Meu vicio é você! CP. 2

Um conto erótico de Dotosa
Categoria: Homossexual
Contém 2467 palavras
Data: 04/06/2016 21:04:28
Última revisão: 05/06/2016 04:30:03

Meu corpo gelou, eu não conseguia falar nem esboçar nenhuma reação, a mãe de Taylor estava na nossa frente, a raiva em seu olhar era nítida.

-posso saber oque está acontecendo aqui?!- ela disse contendo a raiva.

- mãe...- Taylor respondeu com tédio na voz.

- não Taylor! Quantas vezes já conversamos sobre isso?!

- pra que tanto escândalo?- ele disse indo em direção a ela.

- pra que?! Você teve sorte de ter sido eu que peguei você nessa cena denovo! Você tem uma reputação caramba!

- vamos conversar lá dentro.- ele disse segurando o braço dela.- e você me espere aí, ainda não terminamos.- piscou e saiu em direção a um cômodo que provavelmente fosse a cozinha.

Me sentei no sofá bege que ficava encostado na parede, olhei pra cima e vi um quadro relativamente grande com uma pintura abstrata, fiquei a encarando e ri da minha própria cara por não saber nada sobre arte. Observei a pequena mesa que ficava no centro da sala com um porta retrato de duas crianças molhadas com sorrisos indescritíveis em seus rostos e ao fundo um homem que segurava uma mangueira.

- éramos felizes.- ouvi a voz de Taylor ao meu lado fazendo minha atenção se voltar pra ele.- eu tinha sete anos e minha irmã seis, e aquele...- sua voz falhou.

- não precisa me dizer.- levantei.- acho que já trouxe problemas demais.- ele me olhava fixamente esperando meu próximo passo.- melhor eu ir.- dei um passo em sua direção, depois outro, ficando a alguns centímetros do seu corpo.

- você não quer ir.- ele afirmou num sussurro olhando nos meus olhos.

-não, você quer que eu vá?- seus dedos rodearam meu pulso.

- não.- senti seus lábios se esfregarem nos meus rapidamente. Ele puxou meu corpo escada a cima até chegarmos num quarto grande, que também era bem decorado e arrumado.- vai ficar parado aí?- sua voz me tirou dos pensamentos e me fez perceber que ele já estava sentado na beira da cama bagunçada.

- licença - falei sorrindo, andei até o seu lado e também sentei.- como foi com sua mãe?

- relaxa.

-ela não sabia?

- oque?

- que você é gay.

- não sou gay.- o olhei confuso.- só gosto de me divertir.- porque todos tinham que ser assim? Perguntei para mim mesmo.

- enrustido.- pronunciei.- claro que é, afinal, não é a primeira vez que sua mãe te pega nessa situação.

- ela sabe que gosto de me divertir, só pede pra eu tomar cuidado e tal.

- então é só divertimento?- falei sarcástico.

-é sim!- ele disse não aguentando e rindo.

- acredito.- falei rindo de sua cara.

- é sério.- ele me puxou se deitando me fazendo deitar em seu colo, entre suas pernas, seus braços rodearam meu corpo enquanto nossos lábios se chocavam.- isso é só um divertimento.- ele disse quando parou o beijo.

- então tabom.- rolei para o seu lado colocando minha cabeça em cima do seu braço.- promete que não vai se apaixonar?- ele olhou nos meus olhos e sorriu.

- prometo.- ficamos fitando o teto por alguns minutos até eu sentir seu braço rodear minha barriga.- vai passar a tarde aqui?

-não.- me virei ficando de lado o encarando.

- fica.- ele pronunciou deixando beijos no meu pescoço.- a gente pode se divertir tanto.- sorri com a manha que tinha na sua voz.

- não posso.- seus beijos foram subindo até meu queixo.

- porque?- sua respiração batia na minha bochecha, fazendo com que eu percebesse que estava irregular.

- trabalho.- falei abocanhando seus lábios, minha mão foi até sua nuca agarrando alguns fios de cabelo, senti seu corpo ficar sobre o meu fazendo o ar faltar, sua mão entrou por debaixo da minha camisa me fazendo arrepiar.

- oque foi?- Taylor disse quando parei o beijo.- você está no meu quarto, em cima da minha cama me beijando e quer se fazer de difícil?

- eu tenho esse direito.- falei ao puxa-lo roçando nossos lábios novamente.- sai de cima!- ordenei.

- oque vamos fazer então? - se sentou do meu lado cruzando as pernas.

- quero saber quem é o cara que estou beijando.

- já não sabe o suficiente?

-não, só sei que seu nome é Taylor e que você é um cara relativamente importante.

- relativamente?- riu- nem sei oque isso significa.

- e você acha que não percebi?- ele levantou uma sobrancelha.

- oque?- me levantei e fui até a janela abrindo as cortinas.

- sua casa.- ele riu.- parece ser a casa mais chinfrinha de todo esse lugar, e quando entramos, bum!- me virei para ver seu rosto.- é uma das casas mais bonitas que já vi.

- isso é uma das artimanhas do meu tio, como eu morar com minha mãe e irmã.

- como assim?- voltei a me sentar na cama, vi dúvida em seu olhar.- confia em mim.- fiz uma cara de cachorro sem dono o fazendo rir.

- é mais um disfarce, como se fôssemos uma família feliz, mas a verdade é que nunca mais foi a mesma coisa desde que ele se foi.- notei um fio de tristeza no seu olhar.

- quem? O homem do retrato?

- meu pai. Éramos tão felizes, não precisávamos viver assim, não precisávamos viver uma mentira, viver em constante perigo, mas ele se foi.- entrelacei minha mão direita na sua.

- me desculpa, não queria que você ficasse triste.- ele negou com a cabeça e me deu um sorriso de lado.

- as vezes é bom desabafar.- deixei um beijo na sua bochecha.- vivemos nós três aqui, mas é como se fosse um negócio. A muito tempo não sei oque é uma família de verdade Jacob.

- eu lamento.

- não lamente.- minha mão apertou a sua chamando a atenção.- me fala sobre você.

- já tentei morar sozinho, mas não consigo, minha mãe sempre está precisando de mim, ou eu precisando dela, sem tirar a minha tia que faz uma comida magnífica.- sorri.

- e seu pai?- engoli em seco com sua pergunta.

- não sei quem é.

-hou.- ele pronunciou surpreso. Peguei na sua cintura o fazendo ficar mais perto de mim.

- tenho que ir.

- se sentiu desconfortável?- sorri negando com a cabeça.

-não, só preciso me arrumar.- meus braços ainda rodeavam sua cintura.

- então tabom.- seus lábios roçaram nos meus com força me fazendo grunir entre o beijo.

- tchau.- levantei arrumando minha blusa.

- te levo até a saída.- ele se levantou e o segui até a porta. fomos em silêncio até o portão da casa.

- Taylor.- ele me olhou fixamente.

- fala.

- como você conseguiu meu número?- sua sobrancelha esquerda se levantou enquanto um sorriso de lado aparecia em sua face- já sei, você é um cara influente...

- também, mas sou dono da casa que você alugou, então tenho as informações necessárias.- ele disse rindo e eu continuei o encarando.

- não acredito.- abri o portão.

- um homem importante, lembra?- sorri.

- tchau divertimento.- falei enquanto ele se encostava no portão me observando.

- tchau divertimento.- comecei a andar sem olhar para trás até chegar em casa.

Tomei um banho e coloquei um terno sem gravata deixando meu cabelo bem arrumado com os cachos em sincronia. Me sentei no sofá esperando o táxi e me preparando psicologicamente para sorrir uma noite inteira e ser educado.

Depois de quase uma hora cheguei no meu destino, um salão de festas enorme onde estava acontecendo uma típica festa de gala, eu era pago para aglomerar o local, como tantos outros, mas claro, tínhamos que ser rostinhos bonitos e principalmente discretos.

Passei a festa tirando fotos, falando com convidados e colocando aperitivos na boca, que sinceramente nunca gostei, não enchiam a barriga, como minha mãe diz: - comida boa é comida que dá sustância. Fui ao banheiro que estava aparentemente vazio e lavei as mãos.

- com licença, pode me ajudar?- escutei a voz quando estava saindo, me virei e vi um homem pardo, com cabelos castanhos e olhos escuros.- é que minha gravata soltou e não sei dar o nó.- me aproximei dele.

- claro.- comecei a arrumar enquanto ele me encarava.- está aí a muito tempo?

- desde que você entrou.- me concentrei na sua gravata até fazer o nó perfeito.

-pronto!- ele sorriu, e que sorriso!

- obrigada.

-de nada, até mais.- me virei começando a andar, senti duas mãos na minha cintura.- oque está fazendo?!- falei assustado. Entramos dentro de um banheiro onde avia só um vaso sanitário.

- só deixe... deixe eu provar da sua boca.

- não.- falei o afastando, quando ia abrir a porta ouvimos uma voz e ele me puxou negando com a cabeça.

- por favor, fique quieto.- seu peito estava ofegante fazendo pressão sobre o meu, pude sentir seu perfume invadindo minhas narinas. Ele me encarava com desespero no olhar, depois de alguns segundos ouvimos passos passando por nós e indo em direção a saída.

Senti lábios tocarem o meu e mal tive tempo de raciocinar, minhas mãos foram na sua cintura a apertando enquanto as dele estavam no meu rosto, era um beijo maravilhoso, mas faltava algo.

- chega.- não era o beijo do Taylor, isso que faltava, era isso que eu queria. Parei de o beijar e percebi que havia um sorriso enorme em seu rosto.- parece que nunca beijou alguém.- disse rindo enquanto saia.

- não alguém tão bonito quanto você.- ouvi ele dizer baixo.- a propósito, sou o Lucas!

- prazer Lucas!- falei saindo logo em seguida e voltando a festa, me misturei entre as pessoas e continuei fazendo meu trabalho tentando e tentando escapar das investidas discretas de Lucas.

Voltei para casa quando a festa acabou sabendo que meu dinheiro estaria na conta no dia seguinte, por estar de madrugada pedi para o taxista me levar até a porta da minha casa, o paguei e entrei, ela estava escura e silenciosa, fui até o quarto da minha mãe e vi as duas dormindo em ambas as camas. Escovei os dentes e troquei de roupa rapidamente, a única coisa que eu queria era me deitar e dormir muito. Meu celular vibrou em cima da cômoda, o peguei e vi a mensagem.

"Isso é hora de chegar?😂😂 Ei divertimento, estou do lado de fora, vem aqui."

Olhei pela janela e vi um carro preto, era grande e estava todo fechado.

" Vem você!"

Vi um homem sair do carro e indo até meu portão, sai do quarto e fui lá fora, Taylor me esperava com as mãos nos bolsos do seu moletom.

-não vai abrir?- sua voz saiu rouca.

- se eu disser que você está muito suspeito, vai achar que sou louco?- ouvi uma risada sem humor saindo dos seus lábios.

- não. Mas abre aí.

- oque faz aqui a essa hora?

- eu só quero te beijar caramba!- sua voz saiu firme, abri o portão e então ele me abraçou envolvendo seus braços na minha cintura, agarrei seu pescoço e ficamos assim por alguns segundos.- pensei que não ia abrir.

- você é estranho.- olhei nos seus olhos que pareciam mais escuros que o normal. Encostei meus lábios no seu e uma boa sensação percorreu meu corpo.

- alguém pode nos ver?- peguei na sua mão.

-sim.- o levei para dentro onde ele se sentou no sofá.- como sabia que eu tinha chegado agora?

- acabei de voltar do trabalho, te vi entrando e deduzi.- me sentei do seu lado.

- oque realmente quer?

- na verdade, to muito cansado.- observei seu rosto, parecia que havia acabo de cair do caminhão de mudança.

- para de fazer essa cara de cachorro sem dono!- falei rindo enquanto te dava um leve tapa.- que bom que está cansado, porque também estou, então tchau.- senti seu corpo avançar sobre o meu, me fazendo bater a cabeça no braço do sofá.

- desculpa.- pronunciou enquanto me dava selinhos, coloquei minhas pernas em volta da sua cintura colando nossos corpos, ele me olhou e logo sorriu, beijou minha boca pedindo passagem que logo cedi, sua língua invadiu minha boca com prazer, senti um leve gosto de menta que se misturava ao meu, ele beijava mordia e chupava minha boca, ouvi um pequeno gemido sair de seus lábios quando o mordi.

- diz oque você quer logo.- falei quando paramos o beijo.

- posso... posso dormir aqui?- ouvi ele falar baixo e sem jeito.- só hoje, eu juro.

- tudo bem.- ele se levantou e me estendeu a mão, a segurei e levantei também.- só temos uma cama disponível, que no caso é a minha.- ele sorriu.

- pra mim não tem plobrema nenhum.- ele me seguiu até meu quarto e se deitou na cama, tranquei a porta e desliguei a televisão.

- ei!- chamei sua atenção.- o canto da parede é meu!- ele se afastou ficando na ponta enquanto eu me deitava, nos cobrimos e ficamos um de costas pro outro.

- se importa?- ouvi ele dizer logo depois se mexendo na cama e me abraçando por trás.

- costuma fazer isso com todos os seus divertimentos?

- oque? Abraça-los?

- não, iludi-los.- ouvi uma risada rápida e baixa sair de sua boca.

- sim.

- e oque acontece com eles?

- depois que eu parto seus pequenos e frágeis corações? Vão embora.- seu abraço ficou mais forte.

- pretende fazer isso comigo?- inclinei minha cabeça para trás olhando em seus olhos escuros.

- não sei oque pretendo ainda, mas no momento eu quero dormir e nada mais.- sorri e voltei a minha posição, eu podia sentir seu perfume e seu braço forte me segurando, eu me sentia seguro de certa forma, dormi sem ao menos dizer um boa noite.

Acordei com parte do corpo de Taylor sobre mim, o empurrei até poder respirar direito.

- são que horas?- sua voz rouca pronunciou me fazendo arrepiar.

- nove horas.- ele se virou e ficou me encarando.- pensei que ia acordar igual aquelas cenas de filme.

- qual? Aquelas em que o homem sai pela manhã e deixa um bilhete?

-sim.- falei sorrindo.

- pensei em fazer isso quando acordei, mas tava com tanto sono... Melhor eu ir.

- também acho, já me iludiu demais por uma noite.

*********★*********Votem e comentem, isso incentiva muito***********★***********

❌Hello❌-->> que bom que gostou! ❤ Não consigo parar de escrever, por mais que as vezes fique ruim.👏

★May★-->> enganei? Osh kkkk que bom que você está aqui, também gosto de ti.❤👏

S.veneno-->> que bom que gostou❤ vou amar se você acompanhar e der sua opinião.👏

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Dotosa ❤ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Qu conto diiivooo!!! estou acompanhando suas series!! e é de molhar a calcinha em tooodas!! o Taylor faz o tipo bad boy, porem acredito que vai surgir uma daquelas paixões looucass!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Esse cara faz o que da vida? Tô desconfiada q ele é gogo boy e não quer falar 😂😂😂😂

0 0
Foto de perfil genérica

Q ficar ruim o que! Tá é muito bom kkkk manda mais rsrsrs

0 0