Olá desculpem pela demora, estou muito sem tempo por causa do trabalho e da facul, mas prometo tentar tirar o atraso.
Beijo gatas.
" O amor é mesmo inexplicável, é bom e ruim, deixa alegra e triste, faz rir e chorar e quando parece que estava morto ressurge e deixa a gente louco."
Jey sabe que precisa de informações muito importantes, então ela vai o mais rápido possível para casa da tia, fazia muito tempo que não a via, a surpresa foi boa. Conversaram muito.
-Tia tem notícias da Nanda.
- Ah minha filha, ela disse que estava vindo agora por esses dias pro Brasil. O marido dela tá meio “ruim das pernas”, ele vinha ver um sócio aqui.
- Então ela cassou?! Eu nem fiquei sabendo.
- Ela avisou em cima da hora tem uns seis meses, ninguém daqui foi, fiquei muito triste com isso, ela disse que quando chegasse vinha aqui me ver.
- Bom tia, já tá tarde, a senhora deve estar com sono, eu vou embora amanhã pois estou no meio de um trabalho importante, então é melhor dormir.
Jey ficou pensando quem seria esse cara, que casou com Nanda e ainda qual seria o papel do sobrinho do Sr Clay nessa história toda.
Jey acorda um pouco tarde para os seus padrões, deve ser a calma do interior. Ela toma seu banho e arruma suas coisas pra ir, quando está saindo ouve vozes na cozinha. Se aproxima, e quando chega a porta seu tempo para como num filme revive fatos de anos em segundos.
- Oi Jey, bom dia, você não mudou nada, como você está.
Aquela voz doce e suave, parecia o canto de uma ninfa da floresta fazendo Jey perder os sentidos.
-Oi Nanda, você está linda, eu vou bem e você?! Jey respondeu com um grande esforço de voltar a realidade.
Foco, Jey, Foco, pensava.
- A vou levando, eu me casei sabia?!
-A tia me contou, porque convite seu não veio, você devia estar muito ocupada não é. Mas cadê seu marido?
- Jey perdão, é que...
- Perdão porque, não há motivo pra perdão, né tia, o importante é que você está feliz.
Fernanda esboçou tristeza, mas disfarçou.
-Tia, eu não achei aquela caixa vinho que ficava no meu quarto a senhora sabe onde está?
- Sei sim, minha filha eu vou pegar.
A velha senhora sai.
- Jey me perdoa, eu não podia, se você soubesse iria e eu não podia te ver eu não ia aguentar, como agora.
Nanda se aproxima, mas Jey dá um passo atrás.
- E seu marido?
- Filipe não está aqui ficou com o Beto resolvendo problemas, ele está com dificuldades nos negócios e o Roberto que era meu amigo da faculdade resolveu ajudar, ele é rico e gostou muito do Lipe.
- Roberto, seria Roberto Clay, por acaso.
- Sim, como sabe?
- Ele e conhecido por aqui, a família é rica, ele fez artes com você, não imaginava.
- É, faz muito tempo Jey, eu tentei te esquecer, eu até achei que tinha conseguido depois de casar mais agora ao te ver...
- Aqui menina é essa aqui?
- Sim tia, bem, bom te ver Nanda, tenho que ir tia.
Jey dá um beijo na bochecha da tia, e um abraço em Nanda, ela sente seu corpo frio e tremulo.
- Se cuida Nanda. Tchau tia.
Jey sai como um furacão, joga a caixa no banco do carona e sai a toda. Queria voltar e pegá-la nos braços, e contar tudo que sabia, mas não podia, ela precisava entender o que estava acontecendo, a trama estava ficando muito complicada, se ela fizesse acusações falsas poderia magoar muitas pessoas.
Jey não era de pedir ajuda mas dessa vez ela iria precisar.
..Você vive me perguntando se eu te amo, ás vezes digo que não, mas é só pra fazer raiva. O que eu mais gosto em mim é você..