e ae galera. voltei aqui mais uma vez pra desenvolver uma historia com voces. por isso eu peço que quem leu, por favor comente o que achou e vote. será um desafio para mim mudar totalmente o rumo da historia e colocar pontos de romance policial que creio que voces poderam gostar. fiquem com este prólogo e se houver muito voto e comentário, próxima semana eu já posto o primeiro capitulo. bom final de semana a todos =
Na Mira Do Destino (Prólogo)
Trilha do capitulo https://www.youtube.com/watch?v=zt1R8LQ5-LI
Dias atuais
Sabe aquele ditado de que quando você esta perto de morrer toda a sua vida passa diante de seus olhos? Pois eu estou passando por isso neste exato momento.
“eu com 7 anos de idade correndo para os braços do meu pai, morrendo de saudades dele, dizendo que queria ser um policial igual a ele, ele me abraçando e beijando minha testa”
“eu com 14 anos vendo meu pai entrar correndo pelo corredor da nossa casa. Minhas mãos cheias de sangue... Minha mãe morta na sala de casa... eu em estado de choque tentando me segurar escorado na parede...”
“eu no enterro de minha mãe, meu pai do meu lado chorando baixinho... e eu partido em milhões de pedaços.”
“eu com 18 anos me formando e com o sonho ainda em pé, de se tornar o comandante da policia da cidade e procurar o assassino de minha mãe”
“eu voltando a ver a vida com felicidade depois de 31 anos... amor... voltando a me apaixonar por aquele que nunca esqueci...”
“eu sendo despedaço mais uma vez. De uma forma cruel... sofrendo mais uma vez... desacreditando da vida e de todos...”
Não sei como tudo saiu do controle, não sei como me deixei enganar, perdi tudo que eu tinha, ate o amor. Aquela noite nebulosa, raios cruzavam o céu junto com seus estrondosos barulhos, tiros eram ouvidos ao longe, um inferno estava instalado na cidade. Eu estava amordaçado nos pés e mãos.
-“não sei como fui idiota de acreditar em você”. disse olhando para aquele homem em minha frente segurando uma arma.
-“não torna isso mais difícil, você sabe como é a minha vida”. ele então apontou a arma para mim. -“as nossas vidas”
-“sei muito bem como é, sofri por você, dei minha vida por você” fiquei de joelhos olhando o cais e alguns barcos atracados a minha frente. -“então é assim que termina”.
-“eu não queria ter que fazer isso... porque...”
Não esperei ele terminar e o interrompi.
-“por que você um dia me amou.”
-“ainda lhe amo”. foi então que ouvi passos vindos em minha direção e ele ficar atrás de mim em pé. -“te amo muito Trevor, me perdoa”
-“eu sempre lhe amei Henrique, não esqueça disso.” Uma lágrima caiu e foi naquele momento que minha fortaleza desabou.
-“não entendo o porquê”
-“por te amar é que eu estou fazendo isso.”
Ele então me levantou e me deixou em pé de costas para ele. O mar a minha frente, o céu desabando sobre nossas cabeças, a cidade sendo tomada por destruição, e eu destruído por dentro, aceitando meu destino.
-“não olhe pra mim Trevor, não quero sofrer mais do que já estou”
Foi então que abaixei a cabeça e ouvi ele indo para mais longe de mim.
-“meu pai tinha razão, não vale a pena amar mais hoje em dia. Me arrependo muito Henrique, amargamente”
-“não diz isso, por favor”
-“achei que poderia mudar você, achei que lhe tiraria dessa vida, agora eu que estou perdendo a minha”.
-“VOCE SABE QUE NÃO POSSO SAIR DISSO, SABE QUE NÃO DA”
Não estava mais conseguindo levar mais a diante essa conversa, foi então que eu fiz meu ultimo pedido a aquela pessoa que disse me amar, aquela pessoa que disse que mudaria sua vida por mim. A mesma pessoa que agora estava me matando.
-“anda Henrique, acaba logo com isso. ME MATA PORRA, puxa logo esse gatilho.”
-“Antes de eu lhe...”
-“ANTES NADA PORRA, ME MATA LOGO”
Foi então que eu senti aquela dor aguda no peito, aquele barulho de uma arma disparando. Cai naquela água gelada, fui afundando e a ultima coisa que vi foi o Henrique olhando do cais, segurando a arma com as mãos na cabeça... Chorando. Caindo de joelhos, se debatendo e gritando. A ultima coisa de vi antes de morrer.