Ação e Reação - Não!

Um conto erótico de Gabriel26
Categoria: Homossexual
Contém 3714 palavras
Data: 26/06/2016 05:41:49
Última revisão: 26/06/2016 05:45:10

Boa tarde caros leitores, antes de iniciar mais um capítulo do conto, eu quero agradecer pelos comentários e votos que foram dados ao capítulo anterior “ Ação e Reação – Ódio, ciúme ou ambos?”, eu não imaginei que iria ser o que mais repercutiu até agora, como escritor iniciante acredito que deixei passar algumas informações, então me sinto obrigado a dar explicação a um leitor.

Resposta.

Marc01CL: Eu senti a necessidade de lhe dar explicações pois cada comentário, dica e dúvida pra mim é importante. O tio do Fernando tem o sentimento de cuidado e posse, o motivo você vai ficar sabendo daqui dois ou três capítulos é o que posso lhe adiantar.Ainda sobre o tio se você já ta meio que com raiava dele você vai odiá-lo uns capítulos pra frente e o culpado de tudo é o Marcos que vai fazer a vida do Fernando um inferno. Você tocou no ponto sobre ele não ter sido preso lembra, então o tio dele é pai também por mais que o filho fez algo errado, grotesco e vil ele sempre vai querer o bem do filho não é. A respeito da vida do Fernando ser sem importância, isso começa a mudar nesse capítulo, ele começa a afrontar o tio que começa a se sentir incomodado. A e o filhote é coisa da minha terra que é a mesma do Fernando, isso é comum em famílias italianas demonstrarem esse tipo de carinho com os filhos, mas é comum tipo até uns dez anos no máximo, o que o tio não percebe é que o Fernando cresceu e muito...Bom eu espero ter tirado suas dúvidas mesmo.

Leitores não quero que achem que estou desfazendo de vocês, mas quero agradecer especialmente aos Leitores: CintiaC, FlaAngel e Well26 por estarem desde o começo do conto acompanhando e me mandando seus comentários, não que os outros leitores são menos importante e nem quero que pensem assim, mas agradeço a vocês 3, aos demais não me levem a mal por favorAção e Reação – Não!

- Solta ele agora Marcos! – disse Luiz parado na porta da copa.

- Luiz! – disse Marcos surpreso logo me soltando – não era pra você estar com os outros advogados?

- Era! – respondeu seco – mas ouvi as vozes alteradas de vocês e resolvi ver o que estava acontecendo – disse olhando pra ambos – está tudo bem Fernando?

- Está – disse disfarçando – foi só um mal entendido.

- Tem certeza? – disse ele fitando como se procura-se algum machucado.

- Tenho – respondi.

- Não está acontecendo nada – disse Marcos – foi só uma desavença entre primos.

- Sério Marcos? – respondeu Luiz em tom sarcástico.

- Luiz! – disse Marcos – você está duvidando de mim cara.? – perguntou ele se fazendo de vítima.

- Marcos, meu amigo – disse Luiz segurando a mão no ombro do meu primo – eu te conheço muito bem e sei o que você fez com ele no passado, então tenho motivos para desconfiar não é?

- Assim você me ofende – se fez meu primo de coitado – e além do mais estávamos só discutindo.

- Olha Marcos – disse ele – só não vá fazer nada pra se arrepender depois.

- Não vou ficar ouvindo isso! – disse meu primo saindo “ofendido”- vou pra minha sala.

- Pode ir – disse ele – espera – falou Luiz – vamos sair hoje a noite ainda.

- Vamos – meu primo sorriu e saiu.

- Luiz, eu também vou voltar – disse saindo, mas ele segurou meu braço.

- Não vai não – disse ele – me explica o que aconteceu aqui?

- Pra quê? – respondi surpreso – de quê vai adiantar?

- Eu quero saber? – disse me olhando nos olhos.

- Olha no fim você vai ficar do lado dele que nem meu tio – disse soltando meu braço e saindo – e eu vou passar pelo problemático, então esquece Luiz.

- Eu vou ir pra uma reunião – disse ele me virando – mas nós vamos conversar depois – completou.

- Ta bom – disse saindo.

Voltei a minha mesa.Luiz na hora de sair novamente veio me dar tchau e dizer que qualquer coisa era pra ligar pra ele. Eu como não tinha nada pra fazer a tarde, pensei muito sobre o ocorrido, meu tio ficando do lado dele, o Luiz querendo saber o que aconteceu, aquele filho da puta do Marcos se fazendo de vítima, isso estava ficando chato.Foi perdido nos meus pensamentos que ouço meu celular tocar.

- Alô – disse.

- Nando! – disse o Felipe.

- Como vai? – respondi ele.

- Bem – ele pausou – mas pelo seu tom de voz você não está.

Nessa hora me levantei da minha mesa e fui pro banheiro privativo da sala do meu tio, entrei e me tranquei lá.

- Não to bem mesmo não cara – disse já começando a chorar – ta um inferno.

- Nando, o que está acontecendo? – ele se preocupou – é o seu primo não é?

- Não só ele Lipe – disse limpando as lágrimas no espelho – ta tudo uma droga, parece que ninguém me entende, sabe eu pareço um fantoche, todo mundo quer me controlar, tomar as decisões por mim.

- Calma Nando – disse ele sério – você não está sozinho, eu estou aqui!

- Eu sei Lipe – disse mais confortado – obrigado pelo carinho e apoio, eu só preciso desabafar com alguém sabe.

- Eu sei – disse ele – é por isso que eu estou aqui no seu andar!

- O que! – disse surpreso – você não tinha viajado.

- Sim, mas voltei não consegui sossegar – disse ele – voltei pra lhe ajudar com o seu problema, alias estou aqui na recepção cade você?

- Estou chegando ai – desliguei o telefone a sai pra receber encontrar ele na recepção.Quando o avistei ele estava batendo o maior papo com a Katia a recepcionista, ele a enxia de perguntas querendo saber sobre os ramais e como funcionavam.

- Lipe – disse sorrindo – deixa a Katia trabalhar.

- Não Nando – disse ele – ela está me explicando como funciona esses ramais.

- Lipe – disse puxando seu braço – vamos deixar ela trabalhar por favor? – disse olhando pra ela e sorrindo, seu olhar pra mim era de agradecimento.

- A Nando ela estava me explicando – reclamou ele.

O Felipe era assim, se ele uma dúvida ou curiosidade sobre algo ele persistia até descobrir como funcionava, eu lembro de uma aula em que o professor de física teve que explicar a ele e desenhar no quadro como funcionava o movimento de rotação e translação, nesse da perdemos 30 minutos de aula. Levei Felipe pra copa e lá ficamos conversando, ele conseguiu me distrair me tirando dos meus pensamentos, o Felipe realmente não existia, deixou de aproveitar sua família pra ficar aqui e me ajudar, as vezes acho que nada acontece por acaso e que tomar um soco dele na cara quando eu tinha 11 anos foi a melhor coisa que me aconteceu. Eu e Felipe provavelmente em outra vida fomos irmãos.Estávamos distraídos quando Marcos entra.

- Ta bom o papo pelo jeito – disse ele com sarcasmo – trabalhar que é bom nada né Fernando?

- E ai Marcos – disse Felipe encarando ele – como vai?

- Muito bem – disse ele seco – aliás você é o Felipe né?

- Marcos – disse em tom de desaprovação – deixa ele quieto?

- Calma priminho – disse debochando – não vou mexer ou machucar seu namoradinho.

- Pois é Marcos – disse Felipe fechando o punho – não tente me provocar e nem ir pra cima do Fernando, pois eu sei bater muito bem.

Não acreditei quando ele disse isso, o Felipe estava caindo na provocação do Marcos, ele ficou na minha frente em posição me protegendo eu tive uma sensação gostosa de segurança, se não fosse meu amigo diria até que estaria excitado com a situação.

- Não se preocupe – disse Marcos saindo – vou deixar vocês namorarem.. – disse dando um risinho e saiu.

- Felipe! – disse chamando a atenção dele – não caia nas provocações do meu primo.

- Nando -disse ele me pegando pelos ombros – você não está sozinho, ele não vais mais te machucar – disse me dando um soquinho no meu ombro – não se depender de mim.

- Obrigado, mas hoje após o meio dia nós tivemos uma discussão – disse a ele – nós...

- Está explicado – disse ele me cortando – por isso que você estava chorando.

- Sim – disse envergonhado.

- Ahh mas isso não vai ficar assim não – disse ele indo em direção a saída da copa, provavelmente iria ir tirar satisfação com Marcos.

- Calma porra – disse a ele – não vai não, eu já dei meu recado pra ele.

- Como assim! – disse surpreso.

Felipe quis saber, e eu acabei contando sobre o episódio do tapa e do soco, esse último ele riu muito dizendo que enfim eu havia reagido.ficou comigo mais alguns minutos e saiu, acabei ficando sozinho novamente vez ou outra dona Rosa aparecia e batíamos um papo rápido e as vezes meu primo saia da sala pra ver se estava tudo em ordem usando daquela educação que ele tem .A tarde passou rápido quando me dei conta já era hora de sair do expediente.

Desliguei tudo desci me despedi do porteiro e sai. Na volta pra casa decidi ir a pé mesmo já que não era tão longe. Meu primo passou de carro me olhando como se eu fosse um alvo, senti um arrepio mas nem liguei.Cheguei em casa e quem me recebeu foi Cibele.

- Ainda bem que você chegou – disse ela com a feição séria.

- Por quê? – perguntei.

- Seu primo chegou batendo porta, gritando e xingando – disse ela fazendo caretas.

- Deve ser por que ele é doido – disse a ela, mas na verdade eu sabia o por que, só hoje ele tentou me atingir duas vezes e não conseguiu – mudando de assunto – disse ela -vamos ir pra balada né?

- Claro que vamos! – disse abrindo um sorriso – hoje quero comemorar – eu tinha motivos pra comemorar mesmo.

- Vamos mesmo estou louca pra beijar – disse ela faceira.

- Por favor, controle-se – disse me fazendo de sério.

- Falou o puritano – disse ela me olhando com as mãos na cintura – aliás, você ia me contar as novidades não é.

- A é! – disse me lembrando – mas não pode ser aqui, ultimamente as paredes dessa casa podem ter ouvidos.

Então fomos adentramos a casa indo pra área da piscina, passamos por ela e entramos na edícula onde ficavam Maria e Cibele, a edícula tinha uma sala/cozinha dois quartos e banheiro, Cibele me levou pro seu quarto e então se virou pra mim.

- Desembucha – disse ela com seu jeito delicado de ser – me conta tudo.

- Eu transei com o Luiz! – disse de supetão – e gostei muito.

Cibele ficou com uma feição indescritível, ela me olhava e olhava pra parede, então botou as duas mãos na boca e começou se abanar.

- Não acredito nisso – disse ela – Fernando Parcianelo seu safado – disse me dando um tapinha no ombro.

- Pois é – disse – aconteceu a uns dois dias, e foi o melhor sexo que tive.

- Descarado – disse ela me batendo no ombro – ainda tem a cara de pau de fazer vontade pra mim.

- Desculpa – disse rindo – mas fazer o que se sou um ursinho carinhoso – disse alisado as pernas.

- E eu achando que a novidade maior era o monstro do seu primo ter voltado e você me joga uma bomba dessas – disse ela gesticulando – você está impossível senhor Fernando.

- Falou a irmã Cibele do Raio de Luz né – disse olhando pra ela sarcasticamente – como se você não fosse impossível né!

- Fernando – disse ela deixando de rir e me olhando sério – se seu primo descobrir que o melhor amigo dele e o primo que ele odeia transaram vai dar b.o não vai?

-Vai – disse a ela – mas é por isso que decidimos manter isso em segredo, estou te falando por que confio em você.

- Claro – disse ela séria – você me conhece Fernando, eu não contaria isso pra ninguém nem se minha vida dependesse disso – completou. Cibele depois de Fernando, era minha melhor amiga e confidente, a Ágatha só conhecemos mais tarde já quando tínhamos 13 pra 14 anos.

Depois de atualizarmos nosso papo entrei pra dentro de casa e encontrei Maria e meu tio que recém havia chegado.

- Ola! – disse a eles.

- Oi Fernando – disse meu tio sem nem me olhar direito.

- Oi querido – disse Maria me dando um beijo – como foi seu dia?

- Foi bom Maria – disse sorrindo – hoje o dia foi tranquilo pra mim, Felipe foi la no escritório e ficamos conversando.

- Que bom – disse ela – eu gosto daquele menino, ele é um pouco bruto mas tem bom coração.

- Ah sim – disse sorrindo pra ela – é jeito Felipe de ser.

- E o seu Antônio estava lá? – disse Maria como se não quisesse nada – não parece que ele viajou- completei.

A Maria e o seu Antônio são caidinhos um pelo outro, mas suas realidades são diferentes e isso é usadas como pretexto pelos dois. É engraçado e ao mesmo tempo triste, quando ele vem aqui em casa jantar e fica de formalidades com ela na nossa frente, e quando está sozinho fica dando em cima dela.

- Maria não precisa fazer nada pra mim comer – disse indo em direção a sala – eu vou sair com os amigos.

Meu tio que até então estava na porta da cozinha olhando para fora se pronunciou.

- Vai sair pra onde Fernando? – disse ele em tom sério.

- Não sei, vamos decidir quando eles chegarem aqui – disse me virando pra ele.

- Não, você não vai! – disse ele cruzando os braços – nós temos que conversar.

- Desculpa tio, mas eu vou sim – disse cruzando os braços – não temos mais nada pra conversar, até por que conversamos hoje de manhã não foi – completei.

Se fosse em outras ocasiões eu até acataria um pedido do meu tio, mas isso acabou hoje quando ele falou que era pra eu parar de arranjar confusão com meu primo e deixa-lo em paz, isso pra mim foi a gota d`água.

- Fernando – disse ele surpreso – você nunca falou assim comigo, o que aconteceu pra você me tratar assim.

Me subiu uma raiva, eu poderia me arrepender depois mas tinha que falar.

- Estou te tratando da forma que você me tratou hoje cedo – disse pra ele – ah – acrescentei – estou lhe fazendo o que você pediu, estou deixando o Marcos em paz – disse isso e fui saindo da cozinha. Maria estava próximo ao corredor que da pra sala e ouviu tudo, seu olhar pra mim foi de pena mas depois sorriu orgulhosa.Subi pro meu quarto e fiquei lá, meu tio bateu umas duas vezes mas eu não abri, por fim ele saiu e foi pro seu quarto se trancou lá e por lá mesmo ficou.

Eu tomei um bom banho, me perfumei e decidi que iria usar os óculos e não lente. Quando olhei no relógio já eram 18:32, ainda tinha 28 minutos até o pessoal começar a chegar.

Como iriamos talvez pra uma balada, decidi usar calça jeans acinzentada, sapatênis branco com preto e camisa pólo preta pois gosto de fazer o estilo certinho. Me olhei no espelho gostei do visual eu estava um ursinho nerd e certinho, peguei minha carteira e celular e sai do quarto.

Quando estava descendo as escadas meu celular toca e eu rapidamente atendo.

- Alô – disse.

- Fernando – disse Luiz do outro lado da linha.

- Oi! – disse surpreso.

- Está fazendo o que? – perguntou ele.

- Estou em casa – disse a ele.

- Olha eu e seu primo vamos sair pra balada, você não quer ir? – perguntou ele.

- Não – disse com raiva – e você já sabe o motivo né?

- Desculpe – disse ele – eu só queria sua companhia.

- Luiz -disse arrependido – você sabe que não dá, mas obrigado pelo convite.

- Por nada – senti que seu tom de voz melhorou.

- Olha me perdoa – disse ele.

- Sim – disse com tom de voz macio – sempre.

- Bobo – disse e ele – vou desligar tchau.

Quando desliguei ouvi alguém atrás de mim perguntar.

- Ta marcando programa Priminho? – indagou Marcos.

- Não estou repassando um cliente meu pra Giovanna – disse debochando pra ele.

- Isso! – disse ele rindo pra mim – fica com esse topete bem alto antes de eu baixar ele.

- Vou esperar – disse olhando em seus olhos.

Quando estávamos nos encarando Cibele aparece toda arrumada e perfumada,ela estava linda.

- Vamos Nando – disse ela – o Felipe chegou.

- Vamos – desci as escadas.

- Que vergonha! – disse Marcos – os dois vão sair rodar bolsinha – não gostei do modo como ele falou, não de mas , mas de Cibele que não tinha nada a ver com a briga e quem ele sempre respeitou, agora por que ela é minha amigo fica sendo mal educado ai é foda.

- Os três! – respondi – a sua namorada ta no ponto já, ela deve estar dando mais do que chuchu na cerda essa hora primo do meu coração – disse em deboche.

Cibele me puxou pelo braço, nem tive tempo de ver qual seria a reação dele, mas enfim a noite era minha e dos meus amigos, então não haveria tempo ruim.

Quando chegamos no bar Ágatha já nos esperava do lado de fora, próximo a entrada, quando e vi cheguei perto dela e comecei a gritar.

- Ágatha – disse abraçando ela – minha nossa quanto tempo!

- Nossa Nando que escândalo pra que isso? – disse olhando pra mim – foram só 2 meses que eu me ausentei.

- Eu sei – disse sorrindo – fiz isso pra te deixar com vergonha pros caras que estão te olhando ali – disse e apontei pra uma mesa com dois caras que quando nos viram disfarçaram.

-Fernando eu te mato ainda – disse ele dando soquinhos no cotovelo.

- Olá Felipe, Cibele... – disse ela cumprimentando eles.

- Oi – respondeu Cibele.

- Oi – disse Felipe – o que tem pra comer será;

- Felipe! – disse ele – que tala a gente entrar e ai vemos isso – disse zuando com ele.

- Fernando eu posso estar ficando louca ou é seu primo ali atrás saindo daquele carro – disse Ágatha me fazendo virar e olhar na direção que apontava.

- Sim é ele! – disse fazendo cara feia – de todos os bares que tem na cidade, ele teve que vim justo nesse – disse olhando ele e a Giovanna saírem do carro.

- Nando não esquenta – disse Felipe botando sua mão no meu ombro – tá comigo tá seguro – disse ele me encarando.

- Eu sei Lipe – disse sorrindo a ele – só fiquei surpreso.

-Meninos que tal entrarmos? – disse Ágatha – estou louca de vontade de tomar tequila e beijar na boca e não fiz nada disso ainda.

- Ágatha, só não vai ficar louca que nem da última vez – disse Felipe lhe reprendendo – pois dessa vez não vou tirar ninguém de cima da mesa.

- Nossa gente – disse ela se fazendo de vítima – eu nem bebo assim.

- Nossa! então imagina se você bebesse de ficar tonta – disse Cibele – nós teríamos que chamar um padre pra te exorcizar então.

- Para Cibele – disse Ágatha em tom de brincadeira – pelos menos eu ainda sei meu nome quando bebo não é – disse lançando um olhar de sarcasmo pra ela.

- Pessoal bora entrar e vamos nos divertir que a noite é uma criança – disse isso e entramos.

Começamos pedindo duas porções de fritas e calabresa acebolada, eu comecei bebendo vodka, e Felipe e as meninas choop, eu fiquei na bebida de dose mesmo. A noite estava tão boa e os meus amigos me distraíram tanto que nem percebi que o Luiz chegou ao bar e se sentou com meu primo, logo depois chegou Claudio um dos advogados do escritório.Luiz me olhou eu olhei ele e sorrimos. O resto da noite foi bom, Felipe falava bobagens eu ria alto pois já estava alto, as meninas iam e voltavam do banheiro, tudo estava perfeito.

A noite acabou eu e Cibele fomos pra casa em um táxi, enquanto Ágatha e Felipe foram em outro, pois moravam perto.Chagamos em casa eu subi pro meu quarto e Cibele foi pro seu.Entrei mal tirei a roupa e fui caindo na cama e pegando no sono.

Acordei com a boca seca e a cabeça explodindo de dor.

- Nunca mais bebo vodka – disse pra mim mesmo sentindo os efeitos da ressaca.

Entrei no banheiro, tomei um bom banho, fiz minha higiene e coloquei uma calça jeans azul escuro, camisa polo azul celeste, óculos e sapatênis preto, peguei minha carteira e celular e sai. Nem tomei café pois já estava atrasado.

Fiquei puto com meu tio, tudo bem estar com raiva de mim, mas não me acordar e nem me esperar pra dar carona pro trabalho é foda. Passei numa padaria no caminho e comprei uma coxinha de frango e corri pro trabalho.Cheguei no escritório e já estava todo mundo trabalhando, dei bom dia a quem encontrava e corri pra copa pegar um café, quando voltei pra minha mesa liguei minha máquina enquanto comia a coxinha e tomava meu café. Deu uns dez minutos e vejo meu primo saindo da sala do meu tio com um sorriso de vitória no seu rosto.Ele me encarou e eu encarei de volta, meu tio estava nos observando e me chamou na sala dele, ótimo vou levar mais um sermão. Entrei na sala com e que se em sua mesa e respondeu e um email em seu notebook, me apontou a poltrona em frente a mesa dele e eu sentei.

- Bom dia tio – disse a ele.

- Bom dia Fernando – disse seco – achei que não viria trabalhar hoje, achei que a ressaca não deixaria.

- Tio você vai me tratar assim daqui pra frente – disse a ele.

- Eu estou tratando você do jeito que você merece – disse ele pra mim – aliás achei que nem viria trabalhar hoje por causa da ressaca.

- Eu sei das minhas obrigações tio – disse rispidamente – e não falto serviço a toa não é?

- O que está acontecendo com você Fernando? – disse ele me olhando com negação - cade aquele menino doce que me abraçava e sorria pra mim.

- Tio – disse respirando fundo – eu não vou mais aceitar calado as coisas não, então se você me chamou aqui pra me dar sermão você vai me dar licença...

- Não, isso seria bom mas não é – disse ele me cortando – eu tenho que te pedir um favor.

- Qual? – peguntei.

- Como o Marcos não conseguiu uma secretária ou estagiário, eu vou abrir mão de você pra ele, pois pegamos um caso essa manhã e quem vai cuidar é ele, então preciso que você ajude ele a se organizar...

- espera um momento tio- disse cortando ele – você ta me dizendo que eu vou ter que trabalhar com o Marcos ? – perguntei a ele revoltado.

- Sim – disse ele – eu cedi você pra trabalhar nesse caso com ele depois você volta a trabalhar comigo.

- Não! – disse – eu não vou trabalhar pro Marcos.

- O quê! – disse meu tio surpreso.

- Não vou trabalhar pra ele – disse batendo com a mão na mesa.

Continua...

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Comentários

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Fernando se surpreendeu com a presença de Marcos e Luiz no mesmo bar que eles, mas eu não, afinal eles ouviram ele combinando aonde iria com os amigos, portanto era de se esperar que eles fossem lá, cada um com seus motivos lógico kkkkk. Achei uma puta sacanagem, do tio de Fernando fazer isso com ele, querer que ele trabalhe com o cara que quase o matou, esse tio é muito sem noção. Gostei da atitude de Fernando todas elas, ele tem se mostrado cada vez mais forte e sei que algumas decisões tem que ser bem pensadas mais que outras, e por isso ele ganhou minha admiração (eu estava receio de ler o conto e ele ser uma pessoa frágil e sem atitude kkkk). Espero que ele não volt atrás e se for preciso que ele consiga mostrar ao tio quem é o filhinho dele. Mas seria bom se no final das contas o marcos descobrisse ser corno e porque kkkkkkk. Está cada vez melhor!!!

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gente o nando ta arrazando espero q ele destrua marcos de todas a formas ...

espero q o marcos nao temha uma paixao inrrustida pelo nando...

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Boa tarde leitores, agradeço a todos novamente pelos comentários. Esse capítulo é o início da virada do Fernando.

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Isso aí!!! Quanto mais babaca o tio fica, mais atitude o Fernando tem que ter, adoro o Felipe, pra ficar melhor só se ele fosse Bi srsrrs, quanto ao Marcos, só espero que ele seja sequestrado e enfiem um cano na bunda desse idiota rsrsrsr

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Obrigada querido. Seu conto é muito bom, Mas pelo Amor de Deus!! Quando Fernando vai sair desse emprego e daquela casa essa situaçao esta insustentavel espero que o tio enxergue a merda q ta fazendo. bjs<3

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Ownnnn seu lindo, muito obrigada pelo carinho adoro seu conto! Amei acordar e ser presenteada com essa historia magnifica! Beijinho amado!

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