K-elly: Pois num é. Mas sogras são assim, sendo o relacionamento hetero, bi, tri, de zoofilia e enfim... sogra tem que ser sogra. Beijos.
Geomateus: Obrigado, cara ^^
Querido606: É isso aí, meu querido. Vibe nova. Quanto maior melhor heim, cara hehe. Senti um duplo sentindo "grande" aí. Pois é, como falei logo à cima, sogras tem que ser sogras, caso contrário seriam mães kkk. Abraços.
baixinhaaa: Mas esses meus leitores só querem ganhar. Cadê uma coxinha com refri? Heim? Heim? Quede? Parabéns pelo niver, no fim do capítulo tem uma homenagem a você ♡
Bruno Jovovich: Me pegar no flagra? Mas eu nem estava fazendo bacanal. O que é bacanal? KKK. Obrigado pelo seu carinho. Tu sabe que Caio e eu te amamos, irmãozinho nordestino paraguaiano ♥
Irish: Sogra é assim mesmo. E não, não é agora que começam os verdadeiros problemas. Falta algumas coisas, ainda vou conhecer a família de Caio em BH, ir no sul e tudo mais. Opa, falei de mais. Beijos.
Gabriel26: Um indeciso e o outro inocente? Eu sou o inocente né? Sempre (A). Caramba, sua mãe foi bem radical. Mas não devemos culpar nos pais, eles ficam tão confusos que são levados a tomarem atitudes tocas e precipitadas. Minha vida tem que ter um equilíbrio sempre, meu sogro é um anjo, eu não poderia ter uma sogra como igual. Roberta é só legal. Nada mais. Marabá? Eu ia estudar lá. E eu prefiro o frio do Sul, claro que um sol é bom e tals, mas o daqui mata qualquer paraense quente. Amo os mineiros, meio marrentos, mas incrivelmente apaixonantes. Gostei do cê, vamos ser amigos? Abraços.
Lelaa: Bah! Farei maior. Também curto coisas grandes, nunca curti coisas curtas de mais, os contos que leio na casa são poucos, mas busco sempre ler aquele que o autor escreve pra caralho. Afinal, se fosse pra ler coisa pouca, eu lia uma receita de bolo. Beijos, Lelaa (você é menina?)
Doce Anjo Do Amor: Lembro de você, sumiu. Olha, meu pai sempre dizia que a preguiça é a chave da pobreza. Mande pelo menos um "oi, Fernando, xau". Brincadeira, fique à vontade. Obrigado pelo carinho e paciência em me acompanhar, não mereço esse apreço de vocês, sério. Abraços e fique bem ♡
Gordin.leitor: Olha, raiva faz mal pro coração. Thi ♡ Gordo da coluna enferrujada. Te gosto.
lari12: Tadinhos mesmo. Mas é assim mesmo. A vida é hard. Abraços ♡
Bruno.C: Quero saber é de você, quando vai retomar o conto seu u_u Saudades de Flávio e Victor, saudades de ler você. Vai fazer um ano já visse. Volta com seu conto que eu faço um capítulo só com Caio haha. Permuta mais do que justa. Flw, Hobbit.
Revenger: Vi seu comentário e respondi por aqui mesmo. Seu casamento, o seu amigo, seu amor com Junior e o fato de você vender refresco KKK. Vai que você comece a vender e mais tarde abra uma indústria de sucos? Um grande empresário começa por baixo. Muito legal. Sobre o seu conto, pense e com o tempo quem sabe você decida sim ou não em contar-nos a sua história. Abraços, cara e fique bem.
matt777: Claro que me senti mal. Mas eu deveria mesmo me culpar por algo que faz alguém feliz e esse alguém me faz feliz, mesmo isso custando a felicidade dos outros que só pensam na sua própria (minha sogra)? Bom, talvez sim, talvez não. Eu sentia por Caio e pelo seu Cá, uma vez que a minha sogra sustentava a tese de família feliz quando ela mesma não era. Fazer o quê né. Roberta é muito legal mesmo, muito mesmo. Gosto dela rs. Obrigado pelo carinho, por acompanhar e por tudo mais. Abraços ♡
Arthurzinho: Pior que é mãe, só não age como tal. Beijinhos ♡
Plutão: Exatamente. Você disse tudo e um pouco mais. Como uma mãe faz isso tudo e diz amar o filho muito ou pouco (ou nada) só porque o mesmo escolheu viver sua vida da forma que ela queria ou não? Limitando a felicidade dele para aumentar a sua? Plutão, existem pessoas egoístas o suficiente para agir dessa forma, pais egoístas, filhos egoístas, vivendo uma convivência divergente e conflituosa. É a vida, o ser humano é assim - alguns muitos - e devemos amar eles assim mesmo para mostrar que o amor é algo vivo, livre e lindo. Abraços, man.
Machad: Só pra rir, né. Canalha! Ele me descreve mais sensualmente, mas eu tinha que romantizar né. Melhoras meu, grande amigo e tudo vai ficar bem ♡
Vi(c)tor: KKK É aquele ditado: errar é humano, permanecer no erro é errado. Agora sobre minha sogra... Que Deus te abençoe mas eu não gosto de diminuir ninguém. Mas ela é bem chatinha rs. Quer ela pro cê. Seu Cá é um anjo mesmo. Todos os dias agradeço a Deus por ter colocado ele no meu caminho. E eu manjo de biologia, gosto de alguns quesitos, mas as Leis de Mendel foram meu horror na escola. Até hoje não entendo muito sobre Aa aA, AA. Essas coisas. Abraços, man. Fique bem.
Jhoen Jhol: KKKK essa do PS, Xbox, Nintendo eu já manjava, inclusive mandei um email assim pra galera daqui. Cara, cê é de onde? Idade, Signo, Estado civil? Essa da NaHO (solda cáustica para quem não manja) foi nova para mim. Tu é foda nos teus comentários, morro de rir com eles e graças a Deus eu os entendo | Dona Helena faz algo que é errado, viver do passado. Talvez ela não tenha mágoas do filho, na hora da raiva tudo sai da boca sem que se meça as consequências, pois palavras ferem mais que mil facas e muitas das vezes ninguém nota isso. Pais devem aceitar a felicidade dos filhos independente de que orientação ela seja, respeitando assim suas escolhas. Mas o ser humano é algo complexo, recheado de sentimentos que se convergem a todo instante. | Não darei spolier sobre a separação | Caneta conceitual, que toca músicas da Madonna quando se escreve | eu escrevi, com a narração dele, um texto com a visão dele. Está em hiato, um dia eu posto | bolacha ou biscoito? | ficou enorme viu, culpa sua. Abraços, meu querido.
YAMASHITO: Caio como passivo. Seu desejo é uma ordem. Aguarde. Achei que você fosse Japa. Qual seu nome? Fotos nossas? Quem sabe um dia. Não somos de mostrar muito o rosto, embora alguns aqui já tenho nos visto. Quem sabe, meu chapa. Obrigado pelo seu carinho, grande abraço e fique bem.
Ivyy Bernardo: De nada. Pietro será a criança mais sortuda do mundo. Que venha forte e cheio de luz. Isso aí, mostre a ele o que é cultura. The Beatles, Pink Floyd, Legião, Paralamas... etc. E mais um ponto digno, o da leitura, faça ele amar os livros desde cedo. Eu não amei tanto assim, e olha onde vim parar - escrevendo contos com uma ortografia medíocre rs. Paz, luz (e menos estress - faça uma forcinha por Pedro) e saúde tanto nessa gravidez linda, quanto no casamento próximo. Beijos, flor. Ps: Pode voltar no passado se você quiser, e dar uma surra na sogra rs.
Hulk22: Oi, marombadinho. Pedro? Uai, gostou dele foi? Dos amigos de Caio eu curto muito ele. Inteligente, pragmático, calado e simpático. Sobre o Maicon, olha... eu falei com e ele mês passado. Tadinho, recomeçou sua vida amorosa com outro cara mas se frustrou. Da última vez, fiquei sabendo que ele estava numa clínica. Traumas. Enfim. Abraços, cara.
♥♦♥R♥¡♥R♥¡♥♦♥: Qual seu nome? Fico curioso, sabe kkk. Pois é, tadinho de Caio. Com uma mãe dessas, quem precisa de sogra? Pois é, seu Ca é uma singularidade, que equilibra as coisas. E me conta isso de não gostar de seu nome. Oshe. Abraços apertados em você, e até mais.
Revengeevil: KKK. Valeu pelo carinho. Brigadão mesmo. Fico feliz com a gentileza de vocês. Espero que esteja curtindo a história. Fique bem e um grande beijo e Abraço.
Menina Crítica: Ai ai ai. Se continuar assim, eu vou até você e lhe dou uma moca na cabeça. Isso, mude a Vibe. Deixa pra lá. Narrações de Caio? Olha, já estou ficando zangado, eu sou o estrela do conto. Só eu! KKK zoa. Talvez tenha mais dele por aí. Ele está mais cabeça aberta quanto ao conto, não liga tanto e nem fica de grila. As vezes pergunto sobre o passado e ele fala, aí eu corro pra anotar. To fazendo um capítulo único com a perspectiva dele. Quem sabe um dia eu poste ela. Diz aí se vc vai querer kk. Beijos e vibe nova, viu.
layla55: Olha ela! Obrigado, mas eu nem sempre tenho esse auto controle kkk. Naquele momento, ouvindo aquilo, eu percebi que era uma discussão de família, me meter só acarretaria mais confusão. Mais intriga e mais ódio. Não valeria a pena. Obrigado pelos elogios e fique tranquila, não precisa comentar, mas é bom ver vocês falando. Gosto dessa interação. Abraços, querida e até mais.
VAMOS AO QUE DE FATO IMPORTA.
-
Chegamos em casa e subimos o elavador em silêncio, eu não soltava a mão de Caio por nada. Ele começou a chorar mais, tipo quando não aguentamos mais a sobrecarga, deixando a torrende de lágrimas virem em quantidades significativas. Eu o abracei: Calma, amor. Calma - chegamos ao nosso andar e as portas se abriram. Umas duas senhoras entraram e olharam estranho pra gente, vi descriminação em seus rostos. - Que foi? Nunca viram não? - falei da forma mais bruta que pude, elas se espantaram e nada falaram.
Fomos, Caio e eu, pro nosso apê e lá sentei meu amor no sofá enquanto e mesmo chorava - já comentei isso antes, que quando Caio fica assim, arrasado, ele se fecha deixando a mim o dever de cuidar dele; tirei sua camisa, seus sapatos, relógio, pulseira e ele se lamentava: Ela sempre fala isso, mano (choro), de dizer que preferiria o Helson vivo e eu morto. Ela sempre... Sniff... E é ruim de mais.
Eu: Calma, amor. Calma.
Caio com os lábios úmidos de saliva por conta das lágrimas e o rosto vermelho: Ela nem sabe se ele seria hetero ou melhor na vida. Não tô falando mal do meu mano, mas não é assim que ela deve me tratar - falou ele lamuriento.
Eu: Amor, ela vai perceber um dia que está errada, ela vai. Assim como foi com meu pai.
Caio: Apesar de tudo, teu pai foi só contra nosso namoro enquanto minha mãe é contra eu estar respirando.
Eu não sabia o que dizer, não sabia o que falar para consolá-lo. Eu sentia uma culpa lá no fundo. Uma culpa discreta, como se fosse um piolho na minha cabeça o qual eu sentia seu trabalho de forma ínfima. A culpa de estar destruindo uma família. Vi que Caio chorava mais, fui até a cozinha, pus açúcar num copo e enchi de água. Ele se recusou a beber e eu o forcei. Caio: Ela sabe magoar. A própria mãe querer um filho morto - tomou um gole e as lágrimas rolavam dos seus olhos castanhos. - É foda de mais.
Eu: Calma, Caio. Calma.
Caio: E agora ela diz que tô destruindo o casamento dela de anos - mais torrente de lágrimas - e me culpa. Com razão. Sou um bosta.
Eu: Caio, eu me senti assim com o meu pai naqueles tempos, você sabe bem. Não te culpa pela babaquice de ninguém. Heim, amor - eu me sentia agoniado vendo ele naquele estado. A dor dele era refletida em mim.
Caio: Eu sei...
Eu: Lembra do que eu fiz? Quando o pai me queimou vivo?
Caio fitou meus olhos: Meteu o foda-se.
Eu ri e ele me acompanhou: Exato. Foquei em mim e na minha felicidade, foquei em você. Foquei em nós e deixei ele para lá.
Caio: Carpie diem.
Eu: Isso, meu grandão. Foda-se o mundo, foque na sua felicidade. Tudo que vem de ruim é para melhorar.
Ele me puxou pro seu colo: Eu sei, amor, obrigado por você existir. Mas é doído ouvir essas coisas e ver sua família se desfazer.
Eu passei a mão pelo seu rosto grande: Hey... Talvez isso nem aconteça. Sua mãe não gosta de mim, simples. É só eu ficar longe.
Caio: Eu que vou ficar longe dela. Ela (fungada molhada com o nariz) não merece a família que tem.
Eu ainda mantinha a conversa entreouvida fresca na mente. O fato de não saber que Caio e Roberta se falavam e de ele ter ligado pra ela para desabafar fustigava minha cachola. Eu sentia um certo receio com cada palavra que foi dita naquela sala. Confuso; Caio estava confuso com o quê? Confuso com nosso relacionamento? Do amor que sentia por mim? Ligar para Roberta; Caio tinha muitos amigos de confiança, por quê chamaria justo ela? A não ser que ambos fosse mais amigos do que eu imaginava. Será? Se Roberta não fosse o modelo padrão de mulher o qual minha sogra sonhava e insistia em ter, eu jamais me sentiria desconfortável. Eu pensei numa possibilidade - Caio queria pagar com a mesma moeda, da mesma forma que acontecera com André. Aquilo seria tão patético se fosse verdade e além do mais, viver com vinganças não levaria nosso namoro muito longe. Visto que isso era coisa do passado, onde eu pregava peças em Caio e logo depois ele revidava, contudo eram brincadeiras de dois moleques marotos. Não podia ser e eu duvidava muito, pois Caio amadurecera muito, ele era mil vezes melhor do que eu -superior e as vezes eu sabia que não o merecia. O suficiente para eu descartar essa hipótese assim que a cogitei. Ainda faltava a pergunta de um milhão.
Por quê ele não me contou que era amigo de Roberta?
Não era ciúme - talves fosse um pouco - mas ele jamais falou nela. Só umas duas vezes e vagamente, como se a dita cuja fosse um vaso de flores bonito o qual ele lembrara e falara. Eu daria um tempo para ele vir a mim me contar sobre isso, afinal tínhamos combinado de não esconder nada um do outro, e eu estava escondendo o fato de ter ouvido a conversa deles. Parte dela. Porém, naquele momento eu não deveria por essas cartas na mesa, Caio estava magoado com a mãe e eu não teria sangue de barata para questionar algumas coisas a respeito dele e dita cuja. Engraçado, minha sogra me ofendeu e eu ouvi, só que eu não setia nada, nem raiva nem algo semelhante. Só indiferença, mas mudaria algo se eu fosse com desaforos? Não.
Caio: Terra chamando - passou uma mão na frente dos meus olhos.
Eu: Desculpa. Viagei sobre umas coisas - falei e dei de ombros.
Caio: A mãe foi dura contigo - falou ele rouco e tímido.
Eu ri e abracei ele: Tô acostumado a coisas duras. Não veja duplo sentido. - Ele riu e limpei seus olhos marejados. Sem paciência, resolvi logo abrir o jogo. - Amor, combinamos de não escondermos nada um do outro né?
Caio: Sim.
Eu contei que ouvira uma parte ínfima da conversa enquanto estava no banheiro: Foi sem querer.
Caio deu de ombros: Não foi nada, meu amor - beijou meu pescoço.
Eu: No dia que discutimos sobre o André aqui, eu fiquei tão mal - joguei um verde.
Caio me olhou estranho: Como assim?
Eu: Tipo... sei lá. Com medo de você ter saído com raiva e...
Ele: Não, por quê tá metendo outro assunto do nada?
Eu ri: Sei lá. Desculpa, tô meio sem noção. E a Roberta é bem legal - falei jogando outro verde.
Caio deu de ombros: Ela é legal.
E ficou calado. Não falou mais nada e eu o imitei. Fiz carinho na sua cabeça careca e pensava nos motivos os quais ele não falou sobre ter procurado Roberta pra desabafar. Ele tinha um bom motivo, Caio não fazia nada levianamente, tinha uma explicação. Eu que fazia as coisas às escuras. Fale sobre você ter ouvido Roberta dizer que eles se encontraram, uma parte de mim gritava. Quando tomei coragem o suficiente, Caio pegou na minha testa de repente: Eita... Eita, amor. Cê tá queimando em febre!
Foi aí que percebi que eu me sentia mal. O corpo doído, exaustão, a falta da corisa me fizera esquecer a gripe, mas logo vi que meu corpo clamava por cama. Eu: Tô bem - menti. No momento em que lembrei da gripe, tudo veio de rompante.
Caio: Vem - me pegou no colo -, vamo baixar essa febre num banho frio. - Me senti uma caixa de papelão quando ele me levantou. Uma caixa de papelão vazia.
Ele me pôs no banheiro, tirou minha roupa, ligou o chuveiro e me enfiou debaixo da água gélida. Eu tremendo: Vo-você vai me matar, não que-quero banhar - choraminguei.
Caio: Deixa de ser mole, hômi. Vou fazer um chá. Fica aí - falou ele rindo triste com seus olhos vermelhos.
Eu: So-socorro. T-t-t-ô mo-morrendo - me queixei esperando misericórdia.
Ele se foi e eu fiquei na água, tremendo por inteiro. Deus! Era horrível ficar doente, pensei. Tudo veio do nada. As articulações doendo, a cabeça pesada, a dor que a água provocava na minha pele quando entrava em contato, o frio que me doía a alma, o mal estar nauseante etc. Depois de me enxugar carinhoso, por a televisão no quarto, me vestir com uma camisona sua e me dar meu cházinho na cama com um Dipirona, Caio tomou um banho rápido, vestiu um short que deixou ele mimosinho, deitou do meu lado e me aninhou em seus braços. Fiquei passando a mão pelo seu peito grande e falei: Amor, sua mãe te ama. Só está zangada. Releva. Ela talvez fale isso pra você seguir um caminho natural.
Ele franziu o cenho: Como assim?
Eu: O pai disse que falou aquele monte de coisa feia, quando ficou sabendo da gente, pra ver se eu mudava de ideia e visse a razão.
Caio: Será?
Eu: Acho muito provável.
Ele rouco: É difícil, Nando. Mas o que importa é que você está do meu lado e que eu te amo.
Eu beijando seu peito: Eu como você.
Ele riu: Palhaço.
A campainha tocou e estranhamos porque o porteiro não avisara a subida de ninguém. Caio foi atender e eu fiquei deitado vendo o a prorrogação do jogo de futebol. Ouvi a voz de seu Cá na sala e fiquei feliz por ele ter aceitado meu convite, gritei quarto o nome dele e ele veio tímido.
Seu Cá: Hey. Opa, tem ninguém pelado não né?
Eu me sentando na cama: Deixa de ser besta, sogro.
Caio puxava a mala dele: Vou arrumar o quarto pro senhor.
Seu Cá: Não se incomode, filho. Só fale onde é que eu me ajeito.
Eu: Não, o senhor é visita. Vai lá, amor. Vem cá, seu Cá - falei rindo.
Ele veio e falou: Rapaz, o cantinho de vocês é bonito e aconchegante. Piorou da gripe? - sentou na cama.
Eu: Um pouco, Caio já me deu remédio.
Seu Cá tomou minha temperatura: Um pouco quente. Você não quer ir no hospital?
Eu fiz uma careta e gemi: De novo não, né. Eu tô bem. Vou viver. E o senhor?
Ele sorriu cansado, e ao fazer isso, as rugas dos seus rosto se suavizaram e ele parecia ter 10 anos a menos: Levando né, filho. Tenho que seguir.
Eu: Seu Cá, dona Helena está só de cabeça quente. Conversem bem antes de divórcio ou algo do tipo.
Seu Cá: Já chegou no limite, Nando. Ela não quer a felicidade de ninguém. Somente quer a sua própria e pensa que atacando nosso filho vai ter a felicidade de todos.
Eu: Não é fácil pra ela também, sogro. Saber que o o filho está com um...
Ele me cortou: Vou te pedir uma coisa, Nando. Não fique do lado dela e nem jogue a responsabilidade dos atos e atitudes dela em cima das escolhas de vocês. Se vocês são gay, e.t's, piratas... isso não importa. Você faz bem pro nosso filho e ela deveria ver isso.
Eu quase chorei ao ouvir ela falar isso: Mas ela é mãe. Quer uma família... Netos.
Seu Cá: E eu confesso que também quero netos. Mas quero principalmente a felicidade de Caio. Quero o bem seu e dele.
Eu: Obrigado, Seu Cá. Você é meu segundo pai - limpei uma lágrima do olho. - Não tô chorando de emoção. É a gripe que tá me matando - falei e rimos.
Seu Cá: Meu rapaz, não chore. Eu amo você como se fosse meu filho. O ruim é só imaginar tu montando o meu outro filho.
Rimos alto e eu o abracei forte. Falei no ouvido dele: Dá a forcinha pro seu filho. Ele ficou bem triste com o que ela falou. E ele é o homem mais incrível da minha vida.
Seu Cá: Eu sei, meu garoto. Pode deixar.
Eu ri mais: Sinta-se em casa. É o seu lar. Se quiser pode até pegar umas cococas ae e trazer pra cá.
Ele riu: Eu pensava nessa possibilidade. Amanhã quem sabe. Deixa eu ver essa febre - ele mediu minha temperatura novamente e mandou eu olhar para a luz que ele ascendera. Testes para ver se eu não estava com dengue.
Caio entrou no quarto: Pai, tem uma TV lá no quarto e tá tudo foda de arrumado. É só deitar e dormir. Se for bater uma pensando na Lena (mãe dele), não mela os lençóis tá?
Eu o ralhei: Caio! Que bosta de anfitrião você heim.
Seu Cá: Esse menino. Vou dar umas cintadas em você.
Rimos e Caio deitou do meu lado: Os dois homens da minha vida aqui - falou beijando minha testa.
Seu Cá: Eita trem louco, o menino tá sentimental assim, Nando?
Eu: Num é. Deita ae seu, Cá, assiste o jogo mais nós. A cama é imensa.
Seu Cá: Vou já tomar uma ducha e descansar. Dia hoje foi puxado e o de amanhã será estressante. Boa noite, meninos. Olha o Nando se não piora, Caio.
Caio: Pode deixar, pai. Qualquer coisa eu tenho o número da funerária - dei uma cotovelada nele. - Te amo, pai.
Seu Cá saiu e fechou a porta: Ele vai sentir falta da casa dele. Tadinho do seu Cá.
Caio: Ele supera. O pai é firmeza.
Eu: Vou dormir. Ficar doente é horrível.
Caio: Tu tá tão quentinho. Dá vontade de abusar de você.
Eu: Tarado.
Ele riu malicioso. Olhei pro rosto dele e o vi mais relaxado, mais feliz, menos triste, embora ainda não estivesse 100% da sua vivacidade abitual: Sério, amor. Deve tá bem quentinha essa bundinha e essa pica linda. - Falou me apalpando.
Eu ri e beijei seu queixo: Cuida de mim, não ne abuse.
Ele riu rouco: Sempre.
Dormi ruim naquela noite. Pedia para Caio para sair de perto pois estava calor, mas sentia frio quando ele o fazia. Fiquei agoniado quando meu nariz ficou entupido, desligamos o ar-condicionado para ver se eu dormia, não adiantou muito. A febre aumentou, as dores no corpo também e Caio me levou pro hospital lá pelas 4 da manhã. Fomos ao mais próximo e se encontrava lotado. Esperei meia hora para ser atendido, levei duas injeções e fiquei tomando soro. Caio não saía do meu lado e eu enfim dormi por uma hora na cama do hospital. Já eram 09 da manhã quando voltamos pra casa e seu Cá já havia saído. Fiquei o resto do dia deitado, de tardezinha meu pai apareceu e levou uma sopa de legumes que uma senhora vendia perto da padaria.
Seu Cá chegara em casa e viu meu pai: Mas homem! Não foi na minha festa!
Os dois se abraçaram, meu pai falou: A chuva alagou uma rua e levou a ponte de uma outra. Parte do bairro ficou ilhada. E o que tu faz aqui? - e seu Cá contou as novidades. Eu fiquei embrulhado no sofá e ouvia os dois enquanto Caio lavava as louças assoviando tranquilo uma música do Mamonas Assassinas. Meu pai e sogro falavam, riam alto, meu pai dizia para Seu Cá pegar minha sogra pelos cabelos e acabar com ela na cama. Caio serviu vinho pros dois e um pouquinho pra mim. Vinho é algo medicinal, caso vocês que estejam lendo não saibam.
De noite, quando meu pai se foi, eu já me sentia melhor, mas a garganta me fodia a vida e minha voz sumiu.
Eu tentando falar: aaio, ô ô-ô (Caio, tô rouco).
Caio: Pai! Nando tá sem voz. Aleluia!
Eu arremessei um livro nele.
Caio me mimou a noite inteira e eu até gostei. No outro dia, depois de muitas vitaminas e água, fiquei curado quase por inteiro, meu pai me dera folga do serviço e eu gostei disso também. Pablo tinha estudado com Caio e comigo no ensino médio e era conhecido por fazer festinhas em sua casa todo o ano nas férias ou quando os pais dele viajavam. Não seria diferente naquele ano. Ele havia ligado segunda-feira perguntando se iríamos pra have que aconteceria na sua casa no sábado, eu disse que com toda a certeza eu iria. Foi na casa de Pablo, ano passado, que passei mal por ter bebido estando com um pé machucado (vocês devem-se lembrar dessa parte na primeira temporada no capítulo 3 ou 4. Se não lembram, relembrem) e de lá Caio havia me levado ao hospital para eu ouvir as enfermeiras falando sobre a gente ser namorados. Sábado começou ensolarado e de tarde uma chuva fina pairou sobre a cidade. Eu estava louco pra dançar, fazia uns tempos que não íamos numa social. Eu ria requebrar feito mola na casa de Pablo.
Mentira, nunca soube dançar e muito menos requebrar. Mas amo o ambiente de uma have. A música alta, encontro com os brother's e tudo mais. Seu Cá se sentia bem à vontade em casa e não nos dizia se assinara os papéis do divórcio ou se voltaria pra sua casa. 3 dias e eu já amara a companhia dele no apê: O senhor pode ficar o tempo que quiser, seu Cá - falei quando estávamos a sós na manhã de sábado.
Ele bebericava um pouco de chá e mexia em seu iPad vendo as consultas agendadas para a semana próxima: Me sinto bem aqui - falou e olhou para mim rindo. - Olha que posso abusar do tempo. Não dizem que sogros não prestam pra morar com genros?
Eu comia um pacote de bolacha encostado na pia: Nem vejo o senhor como sogro. Vejo como um pai.
Ele riu: Obrigado. Caio vai demorar?
Eu: Ele disse que só ia ver o óleo do carro. Estranho, porque eu acho que ele fez isso terça-feira agora.
Seu Cá: E vocês vão sair?
Eu: Vamos sim, vai ter uma festa na casa de um brow nosso. Bora com a gente?
Ele: Não, piá. Já sou um coroa. E além do mais ainda vou trabalhar umas planilhas. Vai me custar a noite.
Eu: Tudo bem. Pode chamar uma putas se o senhor quiser pra vir aqui.
Ele riu: Gostou desse apê?
Eu: Eu amava o meu outro, era mais simples. Mas eu gosto deste sim.
Seu Cá: Pois passe a amar, vai morar um longo tempo aqui.
Eu franzi o cenho: Não entendi.
Ele: Uai, ele é de vocês não?
Eu: Não que eu saiba.
Seu Cá falando e olhando pro iPad despreocupado: Caio com as economias dele e uma ajudinha minha comprou ele, foi barato. Conheço o dono do prédio e ele fez quase pela metade do preço. Achei que sabia.
Então não era aluguel? Lembrei de Caio ter dito que era alugado. "Achei um lugar que é bacanudo. E o aluguel é baratinho" falou quando a gente ainda morava no meu antigo cafôfo. Rosa tinha falado sobre isso dias atrás e eu fiquei encucado sobre. Por quê Caio falou que pagaria o aluguel quando na verdade o lugar era comprado? Por quê não falou isso para mim? Mais uma omissão da parte dele. Tinha a conversa com Roberta e isso. O que mais ele escondia de mim?
Seu Cá: ...e ainda dizem que é firme. Fernando? Está me ouvindo? - ele perguntou quando me viu viajando.
Eu: Cla-claro.
Ele me fitou: Não sabia que o apê estava no nome de vocês?
Eu: No nosso nome?! - cuspi farelos de bolachas.
Ele: Sim.
Eu: Sa-sabia. Claro. Caio me falou. Tudo.
Ele não ficou muito satisfeito e então Caio entrou com uma bandeja de bolo e sacolas de compras pela sala. Colocou na bancada, me deu um beijo e ajudei ele a guardar as coisas na geladeira. Esqueci a história do apartamento e fui tomar banho mais Caio, mesmo porque eu não queria começar uma conversa e criar um clima, eu queria festa. Nos amassamos e ele bateu uma bronha sentado no sanitário enquanto falava que iria me fuder todinho mais tarde e que seria todo meu também. Eu ria da depravação dele e banhava tranquilo. Nos arrumamos, nos despedimos de seu Cá e fomos pra casa de Pablo. Caio dirigia ao som de AC/DC - Hells Bells.
Eu olhando pela janela a lua solitária no céu, baixei o som e deixei em plano de fundo: Foi lá na casa de Pablo que senti ciúmes de ti pela primeira vez. Como meu homem.
Caio riu: Eu sei. Cara, quando eu te vi naquele dia que fui te buscar na tua casa, depois de fingir que não aconteceu beijo nenhum entre a gente, eu te achei tão filezinho. Juro que fiquei de pau duro e bati uma no banheiro de casa quando voltei pra me arrumar pensando em ti - ele deu a seta para esquerda e começou a contar sobre o passado. - Depois que tu saiu de casa de manhã, eu fingi que dormia. A tia Gê (empregada dele) me ralhou quando chamei ela no quarto para que fizesse um curativo no teu pê quando te botei pra dormir depois do nosso primeiro beijo no meu quarto - ele parou no sinal.
"Ela fez bem feito, te coloquei na minha cama, limpei o chão que tava cheio de cacos de vidro e sangue, te xinguei por ter quebrado uma garrafa na minha cabeça. Sério, eu ia quebrar tua cara, muleque do inferno - ri e peguei a mão dele. Soltei quando ele trocou a marcha do carro e o sinal abriu. - Fiquei a madrugada inteira pensando no teu beijo e te vendo dormindo, andando de um lado pro no quarto. Cara, tu não sabe o desejo que senti em ti (me alisou e riu safado). Tomei um banho, vesti uma cueca e dormi te olhando, confuso no que eu sentia. De manhã te vi saindo e quando tive certeza que tu se foi, fui até a janela te olhar. Depois fiquei com um puta medo de tu não olhar na minha cara. Aí tive a ideia de mentir."
Eu: Eu sei. Também fiquei pilhado, e mais ainda por ter pensado que eu tinha tido uma fantasia gay contigo.
Caio riu: Desculpa, meu amor. Mas foi muito confuso. Nossa, mas eu queria tu perto, tava louco no teu cuzinho já - falou ele cafajeste.
Eu: Tarado. E aquela menina lá, que você agarrava quando foi em casa me levar pra festa?
Caio: Aquela lá nem sei quem era. Ela que me agarrou. Eu tava de olho era em ti. Não tirava o olho de ti no teu quarto e disfarçava sempre que tu me olhava. E na hora que tu me flagrou, não tive pra onde fugir. Já tava caído todinho pelo meu futuro machinho.
Eu: Que lindo - estiquei o pescoço e dei um beijo na bochecha dele. - E é estranho, não percebi nada disso na hora.
Caio: Na festa, quando tu ia olhar na minha direção eu disfarçava. Aí vi tu correndo pro banheiro da casa do Pablo e fui atrás. Pensei que tu ia morrer.
- Eu achei isso também.
Caio: Tu ficou grogue, chamei Pablo e te levamos pro quarto dele e lá tu apagou. Quem manda querer encher o cu de pinga
Eu: Eita, amor. Eu só tava querendo te esquecer.
Ele pegou minha mão e deu um beijo: Tá bom, meu bichim. Eu já era afim de ti e não sabia. Desde a Eu Odeio Acorda Cedo. Chegamos.
A casa de Pablo ficava numa parte boa da cidade. Ele era playboy, mas estudou com a gente pelo fato do pai dele ser o diretor do nosso antigo colégio público, assim como Caio que estudou na escola por minha causa. A casa tinha dois andares, um vasto gramado na frente com um muro alto envolvido em plantas trepadeiras, como uma cebe. Estacionamos o carro na rua rente ao muro e entramos pelo portão. Havia tantos outros carros alí que era difícil chegar até o nosso destino a pé. A música se ouvia ao longe e luzes enfeitavam o caminho de cascalho que conduzia até a casa grande de Pablo. Encontramos Mário e uma menina que o acompanhava, o resto do nosso pessoal já devia estar lá dentro. Os pais de Pablo, por ser tempos de férias, viajavam e a casa ficava no poderio do filho que aproveitava bastante a ausência destes. Entramos e tinha gente o suficiente para deixar o ambiente claustrofóbico. O som comia solto e a enorme sala da casa dele tinha se transformado em pista de dança. Do outro lado da sala, se encontrava o anfitrião, Roger e Lise, Henrique, Juan e Pedro. Fomos até eles e Mário, gongo como era, já foi tirando onda com todos. Pedro falou que gostara da minha camisa e perguntou onde eu havia comprado, ficamos trocando assunto. Caio pegou umas brejas pra gente e brindamos a Pablo, nosso festeiro favorito. O mesmo DJ que tocou no aniversário de Caio era o que comandava os mais diversos remix na festa.
Mário: Hey, Caio. Vai rolar uns rachas lá na antiga fábrica de borracha. Rumbora?
Caio: Rapá...
Eu o cortei: Epa, epa. Racha?
Mário: Um hum. Domingo. Amanhã.
Eu: Nem pensar que tu vai participar, Caio. E tu, Mário. Muito me admira tu nisso.
Mário: Relaxa, Nando. Tem perigo não. Só diversão. É num depósito abandonado.
Eu: Diversão perigosa. Vou denunciar vocês - ameacei.
Caio: Tranks aí, amor - e tentou bagunçar meu cabelo.
Eu: Mário, sai disso que racha bom é só os rachas da minas no meio das pernas.
Mário riu: Tá preocupadinho é, chatim?
Eu: Mas claro. Preocupado com os carros.
Mário: Sabe, Caio. Esse muleque merece um castigo.
Caio: Num é.
Mário veio até mim: Vai provar a força dos marombas.
Eu: Sai - recuei -, saiam! Mário, para de graça, Caio! Me solta.
Ele me levantaram e me jogaram pra cima como se eu fosse uma bola ossuda. Eu gritava de medo deles me derrubarem e eles fingiam isso. Mário me agarrou e me fez cócegas: Vai, diz que Caio e eu pode ir.
Eu entre os risos: Não... Mano... Para... Tá bom. A gente... PARA! Eu disse tudo bem.
Ele me soltaram e eu tinha lágrimas nos olhos: Isso é um sim?- perguntou Caio.
Eu: Amor, não vai. É perigoso.
Caio revirou os olhos: Ok, ok. Não vou.
Então desviei o olhar e o vi entrando em pela porta da casa flanqueado por mais três amigos seus que logo percebi, através das roupas que usavam, serem da sua patota militar. André entrou com Pablo indo lhe cumprimentar calorosamente. Senti um medo, pois Caio já bebia seu quinto copo de Red Label e notava-se sua alegria alcoólica. André era amigo de Pablo e no colégio, quando todos nós estudávamos juntos (Caio, Pablo, André e eu), os dois costumavam ser muito próximos. Por Pablo não andar muito com a turma de Caio, eu não notara esse detalhe, insignificante, porém incômodo, que os dois ainda mantinham contato. André e seus amigos usavam aquele cordão prateado de soldados, este vestia uma camida gola pólo preta colada ao seu corpo que estava um tanto mais grande. Uma calça jeans combinava com seu sapatênis. Seus colegas eram fortes também e meio retraídos, pareciam não conhecer Pablo e por isso se sentiam acanhados. O som rolava alto e eu virei o rosto antes que André me flagrasse lhe estudando, mediocremente falhei e seus olhos encontraram os meus. Estávamos há uns 7 metros de distância, mas vi seus olhos brilharem e um sorriso se espalhar por sua boca. Eu ri tímido e dei um tchauzinho e me virei pra Caio e os outros. Aquele frio na barriga me fez querer ir embora, eu sentia cheiro de confusão... perigo, perigo.
Fui até Caio que dançava com um copo na mão e falei: Amor, acho melhor a gente ir.
Caio me olhou estranho: Mas já? Não faz nem uma hora que a gente chegou - falou ele e para meu pavor, ele já se encontrava um pouco alto. O suficiente para enfrentar André com ou sem motivos. Ele tinha motivos, o fato de não ir com a cara do mesmo e de o namorado ter quase sido beijo pelo sujeito.
Eu: É que...
Pablo falou nas minhas costas: Gente, esse é um mano meu do colégio. Estudava com a gente, Caio e Nando. Cês lembram.
Fechei os olhos e pensei. Pronto, a merda está feita. André cumprimentou os meninos e fez um aceno com a cabeça pra Caio e falou: Fernando! Quanto tempo.
Eu olhei pra ele com o cenho cerrado: Oi.
Ele estenteu a mão e eu a peguei e senti Caio chegar perto de mim por trás. André: Mundo pequeno.
Caio: Nem tanto, chapa. - Senti a ira em suas palavras e André riu ao ouvir aquilo.
André riu cínico: Eae, Caio.
Caio rosnou: Fala, truta.
Pablo descontraído: Vem, André. Vamo pegar uma breja aqui e...
Eles se distanciaram e vi que os amigos de André o seguiam como guardas. Caio chegou perto do meu ouvido: Esse bosta aqui.
Eu: Calma, Caio. Ele tem o direito de está onde ele quiser.
Caio: Se ele chegar perto de ti...
Eu: Não vai porque a gente vai embora.
Caio se espantou: Kualé? Acha que vou sair de um canto por cause desse Zé? Mas é nunca, uai.
Eu: Para com isso. Pelo amor, não vai fazer confusão.
Caio: Eu? Fazer confusão com esse mané?
Eu: Caio... Sem essa de machão.
Caio: Caladinho. Fica sussa que eu vou curtir a festa.
Eu: Sem brigas?
Caio olhando para onde André estava: Brigas? Quem falou nisso. Sou da paz - ele completou com cinismo e sorrindo divertido.
Eu ia falar algo, mas decidi ficar calado. E pra quê tanto alarde assim? Era só André. Nada de mal poderia acontecer. Eu, mais uma vez, estava enganado.
*Caio*
Finalmente eu quebraria a cara daquele filhodaputa! Chegara o momento. Ninguém mexe com o que é meu. O álcool fez meu sangue esquentar e meus punhos vibrarem. O enrustido se veria comigo.
Continua....
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Curtiram? Espero que sim. Bem, galera. Vi que uma pessoa está fazendo aniversário. 25? Idade de sucesso. Espero que vocês dêem Parabéns a nossa moça do dia * baixinhaaa*. Será que é baixinha mesmo? As baixinhas são perigosas. Por Deus!, como são. E sobre a Caneta que meu querido e lindo Jhoel Jhon comentou, ela é cara porque escreve sozinha. Acreditam? Hahaha. Parabéns, menina. Esse capítulo é dedicado à você, muitos anos de vida, felicidade e muitos homens gatos na sua vida. Se tem outra pessoa que está fazendo niver hoje, Parabéns e vamo pra casa da baixinhaaa que lá vai ter comida de grátis! Abraços, galera e até terça com mais um episódio de Dragon Baaall. Opa, vinheta errada. Falow.
Ps: Dêem Parabéns pra menina, mostrem as educações suas ù-ú