[ GLUE ] 25

Um conto erótico de JR
Categoria: Homossexual
Contém 2173 palavras
Data: 30/06/2016 19:46:17
Assuntos: Gay, Homossexual

[GLUE] 25

Eu estava no sofá assistindo televisão enquanto pensava no Marcelo, no Luan e agora Gabriel que merda de vida é essa pensei comigo mesmo. Minha mãe chegou e se pôs em frente a tevê – Estou indo visitar o Luan, na verdade vou conversar uns assuntos com a mãe dele quer vir? A perguntou. Me revirei no sofá enquanto ela esperava uma resposta – Não, acabei de chegar do Gabriel estou cansado. Ela revirou os olhos - Vamos levanta desse sofá e vamos comigo a disse tirando o cobertor de cima de mim. – Não mãe, não estou afim. – Júlio a mãe dele te considera muito, e desde que o Luan saiu do hospital você ainda não foi vê-lo ou você me diz o que está acontecendo ou vamos comigo até lá e me prove que não tem nada de errado. Ela me encarava com um olhar intimidador e eu sabia que ela não ia desistir. – Não vai demorar eu perguntei a ela. – Não, não vou a respondeu. Levantei do sofá fui ao meu quarto joguei uma agua no rosto me olhei no espelho e respirei bem fundo – E lá vamos nos.

Estávamos atravessando a cidade de novo até a casa do Luan, não conseguia parar de pensar no desastre que estava por vir.

Após alguns momentos estávamos bem na porta dele, eu fiquei em pé na calçada enquanto minha mãe se dirigia ao portão, havia mudado muita coisa desde o ocorrido agora havia um portão e muro, a casa estava pintada, estava tudo limpo. Minha mãe a chamou até ela sair de com um sorriso no rosto eu pensei no que meu pai falaria se visse essa cena – Oi Júlio que bom que você veio, o Luan está lá dentro vai ver ele. Eu fiquei parado olhando para as duas que me encarava, minha mãe fez um movimento com a cabeça de um sinal para eu me apressar e entrar logo. Cerrei meus punhos e entrei enquanto elas estavam conversando do lado de fora, fiquei parado na sala, se eu ficasse ali por algum tempo e depois saísse elas nem iriam notar. A sala estava diferente não parecia o lugar que eu estive algum tempo atrás dei mais alguns passos me encostei no sofá marrom a tv estava ligada no centro havia uma mesinha pequena e um prato em cima. – Me perdoa o disse. Respirei fundo e virei para olha-lo, ele estava sem camisa uma faixa branca em volta de sua cintura, ele se apoiava sobre a mesa da cozinha que era ligada a sala. – Eu sei que nada que eu disse vai fazer as coisas melhorarem, sei que nada do que fiz tem justificativa sei que... – Para Luan já estou cheio das suas desculpas do seu vai e vem, esse negócio de me acertar com força e depois pedir desculpas, você e o Marcelo são tudo a mesma coisa... –Por favor não fala isso, eu ia te contar depois do dia que você foi ao hospital, eu me dei conta de o tanto você significa pra mim, eu juro que ia te contar mas você não voltou mais. O disse. – O que você e o Marcelo pretendia com isso respondi até quando ia esconder isso de mim, e aposto que sua mãe também não sabe dessa loucura não é, e o fato de você está me contando isso agora é que eu descobri tudo não é verdade? – Olha Júlio eu juro que... – Por favor não ouse em mentir de novo dói demais Luan, quando você faz isso dói demais, eu uma dor insuportável aqui no meu peito foi eu dizendo apertando minha camisa no mesmo local do meu coração. – Por favor não chora por favor, foi ele dizendo vindo ao meu encontro. – Não, não chegue perto por favor não.

Nesse momento meus olhos se derramaram – Eu tentei eu juro que tentei, a troco de que? Toda vez que tentei você jogou pro alto todas as vezes que tentei você me machucou. Nesse momento me encostei no sofá e baixei minha cabeça, isso te deve te fazer muito feliz não é? – Por favor Júlio não diga isso, como pode falar uma coisa dessa? O respondeu. – Porque você nunca para de me fazer sofrer. – Não fala isso por favor o respondeu, eu fiz tudo isso porque eu achei que seria capaz de ser um pai muito melhor do que eu meu jamais foi o disse. – Mas o filho não é seu Luan a merda daquela criança não é sua. Nesse momento a porta abriu e ficaram minha mãe e a mãe do Luan nos olhando. –Como é que é Júlio a disse. – É isso mesmo que você escutou o filho é do Marcelo não é do Luan. Ela ficou pasma, o Luan a olhava apavorado. – Isso é verdade Luan a perguntou. Ele baixou a cabeça – Quer dizer que tudo que aconteceu por causa daquela imoral e no final das contas esse filho nem é seu? Meu Deus acho que vou ter um ataque foi ela dizendo se escorando na porta – Calma, calma senta aqui foi dizendo minha mãe a ela. Depois de um tempo que o Luan explicou a história toda ela não sabia o que dizer eu estava encostado na porta enquanto eles estavam sentado no sofá – Você sabia disso tudo Júlio foi perguntando minha mãe para eu. – Sim sabia. – E porque não falou nada? Você poderia ter evitado tanta coisa sabia. – Mãe não era meu segredo para contar. -Olha pelo lado bom pelo menos não vai ter que se preocupar mais com esse assunto, agora quem vai ter que se virar vai ser a família do Marcelo continuei. O Luan ficava em silencio, enquanto tudo que eu queria era sair dali – A Propósito quando eu estava indo a casa do Gabriel ontem vi o pai do Luan e a Juliana sentando em um café no outro lado da cidade. – Como assim perguntou minha mãe. – Não sei mãe eles estavam lá, achei estranho também. Minha mãe ficou pensativa, o Luan ainda continuava calado. – Acho melhor nos ir mãe disse a ela. Ela olhou para a mãe do Luan que fez um gesto com a cabeça e as duas se abraçaram – Pelo menos agora é um problema a menos disse minha mãe.

Finalmente sai dali, era como respirar de novo minha cabeça estava cheio de pensamentos até que meu celular tocou. - Oi Júlio é o Gabriel eu sei que faz pouco tempo que nos vimos, mas estou ligando para perguntar se está tudo bem? – Está sim Gabriel, obrigado por ligar. – Tudo bem então te encontro amanhã na aula Okay? – Beleza amanhã nos vemos. Desliguei o telefone e dei um sorriso. Chegamos em casa fui direto para meu quarto e me joguei na cama, minha cabeça doía só de pensar em tudo, como aqueles dois tem tanta capacidade de ferrar com minha vida, virei a cabeça fiquei olhando a janela, até minha mãe entrar no quarto. – Tem gente te chamando lá fora a disse. – Quem é perguntei. – Marcelo. Meu estômago deu duas voltas – Fala que estou dormindo. Ela não disse nada e apenas saiu do quarto. Depois de alguns momentos meu celular apitou. [Eu sei que estava ai, estou muito mal por tudo por favor não faz isso, não me deixe MARCELO]. Fechei meus olhos, pensei em tudo que havia acontecido fui medindo as razões, toda dor e sofrimento que eu passei e me dei conta da pior coisa possível que nesse tempo todo nunca deixei de gostar do Luan e isso me apavorava.

No Outro dia estava escovando os dentes para ir para o colégio até que ouvi alguém na sala, caminhei pelo corredor com a escova na boca até ver Gabriel sentado no sofá conversando com minha mãe. – E ai garoto, vim te buscar para nos ir para o colégio juntos. Eu fiquei parado com a escova na boca – Gabriel está contando sobre o projeto de vocês e a oportunidade que isso pode trazer a vocês fico tão feliz por você. Eu balancei a cabeça e voltei para o banheiro. Esse menino é doido pensei comigo. Sai do banheiro e lá estava ele parado na porta – Sua mãe foi terminar o café, e falo para eu vir te apressar. Eu fiquei olhando para ele, do jeito que ele me olhava me deixava encabulado. – Eu só vou me trocar só e já vou respondi. Ele continuava parado na porta. – Pode entrar e fechar a porta disse a ele. Ele entrou e fechou a porta e encostou nela. Fiquei de costas pra ele, tirei minha camisa e em seguida meu short, conseguia ouvir ele engolindo seco me virei para ele, ele estava imóvel caminhei em sua direção, conseguia sentir sua respiração encostei minha mão em seu peito ele ficou me olhando – Se quiser eu paro disse a ele. – Não para Júlio por favor não para. Dei um beijo em seu queixo e fui para o banheiro terminar de me trocar. Sai do banheiro ele já não estava mais no quarto, atravessei o corredor me despedi da minha mãe e lá estava ele dentro do carro não muito feliz. Pegamos o caminho do colégio ele avançava mais devagar do que o normal. – Qual o problema perguntei. – Nada o disse. Continuamos o caminho em silencio até ele estacionar na quadra do colégio, coloquei a mão na trava da porta para abrir – Não, não sai ainda o disse. – O que foi? Perguntei. Ele espremeu as mãos sobre o volante. – Acho que estou gostando de você o disse. Eu soltei a trava e me encostei no banco. – Não faz isso Gabriel, é complicado e dá muito trabalho. – Só estou falando o que sinto agora, só isso; Não gosto de guardar esse tipo de coisa só pra mim. – Vamos entrar disse eu. Ele assentiu com a cabeça e saímos do carro, chegamos ao portão principal e lá estava Marcelo parado – Júlio nós precisamos o disse vindo em minha direção. – Não, não precisamos disse eu passando por ele. – Precisamos sim o disse segurando no meu braço. – O Cara calma ai foi dizendo Gabriel. – Sai fora seu pau no cu, o assunto não é com você disse Marcelo num tom de raiva. – Como pode contar a mãe do Luan? O perguntou. – Como você se atreve a fazer esse tipo de pergunta, eu ter dito a ela foi a única coisa boa que aconteceu dessa merda toda que vocês três aprontaram respondi. – Agora me solta Marcelo. – Você tem que falar comigo direito, não é assim não o respondeu, ele saiu me puxando portão a fora. Os alunos que estavam entrando começou a acompanhar a cena toda – Me solta Marcelo está ficando louco. – Cara solta ele Disse Gabriel segurando no braço do Marcelo. – Cara já falei que esse assunto não é contigo o respondeu. – Agora é respondeu Gabriel. Com isso só vi o braço do Gabriel se erguendo e acertando Marcelo direto na cara. Nesse momento todos pararam, Marcelo soltou meu braço, eu via fúria subindo e ele foi para cima do Gabriel. Os dois caíram no chão enquanto eu puxava o Marcelo de cima dele, aquilo estava um caos. Momentos depois estávamos nos três na diretoria estávamos esperando o diretor terminar de atender a mãe de um aluno, Marcelo estava de pé bem longe de nós, Gabriel e eu estávamos sentado no banco que estava do lado da porta da diretoria, ele estava todo sujo, seu rosto vermelho. –EU não me arrependo o disse. Ele passou as mãos umas nas outras encostei a cabeça na parece e olhei para o Marcelo que nos encarava e balancei a cabeça de uma forma negativa, ele baixou a cabeça. – Obrigado disse eu. Gabriel levantou a cabeça e ficou me olhando – Obrigado por me defender respondi. Ele abriu um sorriso – Estou aqui para isso o disse. Eu olhei em seus olhos, ele parecia feliz, segurei em sua mão e minha boca chegou na sua. – SE eu soubesse que era necessário só fazer isso, tinha feito há muito tempo atrás o disse. Eu dei um sorriso e me voltei para Marcelo que me visava de uma maneira que nem eu conseguia identificar. Passamos bons momentos a sala do diretor, mas no final das contas só foi algo verbal, não me lembro da última vez que estive na diretoria. Cheguei na sala de aula, todos estavam comentando o assunto, eu ficava pensando se não estava metendo os pés pelas mãos em ter beijado o Gabriel, se eu não estava tentando suprir algo que me faltava. Mais tarde Gabriel e eu fomos chamados a sala dos professores e fomos comunicado que o projeto foi cancelado devido a burocracia do ministério, e até resolver estava suspenso sua execução. – Então estamos livres desse projeto bobo disse. – Sim respondi. Continuamos a caminhar até o carro. – Gabriel, eu não quero te dar falsas esperanças foi eu dizendo... – Calma Júlio, eu sei o disse... Não se preocupe eu sou uma pessoa paciente o respondeu, sei que agora muita coisa está acontecendo mas se for pra ser vai ser o disse. Eu sorri e entramos no carro.

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Comentários

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Cara esse Gabriel é muito fofo, o Júlio merece dar uma chance a ele. O Luan e o Marcelo não tinham que cobrar nada da parte do Júlio, ele só está querendo sair dessa história...

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