Hoje vou ser breve, mas no próximo prometo responder a todos vocês. Obrigado de verdade e me desculpa pela demora, eu ia postar hoje de manhã, mas não deu. Então está aqui, beijos a todos e ótima leitura.
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- Jonh: Cadê o Allan?
- Rafael: Filho...
- Jonh: Mãe, pai, cadê o Allan?
- Alexa: Ele não... - E comecei a chorar, eu entrei em desespero. - Calma filho.
- Jonh: Cadê ele?
- Allan: Estou aqui amor. - Ele então passou por aquela porta grande e branca com um vidro no meio com três copos de café. Pelo menos eu acho que era café. - Estou bem.
- Jonh: Nossa, eu fiquei preocupado na hora.
- Alexa: Eu ia falar né, mas você tem essa mania feia de ficar interrompendo as pessoas. - E sorriu. Veio até mim e beijou minha testa. Logo em seguida meu pai. - Quando me ligaram, eu pensei o pior, eu e seu pai viemos correndo, quase que nós sofremos acidente também né seu Rafael? - E sorriu.
- Rafael: Eu estava desesperado amor. Nosso filho é prioridade, vai.
- Alexa: Iremos ver o Doutor e avisar que você acordou.
- Rafael: Já voltamos. Allan, estou de olho em você. - E sorriu.
- Allan: Pode deixar sogrão.
- Jonh: Sogrão?
- Allan: Contei pra eles. - E riu.
- Jonh: Nossa, nem esperou eu acordar. - Fiz cara de que estava triste.
Tinha agulhas em meu braço e estavam me incomodando. Não soube direito o que aconteceu e não queria saber.
Pedi Allan que me ajudasse a sentar e ele me ajudou. Como ele era especial pra mim.
Se eu perdesse ele, eu nem sei como eu ficaria. Eu evitei pensar sobre isso.
- Jonh: Mas então, o que aconteceu?
- Allan: Um caminhão bateu na gente e o carro capotou até perto de um poste, os médicos me disseram que a nossa sorte foi estar usando cinto de segurança na hora e o airbag tem acionado. Eu vi você sangrando e comecei a entrar em desespero e comecei a gritar ajuda. Foi horrível tudo. Eu só pensei em você. Levei alguns pontos no braço, mas isso é o de menos, o importante é que você está bem.
- Jonh: Estou aqui há quanto tempo?
- Allan: Desacordado faz 8 dias. O doutor falou que você poderia acordar com amnésia temporária, mas que bom que isso não aconteceu. Você parece estar bem. - E me olhou.
- Jonh: Estou, só sinto um pouco de dor no corpo. Estou com sede, pode pegar água pra mim? - Perguntei.
- Allan: Claro. - E foi buscar a água. Nesse meio tempo meus pais voltam ao quarto e entram com um senhor de cabelos grisalhos.
- Doutor: Olá Jonathan, que bom que acordou. - Sorriu gentilmente.
- Jonh: Estou bem, eu acho. - E os encarei. - Obrigado. - Allan me entrou a água.
- Doutor: Foi um susto e tanto. Vocês dois tem que prestar mais atenção no trânsito. - E encarou o Allan.
- Allan: Desculpa pai.
- Jonh: Pai? - Encarei o Allan e logo em seguida o doutor, que parecia uma versão do Allan mais velha. - Nossa.
O doutor disse que eu teria alta em 48 horas no máximo, ele disse que ninguém poderia dormir aqui e que eles deviam ir pra casa.
[Tempo depois]
Meus pais já tinham ido pra casa e Allan também. Eu estava sozinho no quarto no maior tédio.
Não tinha programa nenhum interessante naquela TV e eu estava com uma tremenda vontade de comer chips. Mas como eu iria comer isso se nem andar eu sabia se podia? Resolvi continuar na cama.
Eram 02:35 da manhã e eu acordado. Queria ir embora pra minha casa, lá pelos menos eu estaria a vontade.
Acabei dormindo pensando nessas coisas. Quando acordei, tinha uma moça do meu lado. Ela estava medindo minha pressão e me examinando.
Logo depois o doutor que era pai do Allan entrou.
- Doutor: Bom dia Jonathan.
- Jonh: Bom dia. - O encarei.
- Doutor: Esta melhor? Sua recuperação está sendo ótima pelo visto. - E sorriu.
- Jonh: Dizem que vazo ruim não quebra né. - Acabei rindo com a palhaçada que disse, ele riu também.
- Doutor: Conversei com seus pais, iremos avaliar você um pouco mais hoje e talvez a noite entregaremos sua alta.
- Jonh: Sério? - Fiquei feliz com a notícia.
- Doutor: Sim. Descanse mais um pouco, daqui alguns minutos a enfermeira Jade trará seu almoço. - E saiu do quarto.
[Tempo Depois]
Almocei e acabei dormindo mais um pouco à tarde, já estava me sentindo bem melhor. De hora em hora vinha alguém me examinar.
Já conseguia ir ao banheiro sozinho, porém não podia fazer muito esforço.
Chegou à noite e o doutor disse que eu já estava pronto pra ir, que ele daria a alta, mas que pediria Allan pra ficar comigo.
Meus pais e o doutor já se conheciam. Mas eu ainda não sabia o seu nome.
- Jonh: Doutor...
- Doutor: Sim? - E me olhou.
- Jonh: Desculpa ser indiscreto, mas seu nome é? Ainda não sei. - E sorri, um sorriso meio confuso.
- Doutor: Maxmiliano. Mas me chama de Max, ou sogro. - E sorriu.
- Rafael: Bom, vim buscar meu filho. - E beijou minha testa como se eu fosse uma criança.
- Doutor Max: Já pode levá-lo, só assinar lá na frente e está tudo bem. Se cuida Jonathan e cuidado pelas ruas.
- Jonh: Pode deixar.
Troquei de roupa, meu pai trouxe umas mudas de roupas pra mim e me colocou no carro.
Cheguei em casa e meu pai me ajudou a ir pro quarto, estava tudo do jeito que eu tinha deixado, nem foi tocado.
Allan entrou no quarto e veio até mim. Me beijou. Como eu precisava disso, eu estava de pau duro já.
Allan pegou em meu pau, apertou e falou que hoje não, que hoje eu teria que descansar. Fechei a cara e ele me levou pro banheiro pra eu tomar um banho.
Ele me ajudou em tudo e depois me deixou no quarto. Tomou um banho e voltou. Deitamos juntos e coloquei minha cabeça em seu peito. Ele era a coisa mais linda do mundo pra mim.
- Allan: Boa noite, te amo.
- Jonh: Te amo mais, boa noite.
E assim dormimos juntos, nada nos separaria daquele dia em diante.
Pelo menos foi o que eu pensei...
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Obrigado a todos por estarem acompanhando até aqui e desculpa pelo susto. ❤️ KKKKKKK beijos.