Olá, meus amores! Que bom estar aqui com vocês, agora com menos tempo de intervalo entre capítulos, não é?
Bom, antes de começar o capítulo, quero agradecer o apoio e as energias positivas de cada um de vocês. É muito gratificante! Eu estou bem melhor, pronto para outra (Deus me livre). O que me preocupa agora é essas malditas fumaças dessas benditas fogueiras de são João. Graças a Deus que melhorou bastante, mas ontem eu estava quase morrendo dentro de casa, pois eu tenho alergia. Para completar, esses malditos fogos que eu também não suporto. ODEIO! Eu adoro o são João, amo as comidas (Principalmente) e o nosso forrozin, mas detesto fogueiras e também esses malditos fogos que inclusive soltaram um rojão neste momento que estou escrevendo, mas como diz o ditado, nós vamos fazer o quê?
> A HISTÓRIA NÃO SERÁ MAIS ENCURTADA!
Gente, eu estava pensando bem, pensando mesmo e resolvi NÃO mais encurtar Por Amor, sim, ela agora seguirá o seu roteiro original desde que eu criei a trama. Eu havia decidido encurtar a história, inclusive um dos momentos mais importantes da obra, que é a reviravolta. Então eu pensei comigo mesmo, será que seria justo com a minha pessoa que teve tanto trabalho para criar toda a história na mente? Por mais que a história seja baseada em fatos reais, existe um método chamado DRAMATIZAÇÃO, não é? Seria justo privar vocês dessa grande guinada que Por Amor teria? Não! Por esse motivo eu decidi deixar do jeito que está, e repito, a obra seguirá o seu roteiro original SEM CORTES.
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MARCELO,
Obrigado pelas energias positivas, amigo! Beijão.
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ZE CARLOS,
Muito obrigado pelas energias positivas. Obrigado mesmo! :D
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K-ELLY,
Obrigado, amore! Tento caprichar para sair do jeito que vocês gostam. Beijo!
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RODRIGO,
Voltei e pretendo não ficar mais longe de vocês. Muito obrigado, querido! Beijo.
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VALTER,
Obrigado, querido! Continue acompanhando, tá? Beijo.
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DINHO,
Obrigado, querido! O ápice da história está chegando. Beijo!
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GABS,
Segura esse forninho HAHAHA. Beijo!
—
LC..PEREIRA,
Obrigado, querido! Beijo.
—
RYUHO,
Obrigado, querido! Será mesmo que o Maximus não tem nada a ver? Será que a mulher dele foi a vítima de tudo isso? Beijo!
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> NARRADO PELO AUTOR
“Maximus Albuquerque Ferraz, fundador de um dos maiores grupos empresariais do país está morto!”
— Minha nossa senhora – Uma senhora exasperou na padaria olhando a televisão no alto.
— Que horror! – Um senhor também colocou a mão na boca totalmente surpreso.
— Será que ele se matou? – Uma mulher indagou para a outra.
— E eu sei, Jurema? Só sei que se ele se matou, é preciso ter muita coragem para tirar a própria vida.
— Tem coxinha de frango com catupiry, moço? – Um jovem estava nem aí com o acontecimento.
O caso Maximus Albuquerque repercutia em todos os canais televisivos daquela região. O magnata tinha sido encontrado morto dentro do seu quarto no imenso casarão que morava na área mais nobre da Região Metropolitana do Recife no dia anterior pela empregada da casa. O IML recolheu o corpo e a perícia recolheu um copo que continha Uísque que estava num móvel ao lado da cama, para ser analisado.
— Tá vendo que dinheiro não trás felicidade? – Um jovem disse para o outro.
— Pois eu gostaria muito de chorar dentro de uma Ferrari do que num ônibus lotado – Esse rebateu.
Naquele mesmo dia, após uma perícia no corpo e também no copo de whisky recolhido, foi constatado que o presidente e fundador do Grupo Emmiah havia sido envenenado por Chumbinho Líquido. Estava explicada a garrafa de água derramada no chão, enquanto o corpo do empresário estava pendurado entre a cama e a cabeça e os braços quase batendo no assoalho. Os especialistas dizem que o chumbinho reage imediatamente assim que entra em contato com líquido. Se o animal ingere, a própria saliva deflagra o princípio ativo e o animal morre em poucos minutos. Se tomar água logo em seguida, o quadro agrava e a morte acelera. Corrói todo o aparelho digestivo. Então certamente o pai do Maximiliano buscou desesperadamente por água, mas infelizmente foi o que agravou ainda mais o seu estado chegando em óbito. Após uma investigação minuciosa dentro do casarão naquele mesmo dia, a polícia já tinha achado o primeiro suspeito, ou melhor, tudo indica que o principal acusado pelo crime.
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► ALGUNS DIAS ANTES...
— Por que isso aconteceu comigo, Lucas? Me responde!
Max estava aos prantos agarrado no filho mais novo de dona Josefa, este que também estava emocionado.
— Calma, Max! Fica calmo – Lucas só tinha cabeça para dizer isso.
— A gente sempre via acontecer com outras pessoas, mas nunca que imaginei acontecer comigo.
— Você... Você já viu... Você já o viu?
Lucas não entendia, mas o mesmo também estava devastado. Sentia como se tivesse perdido algo.
— Vi – Fungou — Muito rápido, mas eu vi – Disse voltando a chorar.
— Ai meu Deus – Falou para si mesmo — Ele estava co-como?
— Eu não olhei atentamente – Disse limpando as lágrimas — Mas o pouco que olhei, ele estava de bruços com metade do corpo para fora da cama – Choramingou — Como se quisesse sair daquela cama.
O coração de Lucas apertou, como se sentisse a mesma dor que o seu namorado, então sem vergonha alguma abraçou o homem e o trouxe praticamente para cima de si, beijando a sua cabeça.
— Calma, Max! Vai ficar tudo bem. Eu estou aqui com você! – Consolou beijando seu pescoço.
Severina observava de longe estranhando a cena que estava diante dos seus olhos. Mas as suas perguntas internas ficarão para depois, já que um movimento na parte superior da casa chamou a atenção de todos.
— Pai! – Gritou emocionado.
Maximus em pé, vestido impecavelmente com um sorriso de ponta a ponta, dizendo que estava tudo bem, não era o que o seu filho estava vendo. Ao contrário disso, Max via dois homens com o uniforme da polícia científica, usando luvas e carregando um saco plástico próprio para cadáveres.
— Meu pai! – Disse desesperado — Meu... Pai.
Max levantou-se rapidamente do sofá em que estava sentado e foi em direção aos primeiros degraus da escada, onde dois peritos carregavam o corpo para a parte térrea do casarão.
— Pai! – Disse choramingando olhando para o saco — Me deixem ver o meu pai – Ordenou.
— Senhor, não...
— EU TENHO DIREITO DE VER. EU QUERO VER! - Interrompeu exasperando.
— Max... – Lucas tentou intervir.
— Vocês não podem – Agarrou o saco plástico — me impedir de ver o meu próprio pai.
Com ajuda dos outros dois homens, Max conseguiu deitar o corpo no chão frio do casarão, então após isso, o até então único herdeiro, abriu o zíper do material e a cabeça fria e sem cor do defunto ficou exposta.
— Meu pai! – Choramingou — Ai meu pai! – Clamou juntando sua testa com a testa fria do seu pai.
As lágrimas do futuro presidente da Emmiah atingiram as bochechas esbranquiçadas do Maximus.
— Max – Lucas chamou atenção — Temos que deixar os homens trabalharem.
Chorando, Max lentamente fechou o zíper do saco plástico que envolvia o corpo do homem.
— O que foi aconteceu com você, meu pai? O que foi? – Falava para si mesmo.
— Os médicos legistas vão descobrir isso, seu Max! – Um dos peritos informou.
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Após os peritos recolherem o corpo do fundador do Grupo Emmiah, em seguida colocou no famoso “rabecão” e partiram daquele casarão que agora estava ainda mais vazio com aquela morte.
— Parece que a ficha ainda não caiu – Max limpou as lágrimas. — Ainda chamei um serviço funerário para ser mais discreto, mas como a morte foi misteriosa e nós não sabemos a causa, eles resolveram chamar o IML para recolher o corpo e investigar o que aconteceu com meu pai – Disse chorando.
Após alguns minutos, o primogênito de dona Josefa chega ao local e consolou o amigo. Logo estranhou a presença do seu irmão ali, mas logo voltou a falar com seu amigo de longas datas.
— Lucas? – Luan chamou a atenção seu irmão.
— Oi! – Lucas o olhou.
— O que você está fazendo aqui? – Perguntou.
— Eu... Eu vim dá uma força para o meu amigo, assim que nem você. – Falou.
Luan iria falar mais alguma coisa, mas o seu patrão interrompe a conversa.
— Luan! – Max segurou em um dos seus ombros — Faz um favorzão para mim?
— Pode dizer, Max! – Luan ainda olhava para o irmão com toda desconfiança do mundo.
— Você vai lá na empresa, e...
Os dois se afastaram do mais novo enquanto conversavam algo que parecia ser relacionado ao fundador morto. Logo depois Luan abraçou o amigo e olhou mais uma vez para o seu irmão mais novo. Após se despedir dos dois, entrou na sua Ecosport e partiu.
— Lucas... – Max suspirou e alisou o seu rosto — Fica comigo – Pediu.
— Fi-ficar? – Lucas gaguejou.
— Eu não vou conseguir dormir por esses dias. Fica como pelo menos hoje lá no meu apartamento? Por favor, fica comigo, nem que eu tenha que dormir na sua casa, mas não quero ficar só.
Max fez uma cara fofa que Lucas não aguentou e abraçou o seu namorado.
— Nem diga isso. A minha mãe o mataria – Lucas riu.
— Nossa! Minha sogra é tão má assim? – Max pela primeira vez esboçou um sorriso.
— Seu Max! – Severina o abordou — Tem um monte de repórter na frente da casa.
— Manda eles se catarem! – Max abraçou Lucas e se afastou da empregada que olhava assustada.
Após mais algumas horas respondendo algumas perguntas da polícia, a Ranger Rover do Max sai em disparada sendo seguida pelos olhos, câmeras e microfones dos repórteres que faziam plantão na frente do casarão.
— Você tem alguma coisa importante na faculdade hoje? – Max perguntou.
— Tenho não!
— Ótimo! – Suspirou — Então cuida do seu namorado? – Fez cara de cachorro abandonado.
— Claro que eu cuido – Lucas sorriu e pegou em suas mãos que estavam frias.
Naquela noite, Max dormiu nos braços de Lucas, pondo seu rosto na nuca do mais novo.
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► ALGUNS DIAS DEPOIS...
Após cinco dias desde que recolheram o corpo de um dos maiores empresários da região, o IML o libera para a realização do enterro que foi no final da tarde com muita comoção.
— Vai com Deus, Pai!
Max jogava várias flores em cima do caixão que baixava lentamente para dentro da cova.
— Coitado do Max, meu Deus!
Lucas acompanhava de uma certa distância fora do toldo verde que havia sido montado naquele local. O filho da dona Josefa resolveu não ficar no meio dos parentes do Maximus e do seu filho próximo ao caixão, este segundo não havia notado que seu mais novo namorado tinha se afastado dele.
— Lucas – Luan se aproximou do irmão.
— Lucas, eu vou te dar um conselho. Eu não sei o que existe entre você e o Max, mas eu só te digo uma coisa, eu conheço ele há bastante tempo e sei o tipo de pessoa que ele é, então se sobressaia enquanto dá tempo. Por Favor, Lucas! Eu sei que eu não sou um bom irmão, um irmão que você gostaria de ter, mas eu estou te dizer isso para o seu próprio bem. – Sussurrou Luan no ouvido do seu irmão.
Lucas se virou para o primogênito ao som dos aplausos que invadiam o seus ouvidos.
— Eu só não digo para você parar com esse ataque de ciúmes de mim porque – Lucas riu ironicamente — é claro que você não sente ciúmes de mim. Se for para você sentir ciúmes, claro que você vai sentir pelo seu amigo de longas datas do que comigo, não é? – Falou.
— Claro que eu sinto...
— Sente o quê? – Max chegou de surpresa assustando os dois.
— Saudades do tempo que as pessoas tinham bom senso.
Lucas olhou para Luan e abraçou o seu namorado de lado que o questionou porque não estava junto.
— Achei que não seria propicio estar ali no meio. É um momento de você e da sua família.
— Mas você agora também é a minha família – Max disse bagunçando os cabelos lisos de Lucas.
Luan se despediu dos dois e logo se foi. Lucas e Max ainda ficaram mais um pouco próximo ao túmulo, mas logo foram em direção ao carro.
— Aqui também está enterrada a sua mãe? – Lucas perguntou por curiosidade.
— Sim, está logo ali – Apontou para uma das lápides.
Assim que se aproximaram da pedra, Lucas lia o nome Christina Maria Albuquerque Ferraz e em baixo dele estava escrito Saudades Eternas. O futuro administrador sequer imaginava como era perder uma mãe, logo um ente tão importante que é a nossa genitora.
— Ela morreu num acidente terrível – Max suspirou — Agora sou órfão – Sorriu em ironia.
— Sinto muito, Max! Mas não esqueça que estou aqui para o que você precisar – Falou.
— Eu sei disso – Abraçou de lado — Por isso que eu te amo.
Lucas sorriu com ternura.
— Vamos?
Um dos braços do Max que estava um pouco acima da cintura de Lucas, subiu e se instalou no pescoço.
— Sim, vamos! – Concordou andando para fora do cemitério.
— Dorme lá em casa de novo?
Lucas queria dizer não, já que sua mãe fez inúmeras perguntas e pareceu não ter gostado muito do dia que ele dormiu fora de casa. O caçula da diarista estava desconfiado que a mãe deduzisse que entre ele e o Max não era uma simples amizade e sim algo muito maior que isso. Por mais que seja discreto, sabia que não poderia esconder por muito tempo que era homossexual e namorava com nada menos que Maximiliano Albuquerque, homem bastante influente na região.
— Tá... Tá certo! Eu durmo – Lucas deu um sorriso amigável.
— Olha, eu não quero for...
— Relaxa! Eu vou.
— Então vamos lá. Depois avisa a sua mãe, tá certo? – Max o alertou — Quer passar em algum lugar para comer? Ou quer que eu peça em casa mesmo? – Max perguntou.
Lucas que observava o pôr do sol entre as montanhas que ficava próximo ao cemitério, iria responder, mas uma pessoa, ou melhor, uma silhueta o chamou bastante atenção dentro do cemitério. Uma silhueta que ele conhecia até de olhos fechados.
— Só um minuto, Max! – Lucas se afastou do mesmo com vários pensamentos dentro da cabeça.
— O que foi, Lucas? – Disse Max o seguindo.
— Não é nada! Só quero verificar uma coisa. Pode ir entrando no carro e ligando que já volto.
— Tudo bem – Max concordou indo em direção ao carro.
Apressadamente, Lucas foi em direção ao portão principal do cemitério, cumprimentou o porteiro e seguiu seu caminho até se aproximar da pessoa que jamais imaginaria que estava ali, ainda mais olhando para o túmulo do pai verdadeiro que não conhecia.
— Mãe?
— Lu-Lucas?
A mãe de Lucas ficou branca como papel.
— O que a senhora está fazendo aqui?
Neste momento, mais pensamentos invadiam a cabeça de Lucas que estava estranhando tudo aquilo.
— Eu... Eu vim para um enterro, não lembra? – Josefa blefava.
— Enterro? – Lucas estranhou mais ainda — Enterro de quem? E não, não me falou.
— Como eu não falei? – Disse colocando a mão no peito — Dona Rosa, menino! Que vendia bolinhos de goma na porta. Ela faleceu hoje de madrugada. Eu disse a você que iria no enterro. A filha dela acabou de ir embora do cemitério, olha ela indo embora. - Apontou para uma mulher que saia do cemitério com um homem.
— Eu não lembro! – Lucas estranhava mais ainda — Ela está enterrada aonde?
Josefa ficou ainda mais desconfortável.
— Para lá – Apontou para longe — Na parte mais barata do cemitério.
Lucas logo desconfiou mais ainda, pois o cemitério era um dos mais caros e não existia essa tal parte que a mãe falava, ainda mais que pela pessoa que a mãe falou parecia ser bem humilde, já que vendia bolinhos de goma porta a porta.
— Eu vim ver o túmulo desse tal de Max. Estava curiosa! – Falou olhando para o túmulo.
— A senhora estava aqui faz tempo? – Perguntou.
— Não muito! Eu cheguei quase no final do velório de dona Rosa – Falou.
— Entendi! – Falou Lucas olhando também para o túmulo recém-fechado do seu sogro e pai.
— Como é que tá o seu... Seu amigo – Josefa falou desconfortavelmente.
— Ele está no carro me esperando. Tá bem triste – Falou.
— Eu sei como é – Suspirou — E... Você? Vai para algum lugar com ele?
— Eu vou comer alguma coisa com ele e depois eu vou para casa – Mentiu — Quer ir com a gente?
— NÃO! Não... Filho, eu vou embora porque eu tenho muita coisa para fazer – Falou.
— Vem com a gente, eu deixo a senhora lá em casa – Insistiu.
— Não precisa. Me deixa eu ir embora que ainda vou passar na casa de dona Zezé.
Dona Josefa abraçou o filho, deu um beijo na bochecha.
— Juízo, meu filho! Cuidado, viu? – Alertou o filho.
— Está certo, mãe! Qualquer coisa eu ligo para a senhora.
Lucas retribuiu o abraço e viu sua mãe sair apressadamente para fora do cemitério.
— Meu Deus do céu! – Disse esfregando suas mãos em seu rosto — Isso tá muito estranho. Será que a minha mãe estava me seguindo? Acho que agora não resta mais dúvidas – Disse para si mesmo.
Já estava parcialmente escuro quando Lucas avistou Max conversando raivosamente com dois homens, esses homens que eram da Polícia Civil.
— Como assim envenenado? – Lucas não acreditava que estava ouvindo.
— Pois é! Acabou de sair este maldito laudo e diz que meu pai ingeriu chumbinho líquido.
— Meu Deus! – Lucas estava embasbacado.
— Meu pai foi assassinado!
— Como você... – Lucas tentou falar.
— Foi sim! – Interrompeu — Ele foi assassinado.
— Vamos investi... – Um dos agentes tentou falar.
— E eu vou descobrir quem fez isso com ele, ou meu nome não é Maximiliano Albuquerque.
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A porta do casarão em que Maximiliano viveu e cresceu se abriu e por ela passou quatro homens da Polícia Civil. Dois deles foram para parte de cima da enorme casa, enquanto dois ficaram vasculhando a parte térrea da casa.
— Vasculhem tudo que ver pela frente – Max ordenou.
— Max, será que foi aqui mesmo que ele foi envenenado? – Lucas perguntou inocentemente,
— Não sei, mas se tiver algo nessa casa, certamente vão encontrar.
Um dos policiais abriu as porta dos armários da enorme cozinha, também abriu todas as gavetas de talheres e de outros objetos pertencentes da cozinha, mas nada que fosse suspeito.
— Isso é uma loucura! – Pensou Lucas — É claro que não vão encontrar nada por aqui, principalmente se for um assassinato – Concluiu seu pensamento.
— Falou algo, Lucas? – Max perguntou.
— Não. Nada! – Falou.
— Meu pai não se matou. Eu tenho certeza! Não tem motivos para isso. Ele não estava depressivo e nem com pensamentos suicidas – Falou mais para si mesmo.
Enquanto os outros três agentes da polícia civil procuravam vestígios de um possível crime, o quarto policial estava indo em direção a um quarto que ficava no térreo. Este que era o aposento de uma das empregadas da casa. Esta que estava acompanhando o homem.
— Esse quarto é o da senhora? – Perguntou para Severina
— Si-sim – Disse incomodada — Vocês vão...
Severina nem terminou de falar e o policial entrou no aposento vasculhando tudo.
— Temos que investir em cada canto da casa, como seu Maximiliano ordenou.
— Ele ordenou? - Severina perguntou ressentida.
— Olha o que temos aqui! – O policial sorriu ironicamente.
Richard segurava um pequeno frasco plástico branco surrado conta gotas, na mesma que o filho do recém morto, Maximus Albuquerque, aparecia na porta.
— O que é isso? – Severina exasperou assustada.
— Não sei, senhora! – O policial colocou num saco plástico transparente — Mas a senhora está detida com esse material suspeito.
Continua...
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Gostou? Não deixe de dar o seu volto! Ah, não deixe de comentar também. Ficarei muito grato!