Cheguei da escola por volta das 23h30 e lá estava meu tio num colchão no chão da cozinha, coberto apenas com um lençol fino, deitado muito esticado de barriga para cima, ressonando alto.
Não acendi a luz da cozinha, pois, apesar de ele ter o sono pesado, não queria incomodá-lo. Apenas a lâmpada do banheiro fornecia um mínimo de iluminação de que eu necessitava para esquentar meu jantar, que comi enquanto o observava.
Não me interessava muito o prato. Chamava mais minha atenção o volume que o pau dele fazia sob o lençol. Somente o pau e os ovos pareciam ter volume no corpo esbelto, como uma montanha numa superfície plana.
Éramos bem pobres. Eu, que havia vindo do nordeste para fugir do destino de miséria que me fora reservado pela seca e fora acolhido por ele em respeito à minha mãe, irmã dele, e ele e sua família, que apesar de morarem na cidade grande há mais tempo, ainda tinham uma situação quase igual á que haviam tido no sertão.
Dividíamos uma casa de apenas dois cômodos na periferia de São Paulo, num daqueles bairros barra pesada, onde era comum ouvir relatos sobre drogas, assassinatos e acertos de conta entre bandidos.
Mas a nossa casa, pois eu me atrevo a chamá-la também de minha, era um oásis relativo em meio a todo esse caos. Digo relativo porque, se a guerra das drogas não tinha vez ali naquele espaço, meus tio e a esposa davam um jeito de ter sua guerra particular diária em brigas nas quais geralmente desrespeitavam um ao outro.
Talvez por isso ele dormisse num pequeno colchão de solteiro no chão da cozinha, enquanto eu dividia o quarto com a esposa dele, uma prima ainda um bebê, de apenas seis meses, e um primo, de dez anos. Quatro no quarto minúsculo e ele na cozinha. Dormiam cedo. Quando eu retornava da escola noturna, normalmente já estavam todos dormindo há algumas horas.
Esse ritmo era imposto por ele, que acordava por volta das 4h30, para encarar o chão de fábrica antes das sete e normalmente estava cansado demais por causa do trabalho pesado como ajudante de metalurgia. As cervejas diária no bar vizinho à casa ao chegar do trabalho também dava conta de fazer-lhe o sono mais pesado.
Havíamos combinado entre nós que eu podia acender a luz para jantar quando chegasse da escola, pois isso não o incomodava. E de fato fiz isso durante um tempo, mas ele sempre acabava se mexendo um pouco e cobrindo o rosto com o lençol. Percebi que o incomodava, embora ele sequer percebesse isso no dia seguinte. Nunca comentou nada a respeito da luz no rosto.
Entretanto, por fim resolvi que seria melhor jantar mesmo sob penumbra que vinha do banheiro em vez de incomodá-lo. Sob essa pouca luz, que se juntava à que entrava da rua pela janela, eu podia visualizar com nitidez o prato de comida e mais.
Esse mais era meu consolo diário depois do dia cansativo de trabalho que eu emendava com as aulas do ensino médio na escola pública. Eu seria capaz de ficar sentado à mesa durante horas, observando-o deitado no chão. Gostava de imaginar, pelo pouco que vislumbrava através do lençol, de que tamanho seria aquele pau quando duro, que formato teria, se seria torto para a direita ou para a esquerda, se teria a cabeça mais alargada, como um cogumelo, ou se o corpo seria mais robusto e a cabeça menor, como uma flecha.
E o saco? As bolas eram bem avantajadas, eu percebia, pois formavam um volume considerável e pareciam pesadas dentro do saco. Ele devia ter um belo cacho de cocos pendurado entre as pernas. Eu sonhava em ver todo aquele conjunto ao vivo, mas não me atrevia a nenhum movimento para concretizar esse desejo, afinal ele era meu tio e eu devia-lhe respeito, como bem recomendara minha mãe ao despedir-se de mim.
Usualmente essas minhas observações e sonhos à hora do jantar acabavam numa punheta diária oferecida a ele antes de dormir, quase como uma oração ao deitar. Chegava a bater mais uma ou duas durante o dia só de pensar no que encontraria ao retornar para casa.
Eu trabalhava num supermercado, como repositor de mercadorias, trabalho duro de carregar caixas e mais caixas de produtos para abastecer as gôndolas do corredor de massas e molhos. Era um trabalho relativamente solitário, principalmente nas horas em que o mercado estava vazio. E eu aproveitava essas horas para divagar no objeto de minha cobiça diária em casa.
Quando o verão chegou o que era apenas observação e desejo tornou-se quase uma tortura. Aquele sertanejo rústico, que já era calorento por natureza, a ponto de usar apenas um lençol para se cobrir no inverno, no verão passou a dormir apenas de cueca e sem o lençol costumeiro.
Todos os dias, naquele calorão, lá estava ele esticado, mergulhado no seu sono profundo, usando apenas a cueca vagabunda de supermercado que mal dava conta de cobrir tudo o que precisava guardar. Eu me torturava observando o peito dele, coberto por uma densa camada de pelos que desciam num caminho mais escuro do centro até o umbigo e daí mais para baixo até ser transformarem em fios mais grossos e fartos. Eram os pentelhos, ou a parte deles que escapava da cueca.
Quanta vontade eu tinha de enfiar minha mão ali, de afagar aqueles pentelhos e de tatear até sentir o calor do tesouro que aquele pedaço minúsculo de tecido pobre escondia. Mas não tinha coragem. E me consumia de tesão. Meu cacete doía e latejava faminto dentro de minhas calças, mas eu não tinha outra satisfação a dar-lhe a não ser os cinco dedos de minha mão direita.
Antes de jantar eu tomava um banho rápido no banheiro contíguo à cozinha, tão miserável e ínfimo que sequer box possuía. Costumava deixar a porta apenas encostada, pois sabia que ninguém me incomodaria àquela hora.
Um dia, quando eu tentava relaxar sob a água quente, ele entrou. Assustei-me e perguntei-lhe o que estava havendo, mas ele parece que dormia ou algo assim, pois entrou, urinou e retornou para seu colchão sem me dirigir uma palavra sequer e sem me olhar.
Mas eu, atento ao seu pau desde sempre, agora que tinha a oportunidade de observá-lo in loco e ao vivo, não perdi tempo. Olhei-o com gosto. E com que surpresa notei que ele estava meia bomba, talvez pela força do mijo ou pelos últimos instantes de algum sonho agradável.
Nem preciso dizer que o meu pau este sim subiu instantaneamente como se atingido por um raio. Fiquei teso feito um aríete. Meu cacete dava pequenos pulos desesperados no ar, pronto para a batalha. E meu cu piscava e relaxava como se previsse com ansiedade uma grande festa.
Ali mesmo tratei de me aliviar. Gozei com mais intensidade do que em qualquer outra punheta que houvesse batido na intenção dele, meu pau lançando jatos potentes de porra sobre o azulejo embolorado.
Durante meu jantar solitário não tirava os olhos dele, como sempre, mas desta vez tinha um olhar diferente, afinal agora sabia o que havia sob aquele tecido. E do pouco que havia visto eu gostara de tudo. Do comprimento, da grossura, do leve encurvamento que ele tinha para a direita e da cabeça menor do que o corpo do pau, como se formasse uma agulha, cuja ponta mais fina facilitaria o encaixe.
Nesta noite mal comi. O tesão louco me tirava o apetite. Quando larguei na pia o prato com a comida pela metade e me dirigi outra vez para o banheiro em busca de minha escova de dentes, dei uma última olhada em direção àquele cacete em busca de inspiração para minha segunda gozada da noite, outro festival intenso de porra que eu derramava com prazer ao castigar-me na punheta.
No dia seguinte ao entrar na cozinha (na pequena casa de apenas dois cômodos aquela era a única porta para o quintal repleto de casas de aluguel) ele estava lá, na mesma posição de sempre, como um morto. Mas desta vez havia algo diferente. Morto definitivamente ele não estava. O pau, que eu vira meia bomba no dia anterior, desta vez estava duro de verdade, levantando o tecido fino da cueca, cujo elástico frágil abria-se com a força do caralho e permitia que eu o visse quase inteiro por uma brecha do tecido.
Senti que enlouqueceria. Em vez de me dirigir para o banho, sentei-me à mesa e pus-me a observar o espetáculo. Ele estava duro feito rocha, mesmo presa daquele sono profundo, como se o cacete fosse uma entidade à parte do corpo, com vida própria, que permanecia ereto enquanto seu dono dormia profundamente.
Eu afagava e dava apertões no meu próprio pau por cima do jeans. Não aguentei muito tempo. Depois de uns cinco minutos de observação o chamado de minha gozada diária foi mais urgente do que qualquer outra coisa e eu corri para o banheiro. Outra vez não tranquei a porta, talvez pelo tesão que me causava uma espécie de insanidade. E poucos instantes depois, enquanto eu descabelava o palhaço alucinadamente, ele entrou.
Com o susto, virei-me de costas para ele, no instinto de me proteger de que ele descobrisse o quão desesperada era a bronha que eu tocava.
Ele não notou. Outra vez posicionou-se em frente ao vaso sanitário e tentou mijar. Nada saía. Era óbvio que um pau naquele estado de ereção não seria capaz de urinar. Ele ficou ali uns segundos, talvez mais de um minuto de tentativa, mas mantinha os olhos fechados. Outra vez eu aproveitei para observá-lo, dessa vez em toda sua pujança dura. O pau robusto brilhava sob a luz fraca do banheiro. A cabeça lustrosa parecia prestes a explodir de tão inchada.
Então ele passou a manipular o pau, balançando-o para cima e para baixo, em seguida afagando as próprias bolas, outra vez fazendo o pau tremer e puxando o prepúcio para cima até cobrir a cabeça do caralho e voltando-o para baixo até descobri-la. Mas não abria os olhos.
Seria meu tio sonâmbulo de fato? Talvez a cachaça diária o fizesse padecer desse problema ou o agravasse. Aquela ideia me passou pela cabeça como um relâmpago, em milionésimos de segundo, mas eu não perdi tempo.
Não sei se eu havia enlouquecido de vez ou se era o imenso tesão que me enchia de corajosa loucura, mas eu tomei a decisão em pouquíssimos instantes. Iria me certificar do quão pesado era o sono do titio naquele exato momento, mesmo que isso me custasse a vida.
Com menos de um passo eu estava ao lado dele e levava minha mão com cuidado àquele belo cacete. Ao sentir minha mão, como que por instinto ele retirou a dele do próprio caralho e eu segurei-o com jeito. Senti a carne quente, punhetei-o de leve e aproveitei para afagá-lo em toda sua extensão, com cuidado, mas também com firmeza para que ele sentisse de fato que havia uma mão em volta de seu cacete.
Qual não foi meu prazer também ao constatar que aquele saco pesado que eu observara muitas vezes descansar dentro da cueca simples era portador de um respeitoso par de bolas, como eu supunha.
E já que eu estava ali, não havia porque não ir adiante. Baixei a tampa do vaso sanitário, sentei-me nela e num átimo o pau estava posicionado bem diante do meu rosto, quase na altura do meu nariz, o cheiro bom de macho me invadindo as narinas e me enlouquecendo.
Primeiro levei a língua até a uretra, com bastante delicadeza a princípio e forçando-a em seguida para dentro, como se fosse possível entrar naquele orifício minúsculo. Depois estirei a língua por baixo da glande e ela me ajudou a engoli-la. Eu estava com a cabeça do pau dele inteira dentro da minha boca. Suguei-a delicadamente, sentindo-lhe o leve sabor salgado, suguei mais um pouco e mexi a língua sob ela. Eu salivava em abundância e deixava o cacete dele úmido quase a ponto de pingar.
Depois desse início promissor senti uma vontade, irresistível como um ímã, de chupá-lo todo. Abri a boca o quanto pude e preparei-me para engoli-lo. Quando fiz isso, no mesmo instante em que senti o cacete invadir minha garganta, senti-o também estremecer dentro dela.
Soltei-o um pouco, tornei a engoli-lo e iniciei o movimento de vaivém com os lábios e a língua em torno do caralho. Soltava-o, engolia-o por inteiro, tornava a soltá-lo, lambia um pouco o saco enquanto o segurava nas mãos, depois voltava a abocanhar-lhe o caralho inteiro.
Ele permanecia imóvel, a não ser pelos leves estremecimentos que tinha toda vez que eu o engolia até o talo, até que meus lábios roçassem em seus pentelhos.
Por fim esse estremecimento veio com mais força. Algo diferente acontecia. Eu o suguei mais intensamente e segurei meus lábios em volta do cacete, como que prevendo por instinto o que estava por vir, até que senti o jato quente de porra no fundo de minha garganta a ponto de eu quase engasgar com aquela abundância.
Em tudo isso ele não abriu os olhos nem fez qualquer movimento mais ativo durante minha mamada. Agora eu tinha certeza de que meu tio padecia de um sonambulismo muito grave, para meu deleite.
E foi mais que deleitado que eu me masturbei outra vez, agora sem precisar fantasiar coisa alguma. Só precisava recordar o que havia acabado de acontecer.
Eu tomara um leite mais que desejado há vários meses. Derramei o meu no chão do banheiro com fúria, já imaginando que outras aventuras mais aquele bem vindo sonambulismo poderia me proporcionar
Moro em São Paulo
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