Durante toda a minha vida escolar eu sofri bullying, e estou sendo vitimista ou exagerado, desde que eu fui para a escola eu sofro na mão de agressores. Só para se ter uma ideia, já me colocaram dentro da lixeira e me prenderam por algum tempo, jogaram suco em mim, viraram copo de água na minha cabeça, colaram as páginas dos meus livros, abriram minha mochila e jogaram tudo no pátio... Eu poderia escrever um conto de coletâneas das vezes que sofri bullying no colégio. Só que diferentemente do esteriótipo de quem é excluído da turma e sofre esse tipo de agressão, eu sou um um cara bonito, meus cabelos um pouco compridos vão até o queixo e é loiro escuro, tenho olhos azuis e boca carnuda e tenho 1,79 de altura e ombros largos. Só que a beleza não é tudo quando se é muito tímido, fraco e indefeso e todo mundo te sacaneia, eu até costumava a despertar o interesse das novatas na escola, mas era só até elas perceberem o fracassado que eu sou, tanto que na época da história que vou narrar, em 2012, eu tinha 18 anos e era virgem.
Quinta feira, 15 de novembro deº dia
Era o ultimo ano do maldito ensino médio, já era novembro e eu contava os dias para me ver fora da escola, mas para a minha infelicidade já sabia que pegaria recuperação em matemática, teria que aguentar um pouco mais, apenas de uma coisa tinha certeza, que jamais iria repetir o ano, havia sido uma eternidade para chegar ali e me ver livre dos babacas que me atormentavam. A partir do segundo ano eu ganhei uma "companheira", a Bianca, é que ela sofria nas mãos das garotas enquanto eu na mãos dos caras da minha sala, e era igualmente excluída, apesar de tudo o que ela sofria com as outras meninas era um pouco mais light. Ela não era feia, sério, era bonitinha, era só um pouquinho acima do peso, tímida e com jeito de menina rica, e claro, tinha peitos enormes. Por sermos os dois excluídos e zoados da turma, ficavam falando que eramos um casal mas não eramos e até conversávamos pouco, sempre fazíamos dupla juntos mas na verdade não tínhamos opções, antes dela eu fazia sozinho.
Como já era final de ano todo mundo resolveu aproveitar o feriado que caiu na quinta feira para viajar para um sítio e ficar até domingo, só os alunos, como uma forma de despedida. É claro que iria rolar festa, bebidas, churrasco, sinuca, futebol e piscina, e é claro que não tinha nada a ver comigo, então não pretendia ir, até pq todos os que ficam me infernizando iam e eu duvidava que iriam me deixar em paz. Mas a garota que eu gostava, Alicia, surpreendentemente me chamou para ir, eu estava meio apaixonado e com o coração apertado pq não veria mais ela e ela nunca me convidou para nada. Então eu simplesmente falei 'vou' sem perceber o que estava falando, sem realmente decidir ir, foi automático. Na semana antes antes da viajem em nenhum momento eu fui perturbado pelos caras da minha sala, que são o Daniel, Felipe, Douglas, Mario, Roberto, Gustavo e Alan. Eles me cumprimentavam e eram gentis, o que foi bem estranho, fui inocente de não desconfiar de nada, apenas achei que estavam sendo legais por causa do fim de ano e da formatura. Bianca me perguntou se eu ia e respondi que sim, e ela me disse que queria ir mas que não tinha companhia e que agora que eu ia ela iria também.
Alugamos um ônibus escolar e nos encontramos na porta do colégio bem cedo, às 7h da manha de quinta. E o que eu temia começou logo no caminho, durante as duas horas de viajem eu e Bianca tivemos que aguentar "brincadeiras" como tentar for a gente a se beijar, abrir a mochila dela, pegar as calcinhas dela e ficar exibindo e rindo (ela morreu de vergonha, principalmente pq algumas eram calcinhas rendadas e as de algodão eram um pouco infantil), me colocaram de 4 no chão e sentaram nas minhas costas. Assim as coisas foram até chegarmos no sítio às 9h e ali ficaria até o final da tarde de domingo, e já havia constatado que seria pior do que havia pensado e eu nem imaginava o que estava por vir.
Acho que havia pouco meia hora que havíamos chegado quando o Mario chamou todo mundo na varanda, então ele me puxou e me deixou de frente para o grupo e então começou a anunciar a minha desgraça:
- "Foram 3 longos anos até chegar aqui, e agora é a hora de nos separarmos. Durante todo esse tempo presenciamos várias coisas, até um cara burro como o Artur conseguiu fechar ao terceiro ano sem levar bomba, eu não consegui e esse lerdão conseguiu!" - Daniel veio por trás e levantou as minhas duas mãos e as segurou assim, com uma estranha força. Felipe continuou o discurso:
- "Hoje vocês verão o Artur como nunca viram antes, alguns de nós serão esquecidos por vocês mas o Artur... vocês vão sempre lembrar dele. Hoje ele vai ficar peladão como no dia que veio ao mundo, vai mostrar toda a virilidade que carrega entre as pernas".
Por um momento eu não acreditei no que ouvi, a ficha demorou alguns segundos para cair, então entrei em pânico. A vergonha que eu tenho de ficar nu é tão grande que eu nunca usava o banheiro da escola para não ter que mijar no urinou do lado de outros caras, e não é por síndrome de pinto pequeno, pq o meu mesmo mole é grande e grosso, tem 13,5cm mole e 17cm duro e meio e sou sacudo também, com o saco sempre murcho e pendurado, minha bunda é uma típica bunda branca mas arredondada e avantajada. Mas se eu sou tímido, com nudez eu era duas vezes mais tímido, secretamente o meu maior medo era ter a calça baixada em público. E quando olhei vi toda a turma da sala na minha turma inteira na minha frente, todas as garotas, todo mundo rindo e com o celular na mão, prontos para filmar e tirar fotos.
Primeiro tiraram a minha camisa, foi quando consegui me soltar e tentei correr mas não um passo até me pegarem novamente, tiraram meu tênis, minhas meias e me seguraram com força com os braços para trás, gritei e implorei para pararem mas foi inútil, todo mundo mundo começou a gritar "TIRA!TIRA!TIRA!", então abriram o botão e o zíper da minha calça e lentamente eu vi ela sendo abaixada, tiraram ela e jogaram ela longe. Fiquei vermelho, senti o calor da vergonha no rosto, o meio maior medo já havia se concretizado e eu estava só de cueca boxer e o pior ainda viria. Eu ouvi muitos comentando sobre a minha mala, o volume na cueca, alguns sugerindo que fiquei excitado, mas meu pau nunca esteve tão mole, era apenas o volume do meu pênis e do saco. Comecei a gritar que iria me matar se tirassem a cueca, e de fato eu preferiria a morte do que essa humilhação mas não adiantou e começaram a fazer contagem regressiva.
"" e o três nunca veio, eu estava em pé, com os dois braços para trás sendo segurados firmeza, e quando a contagem chegou no dois eu não quem foi, mas traiu as expectativas de todos os que esperavam o terceiro segundo, o segundo mais longo da minha vida. Essa pessoa que até hoje não sei quem é, veio por trás e deu um puxão rápido e forte na minha cueca, eu olhei para baixo e vi a minha piroca balançando, mole, grande e grossa, minhas bolas também balançavam entre as minhas pernas, olhei para cima e vi todo mundo às gargalhadas. Estava feito, eu estava completamente pelado na frente de todos eles. Todo mundo fazia comentários sobre a minha bunda, o tamanho do meu pênis e do meu saco, e sobre como eu tinha uma floresta entre as pernas (Nunca havia depilado os pelos pubianos). Não aguentei e comecei a chorar, a gritar, a esconder o rosto, tentar me soltar e bater nesses desgraçados. Queria morrer.
Mas fiquei preso ali, com os braços para trás e as pernas retraídas, a cabeça baixa, soluçando. Não sei dizer quanto tempo fiquei assim, sei que foi tempo para todo mundo ver e ficar olhando as minhas partes íntimas, para filmares e tirarem fotos, me pareceu muito, muito tempo. Quando me soltaram eu cai de frente no chão, deitado, usando as duas mãos para tentar cobrir o que todos ali já tinham visto e então a crise de choro veio mais forte e eu gritava enquanto chorava, até que isso começou a incomodar as outras pessoas e sensibilizar aqueles monstros e eles me entregaram as roupas. Mas eu não conseguia tirar a cara em brasas do chão, não conseguia parar de tampar meus bagos com as mãos e nem parar de chorar e berrar, algumas garotas vestiram a cueca e a calça em mim, os risos acabaram e até o ar tinha aura de constrangimento. Não esperei pela camisa e sai correndo daqui mais rápido que poderia, mas o portão estava trancado e não havia como sair, algumas garotas vieram atrás de mim e na maior cara de pau dizer que não era para eu ficar assim e que eu era bem dotado, as mesmas que estavam rindo e fotografando a uma hora atrás. E até caras que tiraram a minha roupa viram dizer que foi tudo uma brincadeira!
Daniel então veio e falou da forma mais direta:
- "Não tem como você ir embora, o ônibus só volta domingo 18:30. Agora volta pra la e para com isso senão eu arranco dua roupa de novo."
Ele estava certo, voltei para o terreiro onde todos estavam e encarei todos eles nós olhos, toda culpa ou arrependimento havia desaparecido, novamente risos e piadinhas e foi assim durante do esse dia, eu aguentando eles rindo da minha cara e vendo as fotos e vídeos que fizeram. Durante a tarde me deixaram só de cueca e me jogaram na piscina, mas não me submeteram à mesma humilhação. Porém esse foi o primeiro dia apenas, havia mais três pela frente e essa não seria a ultima vez que passaria por isso, nem o único, além de outras coisas piores. A continuação sai no máximo até o próximo domingo, dia