Boa noite meus amores, quero começar esse capítulo pedindo desculpa pela minha demora – mais uma vez, pra variar não é – o capitulo ficou pequeno dessa vez se comparado aos anteriores, essas ultimas semanas foram mais corridas do que normalmente são, então fico bem mais estressado e com o estresse vem sempre a falta de inspiração e criatividade, além da preguiça, então decidi não colocar tudo que pensava pra esse capítulo até porque iria demorar ainda mais pra postar. Espero que entendam.
LipM: Valeu pelo toque, vou tentar melhorar ;)
E ah, nunca imaginei que fosse fazer tanta gente se emocionar no capítulo anterior, fiquei bastante feliz com os comentários, vocês são demais. Sintam-se abraçados e beijados.
Vamos ao que interessa.
LOUCO AMOR TP2 CP6 – Apreensão.
_ Te espero no carro.
Ele me deu um beijo na testa e se foi, me deixando sozinho, assim como pedi.
_ Ainda não acredito que me deixou. – disse deixando a primeira lágrima cair. – Estou com tanta saudade.
“A lua, as estrelas, não são nada sem você
Seu toque, sua pele, por onde eu começo?
Não há palavras para explicar
A maneira que eu sinto sua falta
A noite, este vazio, este buraco que eu estou sentindo
Estas lágrimas, já explicam tudo
Você me disse para não chorar quando você se fosse
Mas a emoção toma conta de mim, ela é forte demais
Posso deitar ao seu lado?
Pertinho de você
E assim me certificar que você está bem
Eu vou tomar conta de você”
Já era noite quando chegamos em casa totalmente esgotados, minha mãe e meu pai estavam na sala assistindo tevê e assim que nos viram entrar nós encheram de perguntas. Sentei com a cabeça apoiada no ombro de minha mãe demonstrando cansaço e Caio por sua vez se sentou em uma poltrona ao lado de mim.
_ Transcorreu tudo bem sim. – respondi.
_ Agora é só espera a audiência. – Caio reforçou.
_ Pode nós deixar a sós Caio? – meu pai pediu sem mais nem menos.
Ele me olhou e eu balancei a cabeça para tranquilizá-lo.
_ Tudo bem, estou lá em cima. – ele disse se encaminhando até a escada, mas algo o fez para na metade do caminho. Ele se virou para o meu pai e falou. – Eu queria pedir desculpas ao senhor mais uma vez sobre o que ocorreu mais cedo, eu não pensei direito, prometo que não vai acontecer novamente.
Sem esperar por resposta ele seguiu caminho.
Meu pai o observou com um olhar indecifrável até o perder de vista.
Algo estava muito errado.
_ Olha filho, e eu sua mãe conversamos bastante antes de vocês chegarem a respeito do que aconteceu mais tarde e...
_ Ah, para pai. – disse já sabendo onde ele iria chegar.
_ Escuta o seu pai Lucas. – disse minha mãe colocando sua mão sobre a minha.
Meu pai continuou:
_ E chegamos a conclusão que estamos muito preocupados com esse seu namoro.
_ É noivado, é noivado pai. – disse meio impaciente. – Eu não vou deixar ninguém dizer o que devo fazer, sou quase um adulto, e nada do que falarem vai diminuir o que eu sinto por ele. Ele errou, eu errei e todos nós erramos em alguma parte da vida, ninguém é perfeito.
_ Filho, nós apenas queremos o seu bem. É nosso dever lhe alertar. – minha mãe disse.
_ Alertar sobre o que? – disse me levantando.
_ Vocês tem sorte de não está na cadeia a uma hora dessas. – ele disse mantendo a calma, ao contrário de mim que já me excedia.
Respirei fundo, esfreguei as têmporas e voltei a me sentar.
_ Ele só queria me proteger. Sei que não foi da melhor forma, mas foi a intenção dele. Ele já disse que não vai se repeti e eu confio, também deveriam confiar. É com ele que pretendo passar o resto de minha vida, então esqueçam esse fato, por mim, quero que vocês tenham uma boa relação, o que não vai acontecer se ficarem remoendo esse assunto.
_ Tem razão – disse meu pai. – só estávamos preocupados.
_ Tudo bem. Amo vocês por isso. – disse dando um beijo na testa de cada um – Se não se importam eu vou subir agora.
_ A janta daqui a pouco está pronta. – minha mãe avisou.
_ Tá. – disse já subindo as escadas.
Quando entrei no quarto o avistei deitado de barriga pra cima com uma bola pequena jogando para o auto, repetidas vezes.
_ Era sobre o que aconteceu hoje a tarde né. – ele disse ainda concentrado em jogar a bolinha para o outro.
Me sentei próximo aos seus pés e deixei os ombros caírem. Suspirei e então decidi lhe falar a verdade.
_ Foi sim, mas não precisa se preocupar, está tudo bem. Juro. No final eles entenderam.
Ele segurou a bolinha na mão depois de uma ultima jogada para o ar e com ar de preocupação, disse:
_ Não acha melhor eu ir embora e deixar a poeira se abaixar, seu pai tá me olhando estranho.
Sem falar nada fui por cima dele.
_ Tenho uma ideia melhor. – disse mordendo sua orelha.
_ Não me provoca. – ele disse sorrindo e com a pele toda arrepiada.
_ Não estou fazendo nada ué. – disse agora beijando o seu pescoço enquanto entrava com a mão por baixo de sua camisa alcançando seu abdômen trincado.
_ Você me deixa louco. – ele disse de olhos fechados já tomado pelo tesão.
Ergui meu tronco e me pus ajoelhado em cima do seu pau que já estava totalmente duro e pressionava forte minha bunda, tirei sua blusa olhando em seus olhos que mais pareciam querer me devorar vivo para só então revelar aquele peitoral perfeitamente esculpido e que era todo meu. Minha boca salivou no mesmo estante, não pude conter o impulso de chupar cada parte daquela barriga que se contraia toda ao toque de minha língua, ele arfava e já começava a subir com as mãos por minhas coxas chegando até a abertura da perna. Do ângulo em que estava olhei um pouco mais para baixo e vi seu pau estufando a calça jeans e pulsando vez outra sob a mesma, não pensei duas vezes e apalpei com foça. Porque fiz isso? Parece que no mesmo estante ele se transformou e as coisas que até agora estavam calmas mudaram drasticamente de cenário. Ele me jogou para o lado e veio pra cima de mim, tirou com rapidez a minha blusa e parte de sua calça e se pôs de pé em cima da cama. Apalpou o pau sobre a cueca e me fez um convite irrecusável.
_ Vem cá vem.
Me ajoelhei rapidamente e o olhando com cara de safado chupei toda a cabeçona preta que babava pra fora do cós da cueca.
Ele urrou e não se conteve ao proferir os primeiros xingamentos que só serviam pra me deixar mais louco.
_ Puta que pariu, chupa meu viadinho, vai, chupa que eu vou te dá leitinho.
Arranquei sua cueca até os joelhos e caí de boca naquela tora que mesmo me engasgando por várias vezes, eu não desistia em lhe agradar e dá o máximo de prazer possível. Chupava e lambia toda sua extensão e sugava todo seu pré gozo que escorria da cabeçona vermelhinha. Suas bolas não ficaram de fora e também receberam tratamento especial enquanto estralava seu pau na punheta.
Não demorou muito a parti daí pra sentir seu pau inchar em minha mão.
_ Isso, eu vou gozar caralho, eu vou gozar. – ele disse todo se tremendo.
Intensifiquei o vai e vem e esperei com a boca próxima a cabeçona de seu pau o primeiro jato quente de porra que só ele sabia produzir atingir o meu rosto, lábios e língua. O que aconteceu, segundos após dele conter com a mão um urro alto que pudesse chamar atenção de todo mundo na vizinhança.
Com as pernas bambas ele se segurou na parede e com calma se sentou na cama todo suado e arfando. Engoli uma parte do seu gozo e a outra joguei no chão, peguei o primeiro lençol que vi na frente e limpei o rosto.
_ Nunca gozei tanto pela segunda vez em apenas um dia.
Sorri.
_ Que bom. Vamos jantar? Já deve está pronto. – disse fazendo menção em me levantar.
_ Espera, falta você. – ele disse vindo por cima de mim. – Não sou egoísta.
_ Disso eu sei. – disse sorrindo.
Ele fez o mesmo que eu fiz no começo, chupou toda extensão de meu peito e barriga até tirar com certa ânsia minha calça e me colocar praticamente de cabeça pra baixo com o cu todo abertinho pra ele. Suspirei quando senti sua língua quente e molhada subindo e descendo no meu rego e por vez ou outra parando no buraquinho tentando me penetrar, ali me sentia totalmente entregue a ele, era algo sensacional, até melhor do que a penetração que não ocorreu, pois ainda me sentia um pouco dolorido da foda de mais cedo.
_ Isso, não para. – disse ao pegar meu pau que já latejava. – que tesão.
_ Cu gostoso da porra Lucas. – disse, cuspiu e voltou a me levar as nuvens com aquela chupada. Não aguentei muito e poucos segundos após gozei, com boa parte atingindo meu rosto.
Ele me soltou aos poucos e veio novamente por cima de mim onde me beijou calmo e apaixonado. Eu só queria saber de recuperar o folego e os movimentos de meu corpo que haviam sumido com aquela sensação prazerosa. Ele limpou meu rosto com um lençol e então deitou sua cabeça em meu peito, preocupado em colocar força nos antebraços e pernas para não me esmagar.
_ Te amo.
_ Também te amo. – disse por fim.
Depois tomamos um banho e descemos para jantar, atendendo ao chamado de minha mãe. Na mesa, rimos, contamos as histórias engraçadas e constrangedoras de nossas vidas e tudo pareceu voltar ao normal, já não mais tratavam Caio com a indiferença de mais cedo. Menos mal.
Na tarde do outro dia, o pai de Teresa acabou cumprindo a ameaça de entrar na justiça pela guarda do neto que viria já acontecer em audiência sete dias após.
Como dizia o velho ditado, estávamos com a faca e o queijo na mão, então não tivemos muito no que se preocupar. O teste de DNA também foi encomendado e feito rapidamente para que não ocorresse nenhum imprevisto no dia da audiência.
_ Será que vou conseguir? – ele perguntou pela enésima vez naquele dia. O nervosismo era evidente.
_ Para de se mexer Caio. – repreendeu minha mãe com uma tapinha em seu peito enquanto o ajudava com a gravata.
_ Ah desculpa.
_ Não se preocupe. Nenhum juiz tirará seu direito de pai. – disse minha mãe.
_ Ela tem razão amor.
Com tudo pronto, fomos no carro de meu pai, chegamos até um pouco cedo lá, tínhamos sido os primeiros, na verdade. O nosso advogado chegou pouco tempo depois acompanhado por uma figura que eu não esperava ver nem na minha próxima reencarnação.
_ O que essa gazela saltitante tá fazendo aqui? – cochichei para Caio enquanto eles se aproximavam.
_ Fica calmo, ele nem é louco de aprontar algo aqui. – ele disse rapidamente antes de se levantar pra cumprimentar o seu Edgar. Me levantei em seguida junto com meus pais.
_ Que mão gelada rapaz. – seu Edgar constatou ao apertar a mão de Caio seguida de duas tapinhas no ombro.
_ Nervosismo. – ele disse forçando um sorriso.
_ Esse jogo já está ganho. Bem, já deve conhecer o meu filho né.
_ Prazer. – Caio disse apertando a mão dele visivelmente incomodado, assim como eu que me segurava de todas as maneiras pra não voar no pescoço dele e tirar aquele sorrisinho debochado do rosto.
_ Ele vai nós acompanhar hoje se não tiver problemas pra vocês, ele tá na faculdade de direito e vai o ajudar muito se poder vivenciar isso.
_ Não, nenhum. – Caio disse meio sem jeito. – Deixa eu te apresentar, esses daqui são meus sogros.
_ Prazer. – disseram os três quase que de uma só vez enquanto apertavam as mãos.
Alguns minutos depois os pais de Teresa juntamente com um senhor de paletó que eu julguei ser o advogado deles entraram na sala e se sentaram alguns metros de distancia de nós. O pai de Teresa, seu Keverson, era de longe, o mais confiante naquela causa, pois não parava de sorrir sequer um segundo, era aquele tipo de sorriso debochado que conseguia tirar qualquer um do sério.
_ Que desgraçado. – Caio murmurou com os punhos fechados. Provavelmente incomodado com toda aquela confiança demonstrada por Keverson.
Coloquei minha mão sobre a sua e apenas pedi para que se acalmasse. Ah, doce hipocrisia, eu por dentro estava pior que ele, estava novamente me sentindo inseguro e acuado como um animal que de uma hora pra outra passa a ter concorrência, era certo que ele – Ítalo – estava sentado numa distancia de duas cadeiras longe de Caio que não estava nem aí pra ele, apenas focado em pensamento de como fazer seu Keverson tirar aquele sorriso do rosto, mas era certo também que ele – Ítalo – estava aprontando alguma, apesar de não está demonstrando isso facialmente, não era trabalho de faculdade que o levava ali, não era nem de longe.
Sei que Caio já me provou várias vezes que não tenho motivos de ter insegurança, mas não poderia baixar a guarda por isso, pois é nessas horas que o inimigo gosta de agir. “Inimigo”? Nossa, que ridículo.
Era quase duas da tarde quando chamaram as partes interessadas para a sala do tribunal, eu infelizmente não poderia entrar, pois não tinha nada haver com o assunto. Me despedi dele com um abraço e um beijo na testa, ele estava bem nervoso e com bastante medo, constatei quando o abracei e senti seu coração acelerado e sua pele tão gelada que quase me queimou.
Qualquer decisão que fosse tomada lá dentro, causaria um impacto grande não só na vida dele, mas também na minha.
Narrado por Caio:
Me encaminhei para a sala com as pernas totalmente bambas e com o coração a mil, Edgar e seu filho estavam um pouco mais a frente e me guiavam, Keverson ainda sustentando o mesmo sorriso e vinha logo atrás acompanhada de dona Anna e seu advogado. A mesa era longa, típica de sala de reuniões, nós sentamos em lados opostos e esperamos o Juiz que lia algo atentamente começar a audiência e dá fim a minha apreensão.
Ele começou com um típico blá blá blá inicial antes de ir ao que realmente interessava:
Continua...