Boa noite caros leitores, desculpe a demora em trazer mais um capítulo a vocês, mas é que eu estou meio agarrado na faculdade entre provas finais e TCC ai complica né, esse capítulo já estava escrito na semana mas não tive tempo de postar. Alguns capítulos são maiores que os outros esse vai ser grande e tempo vai fechar...Boa leitura.
Ação e Reação – Ódio, ciúme ou ambos?
Acordei leve, eu estava muito bem. A noite passada com o Luiz foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos meses. Eu já tive outras transas claro , mas eram só transas mesmo, não passava disso, Felipe até diz que eu tenho gelo no lugar do coração ,eu nunca me envolvia com sentimentos, mas dessa vez foi diferente, foi gostoso eu não diria que houve amor, houve paizão, houve cumplicidade, troca de carinhos, um dando prazer ao outro, a excitação queimava dentro de nós, pela primeira vez eu não me senti inseguro , não me senti um objeto, eu percebi que o meu parceiro me desejava, sem dúvida nenhuma me entreguei por completo, meu corpo doía um pouco por causa do ritmo com que transamos, ao olhar através do quarto me lembrei da noite passada e dos bons momentos que tivemos. Sorri e me virei para dar bom dia, mas ele não estava mais na cama. Dei de ombros e me levantei, olhei meu celular e vi que tinha 3 ligações do meu tio, 2 do Felipe além de mensagens de Ágatha e Cibele avisando que estavam voltando de viagem, respondi elas e Felipe e fui para o banheiro, ainda eram 6:40 então teria tempo de sobra pra tomar banho aqui e ir trocar de roupa em casa antes de ir pro trabalho.
Entrei no banheiro e me olhei no espelho, o haviam algumas manchas pelo meu corpo, dois chupões no meu pescoço, provavelmente pelo sexo selvagem de ontem a noite e até no meu ombro que o Luiz mordeu estava vermelho.
- Você me paga Luiz – pensei alto e ri.
Entrei no box e liguei o chuveiro, a água estava quente e eu relaxei, tomei um bom banho, devo ter ficado uns 15 minutos embaixo do chuveiro, depois sai e me sequei, vesti minha roupa de ontem e me fui para a sala. Quando estou passando por um dos quartos da casa, sinto um braço me puxar pra dentro, me prender e dar um beijão violento.
- Luiz! Que susto - disse olhando pra ele com cara de alívio – você quer me matar?
- Claro que não ursinho – disse ele rindo – me desculpa, mas não deu pra resisti, vi você vindo e resolvi atacar.
Desculpei o Luiz e nos beijamos novamente, dessa vez o beijo foi quente, rolou uns amassos e quase que transamos de novo, mas como eu teria que passar em casa, acabamos deixando pra outra hora.Ele me segura a pela mão.
- Toma café da manhã aqui comigo? – perguntou ele, esperando a minha resposta.
- Não – respondi sem jeito - eu vou ir pra casa tomar café com meu tio.
- Por quê? – perguntou ele – fica aqui comigo.
- Luiz – disse olhando pra ele e tirando minha mão da sua – depois do que fizemos ontem, um café da manhã não é nada, e não me venha com essa conversa que vai sentir minha falta, pois vamos nos esbarrar a todo momento lá no escritório – completei.
Ele então me pergunta.
- E a gente como fica – olhou pra mim.
- Olha Luiz que tal irmos com calma! – toquei em seu ombro - eu não quero me magoar e nem te magoar, o que rolou entre a gente foi legal , mas vamos com calma.
Ele me olhou surpreso, por mais que eu não demonstrasse ele sabia que havia um conflito dentro de mim.
-Por quê você diz isso ursinho – perguntou.
- Luiz – disse em tom sério – temos que tomar cuidado, não dar bandeira até pra gente não se expor – corrigi – digo lhe expor, pois todo mundo já sabe de mim, então comigo não tem problema.
- Tudo bem – assentiu ele coma cabeça – mas me de um bom motivo pra não te agarrar na frente de todo mundo e dizer que eu tivemos uma noite incrível juntos! – completou.
- Luiz vamos com calma – disse botando as duas mão sobre seu peito.
- Você tem razão – disse ele – não sei como vou me segurar quando te ver nos corredores do escritório ou na sua mesa – disse mordendo o lábio – por mim te comia em cima dela.
- Luiz – disse em tom repreensivo – você vai se comportar né?
- Me de um bom motivo – disse dando uma de marrento.
- Que tal esse motivo! – disse em tom surpreso - lembra que o meu primo homofóbico que me odeia e que mora comigo – enfatizei essa última parte – trabalha com a gente e é seu melhor amigo, que o meu tio é o melhor amigo do seu pai. – completei.
- Não tem motivo melhor ! – disse rindo – me convenceu.
- Então Luiz – disse estendendo minha mão pra ele – estamos combinados?
- Como você quiser! - disse ele.
O bom do Luiz é que ele sabe ouvir, e melhor ainda que ele é sensato, nós estávamos em uma situação que poderia ser constrangedora e perigosa, pois não envolvia só nossas famílias , mas sim o nosso próprio ambiente de trabalho, eu seria injusto se pedisse pra ele sair por ai gritando ao 4 ventos que a gente estava junto, se nem eu mesmo estava me estressando com isso se fosse acontecer ou não até por que uma noite de sexo não significava nada.
Depois da nossa conversa ele me levou pra casa, no caminho foi segurando a minha mão e fazendo carinho nela, ele insistentemente tentava levá-la pro meio das suas pernas mas eu olhava com cara feia pra e ele soltava.Quando chegamos em frente da minha casa, me despedi dele com um abraço e então fui caminhando pela calçada. Quando eu ia abrir alguém abriu antes, me olhou e disse.
- Isso é horas de chegar em casa viadinho? – disse meu primo com tom de deboche e reprovação.
- Não é da sua conta -disse sem olhar pra ele, fui entrando em casa mas ele me pegou pelo braço e me puxou violentamente pra fora.
- Escuta aqui – disse ele pondo o dedo na minha cara – isso aqui é uma casa de respeito, não vou deixar você me envergonhar ou envergonhar a minha casa, o meu pai – disse ele batendo com o dedo no meu peito – no mínimo tava se vendendo feito uma puta.
Quando ele disse isso eu tive que rir.
- Não viaja – disse rindo – eu não preciso me vender e pro seu governo, a casa é minha também – disse encarando ele nos olhos.
- Nossa que vontade de meter a mão na sua cara – disse ele que agora estava tremendo de raiva.
- Mete! - disse a ele – você já fez isso antes, mas dessa vez me espanca até me matar por que senão nem fugir pra São Paulo vai resolver – disse encarando ele.
- Seu moleque você ainda vai ficar nas minha mãos – disse ele em tom ameaçador – espera pra ver.
- Ui,que medo – fiz pouco caso, virei as costas pra ele e entrei, ele veio logo atrás e subiu pro seu quarto,desceu com sua maleta e sumiu rua afora.
- Gostei de ver Fernando, não baixou a cabeça em momento nenhum – disse uma voz que eu conheceria em qualquer lugar do mundo.
- Cibele – me virei sorrindo – nossa achei que você fosse chegar mais tarde.
- Que nada – disse ela - resolvi vim antes das aulas começarem.
- Verdade, já é semana que vem né! – exclamei.
- Sim – ela responde – eu vou sair pra comprar algumas coisas que faltam e depois quero saber das novidades senhor Fernando, até por que você só está chegando agora e isso tem cara de treta – disse ela me analisando.
- Olha eu vou te contar tudo – disse batendo no ombro dela – aliás você viu a assombração sair não viu.
- Sim – disse ela com cara de confusão – acabei de chagar também e quando vi ele abrir a porta quase cai pra trás.
- Pois é – disse olhando pra porta – mas vai lá depois nos falamos.
- Ok – disse pegando sua bolsa – tchau – disse saindo pela porta.
Me virei e fui em direção a cozinha, Maria estava de pé na porta que dava pra área da piscina com uma xícara na mão e meu tio estava sentado na mesa lendo seu tomando seu café e lendo o jornal.
- Bom dia! – disse me sentando.
- Bom dia filhote – disse meu tio sorrindo.
- Bom dia Nando – disse Maria – vou preparar uns ovos pra você, quer?
- Sim por favor – disse.
Meu tio me olhava com uma certa vergonha, certamente foi pela situação que passamos ontem no fim do dia no escritório, eu não estava com raiva dele, eu só estava chateado. Maria trouxe meus ovos.
- Coma Nando – disse colocando o prato com os ovos na minha frente – e não quero ver sobrar nada.
- Sim sargento – bati continência e ri – pode deixar.
- Engraçadinho – ela disse e saiu da cozinha subindo em direção aos quartos.
- Como logo filhote – disse meu tio.
Meu tio ainda me olhava sem graça, olhei pra ele e sorri.
- Tio, não precisa se preocupar – disse.
- Mas eu errei – disse ele com o olhar triste – te tratei mal sem você merecer.
- Tio, nós dois erramos – disse aproximando minha cadeira dele – você errou por me tratar mal sem me ouvir, e eu errei por lhe dar as costas e sair te deixando preocupado.
- Verdade – disse ele pensativo – nós dois temos o sangue quente.
- Sim – disse rindo.
- Mas eu fico tão preocupado quando você sai assim – disse ele me apertando o braço – não faça isso, eu fico com o coração na mão como se a culpa fosse minha.
- E não é – disse em tom de brincadeira.
- É – disse ele brincando – eu não sei como você me aguenta.
- É um sacrifício – digo querendo rir – mas fazer o que você é minha família.
- Sim – disse ele me abraçando – e família não se separa jamais – completou.
No fundo por mais que a gente brigasse o meu tio era a minha família mesmo, essas demonstrações de carinhos eram normais, nunca houve maldade por ambas as partes
Essas demonstrações de carinho eram normal entre eu e ele, nunca houve maldade de ambos os lados, o meu tio sempre foi uma pessoas carinhosa e alegre, mas após a morte da minha tia ele nunca mais se envolveu com alguém, se tornou até um pouco seco, vive pro trabalho e pra família, mas eu sei que na verdade ele é carente e que qualquer demonstração de afeto deixa ele feliz, eu sempre o incentivei a sair mas ele não gosta de sair muito então fica difícil.
Terminei meu café e subi pra trocar de roupa, já que eu tinha tomado banho na casa do Luiz. Minha auto estima e felicidade me ajudaram até na hora de me arrumar, vesti uma camisa social cinza, calça jeans lisa azul e sapato social, me olhei no espelho e notei algo diferente, eu sou belo do jeito que sou, com esse pensamento sai do quarto, peguei carteira e celular e entrei no carro onde meu tio aguardava.
Saímos e fomos para o trabalho.Chegamos no escritório e meu primo e Luiz conversavam na recepção, de repente meu celular toca.
- Alô – digo eu atendendo.
- Esqueceu dos amigos? – perguntou.
- Ágatha! Não, não esqueci não – disse surpreso.
- Então, cheguei de Belo Horizonte agora pouco, acabei de sair do aeroporto – disse bocejando no telefone – vou pra casa descansar, mas a noite vamos sair.
- Ok – disse – você é que manda.
- Então tá – disse ela – vou ligar pra Cibele e pro Felipe e ver se eles animam.
- Sim faça isso – disse – a gente pode ir ao London Pub, ou em uma churrascaria.
- Pode ser, agora vou deitar, nos encontramos na sua casa as 19:00 que tal? – perguntou ela.
- Sim, descansa então – disse – tchau.
Ela desligou, eu guardei o celular no bolso, e então percebi que tanto Luiz como Marcos ouviram toda a minha conversa no telefone não fazendo nem questão de disfarçar, fiquei sem graça e puto pois nem privacidade se tem.
Fui para a minha mesa, liguei minha máquina e comecei a organizar meus arquivos, se passaram alguns minutos e dona Rosa chegou me trazendo um pedaço de bolo pra mim e pro Marlon.
-Bom dia Fernando – disse sorridente – trouxe um pedaço de bolo pra você
- Obrigado dona Rosa – disse sorrindo – vou comer mais tarde.
-Por nada querido – disse ela – agora deixa eu ir.
Dona Rosa saiu e eu continuei meu serviço, rapidamente organizei meus arquivos, digitalizei outros, fiz algumas ligações e lembrei meu tio de tomar suas vitaminas.Quando deu umas 10:30 min resolvi fazer uma pausa e comer o pedaço de bolo, fui a copa e chegando lá estava meu “querido” primo e sua namorada, quando ele me viu abriu um sorriso que me deu até arrepio.
- Vai fazer ponto de novo hoje priminho – disse Marcos com deboche, Giovanna riu que nem uma hiena.
-Vou! – disse sorrindo – no mesmo lugar de ontem né amiga – disse olhando pra Giovanna.
Ela me lançou um olhar de ódio, se havia dúvidas que um não gostou do outro ali naquela hora se acabou.
- Eu não me misturo com gentinha da sua laia – disse ela tentando parecer calma e “culta”.
- Minha laia – disse fazendo cara de desentendido – então o que você faz com o meu primo? – perguntei.
- O que você quer dizer com isso Fernando? – perguntou Marcos.
- Nossa além de espancador de “ viado” você é burro? – disse debochando dele – nós somos da mesma família, então somos da mesma laia – completei.
Ele ficou visivelmente com raiva, me pegou pelo braço e me encarou.
- Respeita a Giovanna Fernando - disse ele – ou te encho de porrada aqui mesmo.
- Marcos , solta o Fernando – disse Luiz – agora.
Marcos Olhou assustado e me soltou, o meu braço tava vermelho, mas não ficou dolorido.
- O que aconteceu aqui? – perguntou Luiz – ainda bem que hoje o escritório está vazio, pois eu ouvi vocês la da minha sala.
- É o Fernando – disse ele me olhando irritado – ele faltou o respeito com a Giovanna.
Eu não ia ficar ali ouvindo aquilo, se o Luis quisesse dar ouvidos ao meu primo ou não problema era dele eu não queria saber de mais sermão, tudo tem limite e paciência.Voltei a minha mesa e continuei fazendo meu trabalho como antes.
Era próximo do meio dia, eu estava finalizando um documento pro meu tio quando ele me liga no telefone da mesa.
- Fernando – disse ele.
- Sim tio – disse.
- Venha aqui – disse ele em tom sério, provavelmente vai me chamar a atenção pelo ocorrido hoje cedo com o meu primo. Deliguei o telefone e fui a sua sala, entrei e ele estava lendo um email em seu computador com uma cara preocupada.
- Senta Fernando – disse me mostrando a poltrona que há em frente a sua mesa.
- Tio – disse meio ansiado – o que foi, você só me chama de Fernando quando estamos entre outras pessoas,quando está com problemas ou vai me dar sermão.
- Não! Não é nada sério, é só pra avisar que hoje a tarde eu e os outros advogados teremos que nos ausentar do escritório, mas como não da pra deixar o escritório sem advogado o seu primo Marcos vai ficar aqui para resolver o que precisar – disse meu tio gesticulando com as mãos, é ele estava nervoso – então por favor Fernando não arranje confusão com ele.
- Eu! – fiquei indignado com o comentário – o que você acha que eu vou fazer, ir caçar confusão com ele, justo no nosso ambiente de trabalho, não se preocupe eu tenho dignidade e bom senso – disse irritado.
- Não é isso – disse ele procurando palavras – eu sei que vocês não se entendem, só não quero que essa situação caia na boca dos funcionários e prejudique o escritório – disse ele segurando meu pulso.
- É sério isso tio? – perguntei – não se preocupe até por que na última briga quem saiu perdendo fui eu né – disse pra ele.
Ele engoliu em seco e viu que tinha falado o que não devia.
- Fernando eu não quis dizer isso – disse ele arrependido – eu só não quero confusão aqui na empresa.
- Agora eu entendi tio – disse pensativo – o Marcos deve ter ligado pra você reclamando que eu fui mal educado hoje de manhã com ele que o Luiz teve que intervir não é? – disse em tom sarcástico
- Sim – disse ele me olhando com reprovação – me falou que você foi muito mal educado com ele, que insinuou que a Giovanna faz programa e que ele tentou reprendê-lo e você tentou agredi-lo foi quando o Luiz chegou...
- Pode parar tio! – cortei ele fazendo um gesto com o mão – eu já entendi não vou ficar ouvindo como se eu fosse o culpado, agora me da licença eu preciso almoçar.
- Fernando eu não acabei – falou ele segurando meu braço – você vai me ouvir.
- Eu acabei – disse puxando meu braço - e tira a mão de mim.
- Só lhe peço uma coisa – disse ele – deixe seu primo em paz Fernando.
-Pode deixar tio – disse dando um sorriso falso - você não vai mais me notar.
Vi que meu tio fez uma cara de que isso não seria um bom sinal, e pareceu preocupado.
A minha vida estava virando um inferno, graças ao meu primo em dois dias eu já tinha me desentendido com o meu tio, a nossa convivência estava se deteriorando eu estava começando a pensar em pular fora, ir morar em outro lugar , meu tio querendo ou não e agora ter que ouvir por causa dos outros, estava ficando complicado.
Fui almoçar no restaurante de sempre, almocei sozinho e no outro canto vi meu tio, Luiz, Marcos e Claudio um dos advogados do escritório. Da minha mesa percebia todos eles olhando pra mim, meu tio me olhava com cara de decepção e pena o Luiz me olhava querendo entender a situação e Marcos me olhava com deboche, mas eu não liguei na verdade se meu tio queria acreditar nele melhor pra mim, vai ver era a liberdade que me faltava.
Passei por eles, meu tio quis me parar pra falar comigo mas fiz que não ouvi, deixei ele sem graça ele merecia isso.Andei pela rua um pouco e voltei para o escritório, fui a copa tomar um café e me perdi nos meus pensamentos.Fui tirado do transe por meu primo que veio destilar seu veneno em mim.
- O que você quer? – perguntei seco a ele.
- Nada – disse com tom de deboche.
- Sabe – falei pensativo – eu não sei o que você tem contra mim, se é ódio ou se é ciúme, ou ambos.
- Agora que você falou isso – disse ele - vim ver você chorar! .
- Por quê? – exclamei
- Por isso! – ele mal terminou e deu um tapa forte fazendo virar meu rosto – a próxima vez que você for mal educado comigo e me peitar na frente de qualquer pessoa, não vai ser só um tapa que eu vou te dar - disse ele fechando seu punho – estamos entendidos.
Eu fiquei estático, não imaginava que ele faria aquilo comigo e pior eu deixei chegar a esse ponto, eu tinha que reagir.
- Fala! – disse ele – estou esperando – ele deu as costas e foi saindo – sabia que não tem coragem.
- Eu tenho – quando disse isso ele se virou, não deu tempo dele desviar, eu dei um soco na cara dele fazendo aquele homem de mais de 1,80 cair no chão – o viadinho aprendeu a se defender, então pensa duas vezes no que você vai fazer.
- Viado do caralho, foda-se empresa , foda-se meu pai, foda-se a policia, agora eu te mato – disse ele levantando vindo na minha direção e me puxando pelo colarinho, seus olhos estavam vermelhos de raiva, eu iria ter um flashback.Eu tentei me proteger e coloquei a mão no rosto, ele então se preparou pra me dar um murro quando ouvi.
- Solta ele agora Marcos! – era o Luiz parado na porta da copa.
Continua.......