Amiga Lésbica II

Um conto erótico de Multiface
Categoria: Heterossexual
Contém 2186 palavras
Data: 27/07/2016 15:09:50
Última revisão: 27/04/2021 16:42:52
Assuntos: Amiga

Este conto é real e continua o anterior Amiga Lésbica.

Meio que automaticamente comecei um cafuné carinhoso em Marisa. Ela não se moveu, mas eu sabia que ela gostava de cafuné e continuei. A noite já tinha vindo nos visitar e a Lua brilhava enorme lá fora. Naquela sala imperava o silêncio e a penumbra. Somente a luz amarela e tímida de um abajur num canto projetava sombras estranhas.

- Você me perdoa?

Foi isso que ouvi depois de algum tempo. Eu já estava meio confuso com tudo que tinha acontecido até aquele momento e confesso que “perdoar” seria o mais longínquo sentimento que me ocorreria naquela situação. Não entendi nada e por isso demorei um pouco pra absorver a ideia. Respondi o que me veio à cabeça:

- Só se a gente dormir junto essa noite.

Marisa levantou-se rapidamente e me olhou nos olhos pela primeira vez depois da nossa deliciosa experiência (ou pelo menos da minha). Seu rosto estava encoberto pela penumbra, mas percebi uma expressão diferente. Ela estava surpresa e de certa forma desconcertada. Foi logo dizendo:

- Você tá falando sério? Você está querendo dizer...

Eu, achando que iria levar uma bronca, logo interrompi, tentando jogar a responsabilidade pra ela e disse:

- Meu anjo, não estou te entendendo. Você me pede desculpas por que?

Ela me pareceu mais desconcertada e tentou explicar:

- É o seguinte... eu quero dizer... bom... é porque...

Caímos numa deliciosa gargalhada. Me pareceu que ela não sabia o que dizer, por isso pediu desculpas. Mas não era bem isso. Então ela continuou:

- Pera, deixa eu explicar. Eu achei que você poderia achar que eu estou te usando. Quer dizer, que você fosse ficar zangadinho comigo entende?

- Marisa, como é que você pensou isso. Eu adorei o que acaba de acontecer. E espero que você também tenha curtido, meu anjo.

- Então, mas deixa eu terminar, eu ainda não acabei. É assim, vou explicar. É lógico que eu gostei, seu bobo. Mas não é tudo. Eu ia te dizer pra ficar aqui comigo hoje... e quando você falou antes de eu pedir achei que você estava gozando da minha cara.

- Tá bom, eu fico contente que você gostou e já vou aceitando seu convite pra ficar essa noite com você e posso dizer que será com muito prazer.

E caímos na risada novamente. Mas, como ainda não tinha entendido o motivo das “desculpas”, perguntei novamente sobre isso. Marisa foi se levantando e disse pra eu ficar ali mesmo. Foi até a cozinha e voltou com outra cerveja gelada. Nesse meio tempo eu notei que precisava me recompor, pois o “menino” ainda estava pra fora da calça. Eu guardei e fechei tudo. Ela serviu nossos copos e fez um brinde com “vira-vira”.

- Eu não sei responder. Não sei porque pedi desculpas. Devia ter agradecido, pois você foi muito carinhoso comigo. Você sabe que te gosto muito e na realidade eu acho que deveria me desculpar mesmo, porque não sei direito o que fazer. Vou te confessar uma coisa: sou virgem. Quer dizer, com homens é claro. Eu nunca tive um homem. Então, não sei o que fazer.

- Deixa eu entender, Marisa. Eu sei de sua preferência por meninas e você sabe o que penso sobre isso. Mas você nunca teve um namorado... nunca...

- É assim... eu tive um namorado, mas era bem novinha e foi meio que pra disfarçar. Eu sempre gostei das meninas. Acontece que de uns tempos pra cá comecei a ficar um pouco dividida, porque quando te via, sentia algo diferente e resolvi que iria deixar meus instintos se soltarem pra ver onde isso iria dar. Confesso que estou adorando. Mas não me entenda mal tá?

Claro que eu não estava tomando aquilo por mal. Agora estava entendendo todas as indiretas que tinha recebido dela nos últimos tempos e achando que era encucação minha. Quer dizer: era real. Ela estava me cantando e eu fazia por não acreditar. Como contei antes, Marisa era um mulherão e se ela queria assim, na minha imensa irresponsabilidade juvenil, “resolvi entrar na brincadeira”.

Ela estava ajoelhada sobre o sofá e sentada sobre os calcanhares, linda e gostosa ao meu lado, de camiseta e calcinha. Me ajeitei, coloquei carinhosamente minhas mãos na lateral de seu rosto, aproximei-me e beijei-a delicadamente. Marisa me enlaçou pelo pescoço e segurou firme. Percebi que sua respiração acelerou rápido. O beijo foi longo e fiz questão que somente fosse interrompido por ela.

- Preciso te dizer mais uma coisa. Já te disse que sou virgem com homens, né. Nas minhas transas com as garotas, não há penetração e...

Parou e baixou os olhos. Notei que ela estava preocupada e com vergonha.

- Meu anjinho, te prometo que serei extremamente carinhoso com você. Vou te tratar como uma princesa. Não tenha receio, nada vai ocorrer que você não queira. E tudo que acontecer será muito bom, principalmente pra você, eu prometo.

- Não é isso. Disso eu sei, né. É que eu tenho vergonha e não sei o que você vai pensar... de mim entende?

- Não vou pensar nada. Você é minha melhor amiga e a pessoa que mais confio aqui nessa cidade. Eu te conheço suficiente pra não pensar nada que não seja verdadeiro.

- Não é isso Marquinho. Eu preciso dizer, porque você pode pensar outra coisa, mas tenho vergonha.

- Fique à vontade, Marisa. Mas lembre-se: sou seu amigo e você sabe que sou curioso. Portanto, agora que começou acho melhor dizer porque não vou te dar sossego enquanto não souber do que se trata.

- Tá legal. É o seguinte: eu tenho orgasmos múltiplos.

Eu fiquei esperando o restante mas não veio mais nada depois disso. Então sorri, me aproximei e beijei-a novamente. Depois comentei o que achava sobre orgasmos múltiplos. Acho ainda que é uma coisa fantástica. Ter orgasmos múltiplos é uma benção e todos deveriam ter. Assim, fiquei sabendo que a preocupação era que eu achasse que ela era exagerada.

Ficamos ainda algum tempo ali no sofá trocando carícias e conversando coisas e mais coisas. Depois as “coisas” começaram e esquentar. Marisa tirou minha camiseta e fez menção de soltar minha cinta. Eu não deixei. Disse que a partir daquele momento as coisas deveriam acontecer na cama. Sem hesitar ela levantou, me tomou pela mão e seguimos pro quarto.

A janela estava aberta e entrava uma brisa suave e um pouco de luar. No horizonte só a escuridão da noite. Marisa foi até a mesinha de cabeceira, curvou-se e acendeu o abajur. Pude ver sua silhueta deliciosa delineada pela luz tênue e avermelhada. Ela estava de costas para mim e começou a tirar a camiseta, coisa que não deixei. Abracei-a delicadamente por trás, segurei seus braços e disse baixinho eu seu ouvido:

- Esse é meu trabalho, eu vou te despir.

Ao mesmo tempo coloquei as mãos por dentro da camiseta e acariciei seus seios. Eles eram médios e firmes. Os mamilos estavam arrepiados. Toquei delicadamente neles e coloquei-os entre os dedos, enquanto beijava levemente seu pescoço. Depois de cada beijo, uma lambidinha suave e quente. Molhada. Marisa se entregou totalmente às minhas carícias e eu fui levantando sua camiseta lentamente. Tirei-a de seu corpo e ela se voltou para mim. Nos abraçamos gostoso e nos beijamos apaixonadamente. Eu direcionei seu corpo para a cama. Sentei-a lentamente e fui forçando para que se deitasse. Calmamente comecei a tirar sua calcinha e pude ver aquela mulher maravilhosa totalmente nua e desejosa por meus carinhos. Tirei minha roupas rapidamente e voltei para junto dela. Ajoelhei-me a seus pés, levantei suas pernas e coloquei seus pés na beirada da cama. Ela, instintivamente, sabendo o que iria acontecer e afastou as coxas. Aproximei-me e beijei sua buceta. Em seguida toquei a língua nela e pude sentir pela primeira vez seu gosto de mulher. Lentamente passei a língua de baixo pra cima e Marisa gemeu baixinho. Senti seus dedos segurando meus cabelos e suas pernas apertaram minha cabeça. Coloquei a língua o mais fundo que pude e mexi a cabeça como consegui. Ela levantou o quadril e gemeu mais alto. Disse:

- Não para.

Eu continuei a fazer aquilo usando todos meus truques. Queria dar prazer àquela mulher linda e gostosa. Tentei colocar toda aquela buceta na boca. Depois lambi o grelinho com carinho enquanto o silêncio da noite era quebrado pelos gemidos intensos da garota. Acompanhando os gemidos ela dizia coisas sem nexo, ininteligíveis. Em pouco tempo ela gozou. Ela movia tão intensamente o quadril que não consegui mais continuar chupando sua bucetinha gostosa. Resolvi tocar com os dedos. Ela pedia pra eu não parar e eu continuei como podia. Parecia que não iria ter fim, quando me pediu:

- Vem, me come, me dá seu pau, te quero dentro de mim.

Sim, era exatamente isso que eu queria fazer. Subir naquela cama e fazer amor com minha mais nova companheira e minha maior amiga. Mas não foi isso que fiz. Sabia que devia ter calma e usar de todas as artimanhas que eu sabia pra não assustar minha amante inexperiente. Com jeitinho e fiquei ao lado dela e ajeitei-a na cama, ao mesmo tempo que dizia baixinho ao seu ouvido:

- Calma meu anjo, tenha calma, nós temos a noite toda pra nos amar e eu quero que esta seja uma noite muito especial pra nós dois.

Beijei-a apaixonadamente, enquanto nossas mãos nos acariciavam mutuamente. Nosso beijo foi longo e romântico. Quando desgrudamos nossos lábios ela balbuciou:

- Você está me enlouquecendo de prazer. Quero que sinta algo parecido.

Foi se levantando e dirigiu-se para meu pau, que estava duro como um poste. Pegou ele delicadamente e pôs-se a lamber com extrema destreza. Não parecia aquela garota desajeitada que tinha feito a mesma coisa momentos antes. Pedi a ela que se ajeitasse que eu também queria dar-lhe prazer. E fizemos um 69 maravilhoso. Durante o tempo que que ficamos nos lambendo deliciosamente, as vezes Marisa parava, gemeia e dizia coisas malucas. Depois forçava sua pélvis contra meu rosto, como se quisesse que minha língua penetrasse nela. Ela “deu um trato legal” no menino, também.

De repente levantou-se e mudou de posição, colocando-se a cavalo sobre mim. Delicadamente se ajeitou e pegando meu pau foi encaixando em sua buceta, lentamente. Eu senti a penetração, centímetro por centímetro. Lenta, quente e molhada. Ela deitou-se me meu peito e veio beijar-me, ao mesmo tempo que fazia movimentos rítmicos, lentos e constantes. Disse baixinho o quanto estava feliz por estar comigo e eu acariciei suas costas e quadril enquanto os movimentos aumentavam de velocidade e intensidade. Depois, ela postou-se sentada e colocou minhas mãos em seus seios. Eu os segurei com carinho e os movimentos ficaram incontroláveis. Um novo orgasmo aconteceu e foi muito intenso. Ela teve espasmos de tesão e ficou gozando por um tempo que eu nunca tinha presenciado. E o mais impressionante é que ao acalmar não saiu de cima de mim. Como eu havia gozado momentos antes, segurei meu tesão e meu pau estava tinindo dentro daquela bucetinha deliciosa.

Marisa sorriu pra mim e começou novamente a se esfregar em meu pau. Devagar, lentamente levando seu ventre pra frente e pra trás, num balé maravilhoso. Aquilo se transformou numa experiência maravilhosa. Ela me disse:

- Segura seu tesão que quero muito mais, seu gostoso.

Segurei. Eu queria ver onde aquilo iria dar. Ela gozou de novo e de novo. Nem sei quantas vezes aconteceu. Pude ver seu corpo suado e seus cabelos começaram a grudar nos ombros e no colo. Foi quando ela me disse:

- Agora você. Quero ver e ouvir, quero que goze em mim, quero que seja meu homem.

Eu estava pronto. Disse a ela pra se postar de quatro. Beijamo-nos outra vez e imediatamente ela se virou. Pude ver a maravilha que era aquele quadril e aquela bunda linda. Fiquei de joelhos atrás dela e fui penetrando sem parar. Segurei na sua cintura e comecei a bombar lento e forte. Marisa começou a gemer quase que instantaneamente e foi baixando o corpo até colocar a cabeça no travesseiro.

- Mais rápido Marquinho, mais rápido, quero gozar outra vez.

Eu acelerei. Nossos corpos se batiam e emitiam um som ritmado e gostoso, característico desse tipo de coito. Meu tesão cresceu enormemente, principalmente porque os gemidos dela ficaram mais fortes, diferentes daqueles que haviam sido emitidos até então. Em instantes estávamos gozando juntos. Muito, intenso e forte, com um prazer jamais sentido por mim. Não queria que aquilo acabasse nunca. Mas a calma veio chegando lentamente e relaxamos.

Depois de um tempo abraçadinhos e um silêncio de amor, escutei novamente.

- Quero que você seja meu homem. Você me fez mulher de verdade. Nunca mais vou me esquecer deste dia. Quero ser sua mulher sempre e por inteiro.

Sabendo das preferências sexuais dela eu respondi.

- Sinta-se minha mulher. Serei seu homem e te quero por inteiro. Entenda que, de minha parte, se isso for seu desejo, pode ficar só entre nós dois e te prometo que ninguém saberá.

- Marquinho, não quero falar disso agora, você me fez gozar nove vezes seguidas descontando aquela da sala. Estou nas nuvens, me abraça, descansa e fica quieto, que ainda não acabamos. E caiu na gargalhada.

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Comentários

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Esse valeu...postou a continuação...Parabéns!!

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Bom conto, com pormenores dignos de um bom conto; só comento que de facto há lésbicas, eu respeito todas as orientações sexuais, que só o são e não passam a bissexuais porque nunca tiveram um homem que lhes soubesse dar prazer com carinho, como aconteceu nesta narrativa. Dou nota 10 e continue.

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Ainda que repetindo-me: conto muito bom. Uma verdadeira delícia. Maravilhoso. Nota 10. E vamos ao seguinte.

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Acabei há pouco de ler a primeira parte, e agora o final ( ??? ) não entendo como ficou sem votos e comentários, realmente foi algo estupendo o que ocorreu . . . nota dez e as três merecidas estrelas. Espero que o autor leia este comentário !( rubilaser@yahoo.com )

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