carlinha, quer chupar mais o pau do Seu Josué, não quer? E meus olhos já limpos das lágrimas me permitiam de novo ver seu pau imponentemente duro como antes e senti que minha buceta voltava a falar por mim "deixa ele gozar na sua boca, mas me oferece pra ele entrar em mim antes, vai...". Ela latejava desejosa, se comprimia, queria porque queria... Então, lembro que aquelas minhas inesperadas atitudes já não me surpreendiam tanto mais. Eu simplesmente me ajoelhei e voltei a chupar por alguns segundo quando imediatamente me levantei e me dirigi à mesinha me posicionando como naquele outro dia que ele me comeu ali. E era a primeira vez que eu ouvia aquela sua gargalhada estrondosa que depois eu ouviria tantas vezes. -Piranha! Mas ele não se fez de rogado. Rapidamente posicionou-se atrás de mim e logo em seguida me fez sentir a desejada estocada daquele dia. Sua cabeça abria caminho na minha buceta sedenta e eu deliciosamente sentia a mesma ardência, dor e prazer daquela dia. E quando ele invadiu por completo e deu as primeiras fudidas, não foi ele que tocou meu clitóris como naquele dia. Foi eu que já completamente sem pudor e sem vergonha enfiei a mão por baixo de minhas pernas e me toquei enquanto ele gemia com seus rosnados me fudendo com força. Claro que não demorou pra que eu gozasse explodindo num orgasmo que parecia ainda mais intenso do que o daquele outro dia. Eu chorava e gozava alucinadamente. Aí já não tenho como explicar ou contar como é o gozo, só posso dizer que nunca havia experimentado nada igual e muito menos sabia que podia ser assim. Mas ele não gozava. -Agora vem, ajoelha, chupa que vou gozar na sua boca. Não tinha mais lugar pra nojinho. Eu queria ouvi-lo gozar, vê-lo gozar, que fosse então em minha boca. Eu o chupava, masturbava e olhava pra ele. Ele às vezes pegava e também se masturbava com mais velocidade que minha mão ou minha boca pudesse oferecer. Até que finalmente começou a gemer mais alto, mais forte e eu gemi junto sentindo também em mim um gozo diferente que era senti-lo gozar. Ele puxou minha cabeça para que eu abrisse minha boca e eu senti o primeiro jato mais forte bater em meus lábios com minha boca entreaberta. -Abre a boca, porra! Quase gritou e temerosa obedientemente abri e senti jatos seguidos baterem dentro da minha boca. -Vai engolindo, vai engolindo. E o que ia escorrendo ele ia passando o dedo e levando pra minha boca me obrigando a engolir tudo. E de novo sendo surpreendida por mim mesma não sentia nojo, mas sim um prazer desconhecido de ver um homem gozar. Era diferente. Outra coisa que não sei explicar. O cheiro já não era ruim como eu sempre achara e o gosto não tinha um paladar definido, mas era de um prazer indefinível. Aquele prazer era uma sensação de gratidão pelo orgasmo de segundos atrás e parecia também uma extensão daquele orgasmo me deixando repleta de uma inédita satisfação. É inacreditável, não é mesmo? Mas é tudo verdade.Desculpem, meu tempo por hora acabou, mas quando puder e tiver tempo conto mais. Se não estiver incomodando, ok? cdenogueira2016@bol.com.br

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Chantageadafiel a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Como eu disse estou relendo esses contos e dessa vez estou voltando, é muito bom nota dez

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Suas narrativas estão deliciosos! DEZ! Conte tudo! Desabafe, se sinta mais leve, sinta-se leve e solta! Parabéns pelo belo relato! Continue!

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Espero anciosamente pela história do outro velhinho, não vai deixa-lo de fora vai

0 0
Foto de perfil genérica

Meu Deus, você me arrasou com esse conto. Demais... Os detalhes são perfeitamente narrados, que parece que a gente está presente, assistindo tudo. Delíiiicia... Nota: Um milhão...Por favor, não demore pra contar o resto...E se tiver outros contos, peço a gentileza de me enviar: ccoghi@yahoo.com.br

0 0
Foto de perfil genérica

Delicia de conto muito bom adorei votado conta mais

0 0

Listas em que este conto está presente