Meninas perdoem me pela demora em publicar. Tive alguns problemas de família para resolver, mas agora pretendo voltar a postar pelo menos um capitulo por dia para não ficar difícil de acompanhar a trama. Estou adorando os comentários de vocês. Isso me incentiva a escrever. Pois sei que tem pessoas aguardando ansiosas para o desenrolar desse relato e isso me incentiva a caprichar. Então vamos a mais uma parte. Nesse capitulo teremos um relato na perspectiva de Fernanda analisando o impacto inicial que ela causou em Tarine.
Fernanda.
Pela manhã cheguei ao trabalho e arrumaria os detalhes para a visita da empresa responsável pelas instalações a serem feitas na empresa. Quando Camilo (Dono da empresa) me chamou no ramal:
-Bom dia Fernanda.
-Bom dia Camilo.
-Preciso de um favor. Ligue para a empresa que vai vir fazer o orçamento da instalação e marque para antes do almoço. Pois a tarde não vou estar na empresa e quero recebe-los pessoalmente.
-Ok vou telefonar.
Desliguei e já disquei:
-Bom dia. Roberto?
-Sim.
-É a Fernanda da F... B... Estou ligando pois o senhor Camilo pediu que adiantassem a visita de orçamento para o horário da manhã. Pois a tarde ele não poderá estar presente. Tudo bem para você?
-Sim. Vou falar com a coordenadora de instalação e estaremos aí antes do almoço.
-Obrigado
Desliguei e fui terminar os detalhes para a instalação. Coloquei-os num pen drive para não ter que ficar explicando depois.
Percebi a chegada de um carro com a logo da empresa de instalação. Vi quando desceram um homem e uma mulher. Deveria ser Tarine. De longe parecia ser bonita. Voltei a conversar com as meninas que trabalham em minha sala. Marina e Débora. Um dos mecânicos me chamou para colocar um carro na plataforma de alinhamento e lá fui eu. Voltei para minha sala e ao passar do lado da mesa deixo cair uma pasta cheio de documentos. Abaixei para pegá-los. Quando a porta se abriu e escuto uma voz familiar perguntando por mim. Na hora levantei rápido e bati com a cabeça na prateleira. Minhas colegas de trabalho sorriam, mas o que me chamou atenção foi o sorriso da mulher que estava na porta esperando por mim. Que mulher linda!!! Que isso Fernanda? Pensei
Cumprimentei-a e ela procurava os arquivos que eu já havia adiantado e colocado no pen drive. Lhe ofereci algo para beber a mesma só quis um água. Enquanto a água não chegava pedi que se sentasse. Tarine parecia atordoada, podia jurar que estava suando, mas o ar na sala estava no mínimo. Perguntei se estava bem e quando a água chegou ela saiu praticamente voando de minha sala.
O dia transcorreu como todos. O fim de semana rotineiro como sempre. Na segunda feira chego no trabalho, passo na cozinha e pego um copo de água (faço isso todos os dias) antes de entrar na sala já escuto gargalhadas. Quando entro vejo Débora olhando com cara de espanto e riso para Marina. Eu disse:
-Bom dia! Qual a boa do fim de semana?
-Marina fez sexo com uma mulher- Débora falou e botou a mão na boca como se tivesse soltado sem querer.
Eu cuspi a água que estava na boca. Minha vontade era perguntar como foi, mas não poderia mostrar interesses no assunto, eu apenas:
-Está virando a casaca Marina? Falei e sorri.
-Não. Ainda gosto de homem. Mas me disseram que ela era muito boa. Por que não experimentar? E a safada ainda estragou meu vestido. Mas valeu a pena.
Engoli aquilo a seco, mas não queria saber mais detalhes daquela situação. Fui arrumando a papelada do dia e já organizando o cronograma da semana.
Não demorou muito e chegou o carro da empresa de instalação. O gerente deixou a coordenadora de manutenção e mais três homens eles levaram os materiais e ferramentas para uma sala reservada para a coordenadora e iniciaram os trabalhos. Por volta de 12:00 horas escuto gritos todos saíram correndo de suas salas. E quando chegamos no local um carro já arrancava e pela janela pude ver Tarine com um semblante muito preocupado. Fui sondar com as meninas da concessionaria pra saber o que tinha acontecido e um dos ajudantes de Tarine havia caído de uma escada. Naquela tarde ninguém trabalhou normalmente, pois o mimimi na empresa era intenso. Por volta das 15:00 horas Tarine volta com uma cara de poucos amigos. Vejo que ela coloca o sinto de proteção para altura o qual o rapaz acidentado usava e começa a subir as escadas com uma maleta de ferramentas, mangueiras e fios.
-O que será que ela tá fazendo? Falei baixinho.