Paulo (take 1)
Sou Paulo, diácono de uma igreja pentecostal, e promotor do ENAC (Encontro Nacional de Adolescentes Cristãos) aqui em Alagoas. Como uma espécie de pedagogo, estou sempre aconselhando os jovens, dentre os quais, os visitantes do ENAC são o meu lanche. São saborosos pedaços de carne, firmes e suculentos, que me procuram como se eu fosse um vigário. Por nada eu sairia da igreja, por nada eu deixaria meu status.
Conheci um garoto de 18 aninhos chamado Valmir, com uma bunda saborosa, um pau enorme que se destacava na bermuda de praia que dava a ele o visual de pilantra. Ele, no entanto, é um néscio, eu não curtia a personalidade dele, sempre agindo "instintivamente". Passávamos o tempo todo discutindo sobre as suas brigas com os outros "irmãos", --parecia que tinha o diabo no corpo!
Numa de nossas conversas ele explicava que tinha direito de beber e que já era emancipado, e pedia a garrafa de vinho de volta. A minha decisão? Comprei outra garrafa de vinho. Convidei meu brinquedo para uma sessão de vinho e pó, realizada num motel depois de preliminares no carro, ele aceitou. Ah, ser diácono e casado não empata porra nenhuma, tudo é uma grande imagem.
Valmir (take 2):
O meu nome é Valmir, tenho dezoito anos e sou do Rio Grande do Sul. Vim parar aqui como castigo por não ter passado no vestibular, meu primo Henrique é o crentino que me trouxe pra cá, ele que deu a ideia na minha casa sobre o ENAC. Paulo melhorou essa merda aqui quando me propôs uma festinha antiestresse, depois do soco que eu dei na gorda fdp que pisou no meu pé, agora vou transar com um cara e cheirar muito pó, me diga se aqui não é o paraíso?
Onde esta a porra do meu vinho que essa crentaiada roubou?
Paulo (take 3):
No motel Valmir quase me faliu, ele tomava todas as bebidas do frigobar como se elas estivessem postas de graça. Será que ele nunca foi a nenhum motel ou só estava me explorando? Ele é um homem mau iniciante (é uma versão adulta de Denis, o Pimentinha), sua maldade procurou a minha pra se aperfeiçoar.
O quarto era o último do corredor, todos os outros quartos próximos estavam ocupados, ouvia-se os gritos, gemidos e o bate estaca pelo caminho do corredor.
O garoto parecia impressionado, tomava todas do frigobar, ligava o som no volume máximo, me beijava e caía por cima de mim lambuzando-me o pescoço com cerva. Tão feliz ele não sabia que seria o próximo nas farmácias do SUS. Chupei muito, bem e demorado; "que bom que ainda não gozou" eu pensava toda vez que ele quase atingia o clímax.
Num instante, ele mandou eu ficar imóvel e minha boca aberta virou seu playground. Ele enfiava até encher minha garganta e meu rosto oscilar entre os tons do vermelho, eu abria mais a garganta pra que entrasse mais, eu estava sem ar mas não conseguia parar; com o nariz enfiado no púbis de Valmir, eu quase desmaiei, se não fosse pelos tapas ensurdecedores que levei... O meu rosto ardia de prazer, queimava, e latejava junto as batidas do meu coração. O tesão transformava a dor em prazer e eu pedia mais, porque eu sentia o prazer ser imensurável como produto da dor.
Depois de chupar por mais de uma hora, e levar tapas magistrais, não sentia mais minhas bochechas, esta seria a real "ressaca" da festa: a dor do dia seguinte. "Puta! Lixo! Bicha! Lambe a porra do meu pé, seu viado", ordem recebida e cumprida. Foi o que fiz depois do boquete.
Deus, que dedos! Eles cheiravam a suor e talco, era um cheiro fraco mas entranhado naqueles pés enormes. "Pisa na minha cabeça", joguei. "Sério?!", ele me olhou com medo. Tive uma crise de riso que desmanchou o meu corpo no chão, quando meu ouvido encostou naquele piso de cerâmica ordinária, eu repeti o pedido a ele, que pisou no meu rosto e esfregou o pé como se apagasse um cigarro. Por pouco não gozei só de tesão.
Valmir (take 5):
Que porra é essa? Ele quer que eu pise na cara dele... Quem me garante que esse pervertido não comeria meu fígado com feijão enlatado? Er, eu comeria o dele se valesse o esforço. O que eu tô pensando? Não sou canibal, esse monstro é que provoca "isso" em mim. Como ele se esconde atrás de igreja!
Paulo (take 6):
Ficamos brincando no quarto por quase cinco horas, a gente parava a foda pra virar umas pedras e depois, mais entra-e-sai. Ele se sentia melhor quando entorpecido, perdia o medo de mim e o medo das coisas. Num desses intervalos do "brite", ele esqueceu de colocar camisinha, fiquei com pena e raiva na hora, mas já era tarde demais e falar seria inútil. A contaminação depois contaria.
Paulo (take 7)
Ele gozou e depois de meio minuto estava mijando a breja em mim, dentro do meu cu, exatamente como gosto e mereço. "Eu saí do conforto da minha casa pra estar aqui no chão com você ho...", levei um corretivo. "Desculpa, eu sou um puxa-sa...", levei outro corretivo e continuei falando até ter o rosto dormente outra vez.
Pedi pelo telefone uma fatia de torta de prestígio para Valmir, tirei um pedaço com o garfo e levei até sua boca; eu abria e fechava sua mandíbula com as minhas mãos para fazê-lo mastigar.
Erguia um pouco seu queixo e fazia ele engolir tudo com suco de caixinha. Parecia o meu novo animal roubado de um zoológico, ele ainda estranhava comer na minha mão, e comia com o faro apurado e os sentidos indefectíveis para reagir a qualquer sinal de perigo. "Aja como se não tivesse língua", isto foi o suficiente para que ele se calasse. Fui para o banheiro pegar pasta, escova e encher um copo com água. Quando voltei escovei seus dentes e o embalei pra dormir com versos de ninar. Ele fingiu que dormia, dei-lhe um beijo na testa e saí do quarto (nu) como se deixasse o quarto do meu filhinho mais novo. Alimentado, limpo e dormindo.
Paulo (take 8)
Depois que voltei pra ele, não lembro o que aconteceu, mas me disseram que escurreguei no piso e que o filho da puta tinha me denunciado logo após. O meu escândalo ganhou proporções inimagináveis, como eu poderia imaginar? Nome em jornal, na boca do povo e cuspido na lama. No primeiro instante, aproveitei toda a humilhação para gozar, era excitante imaginar o quão sujo todos me imaginavam. Transformei tudo em obra do diabo, e voltei à igreja mais forte que nunca, como a prova viva da regeneração de um ímpio. Hoje viajo pelo Brasil dando palestras, e por segurança e comodidade, faço uso de garotos de programa, (e dos estados brasileiros, como vitrine e lugar de diversão). Paz do senhor, irmãos?