Terça Feira, 8 de maio, 21:34 horas
Acendo um cigarro e penso no problema pela vigésima vez. Uma coisa é ver ela com a Val, Valéria tem aquela pose de malvada, mas me conhece melhor do que ninguém, é mais do que uma mediadora nisso tudo, é minha garantia que as coisas não vão sair do controle. Mas sozinho com a Ju...
O celular me tira dos meus devaneios, vejo a notificação sem abrir o WhatsApp pra não parecer desesperado.
A mensagem é breve e seguida de uma foto, "fico bem de branco?" É claro que ela fica, na pose clássica de frente pro espelho, shortinho branco e regatinha, todos os acessórios combinando, fazendo bola de chiclete e usando um daqueles bonés que fazem ela parecer uma mistura de diabinha e patricinha. Irresistível.
Decido. Vou ver ela.
Penso comigo, "acabo o cigarro e respondo, é importante que ela perceba que eu não tô na mão dela."
Mais uma notificação, "oiii, tá aí?"
Apago o cigarro na metade e entro no carro, "tô indo pra sua casa, quase chegando!" Mastigo um halls.
Ela devolve um emoji de beijinho com coração.
Estaciono na frente do edifício e aviso, "tô aqui, qual apto é?"
"Eu já tô descendo, qual é o seu carro?"
Sinto uma pontinha de decepção e alívio, sozinhos no apartamento dela é uma situação que, mesmo arriscada, deixa bastante a se imaginar, mesmo se fosse pouco tempo. Não sei pra onde vamos, me distraio pensando em lugares, enumerando opções.
"Te espero fora dele, é um citroen cinza."
"Sempre cavalheiro, Duh. Você é um doce!"
Olho a rua tentando me acalmar um pouco, controlar o nervosismo e a ansiedade. Escuto os saltos e viro, ela sorri pra mim. Com a roupa da foto, bolsa e casaquinho. Minha libido grita.
- Oi gatinho!
- Oi gatinha, você tá linda!
- Gostou? - Ela inclina a cabeça, ensaia uma pose discreta, é claro que ela sabe que eu gostei. Ela, mais do que ninguém, conhece bem o poder do próprio charme.
- Adorei! Você tá linda, gosto de você de boné.
- Não sei ser adulta! - Ela ri. Abro a porta do carona e convido,
- Vamos? - Ela segura a bolsa na frente do corpo e junta os pés, faz cara de pestinha.
- Posso dirigir? - Faz biquinho, - por favor?
- (risos) Não esperava por isso, mas ok, só tenta não maltratar meu brinquedo, ok?
- Não é o brinquedo que eu vou maltratar... - Ela pega a chave da minha mão e dá a volta no carro. Primeiro frio na barriga da noite.
Algumas cervejas e quase uma hora depois, estamos estacionados na contra mão de um quase ponto turístico. A vista é linda e uma terça feira quase fria faz com que sejamos os únicos visitantes.
- Achei que você queria entrar em algum lugar...
- Não, - Ela põe a mão no meu joelho, - saí pra ver você, você quer? podemos voltar se você quiser.
- Nada, imagina. Também prefiro ficar só contigo.
O bronze das coxas dela faz um contraste erótico com o branco do shortinho, ela solta o cinto e arruma a regata, por um momento eu consigo ver a lateral do seio, ela percebe e morde o lábio. Me sinto um adolescente, a gente tá a um passo de se pegar, mas eu não consigo arrumar um jeito de quebrar aquele último pedacinho de gelo. Ela puxa uma coxa delicosa pra cima do banco e vira pra mim,
- Que timidez Duh... - põe a mão na minha coxa, sobe com as unhas, de leve... - Você é sempre assim, quietinho?
Eu tento tomar a iniciativa, mas assim que inclino meu corpo pra ela, ela põe a mão na minha nuca e me beija. Não enfia a língua na minha boca, como eu estava quase esperando, mas desliza ela sensualmente junto com a minha, pressiona os lábios nos meus, aperta os dedos entre os meus cabelos, muito. Eu deixo escapar um gemido. Ela puxa minha cabeça pra trás e morde meu pescoço, minha orelha, minha boca...
- Gostoso...
- Ouch!
- Tá doendo, gatinho? - Ela aperta mais meu cabelo, morde mais forte, me puxa pra ela e lambe minha orelha - Mas eu ainda nem comecei a meter...
Segundo frio na barriga da noite.
Eu congelo. Lembro da cena no apartamento, é tudo tão novo e tão estranho, demora um tempo pro sentido daquelas palavras entrar realmente na minha mente, começo a compreender o porque de ela pedir pra dirigir e então ela me beija de novo. Por um momento eu esqueço de tudo.
Minhas mãos acordam, descubro a cintura dela, aperto as coxas, danço com os dedos nos seios dela e ela geme, roço a palma da mão nos mamilos, provoco... Ela geme alto, num tom erótico.
- Isso, assim... - Se empina toda e geme no meu ouvido, eu mordo a nuca dela e aperto os seios, fluindo os movimentos de acordo com os gemidos, até que ela me afasta com uma mão, ofegante, e me diz sorrindo: - Abre meu shortinho...
As coxas dela tem um tom lindo na meia luz do carro, eu hesito um segundo, ela pega minha mão e põe na perna... - Abre, Duh...
Com o coração na boca eu abro o botão, puxo o zíper, ela levanta o quadril do banco e abaixa o shortinho até o joelho, sorri pra mim seu melhor sorriso-diabinha e tira uma perna de dentro dele, morde os lábios enquanto abre as pernas e puxa a calcinha, branca também...
Eu lembrava que o pau dela era grande, mas ali, sozinho com ela, dentro do meu carro, marcas de dente no pescoço, parecia ainda maior...
- Olha como você me deixou, - mexe nele devagar, aperta e desce até a base, põe a cabeça toda pra fora. - Gostou?
Eu percebo que ainda não parei de olhar, engulo em seco e balbucio um elogio, - bonito...
- Eu sou maior que você? - ela pergunta numa voz sensual. Ensaio um riso nervoso e desconverso... - Abusadinha (risos).
- Pega nele...
- Ju! (risos)
- Pega, só um pouquinho...
Olho pros lados pra conferir se estamos mesmo sozinhos e estendo a mão até o pau dela, encosto nele e ela geme.
- Hmmmmmnnnnnn gatinho, assim
- Tarada...
- Mexe pra mim...
Ensaio um vai e vem de leve, ela pulsa na minha mão, é muito quente, assim de perto percebo que além de maior ela é mais grossa do que eu, imagino que devo estar um pouco vermelho e então ela fala com tom de ordem:
- Chupa.
- Ju, não... A gente acabou de se conhecer
- Chupa, Duh, eu sei que vc quer
- Eu... Olha, é tudo muito novo pra mim, me dá um tempinho, ok?
- Fica com a mão no meu pau enquanto a gente conversa...
- Ju, (risos) vc é muito tarada!
- Me chupa, vai, só um pouquinho - Morde os lábios e empina o corpo, ela é linda. Eu penso na ideia um tempinho e decido que, bem, já que as coisas estão nesse ponto... Me ajeito no banco e ela geme por antecipação, aquele som deixa tudo tão mais erótico. Coloco uma mão na coxa dela e debruço perto do seu colo, tento não pensar muito pra não desistir, abro a boca e, sem saber muito como fazer, passo a língua pela cabeça do pau dela, tento imaginar um pirulito, um pirulito realmente grande.
- Hmmnnnnnnnn, isso
Ela põe as mãos na minha cabeça e me guia, mexendo um pouco pros lados, puxa meu cabelo, o pau escapa entre os meus dentes e estica a bochecha. Ela tira da minha boca e não me deixa levantar, bate com o pau no meu rosto
- Gostoso...
Empurra dele de volta pra minha boca e força minha cabeça pra baixo, sinto ele deslizar pelo céu da boca e tocar na garganta, empurro as coxas dela instintivamente, tentando sair, ela me deixa escapar um pouquinho e força de novo, eu engasgo um pouco, ela me solta. Faço cara de indignado.
- É muito grande!
Ela ri.
- Você consegue, vamos devagar...
De alguma forma eu não consigo negar, mas coloco a mão na base pra evitar constrangimentos, ela deixa. Começo de novo, devagar, uso todo o espaço da boca pra não chegar na garganta mas o pau dela é muito grande, em pouco tempo a rola dela tá toda babada porque, admito, tenho um pouco de nojinho em sugar. Ela pega meus dedos e tira minha mão.
- Mãos pra trás, mocinho, vc tem que chupar direito, Duh...
- Mas eu nunca fiz!
- Aprende, vou ser sua profe, põe as mãos pra trás.
Relutante, eu obedeço.
- Agora abre a boquinha, - Ela invade minha boca, segura minha cabeça, faz um vai e vem mais lento e mais fundo, eu tento com todas as forças não engasgar e acabo babando muito, melo ela toda.
- Hmmnnnn, isso, que boquinha gostosa...
Ela continua assim por um tempo, quando estou quase acostumado ela para.
- Vamos deixar isso mais interessante. - Tira a faixa que prende o casaquinho na cintura e encosta meu rosto na coxa, me manda colocar as mãos pra trás. Mais relutante do que nunca, obedeço, ela prende meus pulsos com a faixa e amarra, não é um nó de marinheiro mas me obriga a ficar assim ou ter que fazer um escândalo pra me soltar a força.
- Agora abre a boquinha e põe a língua pra fora...
Desliza a rola dentro da minha boca devagar, retoma aquele vai e vem enquanto me segura. Me sinto a mercê dela. Cada vez mais ela vai forçando, sinto meus olhos lacrimejarem, ela geme e empurra o quadril, o pau força a minha garganta. Engasgo e tento sair, ela me segura pelo cabelo.
- Não não, tem que aprender a chupar direitinho, relaxa... deixa eu comer essa boquinha...
Ela me mantém assim e, talvez pela dominação mental que começou no apartamento da Valéria, eu aceito. Tenho mini espasmos enquanto o pau dela entra mais e mais na minha garganta, babo horrores, ela acha graça e geme muito, alterna entre segurar meus pulsos, puxar meu cabelo e dar tapas na minha bunda. Fica assim durante minutos que parecem uma eternidade, os gemidos seguem um crescendo, ela acelera um pouco o ritmo e, pra mim, abusa da minha boca. Mesmo sem querer acabo ficando com o rosto molhado, lágrimas por forçar algo enorme na garganta e saliva pelo mesmo motivo. Os gemidos viram gritinhos e ela avisa, ofegante:
- Oh meu deus, oh meu deus, Duuhhhh, eu vou... hmmmmmnnnnnnnnnnn
Tento não pensar, me agarro na ideia de que aquilo tá acabando.
- Eu vou... hmmmmmmnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Ela goza na minha boca. Muito. O gosto é estranho, não dá pra dizer que é amargo. Esfrega o pau no meu rosto, ofegante, parece uma criança no natal.
- Gostosooooooooo, vc é muito gostosinho, Duh! Adorei você desde a primeira vez que te vi!
Eu deixo o rosto na coxa dela, minha mandíbula dói um pouquinho, acho que de tanto ficar tão aberta. Sinto um misto de vergonha e tesão, mas o tesão acaba ganhando, de leve. Faço um agrado pra ela:
- Você também é gostosa, literalmente...