Belo desastre - 06

Um conto erótico de Hello
Categoria: Homossexual
Contém 1187 palavras
Data: 06/05/2016 15:56:43
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

- Ah, meu Deus! Assim você me mata! É isso aí, a gente tem que ser amigos. Não aceito não como resposta.

- Não me encomodo em sermos amigos, mas isso não quer dizer que você tenha que tentar transar comigo a cada cinco segundos.

- Você não vai pra cama comigo. Ok, já entendi.

Tentei não sorrir, mas falhei. Os olhos dele ficaram brilhantes.

- Eu dou minha palavra. Não vou nem pensar em transar com você... a menos que você queira.

Descansei os cotovelos na mesa para me apoiar.

- Como isso não vai acontecer, então podemos ser amigos.

Um sorriso travesso ressaltou ainda mais suas feições quando ele se inclinou um pouquinho mais perto de mim.

- Nunca diga nunca.

Então, qual é sua história? - foi minha vez de perguntar. - Você sempre foi Travis "Cachorro Louco" Maddox, ou isso é só desde que você veio pra cá?

Usei dois dedos de cada mão para fazer sinal de aspas no ar quando mencionei o apelido dele, e pela primeira vez sua autoconfiança diminuiu.

Travis parecia um pouco invergonhado.

- Não. foi Adam que começou com esse lance do apelido depois da minha primeira luta.

Suas respostas curtas estavam começando a me incomodar.

- É isso? Você não vai me dizer nada sobre você?

- O que você quer saber?

- O de sempre. De onde você veio, o que quer ser quando crescer... coisas do tipo.

- Sou daqui, nascido e criado, e estudo direito penal.

Com um suspiro, ele desembrulhou os talheres e os indireitou ao lado do prato. Olhou por cima do ombro com um olhar tenso. Duas mesas adiante, o time de futebol da Eastern irrompeu em uma gargalhada. Travis pareceu incomodado pelo fato deles estarem rindo.

- Você está de brincadeira - eu disse, sem acrediatr.

- Não, sou daqui mesmo - ele confirmou, distraido.

- Não, eu quis dizer sobre o seu curso. Você não parece o tipo de pessoa que estuda direito penal.

Ele juntou as sombrancelhas, repentinamente focado em nossa conversa.

- Por que não?

Passei os olhos pelas tatuagens que cobriam seus braços.

- Eu diria que você parece mais do tipo criminoso.

- Não me meto em confusão... na maior parte do tempo. Meu pai era muito rígido.

- Minha mãe morreu quando eu ra criança - ele disse sem rodeios.

- Eu... eu sinto muito - falei balançando a cabeça. A resposta dele me pegou de surpresa.

Ele dispensou minha soliedariedade.

- Não me lembro dela. Meus quatro irmãos sim, mas eu só tina 3 anos quando ela morreu.

- Quatro irmãos, hein? Como você os mantinha na linha? - brinquei

- Com base em quem batia com mais força, que era do mais velho para o mais novo. Thomas, os gêmeos... Taylor e Tyler, depois o Trenton. Nunca, nunca mesmo fique numa sala sozinho com o Taylo e o Ty. Aprendi com eles metade do que faço no Cículo. O Trenton era o menor, mas ele é rápido. É o único que hoje em dia consegue me acerta um soco.

Balancei a cabeça, chocado só de pensar em cinco versões do Travis em uma única casa.

- Todos eles tem tauagens?

- Quase todos, menos Thomas. Ele é um executivo na área de publicidade da Califórnia.

- E o seu pai? Por onde ele anda?

- Por aí - disse Travis.

Seu maxilar estava tenso de novo, e sua irritação com o time de futebol aumentava.

- Do que eles estão rindo? - perguntei, fazendo um gesto com a cabeça para indicar a mesa ruidosa.

Ele balançou a cabeça, claramente não querendo me contar do que se tratava. Cruzei os braços e fiquei me contorcendo, nervoso de pensar no que eles poderiam estar dizendo para deixa-lo tão irritado.

- Me conta.

- Eles estão rindo de eu ter trazido você para jantar primeiro. Não é geralmente... meu lance.

- primeiro? - Não havia entendido

Quando me dei conta do que se passava e isso ficou claro na expressão do meu rosto, Travis se encolheu, mas eu falei sem pensar:

- Eu aqui, com medo de eles estarem rindo por você ser visto comigo vestido assim, e eles acharem que eu vou transar com você - resmunguei.

- Qual é o problema de eu ser visto com você?

- Do que estávamos falando? - perguntei, afastando o calor que subia pelomeu rosto. Tentando fugir do assunto, e ainda bem que ele entendeu.

- De você. Está estudando o que? - ele me perguntou.

- Ah, hum... estudos gerais, por enquanto. Ainda estou indecisa, mas estou pensando em fazer contabilidade.

- Mas você não é daqui. De onde você veio?

- De Wichita. Que nem a América.

- Como você veio do Kansas parar aqui?

Comecei a puxar o rótulo da cerveja.

- Só queriamos fugir.

- Do que?

- Dos meus pais.

- Ah. E a América? Ela tem problemas com os pais também?

- Não, o Mark e a Pam são o máximo. Eles praticamente me criaram. Ela meio que me acompanhou, não queria que eu viesse pra cá sozinho.

Travis assentiu.

Qual é a do interrogatório?

As perguntava estavam passando de uma conversa sobre assuntos gerais e partindo para o lado pessoal, e eu estava começando a me sentir descontortável.

Diversas cadeirass bateram uma nas outras quando o time de futebol levantou. Eles fizeram mais uma piada antes de ir andando lentamente até a porta e aceleraram o passo quando Travis se levantou. Os que estavam atás empurraram os da frente para fugir antes que Travis conseguisse alcança-los. Ele se sentou, fazendo força para espantar a frustação e a raiava.

Ergui uma sombrancelha.

- Você ia me dizer por que optou pela Eastern - Travis continuou.

- É difícil explicar - respodi, dando de ombros. - Só parecia certo.

Ele sorriu e abriu o cardápio.

- Sei o que você quer dizer.

*

*

*

Rostos familiares preendiam os assentos da nossa mesa predileta do almoço. Eu me sentei entre América e Finch. Os outros lugares foram ocupados por Shepley e seus companheiros da Sigma Tau. Era difíciu ouvir alguma coisa com o barulho que fazia no refeitório, e o ar-condicionado parecia ter pifado de novo. O ar estava denso com o cheiro de comida frita e peles suadas, mas, de alguma forma, todo mundo parecia mais elétrico do que de costume.

- Oi, Brazil - disse Shepley, cumprimentando o cara sentado á minha frente. A pele bronzeada e os olhos cor de chocolate contratavam com o boné branco do time de futebol americano da Eartern enterrado na testa.

- Senti sua falta depois do jogo na sábado, Shep. Bebi uma cerveja ou seis por você - disse ele, com um sorriso amplo e branco no rosto.

- Valeu. Levei a Mare para jantar - ele respondeu, inclinando-se para beijar o topo dos longos cabelos loiros de América.

- Você está na minha cadeira, Brazil.

Brazil se virou, viu Travis parado atrás dele, depois olhou surpreso para mim.

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CONTIUA...

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CINTIA C: Fiz maior esse, acho que tá bom. Não tenho muita nossão do tamanha que fica quando tô escrevendo. ♡

FLAANGEL: São mesmo rsrs ♡

ZE CARLOS: Vou fazer o possivel para postar de segunda, quarta e sexta.

LIPM: Que bom que está gostando ♡

LOBO AZUL: Quanto drama, adoro kkkkk As vezes eu termino de passar o capitulo pro note no dia mesmo, ai nem da pra postar outro logo em seguida, mas esse aqui já ficou maiorsinho rsrs ♡

PRIREIS822: Q bom que está gostando ♡

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Comentários

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❤ Confesso que esperava ao menos um beijo roubado nesse jantar. Seria eu querendo adiantar as coisas? Provavelmente! Kkkkk... Amando flor o seu conto. Fico no aguardo do próx. cap.

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Vc vai se cansar, mas sempre estarei te agradecendo

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Ciclo dessa história: Cafajeste babaca se "interessa" por garoto ingênuo -> garoto ingênuo faz tudo que babaca quer -> garoto ingênuo se apaixona por cafajeste -> começam a namorar -> cafajeste trai garoto inocente -> garoto inocente sofre -> sofre mais um pouco -> perdoa e volta com babaca que traiu ele...

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