Ola pessoal como vão?
Bom se tudo der certo e eu conseguir postar com frequência, essa semana a historia terá seu primeiro mistério revelado.
Ah, e outra coisa, o que que aconteceu de todo mundo estar metendo o pau no Gui? O que ele fez?
Beijão galera.
Monster, Mas será que o Antônio não perdeu o dinheiro? Afinal ele é meio distraído mesmo, mas o que não falta nessa historia é lobo, e os lobos em pele de cordeiro são os piores, pois vc põe dentro de casa, anda com eles. Bom, o que o Antônio descobriu você vai descobrir já, acho que já esta claro o que é.
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Martines, cara, será que o Antônio não perdeu o dinheiro? Afinal ele é bem distraído mesmo. Nossa, mas você detonou o Guilherme agora, será que ele é tudo isso? Coitado dele. Bom, a Alice e ache que todos também tinham total convicção que foi o Marcio que mandou o e-mail para o Carlos e logico que o Sdiney vai querer tirar proveito disso. Pois é, acho que serão necessárias algumas tentativas para o Carlos e o Rodrigo fazerem as pazes, isso se for possível. A Stela tia do Antônio? Mas se for isso, então ela teria que amar o rapaz, ou não? Sim, o Rodrigo tem total acesso a casa do Antônio, como o Guilherme também tem, mas qual o problemas os dois ficarem la juntos? Falando assim até parece que existe algo entre eles. Hahaha,. A semana passa tão rápido que só quando chega sexta que lembro que ainda não postei, mas essa semana devo postar mais vezes.
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Ru/Ruanito, sabe que você me deu uma boa ideia, exame de DNA, rsrs.
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LuCaS✈✈, ué, dinheiro a gente perde, vai ver o Antônio perdeu por ai. A Alice, assim como todos os outros, na verdade acha que o Marcio que mandou o e-mail para o Carlos e acabou fazendo merda.
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Plutão, hahahha, então, o Alexandre do “Além da Vida” era engraçado, do tipo desastrado mesmo, com o Rodrigo e o Antônio será um pouco diferente. O Antônio é tímido e eles devem ir para uma pegada mais hard, afinal tenho que inovar né, não posso copiar o conto anterior, pelo menos não copiar tanto. Hahah, a ideia era essa mesmo, fazer vocês pensarem que o Antônio esta levando uma galhada. O que o Antônio viu no carro, tem a ver com o o que você falou do Alexandre, do conto anterior, rsrs, mas nesse capitulo você ira deduzir. Olha você ainda ira se surpreender com o Marcio, aguarde e vera. Sabe que adorei sua ideia, do Sidney ser humilhado juridicamente e ainda ser taxado de homofobico, embora eu não ache que ele seja um, acho ele apenas um oportunista. Abração meu querido.
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afonsotico, ola meu querido, mas porque o Guilherme seria uma cobra?
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Luk Bittencourt2, sim, mal acostumado, nossa tenho tantas ideias de outros contos, tenho até um de terror, mas o que falta é tempo para escrever.
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Hpd, a historia tem alguns vilões, a Simone é sua suspeita, mas o Guilherme? Porque?, o que ele fez? Abração.
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FlaAngel, hehehe, quando não captam, dai começo a ser mais explicito, alias adoro escrever coisas explicitas e que o pessoal não consegue captar, é gostoso essa provocação, rs.
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RAQU£L*-*, porque não confia no Gui? Nossa, se ele roubou mesmo o Tonio, acho então que nosso herói terá uma grande decepção. Sera que ele estava com inveja do irmão ir fazer faculdade? Vai ver é só preocupação de irmão mais novo, com medo que o Tonio sofra ou passe por dificuldades, pode ser isso. Se o Antônio tiver outra traição na vida ele pira mesmo e se for do Guilherme, dai acho que ele se mata, pois ele apostou todas as fichas dele nesse irmão que ele tanto idolatra. O Antônio achou coisas terríveis no carro do Rodrigo, rs, coisas escabrosas, que pessoas decentes jamais usariam, kkkk. Vou tentar postar mais vezes. Beijao.
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Anjo Sedutora, que horror, será que o gui faria algo com o Rodrigo? Acho que não, coitado do rapaz, rs. Será que o Antônio esta mesmo criando uma cobra? Mas porque?
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Geomateus, gente mas o que aconteceu? Esta todo mundo metendo o pau no coitado do Guilherme. Ele rouba, tem inveja, vc viu tudo isso do Gui?, kkk. Bom, se o Rodrigo trair o Tonio ele não aguentara mesmo, agora se trair com o próprio irmão, o irmão que ele tanto esperou e idolatra, dai será melhor dar um tiro no peito do Tonio mesmo. Olha, os psicopatas são os que menos chama atenção, são aqueles todo certinho, honesto, prestativo, bondoso, carinha de anjo, calmo, que ninguém jamais desconfiaria, até levar uma punhalada nas costas. Será que o Antônio esta literalmente dormindo com o inimigo? O Carlos sim é preconceituoso, já o Sidney é apenas um oportunista. Adorei o fã numero 1.
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VALTERSÓ, digamos que não é um presente para o pai, é algo mais forte. Eles vão fazer as pazes, mas um precisa ceder primeiro, mas esta difícil.
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esperança, Espero que ele não se decepcione com ninguém, adoro o Antônio, ele merece sempre o melhor.
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❌Hello❌, mas o que esta estranho? Pra mim esta tudo normal, rsrs. Vocês que ficam pensando bobagem ato, kkk.
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robinhuu19-87, mas porque o Gui seria um canalha? O Gui não seria o irmão do Antônio? Então onde esta o verdadeiro Gui, e quem é a pessoa que esta na casa do Antônio? O detetive será procura novamente quando as coisas apertarem para o lado dos protagonistas. Olha, sabe que te odeio né? E como odeio, kkkk. A segunda metade do seu comentário só poderia definir da seguinte maneira: brilhante, quando você se refere aos dois mundos. A Simone nutre uma paixão pelo Rodrigo? Bom, ela já foi apaixonada por ele e o perdeu para a Elisa, isso já foi dito la no começo, mas ela superou isso, ou não? Bom, se eu conseguir postar com frequência, o segredo da Maria será revelado essa semana e sera algo bombástico.
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Ninha M, ola minha querida, que bom que voltou. Pois é, muitos vilões, mas vai ver alguns só tem cara de vilão e não passa de uma chapeuzinho vermelho. O gui voltou estranho por quê? Ele é tão fofo, sempre pensando no bem do Antônio.
Pois, é quem sabe o Rodrigo e o Antônio não se lambuzem mais, afinal o Rodrigo sendo da cozinha, nada mais justo né? Beijão minha querida.
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®Red®, hahaha, será que você acertou sobre o sex shop? E o Antônio todo certinho, será que combinaria com ele? Onde vc viu isso que o Guilherme esta afim do Rodrigo? Pois é, espero que o pessoal não tenha esquecido sobre o segundo capitulo, com a previsão da cartomante, o Antônio terá que fazer muitas escolhas, entre o amor e o irmão, serão varias, mas não sei se será nesse sentido sexual. Já roeu as unhas dos pés?? Rsrs
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Drica (Drikita), coitado do Tonio, sera isso? Ele é só amor para o Guilherme, sempre babando em cima do irmão. Então, nessa historia tem sim duas mamba preta e as outras na verdade não passam de cobras d‘agua. Acho que já esta bem claro o que o Toninho viu, rsrs. Beijos minha querida.
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Rodrigo - Hummm, esta com ciúmes é?
Antônio - Ciúmes nenhum, mas fico preocupado quando ligo no seu celular e ninguém atende, liguei la em casa e o Guil também não estava.
Rodrigo - Relaxa amor.
Rodrigo foi para a cozinha ajeitar tudo e Antônio voltou a seus afazeres até ser chamado por um funcionário.
Antônio - Não tem na despensa?
- Não Seu Antônio! Acabou mesmo.
Antônio - O Rodrigo ficou de comprar. Vou ver se ele deixou no carro.
Antônio foi até a rua e abrindo o porta malas do carro de Rodrigo levou um susto.
Antônio - Meu Deus!!! Mas o que é isso????
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Capítulo 39
Antônio - Mas... Mas..o que é isso? O que esta acontecendo?
Antônio parecia chocado com o que viu no porta malas e olhando para os lados, certificou-se que ninguém na rua estava vendo.
Antônio - Porque isso?
Antônio - Ahhh Rodrigo, se for o que estou pensando...
Antônio tentou mexer no que via, mas estava preocupado demais de ser visto naquela situação.
Antes que alguém na rua ou o próprio Rodrigo o flagrasse, fechou o porta malas e voltou para dentro do restaurante.
Tentou se concentrar no trabalho, mas não parava de pensar no que havia visto.
Rodrigo - Oiiiiiiiiiiiii!!!
Antônio - Oi!!
Rodrigo - O que foi? Estou te chamando e você com a cabeça nas nuvens, parece que viu assombração.
Antônio - Me distrai.
Antônio havia até esquecido o que tinha ido fazer no carro e ainda chocado, tentou trabalhar. De longe, ficou observando Rodrigo, imaginando um monte de coisas.
Antônio - Ah Rodrigo, você vai ter uma surpresa!!!!
Diferente dos outros dias, naquela noite o movimento estava maior, teve duas mesas comemorando um aniversario e os garçons não paravam de anotar os pedidos.
Rodrigo - Esta uma loucura isso aqui hoje.
Antônio - Sim.
Rodrigo - O que foi amor? Esta calado.
Antônio - Nada, só meio cansado eu acho.
Rodrigo - Quer ir embora? A gente se vira aqui.
Ao ver o namorado meio pra baixo, Rodrigo ficou todo carinhoso, deixando Antônio feliz com a preocupação.
Antônio - Ei, não me canso fácil assim não. Bom, bora trabalhar.
Rodrigo - Ei!!!
Antônio - O que?
Rodrigo o puxou, dando um selinho intenso.
Antônio - Ei, você ficou louco? Alguém pode chegar.
Rodrigo - Adoro você assim, todo preocupado, todo certinho.
Rodrigo - Eu te amo viu.
Antônio - Eu também te amo e para com essa agarração, você é o patrão, tem que manter a ordem.
Rodrigo sorriu e ainda roubou mais um selinho de Antônio, que pegou suas coisas e voltou para o salão.
Antônio - Ah Rodrigo, você vai ver quem é o certinho.
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Telma - Isso é um absurdo.
Sidney - Não é não, o Marcio me contou tudo.
Sidney - E isso ira nos ajudar a pedir a guarda dos meninos novamente.
Telma - O Rodrigo homossexual? Mas ele foi casado com a Elisa.
Telma parecia chocada enquanto Sidney vibrava.
Sidney - Pois é, as pessoas estão sempre nos surpreendendo.
Sidney - Não vou deixar os nossos netos sofrerem esse tipo de influencia.
Telma - Eu proíbo você de expor essa situação, de envolver os meninos nessa história.
Sidney - É a nossa chance de termos os garotos.
Telma - Isso é baixo demais.
Telma - Tem horas que eu não lhe reconheço Sidney.
Sidney - Quem não lhe reconhece sou eu, ou você já se esqueceu de tudo que nossa filha sofreu nas mãos desse delinquente?
Telma - Claro que não esqueci, mas não vou descer tão baixo assim.
Telma - Eu já lhe disse, não quero meus netos envolvidos em escândalos. Você esta proibido de mexer nessa história.
Os dois discutiram e Telma saiu da sala, deixando Sidney muito nervoso.
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Guilherme - Opa, achei que tu iria dormir na casa do Rodrigo hoje?
Guilherme - Chegou tarde.
Guilherme estava deitado no sofá da sala assistindo tv e levantou-se ao ver o irmão.
Antônio - O movimento hoje foi grande, nossa estou cansado.
Antônio - E outra né, quero passar um tempo com meu irmão caçula.
Guilherme - Vou preparar um lanche pra você.
Antônio - Não precisa!!!
Guilherme nem deu ouvidos e voltou minutos depois com um sanduiche e um copo de suco, que foi devorado rapidamente por Antônio.
Antônio - Trabalho num restaurante e nem da tempo de comer lá.
Guilherme - Isso é bom, sinal que estão faturando bem.
Antônio - Mas o Rodrigo investiu muito dinheiro ali, fez alguns empréstimos. Ainda vai demorar pra ele ter lucro.
Guilherme - Vocês né? Afinal você ajudou ele desde o começo.
Antônio - Não mano, não tenho nada ali, é tudo dele.
Guilherme - Mas você que o incentivou.
Antônio - Sim, mas é dele, o dinheiro é dele, sou apenas um empregado e nem quero mesmo nada dele.
Antônio - Já sou muito feliz só de estar com ele.
Guilherme - Claro, também acho que você esta certo.
Antônio - Bom, vamos dormir!! Estou cansadão.
Rodrigo acordou bem cedo e já teve que lidar com os filhos, que acordaram com a corda toda.
Rodrigo - O que foi filho? Que carinha é essa?
Rafael - Eu quero ir no aniversário do vô Carlos.
Rodrigo - De novo esse assunto?
Rodrigo - Vamos tomar café e depois se arrumar pra ir pra creche.
Rafael - Mas eu estou triste
Arthur - Eu também estou triste.
Rodrigo não sabia o que fazer, diferente da outra vez, os meninos não faziam birra, mas estavam quietos, tristes, apáticos.
Tentou a todo custo agradar os garotos, mas nada tirava um sorriso do rostinho deles. No fundo se sentiu um pouco culpado mas procurou lembrar de todas as coisas que seu pai lhe fez passar, para tentar justificar sua decisão.
Depois de levar os filhos para a creche, foi para a casa de Antônio.
Rodrigo - Antônio !!!
Rodrigo foi entrando, chamando pelo namorado, enquanto tirava a camisa, tentando se refrescar do calor que fazia.
Rodrigo - Antôni..Ah..Oi Guil.
Guilherme estava de bermuda e sem camisa, encostado no fogão.
Guilherme - Oi, nem escutei você entrar.
Rodrigo - Cade seu irmão?
Guilherme - Deu uma saída, acho que vai demorar um pouco.
Guilherme - Estou fazendo o almoço, mas se soubesse que você viria nem me atreveria vir para o fogão, afinal não pra disputar com você.
Rodrigo - Que isso!!!
Rodrigou abriu a geladeira e encheu um copo de água, sentando em uma cadeira.
Guilherme - Estou fazendo carne de panela, o Antônio adora, espero que fique bom.
Rodrigo - O cheiro esta bom.
Guilherme - Prove um pedaço e diga o que acha.
Guilherme espetou um pedaço de carne da panela e entregou a Rodrigo, que aceitou de imediato.
Esperando a aprovação do cunhado, Guilherme se curvou ao lado dele, apoiando os cotovelos na mesa.
Rodrigo comia, sobre os olhares de Guilherme que estava a poucos centímetros dele.
Guilherme - E ai, passei no teste?
Rodrigo - Hummm, esta bom. Eu colocaria um pouquinho mais de sal.
Guilherme - Sabia que estava faltando algo.
Guilherme - Preciso ter umas aulas com você, tento me virar com posso na cozinha.
Rodrigo - Você aprende rápido.
Guilherme - Tenho certeza que você será um ótimo professor.
Por um momento pairou um silencio no ar, que foi quebrado pela chegada de Antônio.
Guilherme saiu da mesa, sorrindo enquanto falava.
Guilherme - Achei que ia demorar mano, o almoço já esta quase pronto.
Antônio - Não sabia que você viria pra ca.
Rodrigo se levantou e abraçou o namorado, quase o beijando.
Rodrigo - Levei os meninos na creche e vim pra ca.
Os dois foram para o quarto e só então Rodrigo pode beija-lo.
Antônio - Ei, porque esta sem camisa?
Rodrigo - Esta um calor danado né ursão.
Antônio - Eu sei, mas meu irmão esta em casa.
Rodrigo - Ei, somos homens, não tem problema algum.
Antônio - Eu sei, mas ele pode ficar constrangido. Ele nos aceita, mas não sei se esta preparado para nos ver se beijando, trocando carinhos.
Rodrigo - Esta bem, vou tentar me controlar, mas é que antigamente podíamos ficar a vontade aqui, sem se preocupar com nada.
Antônio - Eu sei amor, mas tenha um pouquinho só de paciência.
Rodrigo o beijou e depois contou sobre o drama dos meninos.
Antônio - Você vai levar eles?
Rodrigo - Não, não quero eles com meu pai, mas a carinha que eles fizeram, corta meu coração.
Rodrigo - Não gosto de ver eles tristes.
Antonio - Você não acha que esta sendo intransigente?
Rodrigo - Ei, na me recrimine.
Antônio - Não estou lhe recriminando, vou sempre ficar ao seu lado, independente da sua escolha.
Antônio - Deixe que eu pego os meninos hoje e converso com eles.
Rodrigo - Por isso que te amo.
Agora foi a vez de Antônio puxar Rodrigo e beijar seus lábios.
Antônio não pretendia desautorizar Rodrigo, mas no fundo esperava que o namorado repensasse sobre sua relação com o pai.
Rafael - Aonde a gente vai tio?
Antônio - No shopping
Arthur - E cadê o papai?
Antônio - Esta trabalhando, hoje a tarde será só de nós três.
Antônio comprou sorvete para os meninos e depois conversou sério com eles.
Rafael - Mas porque o papai esta bravo com o vô?
Antônio - Isso é coisa de adultos.
Rafael - Eu não quero ser adulto. Adulto toda hora briga.
Rafael - O tio Tonio, a gente tem que ir no parabéns do vô, pra ajudar ele assoprar a velinha.
Antônio - Eu sei meu amor.
Antônio - Mas se o papai não deixar vocês irem, não brigue com ele não. Ele gosta muita de vocês.
Antônio - E sabe por que trouxe vocês aqui? Nós vamos comprar um presente para o vô Carlos.
Antônio - Dai quando vocês forem pra casa dele, vocês entregam a ele. Tenho certeza que ele vai gostar.
Os garotos queriam comprar um presente na loja de brinquedos, mas com muito custo Antônio conseguiu faze-los escolher algo mais apropriado.
Antônio - Bom, agora vamos ir embora por que...
De repente os garotos se soltaram das mãos de Antônio e saíram correndo desembestados.
Antônio - Ei!!!
Rafael e Arthur correram ao ver a avó, grudando em suas pernas.
Telma - Oi meus queridos, que surpresa vocês aqui.
Antônio chegou todo esbaforido, tentando alcança-los e só então reconhecer a mulher.
Antônio - Assim vocês me matam do coração, não pode correr assim.
Antônio - Como vai a senhora?
Telma - Bem, obrigado.
Telma - Ótima surpresa encontrar meus netos. E cadê o pai de vocês.
Rafael - O papai não veio.
Antônio - O Rodrigo ficou no trabalho, fui pegar eles na creche.
Diferente de Rodrigo, Antônio foi muito simpático com Telma, que o convidou para tomar um café, causando lhe surpresa.
Antônio - Me recordo da senhora, do dia da audiência.
Telma - Também me recordo de você. Sou uma ótima fisionomista.
Antônio - Sobre o fato de eles estarem comigo...
Telma - Não precisa se justificar, eles parecem que gostam muito de você.
Rafael - O tio Tonio é maior legal vó.
Arthur - Ele não fica bravo quando a gente faz bagunça.
Antônio - Ei meninos, o que sua avó vai pensar?
Telma aproveitou que os netos foram brincar e pode conversar mais a vontade com Antônio.
Telma - Estou feliz em vê-los. Depois que a Elisa se foi eles se tornaram minha razão de viver.
Telma - Pena que ficamos muitos dias sem nos ver.
Antônio - Mas a senhora pode ir vê-los sempre que quiser, tenho certeza que o Rodrigo não irá se impor.
Telma - Vocês são muito amigos não é?
Antônio - Sim, o Rodrigo é um grande parceiro, trabalhos juntos no restaurante.
Telma - Me desculpe, mas deve estar falando de outro Rodrigo então.
Antônio deu um sorriso pois diferente de Stela, Telma era uma pessoa agradável até mesmo para criticar.
Antônio - Sim, o Rodrigo que conheço hoje é diferente do que foi casado com sua filha.
Telma - O que passou, passou, mas me preocupo com os garotos.
Antônio - Olhe Dona Telma, o Rodrigo é o melhor pai que eles poderiam ter.
Antônio - Ele não mede esforços para ver os meninos felizes. Ele se desdobra pra dar conta do trabalho, de cozinha, cuidar da casa e educar eles.
Telma mal conhecia Antônio, mas sentiu uma tranquilidade ao ouvir o rapaz.
Rafael e Arthur chegaram pedindo algo, subindo no colo de Antônio, agarrando seu pescoço, mostrando uma afinidade enorme entre eles.
Telma não se sentia incomodada pelo fato dele ser gay, pelo contrario, sentia-se aliviada de Rodrigo estar ao lado de um homem amoroso, um homem que gostava e cuidava muito bem de seus netos.
Com a bagunça que os meninos fazia, foi impossível continuar qualquer papo e antes de ir embora, Antônio ainda fez questão de pagar a conta.
Telma - Que isso, eu que lhe convidei.
Antônio - Imagina, que vou deixar a senhora pagar a conta.
Telma - Você é muito gentil.
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Rodrigo - Você encontrou a velha?
Antônio - Não fale assim amor, ela me parece uma mulher bem legal, humana.
Rodrigo - Você fala isso porque não a teve como sogra.
Antônio - Humm, mas você devia aprontar bastante também né.
Rodrigo - Digamos que perto do que eu era, agora eu sou um santo.
Os dois estavam brincando, mas Antônio mudou o tom de voz, com o olhar mais triste.
Antônio - Acho bom mesmo eu acho que não suportaria novamente uma traição.
Rodrigo - Ei, porque esta falando isso?
Rodrigo - Jamais lhe trairia.
Antônio - Eu sei, eu confio em você, é que lembrei do sacana do..., deixa pra la, não quero pensar em coisas que me deixam mal.
Rodrigo - Eu te amo, bobão.
Antônio - Sou inseguro né?
Rodrigo - Demais, e também é bobão, bundão, chorão, chato...
Antônio - Nossa, sou tudo isso?
Rodrigo - Sim, gatão, gostoso, delicia safado.
Antônio começou a sorrir, pois Rodrigo quando estava de bom humor era um verdadeiro palhaço.
Antônio - Eita, já vai começar!!!
Rodrigo - Antônio, você não mesmo noção né, do quanto você é sedutor, gostoso, safado.
Antônio - Esses adjetivos são seus.
Rodrigo - Mas é melhor assim mesmo, que você seja bem feio, dai fico mais tranquilo quanto os gaviões que te rondam.
Antônio gargalhava e começou a se achar mesmo o cara tudo de bom que Rodrigo dizia que ele era.
Rodrigo - Mas e ai, os meninos fizeram muita birra?
Antônio - Não, só nos divertimos um pouco e depois compramos um presente para seu pai.
Antônio - Conversei com eles e expliquei sobre você e o avô deles. Eles são crianças, mas acho que conseguiram compreender.
Rodrigo esperava que Antônio fosse com ele para seu apartamento, depois que fechasse o restaurante, mas ficou decepcionado com a decisão do namorado.
Rodrigo - Você vai pra sua casa de novo?
Antônio - Meu irmão esta precisando de mim, ele esta meio pra baixo.
Rodrigo - Pra baixo por quê?
Antônio - Não sei amor, ele só tem eu nessa cidade. Ele não esta conseguindo emprego, deve estar se sentindo incomodado.
Rodrigo - Eu também preciso de você Antônio.
Antônio - Eu sei amor, eu também preciso de ti.
Antônio - Mas tente compreender, é apenas uma fase.
Rodrigo não gostava de ser contrariado e fazendo muito esforço, tentou entender os argumentos de Antônio.
Antônio chegou em casa e Guilherme já estava dormindo. Sem querer acorda-lo, tocou de leve sua cabeça, agradecendo a Deus por tê-lo encontrado depois de tantos anos.
Depois de um banho, caiu na cama e ficou pensando na vida, agradecendo por tudo de bom que estava lhe acontecendo. Alias era tanta coisa boa que dava até medo.
Já que estava difícil de ter o namorado toda noite em sua casa, Rodrigo tentava aproveitar como podia. Todo dia, depois de deixar os filhos na creche, ia para a casa de Antônio, namorar um pouco, antes de irem juntos para o restaurante.
Rodrigo - E cade o Guil?
Guilherme - Foi bater perna, entregar uns currículos. Coitado, tem dias que ele volta arrasado.
Rodrigo - Antônio, podemos arranjar algo pra ele la no restaurante. Sei la, ajudaria ele até ele conseguir algo melhor.
Antônio ficou muito feliz, abraçando Rodrigo.
Antônio - Sério? Vou falar com ele, tenho certeza que ficara feliz.
Quem ficou feliz mesmo foi Rodrigo, pois nos últimos dias Antônio estava preocupado demais com o irmão.
Rodrigo pretendia curtir o namorado, mas a tarde não iria acabar nada bem.
Antônio estava no quintal e olhando para o chão, ficou intrigado. Voltando para a cozinha, ficou meio sem jeito mas resolveu esclarecer uma duvida.
Antônio - Rodrigo, você voltou a fumar?
Rodrigo - Eu não.
Rodrigo respondeu e continuou a mexer em algumas coisas.
Antônio - Não mesmo?
Rodrigo - Não Antônio, não voltei a fumar.
Antônio - Estranho, acabei de ver uma ponta de cigarro jogada la no quintal.
Rodrigo - Vai ver é do seu irmão.
Antônio - Não, o Guil não fuma.
Rodrigo - Sei la, então veio com o vento.
Antônio - É que achei que você tinha voltado a fumar.
O comentário de Antônio surtiu o efeito de uma nova pergunta, deixando Rodrigo irritado.
Rodrigo - Antônio, já disse que não fui eu.
Antônio - Ei, tudo bem!!!
Rodrigo - Sei la cara, se tem uma ponta de cigarro no quintal e se não foi você e nem eu, então é do seu irmão.
Antônio - Mas já lhe disse, o Guil não fuma.
Rodrigo ficou ainda mais irritado com a maneira que Antônio defendia o irmão.
Rodrigo - Ah sim, pra ele você nem pergunta, ele já é inocente, já eu tenho que ficar repetindo toda hora que não fui eu.
Rodrigo - Que saco isso!!!
Rodrigo saiu nervoso, deixando Antônio sozinho. Antônio o chamou, mas ele nem deu ouvidos, indo direto para a rua.
Rodrigo não voltou e só foram se encontrar mais tarde no restaurante. Rodrigo estava sério e como estava sempre ao lado de outros funcionários, Antônio não conseguiu chegar até ele.
Só depois que fecharam e todos foram embora, que finalmente conseguiram conversar.
Antônio - Todos já foram embora.
Rodrigo ficou em silencio, lavando alguns pratos. Antônio estava se sentindo culpado e sem nenhum orgulho, fez o que deveria ser feito.
Antônio - Me desculpa.
Rodrigo parou tudo o que fazia e olhou no rosto do namorado.
Antônio - Me desculpa por hoje a tarde. Fui um idiota.
Rodrigo - Esta tudo bem Antônio.
Antônio - Não, não esta. Se você disse que fez ou não fez algo, eu tenho que acreditar.
Antônio - Não foi minha intenção desconfiar de você. Pra falar a verdade, nem sei por que brigamos daquele jeito.
Rodrigo - Esquece isso.
Antônio - Não tem problema algum você fumar...
Antônio estava se sentindo péssimo, no dia anterior Rodrigo havia feito varias declarações de amor e agora por culpa dele haviam tido uma briga, uma briga boba, mas uma briga.
Antônio - Me perdoa?
Rodrigo permaneceu sério e caminhando até Antônio, lhe deu um abraço, beijando seu rosto.
Rodrigo - E eu consigo ficar brigado com você?
Rodrigo - Deixa isso pra lá.
Antônio - Me perdoa?
Rodrigo - Claro que te perdoo meu amor.
Rodrigo - Mas me perdoei também, fiquei nervoso e você sabe o quanto sou estourado.
Antônio deu um sorriso sem graça e voltou a abraçar Rodrigo, deixando de lado a briga idiota que tiveram.
Naquela noite foram para o apartamento de Rodrigo, não pretendiam transar, queriam apenas ficar juntos, mas foi meio difícil. Rafael e Arthur penduram em Antônio e não deram paz a ele.
Antônio - Mas onde desliga vocês dois hein!!!
Rafael - O tio, não pode deixar a gente cair no chão.
Rodrigo ficou de longe assistindo aquela algazarra e concluiu só conseguiria dividir Antônio com os filhos.
No dia seguinte acordou bem cedo, com Antônio agarrado ao seu peito, com as pernas entrelaçadas a suas.
Rodrigo estava muito feliz e aproveitou que era sábado para colocar seus planos mais secretos em pratica. Mas o que ele não imaginava era o golpe que iria sofrer.
Quem não acordou nada feliz foi Carlos, que não tinha motivo algum para comemorar seu aniversario.
Alice - Parabéns pai.
Alice deu um beijo nele e após o café saiu carregando uma maleta, para passar o final se de semana fora.
Stela deu relógio de presente ao marido e aproveitando a deixa da filha, também saiu, deixando Carlos sozinho em casa.
Maria - Parabéns Seu Carlos.
Carlos - Obrigado Maria.
Maria - Ainda acho que o senhor deveria ter feito uma festa.
Carlos - Pra que Maria? Se nem minha família esta aqui.
Carlos - Sinto que minha família esta se desfarelando, sumindo diante dos meus olhos.
Maria - Exagero, todos gostam do senhor.
Carlos - Será que é castigo Maria?
Carlos - Castigo por tudo que fiz?
Maria não deu a resposta ao patrão, preferiu que ele mesmo tirasse suas conclusões.
Apesar de tudo, Carlos foi até um restaurante tradicional da cidade. A mesa estava reservada para ele mais duas pessoas.
No fundo, tinha esperanças que Rafael e Arthur aparecessem.
- Como vai Seu Carlos, já quer fazer o pedido?
Carlos - Não, me traga apenas um copo dágua e a carta de vinhos.
Carlos ficou escolhendo o cardápio, beliscou algumas coisas e ficou esperando pelos netos, mas a cada minuto que passava suas esperanças iam sumindo.
Enquanto esperava, se sentiu um nada, principalmente ao ver as outras pessoas felizes, acompanhadas. Era difícil pra ele admitir que mesmo com todo seu sucesso, dinheiro e poder, não conseguia estar feliz no dia que era seu.
Já fazia quase duas horas que estava ali e antes de ir embora foi até o banheiro e lavou o rosto, tentando disfarças sua tristeza.
- Não vai querer pedir nada?
Carlos - Não! Por favor, pode encerrar minha conta.
Enquanto mexia em sua carteira, Carlos sentiu suas pernas serem agarradas e ao olhar para baixo sentiu uma das maiores felicidades de suas vida, ao ver Rafael e Arthur sorrindo para ele.
Carlos - Meus netos!!!
Rafael - A gente veio vô.
Carlos se agachou e foi abraçado pelos garotos.
Rafael - Parabéns vô.
Arthur - A gente veio para o seu parabéns.
Carlos - Obrigado, obrigado.
Carlos se levantou e só então viu Rodrigo em pé, atrás dele.
Rodrigo - Depois peça para o Valdir deixa-los no meu apartamento.
Carlos - Obrigado por trazê-los.
Arthur - Eu estou com fome.
Carlos - Quer sentar-se conosco?
Rodrigo - Não, eu tenho um compromisso.
Rafael - Papai, da parabéns pro vô, é aniversário dele.
Rodrigo ficou sem graça, mas os filhos tinham o dom de coloca-lo em situações embaraçosas.
Arthur - É papai, tem que dar parabéns!!!
Rafael - Abraça ele.
Rafael empurrava as pernas do pai em direção ao avô e totalmente sem graça, Rodrigo se aproximou de Carlos, dando lhe um abraço discreto.
Rodrigo - Parabéns!!
Carlos apertou o corpo do filho com mais vontade, agradecendo.
Carlos - Obrigado.
Rodrigo se soltou rapidamente do abraço do pai, estava constringindo, mas ao mesmo tempo sentia algo bom.
Rodrigo - Bom, tenho que ir.
Antes que os filhos aprontassem mais alguma coisa, saiu rapidamente dali, sem olhar para Carlos.
Rodrigo sentou-se no carro e antes de ir para a casa, ficou pensando no que acabara de acontecer, mexido com o abraço forçado que deu no pai.
Tentando esquecer tudo que ocorrera, tratou de focar nos planos que tinha para aquela tarde.
Quando chegou e, seu prédio, tirou tudo que estava no porta malas do carro e começou a preparar tudo.
Rodrigo - Será que não esqueci nada?
Aprontando tudo, Rodrigo foi até o quarto, se despiu, trocando suas roupas. Antes de ir para a sala ligou no celular de Antônio.
Rodrigo - Você acha que chega aqui em quanto tempo?
Rodrigo - Meia hora? Beleza então.
Rodrigo - Não, não aconteceu nada. Fique tranquilo.
Rodrigo desligou o celular com um sorriso no rosto. Foi até a cozinha, abriu uma cerveja e foi para a sala.
Dando uma golada, voltou a mexer em algumas coisas até que sentiu um golpe em suas costas e bunda, sentindo arder imediatamente.
Rodrigo - Ai!!!!
Rodrigo virou-se, arregalando os olhos.
Sem esperar, recebeu outra chicotada que acertou em suas coxas.
Rodrigo - Ah ursão safado!!! Agora você vai me pagar!!!
Continua...
